Maçã e canela, hummmmm
Quer no aroma, quer no sabor, em bolos, tartes ou numa simples infusão de casca de maçã e pau de canela, esta é uma combinação sempre perfeita.
Pode ter sido pela textura ou aroma, pelo seu pequeno tamanho ou mesmo pelo formato sugestivo, ou por todos estes aspetos juntos, que estes bolinhos desapareceram (ou foram desaparecendo) sem contar história.
A receita original é da Nordicware, acompanha a forma, e incluí farinha sem glúten pelo que, com o seu uso, está adaptada a esta restrição alimentar. Usei, simplesmente, farinha de trigo, mas já de seguida vou substituir com uma mistura de farinhas, trigo, trigo integral e aveia, depois divulgo o resultado.
São bons mornos, mas prefiro-os frios e, já agora, a acompanhar uma infusão bem quentinha no final da noite ou uma chávena de chá numa pausa idílica a meio da tarde.
São muito aromáticos, pela maçã presente na massa e pelas especiarias usadas.
Simples ou polvilhados com açúcar em pó ou numa vertente mais gourmet com molho de caramelo espesso, ninguém se vai arrepender de os fazer.
Fiz assim...
MINI MAÇÃS COM CANELA / MUFFINS DE MAÇÃ E CANELA
INGREDIENTES
210 g / 1,5 chávenas de farinha de trigo T65
1 colher (chá) de fermento em pó
1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1/2 colher (chá) de canela moída
1/4 colher (chá) de pimenta da Jamaica
1 ovo
100 g / 1/2 chávena de açúcar amarelo ou mascavado claro
115 g / 1/2 chávena de manteiga derretida
125 g / 1/2 chávena de puré de maçã (cozida e triturada)
125 ml / 1/2 chávena de água
pitada de noz-moscada
sal fino q.b.
PREPARAÇÃO
Preparar o puré de maçã descascando as maçãs e cozendo-as num tacho tapado com um pouco de água no fundo ou no microondas.
Triturar grosseiramente com a varinha mágica, esmagador de batatas cozidas ou com o garfo e reservar.
Pré-aquecer o forno a 180 ºC.
Untar e polvilhar a forma das maçãs ou de muffins ou queques.
Numa taça misturar a farinha com o fermento, bicarbonato, especiarias e sal.
Noutra taça derreter a manteiga e misturar com o açúcar.
Juntar o puré de maçã, o ovo e a água e misturar.
Envolver a mistura da farinha sem bater.
Verter a massa nas formas até 3/4 do volume.
Levar ao forno cerca de 15 minutos ou fazendo o teste do palito.
Deixar arrefecer 5-10 minutos antes de desenformar.
Repetir para a restante massa no mesmo tabuleiro ou usar outras formas para assar em simultâneo.
Servir simples, polvilhando com açúcar em pó ou com um molho de caramelo.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Poderá substituir a pimenta da Jamaica pela mesma quantidade de uma mistura moída de cravinho, noz moscada e pimenta preta;
- Indico na lista de ingredientes as quantidades da receita original em chávenas. Na versão sem glúten usar a sua mistura caseira de farinha sem glúten ou uma versão comercial;
- Desta vez enchi as cavidades da forma um pouco mais que 3/4 do volume pelo que não rendeu nova fornada de mini maçãs, por isso usei umas 6 formas plissadas de silicone para assar a massa sobejante.
pão, bolos e bolinhos, biscoitos e bolachas, muffins e scones, waffles e donuts, bôlas e empadas, tartes e tortas, quiches e salgadinhos, crepes e panquecas, assados e cozidos, fritos e grelhados...
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segunda-feira, 3 de dezembro de 2018
terça-feira, 27 de novembro de 2018
KAFTAS GRELHADAS COM MOLHO DE IOGURTE, ALHO, LIMÃO E HORTELÃ
A lista de ingredientes pode ser longa, mas acreditem que vale a pena, o sabor é igualmente proporcional.
Fáceis de fazer e com a vantagem de poderem ser preparadas no dia anterior e mantidas no frigorífico, ganhando ainda mais em sabor.
Típicas do médio oriente, comidas um pouco por todo o Mediterrâneo, do norte de África ao médio oriente, desde Marrocos, Turquia, Irão e até Grécia. O termo significa carne moída, podendo ser traduzido como almôndega. A carne usada, ou a mistura de carnes, varia com a cultura em questão, podendo ser vaca, borrego e até porco, como foi o caso, mistura de vaca e porco. Podem ser grelhadas, fritas, assadas ou guisadas, com formato de salsicha ou mais lenticular (como os nossos pasteis de bacalhau) e com ou sem espeto no meio.
