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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
BRIGADEIRO DE COLHER
Diferentes dos tradicionais Brigadeiros, na textura e apresentação, estes de colher não ficam nada a perder aos outros. O sabor é semelhante, pois levam ingredientes semelhantes: leite condensado e chocolate em pó (pode ser em barra, sugestão da Nestlé), mas comem-se com uma colher, como se fosse uma mousse, sem o ser.
São enriquecidos com nozes, cerejas e alperces/damascos, mas podem ser feitos sem os frutos, tornando-se anda mais simples. Muito práticos e rápidos de fazer, pois não se enrolam, e satisfazem plenamente a vontade de saborear chocolate.
A receita vi na Chocolatria, no início deste ano, e tive a receita guardada o ano inteiro, que desperdício...
Podem ser servidos em festas, ou no final de um jantar como petit desert, a acompanhar um café ou uma fruta. A sugestão é de usar copos pequenos descartáveis, usei copos de shot de igual capacidade (30ml) para serem comidos com uma colher de café. Para os gulosos os copos podem ser um pouco maiores.
Fiz assim...
BRIGADEIROS DE COLHER
INGREDIENTES
Redimento: 20 copinhos de 30 ml
1 lata de leite condensado
200 ml de natas
3 colheres (sopa) de chocolate em pó ou achocolatado
50 g de cerejas em calda ou cristalizadas picadas
50 g de nozes picadas
50 g de alperces/damascos secos picados
PREPARAÇÃO
Numa caçarola levar ao lume o leite condensado, as natas e o chocolate. Mexer sempre para não pegar. Assim que começar a ferver, contar sensivelmente 5min. e desligar. Pode-se verificar o ponto do brigadeiro colocando um pouco num prato frio.
Misturar as frutas, envolver bem e colocar em copos pequenos (30 ml).
Deixar arrefecer.
Polvilhar com cacau, canela, coco, nozes picadas ou chocolate granulado antes de servir.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- As cerejas de calda são mais macias que as cristalizadas, por isso melhores. Se forem usadas cerejas em calda, devem ser lavadas, bem escorridas e secas em papel absorvente para que o brigadeiro não fique com calda. Escolher também alperces secos macios;
- O brigadeiro pode ser aromatizado com 1 colher (sopa) de licor ou whisky;
- O ponto deste brigadeiro é muito mais mole que o de enrolar, que necessita de atingir ponto de estrada.
sábado, 27 de dezembro de 2008
BOLO REI / BOLO RAINHA
Como é uma massa levedada por várias vezes, a confecção estende-se pelo dia. Acho que não tem interesse fazer apenas uma dose desta receita, já que é para ter trabalho, então que se façam vários bolos, dão-se alguns ou congelam-se para mais tarde.
A quantidade de frutas cristalizadas picadas para o interior da massa depende do gosto de cada um, sendo as doses apenas meras indicadoras. Para o Bolo Rainha, usar apenas as passas/sultanas e aumentar a quantidade de frutos secos.
Da primeira vez que os fiz, o Rê divertiu-se imenso, e no dia a seguir foi contar a todos que por aqui apareceram ou telefonaram, que tinha estado a fazer Bolos de "Guei" :(. Todos recordam a peripécia.
Fiz assim...
BOLO REI E BOLO RAINHA
INGREDIENTES
Para a massa:
40g de fermento biológico fresco
1,5dl de leite morno
125g de açúcar
600g de farinha de trigo
1 colher (chá) de sal fino
125g de manteiga
4 ovos
0,5dl de vinho do porto
0,5dl de cerveja preta
1 colher (sopa) de extracto de baunilha
1 laranja (raspa)
200g de frutas cristalizadas picadas (as passas são inteiras)
100g de frutos secos picados grosseiramente (amêndoas e nozes, os pinhões ficam inteiros)
Para decoração:
1 ovo
calda de açúcar, geleia de maçã/marmelo ou gelatina para tartes
100g frutas cristalizadas variadas e inteiras
100g frutos secos inteiros (pinhões, amêndoas e nozes)
açúcar em pó
açúcar
PREPARAÇÃO
Demolhar as frutas cristalizadas picadas no vinho do porto e cerveja.
Numa tigela dissolver com uma colher de pau o fermento no leite morno, juntar o açúcar e 1/4 da farinha e amassar. Deixar levedar, tapado, em local quente, durante 1,5-2h, ou até ter levedado.
Juntar a restante farinha, o sal, a manteiga derretida, os ovos, o vinho do porto e cerveja escorridos das frutas cristalizadas, a baunilha e a raspa de laranja. Primeiro usar a colher de pau e depois passar a amassar com as mãos. Se for necessário para formar uma bola de massa macia, juntar um pouco mais de leite morno ou farinha (a massa não é muito dura, mas molda-se sem dificuldade). Amassar bem e deixar levedar mais 1-2h, tapado e em local aquecido.
Juntar as frutas cristalizadas e os frutos secos picados, amassar bem e deixar levedar nas mesmas condições durante mais 1h.
Dividir a massa em bolas, dependendo do tamanho de bolos que se queiram. Sobre papel vegetal enfarinhado abrir um buraco no centro da bola de massa e afastar a massa para a periferia.
Pincelar com o ovo batido, enfeitar alternadamente com as frutas cristalizadas inteiras e com os frutos secos. Cobrir os bolos e deixar levedar mais 1h.
Pré-aquecer o forno a 180ºC e levar a assar 30min., no entanto verificar 5min. antes para ver se estão dourados, podendo ficar mais 10min..
Retirar, deixar arrefecer um pouco e pincelar o bolo e as frutas com a geleia.
Fazer montinhos de açúcar em pó.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Se não se usar a cerveja pode-se usar outra bebida, conhaque, rum, ou duplicar o vinho do porto;
- Em vez de geleia pode ser usado por exemplo uma saqueta de Vahiné Nappage pour tartes, é uma cobertura brilhante de gelatina que tem a vantagem de não ser tão absorvida pela massa, ficando o bolo mais brilhante, durante mais tempo;
- O açúcar para os montinhos pode ser feito misturando 2 partes de açúcar em pó e 1 parte de açúcar granulado ou apenas açúcar em pó;
- Havendo pode o Bolo Rei ser enfeitado radialmente com fios de ovos, ficando mais vistoso;
- Os bolos que forem para congelar, não enfeitar com o açúcar em pó e/ou fios de ovos, fazê-lo apenas no final de descongelados.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
BROÍNHAS CASTELARES
São muito ricas em aroma, a batata doce, a amêndoa, a farinha de milho, o coco...
O formato é semelhante aos broas castelares industrializadas, mas o sabor é superior. As embaladas têm muita farinha de milho, ficam secas e quebradiças, estas têm sabor adocicado da batata, e são maleáveis. A combinação da amêndoa moída e do coco é magnífica, não sabe a nenhum e sabe aos dois ao mesmo tempo.
Não são difíceis de fazer, e a massa não é como a de pão, não se tem de amassar, apenas envolver os ingredientes e depois tender.
Nalgumas regiões, estas broínhas decoradas com granjeias coloridas chamam-se Broas de Espécie. Nestas apenas pincelo com gema.
Fiz assim...
