Uma massa folhada fresca no frigorífico a terminar o prazo de validade e um frasco de Nutella a acabar de chegar do supermercado, ditaram o destino fatídico destes Mini-croissants folhados.
Foram um verdadeiro vap-vup, vap a fazer e vup a desaparecer.
Tão simples, tão estaladiço, tão cremoso, tão...
A fazer sempre que temos visitas inesperadas, ou esperadas, ou mesmo sem visitas.
Para comer em casa, no carro, no intervalo do trabalho.
Para graúdos e miúdos.
Fiz assim...
MINI-CROISSANTS FOLHADOS DE CREME DE CHOCOLATE
INGREDIENTES
1 rolo de massa folhada redonda
150g de Nutella
água (pincelar)
PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 250ºC.
Desenrolar a massa folhada, no próprio papel vegetal.
Com o corta-pizzas cortar a massa a meio, depois em quartos e cada quarto em 3, obtendo 12 triângulos de massa.
Em cada triângulo, na zona mais larga, colocar uma colher (sobremesa) mal cheia de Nutella.
Enrolar da região mais larga para a mais fina, comprimir as laterais ao mesmo tempo que se encurvam os croissants.
Dispor os croissants num tabuleiro forrado com o próprio papel vegetal, pincelar ou pulverizar com água e levar ao forno a 200ºC até ficarem dourados.
Retirar e deixar arrefecer numa grelha.
Rende 12 mini-croissants.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Podem ser recheados com outro creme doce ou fiambre e queijo picados e misturados;
- Em vez de Nutella pode ser usado um cubo de chocolate, no entanto este vai endurecer no fim de arrefecer e a Nutella permanecerá cremosa;
- Não é necessário untar o papel vegetal.
pão, bolos e bolinhos, biscoitos e bolachas, muffins e scones, waffles e donuts, bôlas e empadas, tartes e tortas, quiches e salgadinhos, crepes e panquecas, assados e cozidos, fritos e grelhados...
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sábado, 30 de maio de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
QUEIJO FRESCO DE CABRA
Gosto muito de queijo fresco e faço-o com alguma regularidade.
Uso sempre leite de vaca, mas desta vez, com o leite fresco de cabra que a AB me trouxe, foi a vez dos de cabra. Obrigado à AB e às suas 3 cabrinhas por partilharem comigo o seu leite, lol
O procedimento foi o mesmo que para o leite de vaca, apenas o fervi antes por não ser pasteurizado.
Fiz assim...
QUEIJO FRESCO DE CABRA
INGREDIENTES
2l de leite de cabra
pitada de sal
40 gotas de coalho líquido (20 gotas/l)
PREPARAÇÃO
Ferver o leite, se não for pasteurizado, e deixar arrefecer até 35-40ºC.
Ainda no tacho temperar com o sal e juntar o coalho. Mexer e deixar repousar cerca de 45min-1h.
Após 1h, verter para um passador grande e bem limpo. Sem fazer pressão, deixar separar o soro. Deixar repousar 15min. ondulando o passador, de vez em quando, para eliminar "bolsas" de soro.
Colocar o leite coalhado em aros ou nas caixas de queijos frescos ou de requeijão de compra, que se guardaram.
Colocar numa caixa plástica ou tabuleiro e levar ao frigorífico 6h.
Rende 4 queijos de caixa grande.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Só funciona mesmo com leite gordo fresco ou do dia, outro leite gordo não dá.
Uso sempre leite de vaca, mas desta vez, com o leite fresco de cabra que a AB me trouxe, foi a vez dos de cabra. Obrigado à AB e às suas 3 cabrinhas por partilharem comigo o seu leite, lol
O procedimento foi o mesmo que para o leite de vaca, apenas o fervi antes por não ser pasteurizado.
Fiz assim...
QUEIJO FRESCO DE CABRA
INGREDIENTES
2l de leite de cabra
pitada de sal
40 gotas de coalho líquido (20 gotas/l)
PREPARAÇÃO
Ferver o leite, se não for pasteurizado, e deixar arrefecer até 35-40ºC.
Ainda no tacho temperar com o sal e juntar o coalho. Mexer e deixar repousar cerca de 45min-1h.
Após 1h, verter para um passador grande e bem limpo. Sem fazer pressão, deixar separar o soro. Deixar repousar 15min. ondulando o passador, de vez em quando, para eliminar "bolsas" de soro.
Colocar o leite coalhado em aros ou nas caixas de queijos frescos ou de requeijão de compra, que se guardaram.
Colocar numa caixa plástica ou tabuleiro e levar ao frigorífico 6h.
Rende 4 queijos de caixa grande.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Só funciona mesmo com leite gordo fresco ou do dia, outro leite gordo não dá.
terça-feira, 26 de maio de 2009
PÃO COM CHOURIÇO - ARTISAN BREAD
Este pão serviu de merenda numa saída. Embrulhado em papel alumínio numa mochila, portou-se à altura.
Usei a massa da receita base do Artisan Bread que tinha refrigerado.
Foi apenas abrir o frigorífico, retirar metade da massa que tinha, esticar, levedar e assar.
Perfeito. Parecia mesmo o Pão com Chouriço assado e vendido nas feiras.
Relativamente ao Artisan Bread, apenas não usei o tabuleiro com água quente para dar vapor ao pão, pois não quis que ficasse com côdea crocante.
Fiz assim...
PÃO COM CHOURIÇO - ARTISAN BREAD
INGREDIENTES
1/2 receita base Artisan Bread
4 chouriços tipo corrente sem pele e cortados ás rodelas
PREPARAÇÃO
Retirar metade da massa de uma receita base de Artisan Bread do frigorífico e com farinha moldar uma bola e deixar ambientar à temperatura da cozinha, na pedra enfarinhada, cerca de 15-20min..
Esticar simetricamente a massa na pedra enfarinhada, e com o rolo ajudar no processo, formando um rectângulo com 50x40cm sensivelmente.
Dispor sobre a massa, em filas espaçadas, as rodelas dos chouriços.