Podem ser acompanhadas com batatas fritas, puré de batata ou enroladas com vegetais em juliana num pão árabe (como uma tortilha ou wrap) como sugere a Nigella no At my table.
O molho de iogurte é tradicional e faz toda a diferença, contribui com sabores frescos, o do iogurte, limão e hortelã e com o pungente sabor picante a alho.
À mesa são sucesso, é uma ótima oportunidade de introduzir novos sabores de ervas frescas ou especiarias. O molho nunca sobra e há quem o use como dressing da salada e se porventura parecer sobrar, umas pequenas tostas/crackers servirão para lhe dar fim ;)
Os espetos podem ser divertidos para os miúdos, por isso há quem coma as kaftas com o espeto na mão. Há momentos que apenas interessa que comam!
Fiz assim...
KAFTAS GRELHADAS COM MOLHO DE IOGURTE, ALHO, LIMÃO E HORTELÃ
INGREDIENTES
(Rende 12 kaftas)
300 g de carne vaca picada
300 g de carne de porco picada
1 cebola média
2 dentes de alho
2-3 cm de curcuma ou açafrão-das-Índias fresca ou 1 colher (chá) de curcuma moída
1 colher (chá) de sementes de coentros moídas
1 colher (chá) de sementes de cominhos moídas
1/2 colher (chá) de pimenta da Jamaica moída
1 colher (chá) de pimenta branca moída
hortelã fresca
salsa fresca
Para o olho de iogurte:
4 colheres (sopa) bem cheias de iogurte natural grego ou escorrido
sal q.b.
pimenta branca moída q.b.
1/2 limão (raspa e sumo)
hortelã fresca
1 dente de alho
PREPARAÇÃO
Numa tigela misturar as carnes, a curcuma, a cebola e os alhos finamente ralados, as ervas frescas picadas e os restantes temperos.
Envolver bem e levar ao frigorífico 1-2h.
Retirar porções de carne picada e moldar rapidamente nas mãos em formato de salsicha.
Espetar um pau fino para espetadas e moldar em volta a carne picada.
Dispor num tabuleiro as kaftas e levar ao frigorífico até à altura de grelhar.
Aquecer uma grelha ou chapa e grelhar as kaftas de todos os lados.
Para o molho misturar numa taça o iogurte, a raspa e o sumo de limão, sal, pimenta e a hortelã picada.
Envolver e reservar no frigorífico até servir.
Servir as kaftas com arroz, de cenoura por exemplo, ou batata frita, ou mesmo enrolada num pão pita ou outro pão chato árabe, acompanhado de salada de alface em juliana, cenoura ralada, couve roxa cortada finamente e com o molho de iogurte.
Optei por servir com grelos cozidos e salada de tomate, para uns e alface para outros.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Aproveitando as ervas frescas que tenho disponíveis no canteiro, usei para temperar a carne das kaftas uma mistura de folhas de sálvia, hortelã, salsa e cebolinho;
- Será mais fácil moldar as kaftas se deixar repousar no frigorífico um pouco. Depois de as moldar também será mais fácil grelhá-las se estiverem sido mantidas no frio;
- Para que as kaftas não se desfaçam ao grelhar, deixar cozinhar bem de um dos lados e só depois virar para os restantes. Não cair na tentação de ir logo virando, pois a carne tende a prender na chapa enquanto não estiver totalmente cozinhada;
- Não gostando do gosto muito forte a alho, pode não o colocar no molho ou reduzir a quantidade usada.
Fáceis de fazer e com a vantagem de poderem ser preparadas no dia anterior e mantidas no frigorífico, ganhando ainda mais em sabor.
Típicas do médio oriente, comidas um pouco por todo o Mediterrâneo, do norte de África ao médio oriente, desde Marrocos, Turquia, Irão e até Grécia. O termo significa carne moída, podendo ser traduzido como almôndega. A carne usada, ou a mistura de carnes, varia com a cultura em questão, podendo ser vaca, borrego e até porco, como foi o caso, mistura de vaca e porco. Podem ser grelhadas, fritas, assadas ou guisadas, com formato de salsicha ou mais lenticular (como os nossos pasteis de bacalhau) e com ou sem espeto no meio.
Podem ser acompanhadas com batatas fritas, puré de batata ou enroladas com vegetais em juliana num pão árabe (como uma tortilha ou wrap) como sugere a Nigella no At my table.
O molho de iogurte é tradicional e faz toda a diferença, contribui com sabores frescos, o do iogurte, limão e hortelã e com o pungente sabor picante a alho.