BROÍNHAS CASTELARES
INGREDIENTES
400g de puré de batata doce
750g de açúcar
150g de amêndoa pelada e moída
50g de coco seco ralado
1 laranja (raspa)
150g de farinha de milho
75g de farinha de trigo sem fermento
3 ovos
1 gema (para pincelar)
PREPARAÇÃO
Descascar as batatas doces e cozer em água e sal. Escorrer e triturar ou passar pelo passe-vite.
Num tacho levar o puré ao lume com o açúcar, mexendo sempre, até levantar fervura (borbulhar).
Juntar a amêndoa moída, o coco, a raspa de laranja e os ovos. Mexer sempre. Ainda ao lume, juntar as farinhas misturadas, mexer bem para unir e desligar.
Deixar arrefecer (pode ser da noite para o dia), polvilhar a massa com farinha e retirar pequenas porções, 30g. Tender as broínhas primeiro em forma de croquete e depois achatando-as deixando as extremidades mais finas e o centro mais largo.
Colocar num tabuleiro forrado com papel vegetal polvilhado com farinha ou em tapete de silicone. Pincelar as broínhas com gema batida e levar ao forno pré-aquecido, a 250ºC durante 15min. (vigiar aos 10min.).
Assim, que as bordas estiverem louras, retirar do forno e com uma espátula soltá-las do tabuleiro.
Deixar arrefecer numa grelha.
Rende cerca de 50 broínhas de 30g cada.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Podem-se cozer batatas doce a mais, fazer o puré e congelar num saco, para uma próxima receita fora da época natalícia;
- Não devem ficar tempo em demasia no forno pois secam e ficam um pouco duras, a sua textura é macia;
- Se forem assadas sobre papel vegetal devem ser retiradas antes dos 15min. e se forem assadas no tapete de silicone, assam 1-2min. mais. Faz muita diferença.
sábado, 20 de dezembro de 2008
STARFFINS - MUFFINS DE ABÓBORA E PINHÕES - PUMPKIN AND PINE NUTS MUFFINS
Como em qualquer muffin o seu melhor é a "cabeça", não sei explicar porquê, acho até que se deveriam fazer os muffins, gilhotina-los e eliminar o resto, servindo apenas as cabeças, lol.
Nestes não é excepção, para mais que os pinhões foram incluídos apenas no topo.
Se vos abundarem os pinhões, incluam-nos também na massa.
Eu sou doido por pinhões, viciado em ir à despensa e por alguns na mão e saborear cada um deles, como se não houvesse mais nenhum, mas depois passa-me uma coisa pela cabeça e lá vou buscar mais alguns (entretanto digo para mim mesmo, que não o faço mais), depois fico com remorsos do impulso, mas... Mas, realmente doido, doido, fico é com o preço, nem o camarão (grande) chega perto.
A abóbora, muito mais acessível, pode ser cozida ou assada no forno, ainda com casca.
Usei a receita de Muffins de Abóbora daqui.
Fiz assim...
STARFFINS - MUFFINS DE ABÓBORA E PINHÕES - PUMPKIN AND PINE NUTS MUFFINS
INGREDIENTES
250ml / 1 chávena de puré de abóbora
1 ovo
125ml de água morna (pode ser da cozedura)
125g de manteiga ou margarina
250g de farinha de trigo
1/4 colher (chá) de sal
300g de açúcar
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1/4 colher (chá) de fermento químico
1 colher (chá) de canela
1/2 colher (chá) de noz moscada
1/2 colher (chá) de gengibre ralado
1/4 colher (chá) de cravinho moído
pinhões q.b.
PREPARAÇÃO
Cozer a abóbora em pouca água, escorrer aproveitando a água, e esmagar. Se for assada, retirar a casca e esmagar.
Numa tigela misturar a abóbora com o ovo, a manteiga e a água. Mexer.
Numa outra tigela misturar todos os restantes ingredientes. Juntar as duas misturas.
Encher a 3/4 formas de muffins, untadas e polvilhadas com farinha, ou forrar com forminhas de papel.
Cobrir com pinhões.
Levar a forno pré-aquecido a 200ºC, durante 25min., a 180ºC.
Rende 10 muffins grandes.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Os aromas podem ser alterados, incluindo raspas de citrinos, baunilha, um licor...;
- Em vez de pinhões podem ser usadas amêndoas falhadas.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
PÃO DE NATAL DE PASSAS E NOZES
A textura e o aroma lembra muito bolo-rei.
Seria um Panettone do livro Fresh Bread in the Morning - for your bread machine, mas como tinha acabado as Laranjas cristalizadas, tornou-se num belo Pão de Natal, sem elas.
Usei passas de uva e nozes picadas, mas outras sugestões são bem aceites, como alperces picados, figos secos, avelãs, amêndoas, pinhões, nozes pecãs...
Fiz assim...
PÃO DE NATAL DE PASSAS E NOZES
INGREDIENTES
150ml de leite morno
1 1/2 colher (chá) de fermento biológico seco
50g de açúcar amarelo
115g de manteiga derretida
3 gemas
1+1 colher (chá) de extracto de baunilha
400g de farinha de trigo T65
1 colher (chá) de sal fino
1 limão (raspa)
100g de nozes picadas
100g de passas de uva
1 gema (para pincelar)
PREPARAÇÃO
Na forma da MFP colocar o leite morno, o fermento e o açúcar. Agitar a forma para misturar. Acrescentar a manteiga derretida morna, 1 colher de baunilha e as gemas. Juntar a farinha, o sal e a raspa de limão.
Programar o ciclo "Massa" e prosseguir.
Entretanto demolhar as passas numa caneca com alguma água bem quente e a restante baunilha.
No final do ciclo reprogramar a MFP para o ciclo "Sandes". No 2.º amassar juntar as nozes e as passas escorridas para se envolverem na massa.
Quando iniciar a assar pincelar com a gema batida.
Desligar a MFP e retirar o pão, 10min. antes de terminar o ciclo.
Se optar por assar no forno, no final do ciclo "Massa" adicionar as passas e as nozes e voltar a programar novo ciclo "Massa". No final retirar a massa e colocar numa forma e deixar levedar em local aquecido mais 30min.. Levar ao forno a 180ºC, pincelando com a gema batida, até estar assado.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- A manteiga não pode estar muito quente pois afectará o fermento e poderá cozer as gemas;
- Se for usado extracto de baunilha não alcoólico, pode-se acrescentar uma colher (chá) de uma bebida alcoólica quer à massa quer às passas.
PRÉMIOS, DISTINÇÕES E NOMEAÇÕES
Neste post agradeço em particular à Karla do blog O meu almoço, pela distinção feita:
Merecidos agradecimentos vão também para a Zé do blog Raspas de laranja pela nomeação:
Aproveito para recomendar a visita aos blog mencionados.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
REQUEIJÃO COM ALHO E ERVAS / REQUEIJÃO COM MEL E NOZES
Nesta sugestão aproveita-se a cremosidade do requeijão para lhe adicionar aromas e transformá-lo num patê.
Inclui-se uma versão de alho, sabe sempre bem no pão, e uma versão doce com mel e nozes para entremear e ir de encontro a todos os paladares. Foi assim, no fim-de-semana em casa da Moguita.
Com umas tostas pequenas, comem-se num instante, enquanto se conversa e se bebe alguma coisa.
Tambem há a versão com maionese, em vez de requeijão, mas com o queijo parece-me menos inofensivo. No entanto há combinações de maionese indispensáveis: patê de atum (maionese, atum desfiado, sal, pimenta e opcional: cebola bem picada, salsa picada, delícias do mar bem trituradas em pasta ou na versão bem fina a aparecer, ketchup...)