Enrolar pelo lado maior, formando um rolo. Cortar o rolo a meio e fechar os lados.
Deixar levedar cerca de 30-40min..
Pré-aquecer o forno a 200ºC e assar o pão a 180ºC num tabuleiro ou sobre uma laje de pedra quente.
Deixar dourar, retirar e arrefecer sobre uma grelha.
Rende 2 pães com 25cm.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Prefiro usar o chouriço corrente pois é mais húmido. O chouriço caseiro, com excepções, torna-se muito seco e/ou salgado.
Usei a massa da receita base do Artisan Bread que tinha refrigerado.
Foi apenas abrir o frigorífico, retirar metade da massa que tinha, esticar, levedar e assar.
Perfeito. Parecia mesmo o Pão com Chouriço assado e vendido nas feiras.
Relativamente ao Artisan Bread, apenas não usei o tabuleiro com água quente para dar vapor ao pão, pois não quis que ficasse com côdea crocante.
Fiz assim...
PÃO COM CHOURIÇO - ARTISAN BREAD
INGREDIENTES
1/2 receita base Artisan Bread
4 chouriços tipo corrente sem pele e cortados ás rodelas
PREPARAÇÃO
Retirar metade da massa de uma receita base de Artisan Bread do frigorífico e com farinha moldar uma bola e deixar ambientar à temperatura da cozinha, na pedra enfarinhada, cerca de 15-20min..
Esticar simetricamente a massa na pedra enfarinhada, e com o rolo ajudar no processo, formando um rectângulo com 50x40cm sensivelmente.
Dispor sobre a massa, em filas espaçadas, as rodelas dos chouriços.
Enrolar pelo lado maior, formando um rolo. Cortar o rolo a meio e fechar os lados.
Deixar levedar cerca de 30-40min..
Pré-aquecer o forno a 200ºC e assar o pão a 180ºC num tabuleiro ou sobre uma laje de pedra quente.
Deixar dourar, retirar e arrefecer sobre uma grelha.
Rende 2 pães com 25cm.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Prefiro usar o chouriço corrente pois é mais húmido. O chouriço caseiro, com excepções, torna-se muito seco e/ou salgado.
sábado, 23 de maio de 2009
DELÍCIA DE CHOCOLATE EM CAMADAS
Para acabar uma refeição em bem, chocolate!
Uma mousse de chocolate aprimorada com flocos crocante, chantily e morangos.
A mousse agrada aos chocolatras, os flocos tornam-na light (boa desculpa), morangos porque a sobremesa deve ser fruta e chantily, porque morangos se não forem com açúcar, lol, serão com chantily.
Usei cereais muesli crocantes em grânulos de avelã com pedaços de chocolate, mas pode ser usado uma bolacha amanteigada, como as bolachas shortcake, levemente partidas.
Fiz assim...
DELÍCIA DE CHOCOLATE EM CAMADAS
INGREDIENTES
mousse de chocolate
cereais muesli crocantes com chocolate e avelã
natas + açúcar = chantily
morangos
PREPARAÇÃO
Em cada uma das taças colocar 1/3 do volume de mousse de chocolate, espalhar uma camada de cereais crocantes e cobrir com volume de chantily inferior ao de mousse.
Levar ao frigorífico, até servir.
Lavar os morangos e deixar escorrer.
Na altura de servir, cortar os morangos em pedaços e dispor por cima do chantily.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- As taças com a mousse podem ser preparadas no dia anterior, mantidas no frigorífico;
- No dia de servir acabar as camadas. Se a mousse não estiver muito presa, os cereais ou as bolachas poderão ficar moles, pelo que pode-se fazer a montagem 1h antes de servir. Sendo a mousse mais presa pode-se terminar antes.
Uma mousse de chocolate aprimorada com flocos crocante, chantily e morangos.
A mousse agrada aos chocolatras, os flocos tornam-na light (boa desculpa), morangos porque a sobremesa deve ser fruta e chantily, porque morangos se não forem com açúcar, lol, serão com chantily.
Usei cereais muesli crocantes em grânulos de avelã com pedaços de chocolate, mas pode ser usado uma bolacha amanteigada, como as bolachas shortcake, levemente partidas.
Fiz assim...
DELÍCIA DE CHOCOLATE EM CAMADAS
INGREDIENTES
mousse de chocolate
cereais muesli crocantes com chocolate e avelã
natas + açúcar = chantily
morangos
PREPARAÇÃO
Em cada uma das taças colocar 1/3 do volume de mousse de chocolate, espalhar uma camada de cereais crocantes e cobrir com volume de chantily inferior ao de mousse.
Levar ao frigorífico, até servir.
Lavar os morangos e deixar escorrer.
Na altura de servir, cortar os morangos em pedaços e dispor por cima do chantily.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- As taças com a mousse podem ser preparadas no dia anterior, mantidas no frigorífico;
- No dia de servir acabar as camadas. Se a mousse não estiver muito presa, os cereais ou as bolachas poderão ficar moles, pelo que pode-se fazer a montagem 1h antes de servir. Sendo a mousse mais presa pode-se terminar antes.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
AZEITE DE ALHO
É azeite aromatizado com alho e malagueta.
Pode-se aromatizar o azeite com o que se quiser, desde os temperos tradicionais: orégãos, louro, tomilho, alecrim, malagueta, pimenta (preta, branca ou rosa), alho... aos mais exóticos, como: canela (em pau), manga desidratada, anis-estrelado, rosa (pétalas), alfazema...
Façam mistura que vos agrada tendo em conta a utilização que lhe vão dar.
As exóticas são boas para temperos de salada, as tradicionais para tempero na frigideira ou em peixe cozido.
Sal também pode ser acrescentado, mas depende da utilização a que se vai dar.
Escolher uma bonita garrafa de 250ml para fazer uma mistura de alho, malagueta, pimenta rosa e louro, por exemplo, para oferecer a alguém especial. A malagueta e a pimenta rosa embelezam a conserva e um rótulo bonito e simples, até escrito à mão, fará a diferença.