À mesa são sucesso, é uma ótima oportunidade de introduzir novos sabores de ervas frescas ou especiarias. O molho nunca sobra e há quem o use como dressing da salada e se porventura parecer sobrar, umas pequenas tostas/crackers servirão para lhe dar fim ;)
Os espetos podem ser divertidos para os miúdos, por isso há quem coma as kaftas com o espeto na mão. Há momentos que apenas interessa que comam!
Fiz assim...
KAFTAS GRELHADAS COM MOLHO DE IOGURTE, ALHO, LIMÃO E HORTELÃ
INGREDIENTES
(Rende 12 kaftas)
300 g de carne vaca picada
300 g de carne de porco picada
1 cebola média
2 dentes de alho
2-3 cm de curcuma ou açafrão-das-Índias fresca ou 1 colher (chá) de curcuma moída
1 colher (chá) de sementes de coentros moídas
1 colher (chá) de sementes de cominhos moídas
1/2 colher (chá) de pimenta da Jamaica moída
1 colher (chá) de pimenta branca moída
hortelã fresca
salsa fresca
Para o olho de iogurte:
4 colheres (sopa) bem cheias de iogurte natural grego ou escorrido
sal q.b.
pimenta branca moída q.b.
1/2 limão (raspa e sumo)
hortelã fresca
1 dente de alho
PREPARAÇÃO
Numa tigela misturar as carnes, a curcuma, a cebola e os alhos finamente ralados, as ervas frescas picadas e os restantes temperos.
Envolver bem e levar ao frigorífico 1-2h.
Retirar porções de carne picada e moldar rapidamente nas mãos em formato de salsicha.
Espetar um pau fino para espetadas e moldar em volta a carne picada.
Dispor num tabuleiro as kaftas e levar ao frigorífico até à altura de grelhar.
Aquecer uma grelha ou chapa e grelhar as kaftas de todos os lados.
Para o molho misturar numa taça o iogurte, a raspa e o sumo de limão, sal, pimenta e a hortelã picada.
Envolver e reservar no frigorífico até servir.
Servir as kaftas com arroz, de cenoura por exemplo, ou batata frita, ou mesmo enrolada num pão pita ou outro pão chato árabe, acompanhado de salada de alface em juliana, cenoura ralada, couve roxa cortada finamente e com o molho de iogurte.
Optei por servir com grelos cozidos e salada de tomate, para uns e alface para outros.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Aproveitando as ervas frescas que tenho disponíveis no canteiro, usei para temperar a carne das kaftas uma mistura de folhas de sálvia, hortelã, salsa e cebolinho;
- Será mais fácil moldar as kaftas se deixar repousar no frigorífico um pouco. Depois de as moldar também será mais fácil grelhá-las se estiverem sido mantidas no frio;
- Para que as kaftas não se desfaçam ao grelhar, deixar cozinhar bem de um dos lados e só depois virar para os restantes. Não cair na tentação de ir logo virando, pois a carne tende a prender na chapa enquanto não estiver totalmente cozinhada;
- Não gostando do gosto muito forte a alho, pode não o colocar no molho ou reduzir a quantidade usada.
domingo, 4 de novembro de 2018
BROÍNHAS DE ABÓBORA PARA O DIA DO BOLINHO
Não podia de deixar ficar aqui a receita deste ano do Bolinho.
Este ano a rainha foi a abóbora e resultaram umas broínhas de abóbora com frutos secos.
Os ingredientes lembram já o Natal que aí se aproxima a passos largos.
Ao amassar [ou melhor, a colocar os ingredientes para alguém amassar ;)] o aroma era fantástico, só me fazia lembrar das filhoses de abóbora, pois muitos dos ingredientes são os mesmos (abóbora, farinha, fermento, ovos, aguardente, laranja e açúcar e canela para polvilhar).
Ainda restam algumas, que escondi, para poder torrar e comer com manteiga ou queijo. São tão boas no dia como nos seguintes.
Assei em dois tamanhos, um mais pequeno, para dar à porta e outro, um pouco maior, para casa.
O dia do Bolinho, do Pão por Deus ou de Todos os Santos pode ter passado, mas estas broínhas vêm sempre a calhar num fim de semana chuvoso como o de hoje.
Fiz assim...
BROÍNHAS DE ABÓBORA PARA O DIA DO BOLINHO
INGREDIENTES
2 kg de farinha de trigo T65
550 g de açúcar
1 pitada de sal fino
6 ovos
700 g de abóbora cozida e escorrida
150 ml de azeite morno
1 cálice de aguardente
400-500 ml de água de escorrer a abóbora (ou apenas água)
4 colheres (chá) de fermento biológico seco
2 colheres (chá) de erva-doce moída
1 colher (chá) de canela moída
raspa de laranja ou limão
150 g de nozes
150 g de amêndoas
150 g de passas de uva
PREPARAÇÃO
Cozer a abóbora previamente e escorrer.