Fiz assim...
REQUEIJÃO COM ALHO E ERVAS / REQUEIJÃO COM MEL E NOZES
INGREDIENTES
2 requeijões / ricotta
1 dente de alho
1 pequeno molho de coentros
pitada de sal fino
pimenta moída q.b.
1 fio de azeite
4 colheres (sopa) de mel
100g de nozes picadas
PREPARAÇÃO
Descascar o dente de alho. Eliminar os talos mais grosseiros dos coentros e separar as folhas dos caules miúdos.
Num almofariz moer em pasta o alho com os caules médios dos coentros. Juntar o sal, a pimenta e o fio de azeite.
Adicionar 1/2 requeijão e misturar bem.
Numa taça, com um garfo, esmagar o restante requeijão e adicionar-lhe a pasta anterior. Mexer bem para tornar cremosa a pasta.
Numa taça, com um garfo, esmagar o requeijão e adicionar-lhe o mel as nozes picadas. Mexer bem para tornar cremosa a pasta.
Guardam-se nas taças, no frigorífico, tapadas com película aderente até à altura de servir.
Antes de levar à mesa, mexe-se a superfície com um garfo para os tornar mais atraentes.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- No requeijão de alho não usar mais de um dente de alho, pois poderá ficar excessivamente picante e por isso desagradável para alguns;
- Em vez de coentros poderá usar salsa picada;
- No requeijão de mel, como as nozes acrescentam volume ao requeijão, pode-se usar 3/4 apenas de requeijão para obter o mesmo volume do de alho;
- Outras combinações/temperos são possíveis: azeitona preta picada, pimento, chili bem fino, cebola, salsa, manjericão, orégãos, azeite, pimenta, atum desfiado, beterraba esmagada, gotas de sumo de limão...
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
TARTE DE MAÇÃ E MORANGO - APPLE AND STRAWBERRY PIE
Os morangos desidratados são fantásticos, perfumaram por completo a maçã e adoçaram-na. Não acrescentei nenhum açúcar às maçãs, não foi necessário, o sabor e a doçura concentrada destes morangos invadem o palato.
Um recheio a experimentar pelos apreciadores dos morangos, agora que não é o tempo de morango, é uma óptima oportunidade de surpreender na mesa de Natal.
A massa que usei é a de sempre, a da Tarte de Maçã Reineta com Cardamomo /Apple Pie with Cardamom, Tarte de Maçã da Vóvó Donalda (Apple Pie) e a da Tarte de Pêras com creme. Para outra massa pode-se substituir a água por um ovo e depois alguma água se necessário.
Fiz assim...
TARTE DE MAÇÃ E MORANGO - APPLE AND STRAWBERRY PIE
INGREDIENTES
Para a massa:
200g de farinha de trigo sem fermento
1-2 colheres (sopa) de açúcar
1 colher (café) de sal
150g de manteiga fria cortada em pequenos cubos
1-2 colheres (sopa) de água fria
Para o recheio:
6-8 maçãs médias
100g de morangos desidratados
PREPARAÇÃO
Misturar a farinha com o açúcar e sal. Acrescentar a manteiga aos cubos e com o misturador de massas areadas, vai-se misturando a manteiga com a farinha. Pode-se usar o processador nesta mistura. Deverá ficar como areia solta. Acrescenta-se a água aos poucos, e mistura-se com uma colher de pau, até formar uma bola que não pegue. Reserva-se no frigorífico.
Descascar e fatiar as maçãs. Numa tijela envolver as maçãs com o sumo de limão.
Cortar os morangos desidratados em pequenos pedaços e juntar às maçãs.
Dividir a massa em 2 porções (uma ligeiramente maior que a outra), esticar a 1.ª porção e forrar a tarteira (26cm). Colocar a maçã e os morangos.
Esticar a 2.ª porção da massa, decorar o topo com um corta massas ou corta topos de tartes e colocar em cima da tarteira. Com os dedos ou com os dentes de um garfo, fechar as duas porções de massa. Pincelar com leite ou gema e levar ao forno a 180ºC (pré-aquecido) até que fique dourada.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Comprei os morangos desidratados nos frutos secos do Pingo Doce;
- Podem-se juntar alguns frutos secos: nozes ou amêndoas ou alperces ou ameixas secas.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
MADALENAS DE LIMÃO - LEMON MADELEINES
Há variações no tamanho das madalenas incluindo as mini-madalenas. As formas podem ser de alumínio, anti-aderentes ou de silicone.
Esta sugestão é muito rápida e não é muito doce, apesar de incluir leite condensado, ou não fosse um original da Nestlé.
Haverá outro acompanhamento melhor de uma chá preto que umas madalenas ainda mornas, polvilhadas com açúcar em pó?
Perfeitas também para levar ou mandar para o lanche do meio da manhã dos mais pequenos ou graúdos.
Fiz assim...
MADALENAS DE LIMÃO - LEMON MADELEINES
INGREDIENTES
1 lata de leite condensado
3 ovos
2 limões (raspa)
200g de farinha de trigo
1 colher (chá) de fermento em pó
100g de manteiga
açúcar baunilhado em pó ou raspas de limão (polvilhar)
PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 200ºC.
Numa tijela misturar bem o leite condensado com os ovos. Juntar a raspa de limão e a farinha e misturar bem. Adicionar o fermento e a manteiga derretida e mexer um pouco mais.
Untar as formas de madalenas e polvilhar com farinha.
Com uma colher de sopa encher a as forminhas a 3/4. Deixar repousar 10min. antes de enfornar.
Assar a 180ºC durante 10min. ou até as bordas ficarem douradas.
Desenformar de imediato e deixar arrefecer num grelha.
Quando frios polvilhar com açúcar em pó ou raspas de limão.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Acrescentar à massa 1 colher (chá) de baunilha líquida torna-as mais aromáticas;
- Outras variações de aromas são permitidas, incluindo o uso de frutos secos triturados, geralmente amêndoa, e também côco. É só ter imaginação.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
100% SEM GLÚTEN
O livro, primeiro livro deste tema em Portugal, é da autoria da Alexandra Gameiro e foi lançado ontem dia 6 de Dezembro no auditório do IPL com o apoio da APC (Associação Portuguesa de Celíacos) e da Glutamine (empresa que comercializa produtos alimentares sem glúten).
Eu assisti à apresentação e comprei o livro, não porque seja celíaco ou tenha familiares que o sejam, mas por mero interesse científico-gastronómico.
É um livro-ajuda na vida dos celíacos onde a má rotulagem dos produtos embalados se traduzem numa monotonia alimentar desnecessária.
Ficámos a saber que em análise laboratoriais a diferentes produtos embalados é encontrado glúten em produtos com aveia (a aveia não tem glúten) por contaminação nas fábricas. Também que produtos que referem "pode conter vestígios de glúten" não possuem na realidade glúten, mas será uma forma das marcas se precareverem contra qualquer possibilidade de contaminação dos seus produtos, que não têm uma análise monitorizada. Como esta indicação não se pode generalizar, na dúvida não são produtos consumidos. A APC publica lista de marcas analisadas.