Pode-se guardar na própria garrafa do azeite ou escolher uma mais pequena. Neste caso sugiro um galheteiro com spray para que possa ser espalhado mais facilmente, uma vez que o uso sobre pratos acabados.
Neste azeite com alho, a utilização que lhe dou é vasta, desde o bacalhau cozido com todos, às brushettas ou pizzas. Logo que uma pizza sai do forno espalho um pouco deste azeite até às bordas da massa, dá-lhe brilho e sabor.
Fiz assim...
AZEITE DE ALHO
INGREDIENTES
200ml de azeite 0.7 de acidez
10 dentes de alho
1 malagueta
PREPARAÇÃO
Lavar esterilizar a garrafa escolhida.
Descascar os alhos, cortar ao meio e retirar o gomo axial.
Juntar na garrafa os alhos e a malagueta e encher com azeite.
Deixar repousar uns dias antes de usar.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Usar azeite de boa qualidade e os temperos em boas condições de conservação;
- Com o tempo, naturalmente, o azeite ficará mais aromático, pelo que se a utilização imediata for requerida, levar a mistura já feita ao microondas e aquecer 1 min., ou encher a garrafa com azeite quente. Assim os sabores difundir-se-ão mais facilmente para o azeite.
Pode-se aromatizar o azeite com o que se quiser, desde os temperos tradicionais: orégãos, louro, tomilho, alecrim, malagueta, pimenta (preta, branca ou rosa), alho... aos mais exóticos, como: canela (em pau), manga desidratada, anis-estrelado, rosa (pétalas), alfazema...
Façam mistura que vos agrada tendo em conta a utilização que lhe vão dar.
As exóticas são boas para temperos de salada, as tradicionais para tempero na frigideira ou em peixe cozido.
Sal também pode ser acrescentado, mas depende da utilização a que se vai dar.
Escolher uma bonita garrafa de 250ml para fazer uma mistura de alho, malagueta, pimenta rosa e louro, por exemplo, para oferecer a alguém especial. A malagueta e a pimenta rosa embelezam a conserva e um rótulo bonito e simples, até escrito à mão, fará a diferença.
Pode-se guardar na própria garrafa do azeite ou escolher uma mais pequena. Neste caso sugiro um galheteiro com spray para que possa ser espalhado mais facilmente, uma vez que o uso sobre pratos acabados.
Neste azeite com alho, a utilização que lhe dou é vasta, desde o bacalhau cozido com todos, às brushettas ou pizzas. Logo que uma pizza sai do forno espalho um pouco deste azeite até às bordas da massa, dá-lhe brilho e sabor.
Fiz assim...
AZEITE DE ALHO
INGREDIENTES
200ml de azeite 0.7 de acidez
10 dentes de alho
1 malagueta
PREPARAÇÃO
Lavar esterilizar a garrafa escolhida.
Descascar os alhos, cortar ao meio e retirar o gomo axial.
Juntar na garrafa os alhos e a malagueta e encher com azeite.
Deixar repousar uns dias antes de usar.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Usar azeite de boa qualidade e os temperos em boas condições de conservação;
- Com o tempo, naturalmente, o azeite ficará mais aromático, pelo que se a utilização imediata for requerida, levar a mistura já feita ao microondas e aquecer 1 min., ou encher a garrafa com azeite quente. Assim os sabores difundir-se-ão mais facilmente para o azeite.
terça-feira, 19 de maio de 2009
ARTISAN BREAD IN FIVE MINUTES A DAY - MASTER RECIPE / RECEITA BASE
Já todos conhecem o conceito de fazer bom pão em 5min. por dia - Artisan Bread in Five Minutes a Day - The discovery that revolutionizes home baking.
No blog Delícias e Companhia e depois no As Minhas Receitas, já se havia mostrado o conceito, a massa e o pão.
É uma massa versátil que guardada no frigorífico até 2 semanas, pode ser usada já pronta, é quase tipo fast food.
No livro, dos autores Jeff Hertzberg e da Zoë François, os capítulos estão divididos em tipos de pão. O capítulo 5, pg. 26, é dedicado a esta Receita Base. Os restantes capítulos, a pães que utilizam esta mesma receita mas onde se sugerem enriquecimentos, e noutros capítulos, outras massas, mas nunca muito diferentes desta.
Jeff Hertberg é médico no Minnesota e sempre teve uma paixão por fazer pão. Só depois de ter deixado, saudosamente, as padarias rústicas de Nova York, dos anos 60 e 70 é que se dedicou à busca de um método que recriasse o pão da sua juventude.
Zoë François é pasteleira, formadora e consultora na área da restauração no Minnesota. Conheceu Jeff, que a convidou a trabalhar este método inovador e a substanciá-lo quer de conhecimentos técnicos quer de variações noutras massas.
O conceito é mesmo simples: comer bom pão, sem aditivos, todos os dias, com o mínimo trabalho possível. Daí a massa poder ser refrigerada ou mesmo congelada. Ver o vídeo do Chicago Tribune ou o vídeo do Star Tribune.
Antes, outro método o No-knead Bread, de Nova York, também foi revolucionário. As massas dos dois são basicamente iguais: os ingredientes são os mesmos, a proporção farinha:água é 6:3 no No-knead Bread e 6,5:3 no Artisan Bread e as massas não são amassadas, uma vez que são "massas de água" típicas do "Pão de água".
A diferença entre estas duas sugestões reside na quantidade de fermento. No No-knead Bread apenas 1 grama e o Artisan Bread 1,5 colher (sopa) ou seja 14 gramas de fermento biológico seco.
A quantidade de fermento implica que o No-knead Bread precise de multiplicar as poucas leveduras que tem durante muito tempo, aconselham-se 18h, mas 12h também chegam, e que a massa do Artisan Bread esteja pronta em 2h.