Fazer o pré-fermento colocando numa tigela 150 ml de água de escorrer a abóbora tépida, 50 g de açúcar, 150 g de farinha e o fermento.
Mexer e reservar tapado por cerca de 30 minutos.
Enquanto se espera pelo fermento, num alguidar ou amassadeira colocar a restante farinha (1,85 kg) e abrir uma cavidade no meio.
Colocar o restante açúcar (500 g), os ovos, o azeite morno e a aguardente.
Misturar todos estes ingredientes no centro da farinha, ainda sem envolver esta última.
Acrescentar a abóbora e restante água de a cozer (350 ml) e envolver com os ovos.
Acrescentar as especiarias, a raspa e sumo de laranja e o sal.
Juntar agora a mistura do fermento.
Amassar juntando lentamente a farinha dos lados.
Formar uma bola de massa, polvilhar com farinha, tapar e deixar levedar em local morno, cerca de 2 horas.
No final de levedar juntar os frutos secos, amassar e deixar levedar mais 30 minutos a 1 hora.
Aquecer o forno a 180 ºC.
Retirar porções de massa para cima da balança para que fiquem todas iguais.
Tender as broínhas enfarinhando as mãos.
Colocar as broínhas num tabuleiro enfarinhado ou forrado com papel vegetal ou tapete de silicone e tapar com um pano.
No fim de todas tendidas, colocar as primeiras no forno e deixar assar 20-25 minutos ou até estarem com o lar cozido e com a cor pretendida.
Retirar e deixar arrefecer imbricadas umas nas outras.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Cozi a abóbora uma semana antes, em cubos em água e sal. Escorri numa rede e congelei. No dia anterior descongelei a abóbora e aproveitei a água que foi largada. Escorri novamente numa rede e apertei um pouco aproveitando também essa água;
- Para aromatizar ainda mais pode usar o sumo de laranja que retirou as raspas;
- Tendi as broínhas em dois tamanhos: 80 de 120 g cada;
- No fim de tendidas deixar que descansem 20 minutos antes de as assar, que é o tempo suficiente de as tender todas e assar o primeiro tabuleiro tendido. Se não descansarem/levedarem o suficiente depois de tendidas ficarão com a massa muito compacta e dura;
- A quantidade de líquidos depende da absorção da farinha. Na receita que indico já acrescentei um pouco mais de água do que aquela que usei, pois a minha massa ficou um pouco seca e no fim de assadas poderiam ter ficado mais macias. Aconselho a acrescentar a água quase toda no início, deixando uma parte para ir verificando a consistência da massa.
Este ano a rainha foi a abóbora e resultaram umas broínhas de abóbora com frutos secos.
Os ingredientes lembram já o Natal que aí se aproxima a passos largos.
Ao amassar [ou melhor, a colocar os ingredientes para alguém amassar ;)] o aroma era fantástico, só me fazia lembrar das filhoses de abóbora, pois muitos dos ingredientes são os mesmos (abóbora, farinha, fermento, ovos, aguardente, laranja e açúcar e canela para polvilhar).
Ainda restam algumas, que escondi, para poder torrar e comer com manteiga ou queijo. São tão boas no dia como nos seguintes.
Assei em dois tamanhos, um mais pequeno, para dar à porta e outro, um pouco maior, para casa.
O dia do Bolinho, do Pão por Deus ou de Todos os Santos pode ter passado, mas estas broínhas vêm sempre a calhar num fim de semana chuvoso como o de hoje.
Fiz assim...
BROÍNHAS DE ABÓBORA PARA O DIA DO BOLINHO
INGREDIENTES
2 kg de farinha de trigo T65
550 g de açúcar
1 pitada de sal fino
6 ovos
700 g de abóbora cozida e escorrida
150 ml de azeite morno
1 cálice de aguardente
400-500 ml de água de escorrer a abóbora (ou apenas água)
4 colheres (chá) de fermento biológico seco
2 colheres (chá) de erva-doce moída
1 colher (chá) de canela moída
raspa de laranja ou limão
150 g de nozes
150 g de amêndoas
150 g de passas de uva
PREPARAÇÃO
Cozer a abóbora previamente e escorrer.
Fazer o pré-fermento colocando numa tigela 150 ml de água de escorrer a abóbora tépida, 50 g de açúcar, 150 g de farinha e o fermento.