Na blogosfera poderão encontrar receitas e sugestões de receitas sem glúten, deixo aqui o blog da Leila - Delishville sem glúten, onde a quem interessar pode encontrar receitas originais para fugir à monotonia do dia-a-dia, bem como sugestões para ocasiões especiais como aniversários.
Receitas que publicarei sem glúten, aparecerão com a etiqueta "Sem glúten / Gluten free".
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
BONECOS DE GENGIBRE PARA A ÁRVORE DE NATAL
O ano passado fiz Bonecos de Gengibre, os verdadeiros, como de coração para a árvore de natal, mas, ao final de mais de um mês de exposição não os comemos. Este ano achei desperdício fazer uma massa tão rica e condimentada apenas para decoração. Assim surgiram estes com a mesma forma mas numa massa simples.
Os botões são mini Smarties colocados e os olhos e boca, desenhados. No verdadeiros os botões são colocados com glacê e os olhos e boca também com glacê ou com marcadores de tinta própria para alimentos. Aqui não houve necessidade de o fazer, uma vez que não irão ser comidos, e os botões foram colados com cola térmica e os olhos e boca com marcador vulgar.
Devo dizer que os do ano passado ficaram mais bonitos porque tinham a cor típica dos bonecos de gengibre, mas pesando os desperdícios e trabalho, estes são mais fáceis de fazer. A outra vantagem destes é que no forno a massa infla um pouco, ficando alguns bonecos com barriga, curvados, com os braços para a frente, ou as pernas... não ficam clones uns dos outros.
Foi um divertimento total para o Rê, que à semelhança da plasticina, quis moldar os bonecos, fazer o furo na cabeça e claro, pintá-los e escolher as combinações de cor para os botões.
Fiz assim...
BONECOS DE GENGIBRE PARA A ÁRVORE DE NATAL
INGREDIENTES
farinha
água
PREPARAÇÃO
Fazer uma massa com farinha e água, de modo a que descole das mãos e possa ser esticada com o rolo. Amassar bem, até obter uma bola de massa homogénea.
Deixar repousar 15min. para que fique mais elástica.
Esticar a massa e cortar em forma de bonecos.
Fazer um furinho na cabeça dos bonecos para poderem ser pendurados.
Assar em forno quente num tabuleiro enfarinhado ou em cima de um tapete de silicone.
No fim de frios decorar.
Passar um fio pelo furinho feito na cabeça, dar um nó e pendurar na árvore.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Para que ganhem a cor dos bonecos de gengibre usar corante castanho na água a massa.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
FRITOS DE MAÇÃ
Quando ainda éramos pequenos, a minha mãe fazia-os para o lanche-ajantarado de domingo ou feriado, junto com pizzas, baurus (tostas quente com fiambre, mozzarela, rodelas de tomate e orégãos em paposeco), rabanadas... Já há muito que não os faz e por isso o desejo incontrolável de os comer levou a que fossem feitos neste feriado.
Esperava sempre que sobrassem alguns para o dia seguinte, porque o açúcar derrete e cria-se uma calda que os amolece e eles só ganham com isso.
A polme usada é muito fácil de fazer e versátil, pode também servir para salgados, como as pataniscas, substituindo a água por cerveja.
Faço o dobro da receita indicada, para que sobrem para o dia seguinte ;D
Fiz assim...
FRITOS DE MAÇÃ
INGREDIENTES
100g de farinha de trigo
50ml / 3 colheres (sopa) de água fria
125ml / 8 colheres (sopa) de leite frio
1 ovo
2 maçãs
1/2 limão
açúcar q.b.
canela q.b.
PREPARAÇÃO
Misturar a farinha com a água, o leite e o ovo. Mexer e repousar 15min. enquanto se prepara a maçã.
Descascar as maçãs e fatiá-las em gomos finos, cada quarto em 4 ou 5 gomos. Envolver a maçã no sumo de limão.
Aquecer o óleo numa frigideira.
Misturar a maçã na polme e com uma colher grande, das de arroz, retirar colheradas e colocar no óleo.
Assim que estiverem louras de um lado, virá-las com a espumadeira e deixar fritar mais um momento.
Retirar e escorrer num prato com papel absorvente.
Ainda quentes passá-las pela mistura de açúcar e canela e dispor num prato.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- O óleo deve estar quente mas sem exageros, para que frite a maçã por dentro e a tornem macia quando trincada.
domingo, 30 de novembro de 2008
ARROZ DE REPOLHO E CENOURA
Aqui em casa, este arroz acompanha carnes grelhadas, se forem na brasa melhor ainda.
Deve ser preparado mesmo antes de servir, sem esperas.
Uso também esta sugestão para o Arroz de Queijo da Serra da Estrela e fica fenomenal, da última vez alterei e fiz Arroz de Alho francês e Chouriço.
Como qualquer arroz, pode ser preparado com alguma antecedência, acrescentando a água e levando ao lume 10min. antes de servir.
Fiz assim...
ARROZ DE REPOLHO E CENOURA
INGREDIENTES
2 medidas de arroz carolino (250g)
1/2 cebola picada
2 dentes de alho picado
4 colheres (sopa) de óleo
4 medidas de água quente (600ml)
1/2 cubo de caldo de carne (opcional)
sal (se não usar o caldo)
2 mãos cheias de couve repolho cortada em juliana média
1 cenoura
PREPARAÇÃO
Lavar o arroz e escorrer.
Lavar o repolho e cortar na tábua, em juliana média.
Ralar a cenoura com o descascador de cenouras de forma a obter tiras largas e finas.
Ferver a água.
Num tacho aquecer o óleo e acrescentar a cebola e o alho. Fritar em lume brando/baixo, sem deixar dourar, apenas ficar transparente.
Acrescentar o arroz e fritar um pouco, mexendo sempre com a colher de pau.
10min. antes de servir prosseguir...
Acrescentar metade da água a ferver e dissolver o cubo de carne e mexer.
Juntar o repolho e a cenoura em cima do arroz e verter a restante água.
Esperar que a água ferva, aí reduzir o lume para o mínimo possível.
Tapar e deixar cozinhar 10min. no lume mais fraco que tiver. Desligar e deixar cozinhar no vapor mais alguns minutos antes de usar.
Antes de servir soltar o arroz com um garfo.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Juntar pouca cebola picada para que o arroz fique solto;
- a regra geral de arroz é 1 parte de arroz para 2 partes de água. Sei uma medida de 150ml, por isso: 300ml de arroz para 600ml de água. 150ml de arroz são 125g.
- O cubo de carne é opcional, aromatizando o arroz, se o juntar não acrescente sal.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
OSTFRIESISCHE HÖRNCHEN - CROISSANTS DA FRÍSIA ORIENTAL
Esta bolachas são oriundas da Frísia, província do nordeste da Holanda, e o seu nome é literalmente Croissants de Frísia do Leste. Na Noruega estes Waffles, com aroma a cardamomo, são conhecidos por Krumkakes e comidos na altura do Natal por toda a Escandinávia, na Alemanha são também conhecidos por Neujahrswaffeln, ou seja Waffles de Ano Novo e na Suíça por Bricelets (ou em alemão suíço Bretzeli).
São bolachas estaladiças semelhantes à "Bolacha Americana" que se vende nas praias.
Podem ser moldadas, ainda quentes, em leque dobrando em 4, em taça, comprimindo-a entre duas taças iguais, em cone, podendo ser recheadas, ou em canudo enrolando em volta de um rolo ou cabo da colher de pau.