Se a ideia é fazer pão passadas as 2h, então a massa do Artisan Bread é aconselhável, se a ideia é a do conceito do próprio Artisan Bread, refrigerar a massa, então bem se pode reduzir a quantidade de fermento, mesmo que não seja para 1g, mas para 1 colher (sopa) ou mesmo 3/4 colher (sopa) de fermento. No frigorífico as leveduras não gostam de se reproduzir (quem gosta, anyway) e por isso o levedar fica quase parado. Quase, porque mesmo assim notam-se bolhas largas, ao fim de uns dias, já a quantidade de leveduras é grande!
Outra diferença, ou não, entre o No-knead Bread e o Artisan Bread, é na cozedura. O No-knead Bread coze num recipiente de barro, vidro, ferro... tapado, para que o vapor de água da própria massa ajude a formar uma bela crosta, depois destapa-se a meio do tempo para dourar mais; o Artisan Bread assa numa laje de terracota (só tenho de granito) e com um tabuleiro com água quente por baixo, para que esta vaporize e forme uma bela crosta. Acho ainda mais simples o recipiente com tampa.
O No-knead Bread foi uma invenção isolada do Jim Lahey's dono da Sullivan St. Bakery, o Artisan Bread tem acompanhamento de livro publicado, com sequela no prelo, e de blog onde frequentemente Jeff e Zoë criam variações das suas massas de pão. Até uma Caldeirada de Peixe à portuguesa vem no livro e blog onde, dizem os autores, o facto de levar raspa de laranja, torna-a inconfundível e genuinamente portuguesa... sabiam desta ;)
Façam uma receita ou outra, não interessa, mas façam!
As medidas usadas em todo o livro são as, annoying, inconcebíveis e stressantes, de capacidade (volume), mas os autores já tomaram conta disso e prometem corrigir o conceito numa próxima edição. Usamos unidades de medida para padronizar tudo o que fazemos, seja em cozinha ou não, e estamos no séc. XXI a medir pesos em volumes, voltem os alqueires! Já chegam os tremoços, lol
Cup, ou chávena, varia de volume, entre 200-250ml. O volume métrico é 250ml, mas nos US é geralmente de 240ml.
Farinha: 1 cup (chávena) = 5 oz. (onças) = 141.75g
Água: 1 cup (chávena) = 240ml
Para fazer a massa e mantê-la refrigerada, usar uma caixa ou balde plástico, com tampa e com cerca de 4l de volume.
Quanto à receita base propriamente dita, a farinha usada é a comum, sem fermento, uso a T65, e 6,5 chávenas são +/- 925g, mas como as nossas farinhas são pobres em proteínas, não absorvem muita água. Assim, se for usado 1kg de farinha a massa fica mais moldável.
Outra alteração que fiz foi reduzir a quantidade de sal, o nosso parece-me ser mais intenso.
Fiz assim...
ARTISAN BREAD IN FIVE MINUTES A DAY - MASTER RECIPE / RECEITA BASE
INGREDIENTES
Receita original:
1,5 colher (sopa) de fermento biológico seco
1,5 colher (sopa) de sal grosso
3 chávenas de água
6,5 chávenas de farinha de trigo
Receita alterada:
1 colher (sopa) de fermento biológico seco
1 colher (sopa) de sal grosso
700ml de água
1kg de farinha de trigo T65
PREPARAÇÃO
No recipiente de plástico escolhido (uso de plástico de 6 litros), colocar o fermento, o sal e a água. Mexer ou agitar. Juntar a farinha e mexer no centro, com uma colher de pau, até toda a farinha das bordas ficar incorporada.
Deixar levedar cerca de 2h, tapado, à temperatura ambiente.
A massa está pronta para ser usada, ou pode ir para o frigorífico.
Quando for para ser usada, polvilhar a superfície da massa com farinha, puxar a quantidade desejada (tamanho de uma toranja) e cortar com uma faca de serra ou tesoura. Colocar numa superfície enfarinhada (aconselha-se usar sémola de milho) e tende-se uma bola amassando o mínimo possível, rodando a massa e virando para baixo as bordas.
Colocar sobre a pedra enfarinhada ou numa pá de forno e deixar levedar 40min. destapada.
Pré-aquecer o forno 20min. antes, a 230ºC, com a base de terracota e o tabuleiro para a água.
Polvilhar o pão com farinha e com uma faca bem afiada fazer uns golpes de decoração (cruz, xadrez, zebra).
Com uma espátula/pá grande levantar o pão e colocar a massa sobre a pedra e juntar 1 chávena de água quente ao tabuleiro quente.
Assar cerca de 30min. a 180-200ºC.
Retirar e deixar arrefecer sobre uma grelha.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Em vez de sémola de milho pode ser usada sémola de trigo ou simplesmente farinha;
- No fim de levedar a 2.ª vez deve-se ter o máximo cuidado para que a massa não seja amassada.
No blog Delícias e Companhia e depois no As Minhas Receitas, já se havia mostrado o conceito, a massa e o pão.
É uma massa versátil que guardada no frigorífico até 2 semanas, pode ser usada já pronta, é quase tipo fast food.
No livro, dos autores Jeff Hertzberg e da Zoë François, os capítulos estão divididos em tipos de pão. O capítulo 5, pg. 26, é dedicado a esta Receita Base. Os restantes capítulos, a pães que utilizam esta mesma receita mas onde se sugerem enriquecimentos, e noutros capítulos, outras massas, mas nunca muito diferentes desta.
Jeff Hertberg é médico no Minnesota e sempre teve uma paixão por fazer pão. Só depois de ter deixado, saudosamente, as padarias rústicas de Nova York, dos anos 60 e 70 é que se dedicou à busca de um método que recriasse o pão da sua juventude.
Zoë François é pasteleira, formadora e consultora na área da restauração no Minnesota. Conheceu Jeff, que a convidou a trabalhar este método inovador e a substanciá-lo quer de conhecimentos técnicos quer de variações noutras massas.
O conceito é mesmo simples: comer bom pão, sem aditivos, todos os dias, com o mínimo trabalho possível. Daí a massa poder ser refrigerada ou mesmo congelada. Ver o vídeo do Chicago Tribune ou o vídeo do Star Tribune.