Mexer e reservar tapado por cerca de 30 minutos.
Enquanto se espera pelo fermento, num alguidar ou amassadeira colocar a restante farinha (1,85 kg) e abrir uma cavidade no meio.
Colocar o restante açúcar (500 g), os ovos, o azeite morno e a aguardente.
Misturar todos estes ingredientes no centro da farinha, ainda sem envolver esta última.
Acrescentar a abóbora e restante água de a cozer (350 ml) e envolver com os ovos.
Acrescentar as especiarias, a raspa e sumo de laranja e o sal.
Juntar agora a mistura do fermento.
Amassar juntando lentamente a farinha dos lados.
Formar uma bola de massa, polvilhar com farinha, tapar e deixar levedar em local morno, cerca de 2 horas.
No final de levedar juntar os frutos secos, amassar e deixar levedar mais 30 minutos a 1 hora.
Aquecer o forno a 180 ºC.
Retirar porções de massa para cima da balança para que fiquem todas iguais.
Tender as broínhas enfarinhando as mãos.
Colocar as broínhas num tabuleiro enfarinhado ou forrado com papel vegetal ou tapete de silicone e tapar com um pano.
No fim de todas tendidas, colocar as primeiras no forno e deixar assar 20-25 minutos ou até estarem com o lar cozido e com a cor pretendida.
Retirar e deixar arrefecer imbricadas umas nas outras.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Cozi a abóbora uma semana antes, em cubos em água e sal. Escorri numa rede e congelei. No dia anterior descongelei a abóbora e aproveitei a água que foi largada. Escorri novamente numa rede e apertei um pouco aproveitando também essa água;
- Para aromatizar ainda mais pode usar o sumo de laranja que retirou as raspas;
- Tendi as broínhas em dois tamanhos: 80 de 120 g cada;
- No fim de tendidas deixar que descansem 20 minutos antes de as assar, que é o tempo suficiente de as tender todas e assar o primeiro tabuleiro tendido. Se não descansarem/levedarem o suficiente depois de tendidas ficarão com a massa muito compacta e dura;
- A quantidade de líquidos depende da absorção da farinha. Na receita que indico já acrescentei um pouco mais de água do que aquela que usei, pois a minha massa ficou um pouco seca e no fim de assadas poderiam ter ficado mais macias. Aconselho a acrescentar a água quase toda no início, deixando uma parte para ir verificando a consistência da massa.
domingo, 28 de outubro de 2018
BIFES DE ATUM NA FRIGIDEIRA COM BATATA TEMPERADA COM ERVAS E ABÓBORA COZIDA
Atum fresco sabe sempre bem.
É uma outra forma de servir peixe, peixe este que, cada vez mais, tem aceitações de cara alegre num reduzido número de preparações :/
Preparo o atum na frigideira sobretudo de cebolada ou em tomatada mas, quando o tempo é curto, opto por forma simples, como se temperasse uns bifes ou uma febras na frigideira, com azeite, alho, sal, louro, pimenta e colorau, terminando com um golpe de vinagre. De outras vezes também o grelho, como o Bife de atum grelhado com manjericão e esparguete de tomate.
De qualquer das formas de o preparar o cuidado é sempre o mesmo, não o deixar secar, ficará como palha, sem qualquer valor.
Acompanhei-o com batatas inicialmente cozidas com casca e terminadas na fritadeira de ar quente, temperadas com ervas picadas e azeite e com abóbora cozida em cubos. O acompanhamento programado seria as batatas e uma salada verde ou umas migas, mas por ter descascado uma abóbora (para a preparar para os bolinhos do Dia dos Santos que aí se aproxima) e esta cheirar tão bem e ter uma cor tão bonita, aproveitei para a incluir na refeição. Os Santos não se chateiam :P
Se o acompanhamento de abóbora tivesse sido programado teria optado por assá-la no forno em fatias, como na Abóbora assada com especiarias ou a abóbora assada com que fiz a Salada de abóbora assada, espinafre e molho de mel e balsâmico.
Fiz assim...
BIFES DE ATUM NA FRIGIDEIRA COM BATATA TEMPERADA COM ERVAS E ABÓBORA COZIDA
INGREDIENTES
2 bifes grandes de atum
azeite q.b.
3 dentes de alho
3 folhas de louro
1 colher (sopa) de colorau ou paprika
sal q.b.
pimenta preta moída q.b.
golpe de vinagre de cidra ou de vinho branco
Acompanhemnto:
abóbora em cubos
batatas
salsa e coentros picados
orégãos secos
azeite
flor de sal
PREPARAÇÃO
Aquecer bem uma frigideira, gosto das de ferro fundido.