Podem ser doces ou salgadas, com os aromas que mais nos apetecer. Das muitas variações que fiz, gostei nas salgadas, das de alho e manjericão.
Acompanham qualquer coisa, as salgadas, como entradas para "dipar" nuns molhos, as doces podem ser servidas espetadas num bola de gelado, tal como acompanhei o Chocolate Quente, ou simplesmente a acompanhar um Earl Grey quentinho.
Fiz assim...
OSTFRIESISCHE HÖRNCHEN - CROISSANTS DA FRÍSIA ORIENTAL
INGREDIENTES
185g de farinha
152g de açúcar
100g de manteiga
125ml de água
2 ovos
1 colher (chá) de extracto de baunilha
PREPARAÇÃO
Pré-aquecer a máquina das bolachas.
Colocar todos os ingredientes num medidor e bater com a varinha mágica.
Deitar 2 colheres de sopa de massa no disco quente, fechar, fazer alguma pressão e deixar assar 1min..
Retirar a bolacha com uma espátula/garfo de madeira e de imediato moldá-la no formato desejado.
Deixar arrefecer totalmente numa grelha antes de as guardar num recipiente hermético ou saco plástico.
Rende 24 canudos.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Podem ser aromatizadas acrescentando à massa: canela, raspa de citrinos, chocolate em pó, licores...;
- Ficarão mais bonitas se os ovos forem caseiros.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
CHOCOLATE QUENTE
O frio na rua, visto de quem está dentro de casa, é muito aconchegante. À janela, em pé, a ver as árvores abanarem, as folhas as esvoaçarem, e eu dentro de casa com as mãos em volta de uma caneca de chocolate quente, bem perto do nariz, para que o aroma e o cheiro me aqueçam, e os óculos embaciados.
É reconfortante, bem sei que outras bebidas o são, mas chocolate é sempre chocolate. De vez em quando apetece.
Pode ser simples ou multiplamente aromatizado com canela, baunilha, laranja, menta, rum, whisky...
Com uma colher para o manter homogéneo e para que a possamos levar à boca de vez em vez, e uma bolachinhas bem leves ou marshmallows, é a companhia perfeita.
Outras versões há de chocolate quente, com chocolate de barra derretido, chocolate branco... A combinação pode ser feita em casa, com aquilo que temos à mão, ou comprando a mistura já feita em pacotes-saco, como a do Mini-preço (que já experimentei em casa da Titá G. e Cia.) que é boa, em latas, havendo as boas e as que aparentemente são achocolatados ou em cafetarias com direito a cardápio e tudo.
Esta sugestão pode ser concretizada num frasco hermético, onde se misturam todos os ingredientes secos, e na altura de preparar é só misturar o leite e levar ao lume.
Fiz assim...
CHOCOLATE QUENTE
INGREDIENTES
Para 2 canecas:
500ml / 2 chávenas de leite frio
2 colheres (sopa) / 18g de maizena
6 colheres (sopa) / 54g de achocolatado de boa qualidade
2 colheres (sopa) / 10g de cacau em pó
aromas (opcional)
PREPARAÇÃO
Numa caçarola, juntar todos os ingredientes, mexer bem para os dissolver e levar a lume médio, mexendo com uma colher de pau, até levantar fervura e engrossar. Aromatizar (opcional).
Verter para as canecas e polvilhar com canela.
Servir com uma colher pequena de madeira.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Para os gulosos, acrescentar 1 colher (sopa) de açúcar, mas acho completamente desnecessário; - Enquanto o chocolate engrossa podem-se acrescentar 4 cubos de marshmallows mexendo até derreterem. Se for esta a opção roubar um pouco na maizena e no achocolatado, uma vez que os marshmallows engrossam um pouco o leite e são doces;
- Para aromatizar com canela, polvilhar no fim de servido, com baunilha juntar umas gotas de extracto de baunilha ou açúcar baunilhado, com menta juntar gotas de extracto ou um After Eight e derreter ao engrossar o leite, com laranja juntar extracto ou raspa de laranja.
domingo, 23 de novembro de 2008
BOLACHAS DE CANELA PARA O PAI NATAL
Estas bolachas poderiam ser as que seriam deixadas para o Pai Natal, mas entretanto já foram comidas pelo Rê e amiguinhos da sala, por isso, que se façam outras!
É uma receita simples para ser feita com as crianças, que adoram principalmente o acto de as cortar com os corta-massas, como se estivessem a cortar plasticina. Será engraçado, usar os cortadores das plasticinas, deles, bem lavados.
São crocantes e doces. O único segredo, se isso for segredo, é a temperatura do forno que deverá ser alta. Se for baixa, as bolachas espalhar-se-ão e as formas e marcas desaparecem.
Declaro oficialmente aberta a estação das bolachas natalícias!
Fiz assim...
BOLACHAS DE CANELA PARA O PAI NATAL
INGREDIENTES
2 e 1/2 chávenas / 350g de farinha
1 e 3/4 chávenas / 350g de açúcar
125g de manteiga ou margarina
2 ovos
1 colher (chá) de canela
PREPARAÇÃO
Numa tigela misturar a farinha e o açúcar, juntar a manteiga amolecida, os ovos e a canela. Amassar bem, formar uma bola e levar ao frigorífico.
Entretanto pré-aquece-se o forno no máximo.
Divide-se a bola de massa em 2 parte. Estica-se cada uma na pedra enfarinha, polvilhando farinha por cima para que o rolo não agarre. Cortam-se as bolachas com os corta-massas preferidos. Levam-se ao forno, em tabuleiro untado e enfarinhado, a 200ºC durante 10min. ou até os bordos ficarem dourados.
Retiram-se com uma espátula fina e deixam-se arrefecer para endurecer.
Depois de frias podem ser decoradas com glacê colorido em canudo de papel vegetal.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Esta massa pode ser aromatizada com raspa de citrinos, ou outra especiaria, bem como com chocolate em pó;
- O interior das bolachas deve ficar claro e macio e as bolachas retiradas do tabuleiro ainda quente, pois podem agarrar ao tabuleiro. Endurecem ao arrefecer.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
QUICHE DE FRANGO E NOZES PECÃS
Para um jantar, uma entrada ou lanche (fora de horas também), podem ser comidas mornas ou frias. Em formatos pequenos, tipo tarteletes, podem ser servidas em aniversários, tornando-se mais bonita a sua apresentação, tal como para entradas.
Nesta versão aceitei a sugestão inicial da Elvira, acabando por usar o meu creme de quiches que rende mais, mas que também alterei.
Usei uma massa folhada fresca que pouca imenso trabalho, já vem com papel vegetal, é só forrar a forma com o papel e a massa e já está.
O recheio pode ser alterado, dando conveniência aquilo que se tem em casa, no entanto uso sempre o mesmo creme, funciona, todos gostam, rende e é suave. Conferir aqui o creme base, bem como outras sugestões de recheios bem combinados.
Nesta quiche os ingredientes principais foram o frango e as nozes pecãs. O frango deve ser preparado antes, cortando peitos de frango em pequenos cubos e salteando-os num frigideira com um pouco de manteiga e malagueta. Usei sobra de frango de churrasco que desfiei. As nozes dão uma crocância fabulosa à quiche. Acrescentei ervilhas cozidas, amaciando o recheio.