Antes, outro método o No-knead Bread, de Nova York, também foi revolucionário. As massas dos dois são basicamente iguais: os ingredientes são os mesmos, a proporção farinha:água é 6:3 no No-knead Bread e 6,5:3 no Artisan Bread e as massas não são amassadas, uma vez que são "massas de água" típicas do "Pão de água".
A diferença entre estas duas sugestões reside na quantidade de fermento. No No-knead Bread apenas 1 grama e o Artisan Bread 1,5 colher (sopa) ou seja 14 gramas de fermento biológico seco.
A quantidade de fermento implica que o No-knead Bread precise de multiplicar as poucas leveduras que tem durante muito tempo, aconselham-se 18h, mas 12h também chegam, e que a massa do Artisan Bread esteja pronta em 2h.
Se a ideia é fazer pão passadas as 2h, então a massa do Artisan Bread é aconselhável, se a ideia é a do conceito do próprio Artisan Bread, refrigerar a massa, então bem se pode reduzir a quantidade de fermento, mesmo que não seja para 1g, mas para 1 colher (sopa) ou mesmo 3/4 colher (sopa) de fermento. No frigorífico as leveduras não gostam de se reproduzir (quem gosta, anyway) e por isso o levedar fica quase parado. Quase, porque mesmo assim notam-se bolhas largas, ao fim de uns dias, já a quantidade de leveduras é grande!
Outra diferença, ou não, entre o No-knead Bread e o Artisan Bread, é na cozedura. O No-knead Bread coze num recipiente de barro, vidro, ferro... tapado, para que o vapor de água da própria massa ajude a formar uma bela crosta, depois destapa-se a meio do tempo para dourar mais; o Artisan Bread assa numa laje de terracota (só tenho de granito) e com um tabuleiro com água quente por baixo, para que esta vaporize e forme uma bela crosta. Acho ainda mais simples o recipiente com tampa.
O No-knead Bread foi uma invenção isolada do Jim Lahey's dono da Sullivan St. Bakery, o Artisan Bread tem acompanhamento de livro publicado, com sequela no prelo, e de blog onde frequentemente Jeff e Zoë criam variações das suas massas de pão. Até uma Caldeirada de Peixe à portuguesa vem no livro e blog onde, dizem os autores, o facto de levar raspa de laranja, torna-a inconfundível e genuinamente portuguesa... sabiam desta ;)
Façam uma receita ou outra, não interessa, mas façam!
As medidas usadas em todo o livro são as, annoying, inconcebíveis e stressantes, de capacidade (volume), mas os autores já tomaram conta disso e prometem corrigir o conceito numa próxima edição. Usamos unidades de medida para padronizar tudo o que fazemos, seja em cozinha ou não, e estamos no séc. XXI a medir pesos em volumes, voltem os alqueires! Já chegam os tremoços, lol
Cup, ou chávena, varia de volume, entre 200-250ml. O volume métrico é 250ml, mas nos US é geralmente de 240ml.
Farinha: 1 cup (chávena) = 5 oz. (onças) = 141.75g
Água: 1 cup (chávena) = 240ml
Para fazer a massa e mantê-la refrigerada, usar uma caixa ou balde plástico, com tampa e com cerca de 4l de volume.
Quanto à receita base propriamente dita, a farinha usada é a comum, sem fermento, uso a T65, e 6,5 chávenas são +/- 925g, mas como as nossas farinhas são pobres em proteínas, não absorvem muita água. Assim, se for usado 1kg de farinha a massa fica mais moldável.
Outra alteração que fiz foi reduzir a quantidade de sal, o nosso parece-me ser mais intenso.
Fiz assim...
ARTISAN BREAD IN FIVE MINUTES A DAY - MASTER RECIPE / RECEITA BASE
INGREDIENTES
Receita original:
1,5 colher (sopa) de fermento biológico seco
1,5 colher (sopa) de sal grosso
3 chávenas de água
6,5 chávenas de farinha de trigo
Receita alterada:
1 colher (sopa) de fermento biológico seco
1 colher (sopa) de sal grosso
700ml de água
1kg de farinha de trigo T65
PREPARAÇÃO
No recipiente de plástico escolhido (uso de plástico de 6 litros), colocar o fermento, o sal e a água. Mexer ou agitar. Juntar a farinha e mexer no centro, com uma colher de pau, até toda a farinha das bordas ficar incorporada.
Deixar levedar cerca de 2h, tapado, à temperatura ambiente.
A massa está pronta para ser usada, ou pode ir para o frigorífico.
Quando for para ser usada, polvilhar a superfície da massa com farinha, puxar a quantidade desejada (tamanho de uma toranja) e cortar com uma faca de serra ou tesoura. Colocar numa superfície enfarinhada (aconselha-se usar sémola de milho) e tende-se uma bola amassando o mínimo possível, rodando a massa e virando para baixo as bordas.
Colocar sobre a pedra enfarinhada ou numa pá de forno e deixar levedar 40min. destapada.
Pré-aquecer o forno 20min. antes, a 230ºC, com a base de terracota e o tabuleiro para a água.
Polvilhar o pão com farinha e com uma faca bem afiada fazer uns golpes de decoração (cruz, xadrez, zebra).
Com uma espátula/pá grande levantar o pão e colocar a massa sobre a pedra e juntar 1 chávena de água quente ao tabuleiro quente.
Assar cerca de 30min. a 180-200ºC.
Retirar e deixar arrefecer sobre uma grelha.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Em vez de sémola de milho pode ser usada sémola de trigo ou simplesmente farinha;
- No fim de levedar a 2.ª vez deve-se ter o máximo cuidado para que a massa não seja amassada.
sábado, 16 de maio de 2009
CREME CUSTARD
Fazendo uma limpeza as rascunhos do blog, reparo que este Creme Custard ficou por publicar.
Na altura em que o fiz a ideia seria remeter para ele sempre que as receitas incluíssem o Creme Custard.