Colocar um bom fio de azeite e dispor o atum.
Juntar os alhos descascados e cortados em rodelas, o louro e temperar com sal e pimenta.
Deixar cozinhar 2 minutos e antes de virar os bifes de atum polvilhar com o colorau.
Deixar cozinhar 1-2 minutos do outro lado, dependendo da grossura dos bifes.
Assim que estiver quase pronto esguichar um golpe de vinagre, agitar a frigideira ou deslocar os bifes, virá-los e desligar.
Servir logo de seguida acompanhado com as batatas e a abóbora.
Para cozer a abóbora, cortar ao meio, retirar as sementes, fatiar, descascar e cortar em cubos.
Cozer em água temperada com sal.
Assim que ao espetar os dentes de um garfo ou ao bico de uma faca a resistência for mínima, desligar, escorrer e deixar arrefecer.
Para as batatas, com alguma antecedência lavar bem a casca para a manter.
Cozer as batatas em gomos, em água e sal.
Antes de estarem completamente cozidas, al dente (se se puder aplicar o termo às batatas), desligar, escorrer e reservar (eventualmente no frigorífico).
Na altura de as acabar fritá-las em óleo ou untá-las apenas com azeite e usar a fritadeira de ar quente ou o forno.
Temperar com azeite, ervas picadas, orégãos e flor de sal.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Gostando dos bifes bem passados aconselho a usar um pouco de vinho branco depois de virar os bifes a primeira vez para que não sequem.
É uma outra forma de servir peixe, peixe este que, cada vez mais, tem aceitações de cara alegre num reduzido número de preparações :/
Preparo o atum na frigideira sobretudo de cebolada ou em tomatada mas, quando o tempo é curto, opto por forma simples, como se temperasse uns bifes ou uma febras na frigideira, com azeite, alho, sal, louro, pimenta e colorau, terminando com um golpe de vinagre. De outras vezes também o grelho, como o Bife de atum grelhado com manjericão e esparguete de tomate.
De qualquer das formas de o preparar o cuidado é sempre o mesmo, não o deixar secar, ficará como palha, sem qualquer valor.
Acompanhei-o com batatas inicialmente cozidas com casca e terminadas na fritadeira de ar quente, temperadas com ervas picadas e azeite e com abóbora cozida em cubos. O acompanhamento programado seria as batatas e uma salada verde ou umas migas, mas por ter descascado uma abóbora (para a preparar para os bolinhos do Dia dos Santos que aí se aproxima) e esta cheirar tão bem e ter uma cor tão bonita, aproveitei para a incluir na refeição. Os Santos não se chateiam :P
Se o acompanhamento de abóbora tivesse sido programado teria optado por assá-la no forno em fatias, como na Abóbora assada com especiarias ou a abóbora assada com que fiz a Salada de abóbora assada, espinafre e molho de mel e balsâmico.
Fiz assim...
BIFES DE ATUM NA FRIGIDEIRA COM BATATA TEMPERADA COM ERVAS E ABÓBORA COZIDA
INGREDIENTES
2 bifes grandes de atum
azeite q.b.
3 dentes de alho
3 folhas de louro
1 colher (sopa) de colorau ou paprika
sal q.b.
pimenta preta moída q.b.
golpe de vinagre de cidra ou de vinho branco
Acompanhemnto:
abóbora em cubos
batatas
salsa e coentros picados
orégãos secos
azeite
flor de sal
PREPARAÇÃO
Aquecer bem uma frigideira, gosto das de ferro fundido.
Colocar um bom fio de azeite e dispor o atum.
Juntar os alhos descascados e cortados em rodelas, o louro e temperar com sal e pimenta.
Deixar cozinhar 2 minutos e antes de virar os bifes de atum polvilhar com o colorau.
Deixar cozinhar 1-2 minutos do outro lado, dependendo da grossura dos bifes.
Assim que estiver quase pronto esguichar um golpe de vinagre, agitar a frigideira ou deslocar os bifes, virá-los e desligar.
Servir logo de seguida acompanhado com as batatas e a abóbora.
Para cozer a abóbora, cortar ao meio, retirar as sementes, fatiar, descascar e cortar em cubos.
Cozer em água temperada com sal.
Assim que ao espetar os dentes de um garfo ou ao bico de uma faca a resistência for mínima, desligar, escorrer e deixar arrefecer.
Para as batatas, com alguma antecedência lavar bem a casca para a manter.
Cozer as batatas em gomos, em água e sal.
Antes de estarem completamente cozidas, al dente (se se puder aplicar o termo às batatas), desligar, escorrer e reservar (eventualmente no frigorífico).