Fiz assim...
QUICHE DE FRANGO E NOZES PECÃS
INGREDIENTES
1 massa folhada ou quebrada redonda, enrolada e fresca
1-2 colheres (sopa) de pão ralado
300g de frango cozinhado e desfiado ou cortado
150g de ervilhas cozidas
100g nozes pecãs cortadas na tábua (guardam algumas inteiras)
PREPARAÇÃO
Polvilha-se o fundo da tarte com o pão ralado, para que a massa possa assar mais facilmente.
Deixar arrefecer na forma 15min., só depois desenformar num prato, deixando arrefecer mais alguns minutos para que fique mais consolidada ao cortar.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- As nozes pecãs podem ser substituídas por nozes normais;
- As ervilhas podem ser de lata;
- Se a forma for maior, em vez de 2 ovos podem-se usar 3.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
PUDIM DE PÃO NA PANELA DE PRESSÃO
Receita onde se inclua pão, só pode dar certo e ser boa. Muitas das nossas sobremesas tradicionais, principalmente as alentejanas, têm-no como ingrediente principal.
O pão, como aqui já comentei, tem algo de místico. Em casa, à mesa, o meu pai nunca deixou que um pão ficasse voltado ao contrário, quando caia ao chão, dava-se um beijinho, e só embolorado é que podia ir para as galinhas. Em casa da minha tia, à mesa, se não houver pão, a mesa ainda não está posta.
É uma sobremesa rápida, que pode ser preparada com antecedência, 1-2 dias, e que acaba com algumas sobras de pão.
O Pudim fica com textura massuda mas muito aromático. Mais uma iguaria tradicional com cheiro de Outono.
Outras receitas de Pudim de Pão poderão ficar bem diferentes por levarem 1 pão, p.e., mas esta cumpre a função de gastar o pão que está duro. Nela pode pode ser usada qualquer tipo de pão, incluindo integral ou mesmo bolos ou biscoitos. Ao usar-se diferentes pães/bolos o sabor de cada pudim torna-se sempre diferente.
Receita baseada na receita homónima do Culinarium da Vaqueiro, com algumas alteração: inclui-se a côdea do pão, mais 250ml de leite e ovos inteiros em vez de apenas gemas.
Fiz assim...
PUDIM DE PÃO
INGREDIENTES
5 pães pequenos (tipo paposseco)
750ml de leite
6 ovos
250g de açúcar
raspa de 1 limão
caramelo q.b. para untar a forma
PREPARAÇÃO
Num tacho levar o leite a ferver. Desligar e colocar o pão partido aos bocados. Quando bem empapado, desfaz-se com a varinha mágica.
Batem-se os ovos muito bem com o açúcar e a raspa de limão e mistura-se ao pão.
Unta-se uma forma, com tampa, com caramelo líquido e verte-se o preparado.
Vai a cozer tapado na panela de pressão a 2/3 da forma com água, durante 15min. depois de levantar fervura.
Pode ser cozido no forno, em banho-maria, cerca de 45min..
Retira-se da panela e deixa-se arrefecer.
Abana-se o pudim para o soltar e vai ao frigorífico na forma, até ficar bem frio.
No dia seguinte mergulha-se parcialmente em água quente e desenforma-se num prato.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- O pudim pode ser aromatizado com canela, outra especiaria ou algum licor.
domingo, 16 de novembro de 2008
GELEIA DE MARMELO
Gosto de fazer a marmelada com a casca dos marmelos por várias razões: menos trabalho pois não se descascam, maior rendimento, mas sobretudo acho que fica com uma textura mais grosseira de que aprecio.
Acontece que como não sobram as cascas, apenas tenho o interior com as sementes para fazer a geleia, mas é o suficiente.
A geleia para além de poder ser consumida em tostas ou outros, pode ser usada para pincelar tartes de fruta, conferindo-lhes um aspecto brilhante de pastelaria.
Tem uma textura totalmente diferente da marmelada, daí o seu nome, tem textura de gel, é translúcida e aromática. Esta textura é devida à pectina.
A pectina é um glícido (polissacarídeo) que existe em determinados frutos, os marmelos têm-no, as maçãs, bem como os critrinos e os frutos vermelhos. A pectina existe junto com as sementes e é removida fervendo estes "caroços" em água. Esta solução é coada e ferve-se com açúcar.
Para que a geleia leve menos açúcar, ferva menos tempo, seja coada mais rapidamente (na geleia tradicional a fruta fervida fica a coar num pano de malha média, pendurado de um dia para o outro) e por isso conserve mais sabor, usa-se pectina natural (de maçã) para gelificar estes sucos, formando geleia.
Há pectina em pó, líquida e misturada com açúcar... (ver post sobre compotas, doces e geleias brevemente).
Fiz assim...
GELEIA DE MARMELO
INGREDIENTES
cascas e sementes de marmelos
água para cobrir as cascas
açúcar em igual peso ao volume ao filtrado
pectina em pó (1 saqueta de para 1l de filtrado)
PREPARAÇÃO
Leva-se a ferver cerca de 30min. (15min. na panela de pressão) as cascas e as sementes dos marmelos, em água suficiente para as cobrir.
Retira-se e coa-se num passador de rede metálica, fazendo pressão com a colher de pau para extrair todo o suco gelatinoso das cascas.
Mede-se o volume obtido e mistura-se com o peso equivalente em açúcar e a pectina necessária (seguir as instruções da embalagem).
Ferve 4-5min. e coloca-se em frascos esterilizados com tampas metálicas. Tapam-se de imediato e viram-se com a tampa para baixo.
Quando frios, podem-se voltar.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Os frascos podem ser esterilizados na panela de pressão, fervendo-os numa panela normal, no forno ou microondas (bastante mais prático - no entanto as tampas metálicas não podem ir, mas fervem-se à parte).
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
ARROZ DE QUEIJO DA SERRA DA ESTRELA
O queijo da Serra é comido aqui em casa em sinal de festa, não só pelo seu preço, mas pelo alto valor lipídico que tem. E como se come depressa, porque ninguém lhe resiste, ingere-se em pouco dias um acrescento substancial de gordura. Mas não é por isso que o deixamos de comer, porque dias não são dias (Façam o que eu digo, não façam o que eu faço, lol).
Nada como aproveitar o cadáver do queijo da Serra para o ressuscitar neste belo acompanhamento. Este arroz acompanha carnes assadas na brasa ou na grelha de forma soberana.
Antes de o fazer deve-se limpar a casca de qualquer bolor que tenha. Esta é uma desculpa para o comer depressa, para a casca não ganhar bolor!
Antes até de abrir o queijo para consumo, passa-se por água, à torneira, e com uma pequena escova lava-se bem. Depois limpa-se e seca-se bem para que a base não ganhe bolor no prato.
Todo lavado permite que se coma a casca e tudo.
Faz-se o corte típico, recortando-lhe a tampa redonda que se reserva.
O arroz pode ser aromatizado com vários ingredientes. Geralmente encho o queijo com Arroz de Repolho e Cenoura, mas desta vez usei arroz branco cozinhado com alho francês e chouriço, ficou muito bom.
Agora que estamos a passos curtos da quadra natalícia, onde este queijo faz parte da mesa da consoada, nada como reaproveitá-lo depois.
Fiz assim...