Uso este preparado para dar cor e aroma a pães doces - Pão Doce, Pão Doce de Abóbora e bolachas e biscoitos - Biscoitos Flor de Lis de Leite Condensado, mas também para recheio de bolos e tartes - Tarte de Pêras com Creme, Bolo de Chocolate, e acompanhamento de sobremesas - Sagu com Vinho e Creme Custard, Tarte de Maçã Reineta com Cardamomo.
É muito versátil. Tão versátil que até se pode servir simples, lol
Não substitui a versão original, completa, de Creme Custard, com ovos, mas é bem mais prática.
A receita é a da embalagem. No fim de frias, as tacinhas, e antes de servir, queimo o açúcar por cima para que fique estaladiço e se possa quebrar com a colher.
Fiz assim...
CREME CUSTARD
INGREDIENTES
0,5l de leite
2,5 colheres (sopa) de farinha custard
3 colheres (sopa) de açúcar
1 casca de limão
1 pau de canela
3 colheres (sopa) de manteiga
PREPARAÇÃO
Numa caçarola colocar parte do leite frio e dissolver a farinha custard. Juntar o restante leite e os restantes ingredientes.
Levar ao lume médio, mexendo com uma colher de pau, até atingir ponto de estrada.
Retirar a casca de limão e o pau de canela.
Colocar em taças ou usar para o destino pretendido.
Levar ao frigorífico.
Na altura de servir, espalhar 1 colher (sopa) de açúcar, por cima do creme nas taças, e queimar com a pá/resistência de leite creme, ou com o maçarico.
Servir de imediato
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Para usar em recheios reduzir um pouco a quantidade de leite ou eliminar a manteiga ou deixar ganhar mais ponto para que fique mais consistente;
- Não querendo queimar o açúcar pode-se polvilhar com canela em pó.
Na altura em que o fiz a ideia seria remeter para ele sempre que as receitas incluíssem o Creme Custard.
Uso este preparado para dar cor e aroma a pães doces - Pão Doce, Pão Doce de Abóbora e bolachas e biscoitos - Biscoitos Flor de Lis de Leite Condensado, mas também para recheio de bolos e tartes - Tarte de Pêras com Creme, Bolo de Chocolate, e acompanhamento de sobremesas - Sagu com Vinho e Creme Custard, Tarte de Maçã Reineta com Cardamomo.
É muito versátil. Tão versátil que até se pode servir simples, lol
Não substitui a versão original, completa, de Creme Custard, com ovos, mas é bem mais prática.
A receita é a da embalagem. No fim de frias, as tacinhas, e antes de servir, queimo o açúcar por cima para que fique estaladiço e se possa quebrar com a colher.
Fiz assim...
CREME CUSTARD
INGREDIENTES
0,5l de leite
2,5 colheres (sopa) de farinha custard
3 colheres (sopa) de açúcar
1 casca de limão
1 pau de canela
3 colheres (sopa) de manteiga
PREPARAÇÃO
Numa caçarola colocar parte do leite frio e dissolver a farinha custard. Juntar o restante leite e os restantes ingredientes.
Levar ao lume médio, mexendo com uma colher de pau, até atingir ponto de estrada.
Retirar a casca de limão e o pau de canela.
Colocar em taças ou usar para o destino pretendido.
Levar ao frigorífico.
Na altura de servir, espalhar 1 colher (sopa) de açúcar, por cima do creme nas taças, e queimar com a pá/resistência de leite creme, ou com o maçarico.
Servir de imediato
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Para usar em recheios reduzir um pouco a quantidade de leite ou eliminar a manteiga ou deixar ganhar mais ponto para que fique mais consistente;
- Não querendo queimar o açúcar pode-se polvilhar com canela em pó.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
MAÇÃ CARAMELIZADA
Este foi 100% pedido do Rê.
Em 10min., minto, em 5min. estava pronto. Nada mais simples.
Lavar a maçã, manter a casca, enquanto o açúcar carameliza. Já está.
É uma versão cortada e sem corantes da Maçã do Amor, aquelas maçãs com caramelo vermelho e com pauzinho das feiras.
Pode ser feito com qualquer fruta. Antes já tinha feito com ananás, na versão semelhante a esta ou diluindo o caramelo.
Fiz assim...
MAÇÃ CARAMELIZADA
INGREDIENTES
1 maçã
4 colheres (sopa) de açúcar
PREPARAÇÃO
Numa frigideira anti-aderente colocar o açúcar e levar ao lume até ficar com cor castanho dourado.
Entretanto lavar a maçã, manter a casca, cortar em quartos e retirar o caroço. Cortar cada quarto ao meio e dispor num prato.
Assim que o caramelo estiver na cor certa, verter lentamente sobre a maçã, de forma a pingar em todos os pedaços.
Deixar arrefecer 5min. antes de servir, para não queimar a língua.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Querendo fazer alguma decoração especial, juntar açúcar extra para caramelizar e verter em fio fino sobre a pedra fria o caramelo que sobrou, fazendo arabescos. Outra ideia é logo após ter pingado o caramelo sobre a maçã, com uma faca tocar no caramelo e puxar fios rapidamente.
Em 10min., minto, em 5min. estava pronto. Nada mais simples.
Lavar a maçã, manter a casca, enquanto o açúcar carameliza. Já está.
É uma versão cortada e sem corantes da Maçã do Amor, aquelas maçãs com caramelo vermelho e com pauzinho das feiras.
Pode ser feito com qualquer fruta. Antes já tinha feito com ananás, na versão semelhante a esta ou diluindo o caramelo.
Fiz assim...
MAÇÃ CARAMELIZADA
INGREDIENTES
1 maçã
4 colheres (sopa) de açúcar
PREPARAÇÃO
Numa frigideira anti-aderente colocar o açúcar e levar ao lume até ficar com cor castanho dourado.
Entretanto lavar a maçã, manter a casca, cortar em quartos e retirar o caroço. Cortar cada quarto ao meio e dispor num prato.