Na altura de as acabar fritá-las em óleo ou untá-las apenas com azeite e usar a fritadeira de ar quente ou o forno.
Temperar com azeite, ervas picadas, orégãos e flor de sal.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Gostando dos bifes bem passados aconselho a usar um pouco de vinho branco depois de virar os bifes a primeira vez para que não sequem.
terça-feira, 16 de outubro de 2018
CINNAMON ROLLS - ROLINHOS DE CANELA
A canela transporta-me para longe no tempo, a cheiros de infância, não só para época natalícia, mas para bolos e bolinhos e lanches de domingo.
É um aroma quente, bastante intenso e que em pleno outono tem espaço para fluir.
Já aqui disse que adoro o cheiro a canela em bolos quentes, mas também gosto do cheiro a canela em bolos frios, se bem que raramente os bolos de canela arrefecem para serem cheirados!
Aproveito para comemorar o dia 16 de outubro - World Bread Day 2018 - com estes rolinhos, tratando-se de uma receita de pão doce.
Esta versão dos Cinnamon Rolls é mais tradicional. Se até há alguns anos associávamos estes bolinhos aos EUA, o Ikea acabou por os popularizar entre nós. A versão norte-americana será um pouco mais doce e de tamanho um pouco maior, a versão norte-europeia, sueca ou dinamarquesa é menos pecaminosa quer na doçura quer na dose ;)
A receita desta versão é igual à dos Cinnamom rolls with wallnuts - Rolinhos de canela com nozes, mas obviamente sem as nozes e com cobertura simples. Outra versão que fiz mas com massa de brioche inclui nozes pecãs Sticky pecan caramel rolls - Caracois de canela, caramelo e nozes pecãs.
Não há desuclpas para não fazer esta receita, a massa é muito fácil de fazer e resulta em pequenos pães que podem ser levados na lancheira para um momento mais especial do dia. Digo-vos que os garotos adoram levá-los para a escola e nunca há sobras ;)
Fiz assim
CINNAMON ROLLS - ROLINHOS DE CANELA
INGREDIENTES
Para a massa:
500 g de farinha de trigo T65
60 g de açúcar
60 g de manteiga
1 ovo
250 ml de leite morno
2 colheres (chá) de fermento biológico seco
1 pitada de sal
Para o recheio:
60 g de manteiga
60 g de açúcar
2 colheres (sopa) de canela moída
nozes picadas q.b.
PREPARAÇÃO
Na MFP:
Juntar todos os ingredientes na cuba da máquina, selecionar o programa "Massa" e deixar amassar e levedar.
À mão:
Numa taça grande colocar a manteiga derretida, o açúcar e o ovo. Bater um pouco.
Acrescentar o leite morno e o fermento. Mexer.
Acrescentar a farinha e o sal.
Amassar um pouco com a colher de pau e depois quando desprender amassar à mão.
Deixar levedar 1h30-2h, em local tépido sem correntes de ar, tapado com um pano ou envolvido numa manta, até triplicar o volume.
Numa tigela derreter a manteiga para o recheio.
No fim de levedar retirar a massa para a pedra enfarinhada e amassar um pouco para unir toda a massa obtendo uma bola de massa.
Esticar a massa com o rolo em forma retangular.
Pincelar com a manteiga derretida, espalhar o açúcar e a canela. Reservar as sobras.
Enrolar a massa pelo lado mais comprido obtendo um rolo.
Cortar fatias do rolo com cerca de 2 cm de espessura.
Dispor cada rolinho num tabuleiro forrado com papel vegetal, devidamente espaçados.
Deixar levedar 30 minutos, tapado com o pano ou dentro de uma saco grande.
Assar em forno pré-aquecido cerca de 20-30 minutos, a 180 ºC, ou até estarem dourados.
Enquanto assam no forno misturar na tigela com o resto da manteiga derretida a sobra de açúcar e canela e mexer.
Retirar os rolinhos do forno e pincelar com a mistura de manteiga, açúcar e canela.
Deixar arrefecer sobre uma grelha.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- É uma massa muito prática de se fazer, pode optar por amassar à mão, na MFP (máquina de fazer pão) ou no robot de cozinha. A vantagem de amassar na MFP é a de manter a temperatura correta para levedar, por isso no inverno prefiro este método aos restantes;
- Um bom local para deixar levedar a taça com a massa tapada é o micro-ondas;
- Para além das nozes podem ser usadas passas de uva, sultanas ou melhor ainda corintos;
- Em vez de açúcar branco pode ser usado açúcar amarelo, ficarão ainda mais douradas e o aroma será mais caramelizado;
- Querendo uma cobertura de queijo creme (tipo Philadelphia) basta numa taça juntar ao queijo com um pouco de açúcar em pó, até que fique bem ligado e cremoso. Depois é só decorar com fios desta cobertura quando os rolinhos ainda estiverem mornos.