ARROZ DE QUEIJO DA SERRA DA ESTRELA
INGREDIENTES
1 queijo da Serra da Estrela (casca)
arroz carolino
1 cebola picada
2 dentes de alho picado
fio de azeite
água quente no dobro do volume do arroz
pitada de sal
1 alho francês
1/2 chouriço corrente ou caseiro
PREPARAÇÃO
Lavar o arroz e escorrer.
Num tacho aquecer o azeite e acrescentar a cebola e o alho. Fritar em lume brando/baixo.
Acrescentar o arroz e fritar um pouco, mexendo sempre com a colher de pau.
Acrescentar a água quente e o sal e mexer.
Esperar que a água ferva, aí reduzir o lume para o mínimo possível.
Acrescentar por cima o alho francês cortado em rodelas finas e o chouriço em tiras pequenas. Tapar e deixar cozinhar 10min.. Desligar e deixar cozinhar no vapor mais alguns minutos antes de usar.
Colocar o queijo num pirex ou assadeira, rechear de imediato, calcando o arroz para preencher todos os espaços. Cobrir com a tampa do queijo.
Se houver necessidade levar ao forno bem quente 1-2min. apenas.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- O arroz deve estar bem quente antes de ser colocado no queijo, assim irá derreter o queijo e depois é só levar ao forno 1-2min, não mais, para que o queijo não se desmanche, preenchendo todo o pirex (já me aconteceu de outras vezes).
DESAFIO LITERÁRIO
Escolhi os livros de acordo com o tema do blog. Nos 3 livros encontramos Pão, Bolos e Cia..
O LIVRO DE PANTAGUEL é um clássico. Escolhi-o por ter sido o 1.º livro de culinária que comprei. A edição anterior acompanhou-me durante a faculdade, não porque a tivesse comprado, mas porque todas as semanas entrava na livraria para o folhear e decorar sugestões e receitas. Se não o tivesse comprado depois, provavelmente a Sra. da livraria tinha-mo oferecido1
Edição de 1997 da Temas e Debates.
O LIVRO DAS TÉCNICAS CULINÁRIAS DE LE CORDON BLEU foi o meu 2.º livro de culinária. Quando o comprei não foi pelas receitas que continha, que são algumas, mas sim pelo passo a passo na preparação de ingredientes e técnicas decorativas. Muito útil em qualquer cozinha.
Edição de 1998 da Livros e Livros.
JAMIE OLIVER. São 3 os livros já traduzidos do Jamie Oliver. NA COZINHA COM J.O., J.O. COZINHA NA ITÁLIA e J.O. REGRESSA À COZINHA. Sugestões práticas, originais, rápidas, bem à minha medida. Gosto do estilo e servem por isso de muita inspiração, mesmo que não siga de forma coerente todas as indicações. Para além disso os 2 primeiros foram prendas do Dia do Pai e o terceiro de aniversário.
Edições de 2006, 2007 e 2008, respectivamente, da DK/Civilização Editores.
Desafio a todos os que lerem este post, a apresentarem 3 livros que gostem.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
CARNE DE PORCO DE S. MARTINHO
Os miúdos trouxeram da escola os tradicionais cartuchos de castanhas assadas, ao jantar Carne de porco com castanhas.
E porque o dia de S. Martinho é um dia de Outono, juntei nesta sugestão as castanhas e a abóbora, ficando a romã esquecida.
O contraste da carne crocante, a textura massuda e seca das castanhas e ainda do cremoso puré de abóbora adocicado, surpreendeu-me bastante.
E não se esqueçam, sejam o cavaleiro Martinho na vida de alguém.
Fiquem-se com esta adivinha:
Se me rio... de mim sai uma donzela.
INGREDIENTES
Para a carne:
300g de carne de porco (podem ser febras)
1 colher (sopa) de margarina ou banha de porco
1 fio de óleo
1 colher (chá) de Massa de Tempero
400g de castanhas peladas (podem ser congeladas)
Para o puré:
6 batatas grandes
4 cubos médios de abóbora (pode ser congelada)
sal q.b.
pitada de pimenta
noz moscada moída
PREPARAÇÃO
Aquecer uma frigideira anti-aderente e juntar a margarina e o óleo. Diluir a massa de tempero na gordura. Fritar a carne de porco cortada em tirinhas finas, mexendo sempre. Assim que estiver loura juntar as castanhas. Fritar na gordura da carne, mexer, desligar e tapar.
Entretanto cozer as batatas e a abóbora (pode ser no microondas) com água e sal. Escorrer (reservar parte da água quente) e fazer puré, usando peneira, passe-vite, ou esmagador. Acrescentar leite quente e/ou água da cozedura. Temperar com sal, pimenta e noz moscada.
Mexer bem.
Servir o puré com a carne e castanhas.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- A massa de tempero pode ser substituída pelos ingredientes da sua confecção.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
MARMELADA
Chegados ao Outono há que conservar frutos para o Inverno. São inúmeras as formas de o fazer: em doces, compotas, geleias, conservas em vinagre, azeite, em salmoura...
É da sabedoria popular que nos chegam até hoje formas de aproveitamento de frutos tidos como pobres e que se transformam em verdadeiros ícones da cozinha tradicional.
Os marmelos foram e ainda o são, nas zonas rurais, frutos esquecidos. Os marmeleiros eram plantadas não pelo seu fruto, mas sim com árvore que servia de vedação e marco de propriedade. Ramificam-se muito na base e por isso criam limites nos campos agrícolas. O fruto amadurece, cai e apodrece no chão.
Provavelmente e de forma a dar a volta em tempos de dificuldades económicas e fome, as gentes rurais aproveitavam estes frutos, deixados ao abandono e de sabor um pouco acre, para confeccionar com açúcar, um produto energético e que duraria para o inverno. Outras marmeladas poderiam ser feitas, mas outros frutos seriam mais caros.
Para aumentar o aproveitamento do fruto, ainda se faz geleia com as cascas e sementes - ricas em pectina.
A maçã, os marmelos, os citrinos, são ricos em pectina, um glícido (polissacarídeo) ramificado natural que gelifica os sumos. Quanto mais verde estiver o fruto mais rico é em pectina.
Os marmelos são frutos (botanicamente falando não são verdadeiros frutos, mas isso é outra história) lindos e rijos, e em marmelada resultam em algo verdadeiramente bom, daí toda a conotação íntima com o fruto e com o doce.
E não se pense que marmelos só servem para marmelada, porque as tartes de marmelo são divinais, os marmelos assados são deliciosos e acompanham muito bem uma carne assada.
Há marmelada à venda em todos os supermercados, mas não se compara à caseira, vale a pena fazer. é comer uma fatia de marmelada com queijo (Romeu e Julieta) e vê-se logo a diferença. Já com a goiabada, de que sou fã incondicional, acho que a de compra é melhor.
Cada um de nós tem a receita de marmelada e de geleia que era da avó, da tia, da mãe, há até receitas conventuais. Algumas são mais demoradas, outras mais rápidas, algumas resultam em marmeladas claras, outras em escuras.
Eu por aqui prefiro a marmelada escura e a receita que uso é bem rápida.
Lavo muito bem os marmelos, eliminando algum toque na pele, mas não os descasco, apenas os parto em 4 e retiro as sementes. Estas serviram para a geleia.