Assim que o caramelo estiver na cor certa, verter lentamente sobre a maçã, de forma a pingar em todos os pedaços.
Deixar arrefecer 5min. antes de servir, para não queimar a língua.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Querendo fazer alguma decoração especial, juntar açúcar extra para caramelizar e verter em fio fino sobre a pedra fria o caramelo que sobrou, fazendo arabescos. Outra ideia é logo após ter pingado o caramelo sobre a maçã, com uma faca tocar no caramelo e puxar fios rapidamente.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
TARTE DE MORANGOS MERENGADOS
Assim que vi, imaginei três coisas: o sabor de morangos com chantily; uma sobremesa que comi há muito e que fiz na altura, morangos com suspiros partidos, hummm; e que tinha de a fazer.
A receita é do Mesa para 4. Apenas reduzi um pouco o açúcar, usei açúcar baunilhado, para
aproximar o sabor do chantily e uma pitada de cremor tártaro para que o merengue ficasse mais firme.
É muito fácil de fazer, prepara-se num vapt vupt, o difícil é não comer enquanto está quente, pois o aroma é divinal.
Fiz assim...
TARTE DE MORANGOS MERENGADOS
INGREDIENTES
Para a massa:
200g de farinha
100g de manteiga
50g de açúcar
2 gemas
Para o recheio:
500g de morangos
2 claras
100g (+/- 6 colheres de sopa) de açúcar baunilhado
1/2 colher (café) de cremor tártaro (opcional)
PREPARAÇÃO
Pré-aqecer o forno a 180ºC.
No processador durante uns segundos, ou numa tigela e com a vara de massas areadas, misturar todos os ingredientes da massa.
Colocar a massa numa tarteira e forrar com ela o fundo e as bordas, calcando com os dedos, ou formar uma bola com a massa, esticar num tapete de silicone e virar sobre a tarteira.
Levar ao forno 10min. a 180ºC.
Lavar, tirar o pedúculo dos morangos e cortar em cubos pequenos. Reservar num rede.
Bater as claras em castelo com o cremor tártato e juntar o açúcar. Formar um merengue firme.
Envolver cuidadodamente nos morangos escorridos.
Assim que a tarte sair do forno, cobrir e levar ao forno mais 20min. ou até à cor desejada.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- É importante que os morangos estejam secos, mas não deslassar o merengue.
A receita é do Mesa para 4. Apenas reduzi um pouco o açúcar, usei açúcar baunilhado, para
aproximar o sabor do chantily e uma pitada de cremor tártaro para que o merengue ficasse mais firme.
É muito fácil de fazer, prepara-se num vapt vupt, o difícil é não comer enquanto está quente, pois o aroma é divinal.
Fiz assim...
TARTE DE MORANGOS MERENGADOS
INGREDIENTES
Para a massa:
200g de farinha
100g de manteiga
50g de açúcar
2 gemas
Para o recheio:
500g de morangos
2 claras
100g (+/- 6 colheres de sopa) de açúcar baunilhado
1/2 colher (café) de cremor tártaro (opcional)
PREPARAÇÃO
Pré-aqecer o forno a 180ºC.
No processador durante uns segundos, ou numa tigela e com a vara de massas areadas, misturar todos os ingredientes da massa.
Colocar a massa numa tarteira e forrar com ela o fundo e as bordas, calcando com os dedos, ou formar uma bola com a massa, esticar num tapete de silicone e virar sobre a tarteira.
Levar ao forno 10min. a 180ºC.
Lavar, tirar o pedúculo dos morangos e cortar em cubos pequenos. Reservar num rede.
Bater as claras em castelo com o cremor tártato e juntar o açúcar. Formar um merengue firme.
Envolver cuidadodamente nos morangos escorridos.
Assim que a tarte sair do forno, cobrir e levar ao forno mais 20min. ou até à cor desejada.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- É importante que os morangos estejam secos, mas não deslassar o merengue.
sábado, 9 de maio de 2009
TIRAMISÙ
Após a refeição, quando desejo uma sobremesa, penso num doce de colher.
O tiramisù ou tiramisú não é excessivamente doce, o sabor do café é contrastante e o seu creme de queijo muito cremoso.
A receita original é feita com camadas finas de pão-de-ló, mas a maioria das vezes, mesmo em Itália, os bolos Savoiardi, Ladyfingers ou os por cá conhecidos palitos champanhe, substituem bem a textura e sabor do bolo. Em vez do de champanhe também podem ser usados os palitos de la Reine.
Um clássico que não deixa ficar mal, quer em doses individuais, mais bonito para um jantar, quer num pirex, mais prático para festas.
Fiz assim...
TIRAMISÙ
INGREDIENTES
4 ovos
100g de açúcar + 1 colher (sopa)
250g de queijo Mascarpone
400g de palitos champanhe (2 camadas)
café Ristretto (café forte)
4 colheres (sopa) de rum
cacau em pó (cobertura)
PREPARAÇÃO
Bater as gemas com o açúcar até obter um creme fofo e esbranquiçado. Juntar o queijo e bater um pouco mais.
Bater mas claras em castelo bem firme com a colher de açúcar.
Juntar as claras ao creme de queijo, envolvendo apenas.
Humedecer os palitos no café bem quente misturado com o rum, reservando-os na borda do prato fundo.
Num pirex, ou outro, dispor os palitos, não muito juntos. Cobrir com metade do creme, e com uma faca passar à volta dos bolos, para que o creme os rodeie bem. Voltar a dispor outra camada de palitos humedecidos e cobrir com o restante creme.
Levar ao frigorífico algumas horas, ou de um dia para o outro, tapado com película aderente.
Antes de servir polvilhar com cacau.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Para humedecer os palitos colocar algum café quente, misturado com o rum, num prato fundo, e um a um, os palitos de uma camada, passar no café primeiro com a parte açucarada voltada para baixo, e só depois do outro lado. Reservar na borda do prato para que escorram o excesso e arrefeçam;
- Não humedecer excessivamente os palitos, o centro pode ficar um pouco seco, como na foto, para que depois absorva alguma humidade do creme;
- Colocar pouco café no prato para que este primeiro não arrefeça rapidamente.