É um aroma quente, bastante intenso e que em pleno outono tem espaço para fluir.
Já aqui disse que adoro o cheiro a canela em bolos quentes, mas também gosto do cheiro a canela em bolos frios, se bem que raramente os bolos de canela arrefecem para serem cheirados!
Aproveito para comemorar o dia 16 de outubro - World Bread Day 2018 - com estes rolinhos, tratando-se de uma receita de pão doce.
Esta versão dos Cinnamon Rolls é mais tradicional. Se até há alguns anos associávamos estes bolinhos aos EUA, o Ikea acabou por os popularizar entre nós. A versão norte-americana será um pouco mais doce e de tamanho um pouco maior, a versão norte-europeia, sueca ou dinamarquesa é menos pecaminosa quer na doçura quer na dose ;)
A receita desta versão é igual à dos Cinnamom rolls with wallnuts - Rolinhos de canela com nozes, mas obviamente sem as nozes e com cobertura simples. Outra versão que fiz mas com massa de brioche inclui nozes pecãs Sticky pecan caramel rolls - Caracois de canela, caramelo e nozes pecãs.
Não há desuclpas para não fazer esta receita, a massa é muito fácil de fazer e resulta em pequenos pães que podem ser levados na lancheira para um momento mais especial do dia. Digo-vos que os garotos adoram levá-los para a escola e nunca há sobras ;)
Fiz assim
CINNAMON ROLLS - ROLINHOS DE CANELA
INGREDIENTES
Para a massa:
500 g de farinha de trigo T65
60 g de açúcar
60 g de manteiga
1 ovo
250 ml de leite morno
2 colheres (chá) de fermento biológico seco
1 pitada de sal
Para o recheio:
60 g de manteiga
60 g de açúcar
2 colheres (sopa) de canela moída
nozes picadas q.b.
PREPARAÇÃO
Na MFP:
Juntar todos os ingredientes na cuba da máquina, selecionar o programa "Massa" e deixar amassar e levedar.
À mão:
Numa taça grande colocar a manteiga derretida, o açúcar e o ovo. Bater um pouco.
Acrescentar o leite morno e o fermento. Mexer.
Acrescentar a farinha e o sal.
Amassar um pouco com a colher de pau e depois quando desprender amassar à mão.
Deixar levedar 1h30-2h, em local tépido sem correntes de ar, tapado com um pano ou envolvido numa manta, até triplicar o volume.
Numa tigela derreter a manteiga para o recheio.
No fim de levedar retirar a massa para a pedra enfarinhada e amassar um pouco para unir toda a massa obtendo uma bola de massa.
Esticar a massa com o rolo em forma retangular.
Pincelar com a manteiga derretida, espalhar o açúcar e a canela. Reservar as sobras.
Enrolar a massa pelo lado mais comprido obtendo um rolo.
Cortar fatias do rolo com cerca de 2 cm de espessura.
Dispor cada rolinho num tabuleiro forrado com papel vegetal, devidamente espaçados.
Deixar levedar 30 minutos, tapado com o pano ou dentro de uma saco grande.
Assar em forno pré-aquecido cerca de 20-30 minutos, a 180 ºC, ou até estarem dourados.
Enquanto assam no forno misturar na tigela com o resto da manteiga derretida a sobra de açúcar e canela e mexer.
Retirar os rolinhos do forno e pincelar com a mistura de manteiga, açúcar e canela.
Deixar arrefecer sobre uma grelha.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- É uma massa muito prática de se fazer, pode optar por amassar à mão, na MFP (máquina de fazer pão) ou no robot de cozinha. A vantagem de amassar na MFP é a de manter a temperatura correta para levedar, por isso no inverno prefiro este método aos restantes;
- Um bom local para deixar levedar a taça com a massa tapada é o micro-ondas;
- Para além das nozes podem ser usadas passas de uva, sultanas ou melhor ainda corintos;
- Em vez de açúcar branco pode ser usado açúcar amarelo, ficarão ainda mais douradas e o aroma será mais caramelizado;
- Querendo uma cobertura de queijo creme (tipo Philadelphia) basta numa taça juntar ao queijo com um pouco de açúcar em pó, até que fique bem ligado e cremoso. Depois é só decorar com fios desta cobertura quando os rolinhos ainda estiverem mornos.