A receita original pede 1kg de açúcar para cada kg de fruta, mas costumo roubar um pouco no açúcar, tal como indicações originais. Pergunto-me se quem inventou a receita alguma vez usou a mesma quantidade de fruta:açúcar.
A vantagem de usar grande quantidade de açúcar é a preservação. Ganhará menos bolor, pois o alto teor de açúcar evita a sua formação.
Para evitar que ganhe bolor é normal, no fim da marmelada fria, verter álcool etílico, aguardente, ou equivalente no topo e cobrir com uma rodela de papel vegetal à medida. Ou então congelar, é bastante mais fácil e eficaz.
Ninguém faz marmelada para si só, a marmelada é mais um doce onde se comunga o espírito de partilha, dar e receber. Aos amigos e familiares o único "v de volta" que a marmelada tem é a taça!
Fiz assim...
MARMELADA
INGREDIENTES
1kg de marmelos sem sementes mas com casca
1kg de açúcar branco (reduzir 10 a 20% relativo ao peso do fruto)
sumo de 1 limão
2 colheres (sopa) de água
PREPARAÇÃO
Lavar os marmelos, cortá-los em 4 e retirar as sementes (reservar). Partir cada quarto de marmelo em 2-3 bocados e colocar na panela de pressão, juntamente com o açúcar, o sumo de limão e a água.
Levar ao lume forte, mexendo com a colher de pau, até que se crie humidade no fundo e o açúcar comece a derreter. Envolve-se bem, tapa-se a panela e deixa-se levantar fervura. Ferver 5min. em lume médio e desligar. Deixar repousar 5min. e retirar a pressão colocando a panela no lava-loiça e abrindo a água fria sobre ela.
Triturar a marmelada a gosto.
Com uma concha colocar a marmelada em taças.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Deve ser usado uma quantidade equivalente de marmelos maduros e verdes, pois estes têm mais pectina, gelificando a marmelada;
- Cuidado com o volume na panela de pressão, por exemplo na minha faço o máximo de 1,5kg de fruto com 1,2kg de açúcar, pois quando ferve pode salpicar calda de açúcar quente pelo pipo da panela;
- Ao triturar pode-se decidir a textura final, mais macia ou mais granulosa;
- Pode ser colocada em caixas plásticas, pois como têm tampa, será mais fácil armazenar. Apenas se deve ter o cuidado de verificar se o plástico aguenta alimento muito quentes, ou esperar um pouco, para que arrefeça antes de a colocar;
- Para evitar que ganhe bolor, mesmo em condições herméticas, a marmelada pode ser congelada no próprio recipiente, pelo que deve ser escolhido, por exemplo um de plástico com tampa.
sábado, 8 de novembro de 2008
PESTO - FUSILLI LUNGUI AL PESTO
O meu preferido é o clássico de manjericão, mas também se pode fazer COM rúcula ou com outras folhas verdes.
A receita que segui é a do Jamie Oliver e é a básica: manjericão, pinhões, alho, queijo parmesão, azeite e sal. O molho pesto de compra é igualmente bom, e é óptimo ter na despensa um frasco para um desenrasca, para inovar num molho, complementar um prato (Monti verdi ou Beringela em cama de Linguini al pesto) ou para barrar num pão de alho gratinado ou Focaccia.
Em alternativa aos pinhões pode-se usar amêndos peladas, mas o sabor resinoso dos pinhões é o característico.
Fiz assim...
PESTO - FUSILLI LUNGUI AL PESTO
INGREDIENTES
100g de manjericão
1 punhado de pinhões
1 dente de alho
queijo parmesão ralado - o mesmo volume das folhas de manjericão
azeite q.b.
sal q.b.
PREPARAÇÃO
Lavar o manjericão, retirar as folhas, aproveitando os talos mais fino e seca.
Numa frigideira aquecer os pinhões apenas para liquefazer os seus óleos e não para os torrar.
Num almofariz moer o manjericão, com o sal e o dente de alho. Adicionar os pinhões e moer.
Juntar azeite e mexer para formar uma pasta. Juntar metade do queijo e mexer bem.
Provar. Adicionar mais um pouco de azeite e queijo até se encontrar a proporção desejada.
Servir com massa cozida bem quente. Enfeitar com folhas de manjericão, pinhões, queijo parmesão ralado e um fio de azeite.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Se não possuir um bom almofariz pode-se fazer o molho num processador eléctrico;
- O alho esmagado no almofariz adquire um sabor intenso e picante, por isso pode-se reduzir a quantidade para 1/2 dente.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
PÃO INTEGRAL DE BANANA E IOGURTE - LIGHT-N-LUSCIOUS BANANA BREAD
Diferente do Pão de Banana e Chocolate que faz sempre sucesso, então quente...
Esta massa ganha mais corpolência se for assada no forno convencional, mas pode ser assada na MFP, como foi o caso, deixando um pouco mais de tempo a assar.
Este pão não leva fermento padeiro, seco ou químico, apenas cresce com a acção do bicarbonato de sódio e da acidez do iogurte, como se fosse um bolo. A massa é menos consistente que a massa tradicional de pão, pelo que até permite fazer panquecas na frigideira, tal como descrito no Whole Foods Market.
Fiz assim...
PÃO INTEGRAL DE BANANA E IOGURTE - LIGHT-N-LUSCIOUS BANANA BREAD
INGREDIENTES
Para o pão:
60g de manteiga derretida
3 bananas grandes e maduras (400g) amassadas com o garfo num prato
2 ovos
1 iogurte natural (125ml) (pode ser de aromas)
100g / 1/2 chávena de açúcar
350g / 2 e 1/2 chávenas de farinha de trigo T65
140g / 1 chávena de farinha de trigo integral
2 colheres (sopa) de sementes de linhaça moídas em farinha
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 colher (chá) de canela moída
1/2 colher (chá) de sal fino
Para a cobertura: (não usei)
1 colher (sopa) de açúcar em pó
1 colher (chá) de canela em pó
PREPARAÇÃO
Na MFP:
Colocar na forma da MFP os ingredientes pela ordem descrita e seleccionar um programa qualquer que amasse, pode ser o "Normal". No final de amassar, desligar a MFP, polvilhar com a mistura de açúcar em pó e canela e seleccionar o programa "Cozer". Se no final do programa não estiver totalmente assado, voltar a seleccionar o programa "Cozer" durante mais 10-20min..
Assando no forno, retirar a massa depois de amassada, para uma forma tipo bolo inglês, polvilhar com a mistura de açúcar em pó e canela, e levar ao forno a 180ºC durante 40-50min., ou até o palito sair seco.
À mão:
Numa taça grande misturar as farinhas, a linhaça moída, o sal, o bicarbonato e a canela.
Numa outra taça bater a manteiga com o açúcar e juntar, um a um, os ovos. Bater bem. Acrescentar o iogurte, as bananas e a baunilha. Mexer bem.
Juntar as duas misturas e mexer até ficarem envolvidas, não bater em demasia.
Verter numa forma tipo bolo inglês, polvilhar com a mistura de açúcar em pó e canela, e levar ao forno a 180ºC durante 40-50min., ou até o palito sair seco.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Na MFP, no final de cozer a 1.ª vez, pode ser necessário esperar um pouco com a tampa fechada, para que a MFP deixe seleccionar novamente o mesmo programa;
- No final do programa cozer da MFP inspeccionar a massa cozida com um palito na zona central do pão, o mesmo se for assado no forno convencional.