O tiramisù ou tiramisú não é excessivamente doce, o sabor do café é contrastante e o seu creme de queijo muito cremoso.
A receita original é feita com camadas finas de pão-de-ló, mas a maioria das vezes, mesmo em Itália, os bolos Savoiardi, Ladyfingers ou os por cá conhecidos palitos champanhe, substituem bem a textura e sabor do bolo. Em vez do de champanhe também podem ser usados os palitos de la Reine.
Um clássico que não deixa ficar mal, quer em doses individuais, mais bonito para um jantar, quer num pirex, mais prático para festas.
Fiz assim...
TIRAMISÙ
INGREDIENTES
4 ovos
100g de açúcar + 1 colher (sopa)
250g de queijo Mascarpone
400g de palitos champanhe (2 camadas)
café Ristretto (café forte)
4 colheres (sopa) de rum
cacau em pó (cobertura)
PREPARAÇÃO
Bater as gemas com o açúcar até obter um creme fofo e esbranquiçado. Juntar o queijo e bater um pouco mais.
Bater mas claras em castelo bem firme com a colher de açúcar.
Juntar as claras ao creme de queijo, envolvendo apenas.
Humedecer os palitos no café bem quente misturado com o rum, reservando-os na borda do prato fundo.
Num pirex, ou outro, dispor os palitos, não muito juntos. Cobrir com metade do creme, e com uma faca passar à volta dos bolos, para que o creme os rodeie bem. Voltar a dispor outra camada de palitos humedecidos e cobrir com o restante creme.
Levar ao frigorífico algumas horas, ou de um dia para o outro, tapado com película aderente.
Antes de servir polvilhar com cacau.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Para humedecer os palitos colocar algum café quente, misturado com o rum, num prato fundo, e um a um, os palitos de uma camada, passar no café primeiro com a parte açucarada voltada para baixo, e só depois do outro lado. Reservar na borda do prato para que escorram o excesso e arrefeçam;
- Não humedecer excessivamente os palitos, o centro pode ficar um pouco seco, como na foto, para que depois absorva alguma humidade do creme;
- Colocar pouco café no prato para que este primeiro não arrefeça rapidamente.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
BRIOCHE - ARTISAN BREAD
Se não há pão, que comam brioche!
É mais uma receita do livro Artisan Bread in Five Minutes a Day - The discovery that revolutionizes home baking do Jeff Hertzberg e da Zoë François. Tal como a receita base de pão, esta massa pode ser feita, em 5 minutos, e mantida no frigorífico, mas se assar um pão, ou neste caso brioche, sempre que apetecer.
Esta receita é facilmente reduzida ou aumentada. Desta vez fiz apenas metade e rendeu um brioche assado numa antiga forma de pão, Ekco anti-aderente, com 23x15x7cm (CxLxA), mais larga que as formas de bolo inglês tradicionais. Reduzi o fermento e o sal.
O miolo tem poros abertos, é macio e permanece assim alguns dias, desde que se feche o brioche num saco plástico. A côdea é macia, pois como a massa tem manteiga, não fica crocante.
É doce mas não leva açúcar. Este é substituído naturalmente pelo mel. Não fica a saber a mel, nem pouco mais ou menos. Mesmo quem não gosta de mel (e aqui em casa também os há) pode fazer e comer porque nunca irá descobrir que o pão foi feito com ele ;)
Fiz assim...
BRIOCHE - ARTISAN BREAD
INGREDIENTES
Massa:
375ml (1 e 1/2 chávenas) de água morna
1 e 1/2 colher (sopa) de fermento biológico seco (usei apenas 1 colher)
1 e 1/2 colher (sopa) de sal (usei apenas 1 colher)
8 ovos
170g (1/2 chávena) de mel
340g (1 e 1/2 chávenas) de manteiga sem sal
1050g (7 e 1/2 chávenas) de farinha de trigo sem fermento
Cobertura:
1 ovo
1 colher (sopa) de água
PREPARAÇÃO
Numa tigela misturar a água com o fermento, sal, ovos, mel e manteiga derretida.
Juntar a farinha e misturar bem usando uma colher, não é preciso amassar.
Deixar levedar tapado durante 2h.
Untar uma forma e polvilhar com farinha.
Dividir a massa a meio e na pedra enfarinhada, e com a ajuda de alguma farinha, tender em bola e no final alongar. Colocar na forma e deixar levedar 1h e 20min..
Pré-aquecer o forno a 180ºC.
Pincelar o pão com a mistura de ovo e água e levar ao forno 35-40min. até estar dourado.
Desenformar e deixar arrefecer numa grelha.
Rende 2 brioches grandes.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Se não usar a massa toda, então em vez de tigela, misturar os ingredientes numa caixa plástica grande, para que depois possa ser levada ao frigorífico e assar noutro dia;
- A massa no final de levedar a 1.ª vez pode ser usada de seguida, refrigerada durante 5 dias ou congelada durante 4 semanas. Se for refrigerada ficará a levedar a 2.ª vez um pouco mais tempo. Se for congelada, deixar descongelar completamente, da noite para o dia, por exemplo;
- Para brioches individuais, seguir o procedimento usando porções de massa do tamanho de laranjas.
É mais uma receita do livro Artisan Bread in Five Minutes a Day - The discovery that revolutionizes home baking do Jeff Hertzberg e da Zoë François. Tal como a receita base de pão, esta massa pode ser feita, em 5 minutos, e mantida no frigorífico, mas se assar um pão, ou neste caso brioche, sempre que apetecer.
Esta receita é facilmente reduzida ou aumentada. Desta vez fiz apenas metade e rendeu um brioche assado numa antiga forma de pão, Ekco anti-aderente, com 23x15x7cm (CxLxA), mais larga que as formas de bolo inglês tradicionais. Reduzi o fermento e o sal.
O miolo tem poros abertos, é macio e permanece assim alguns dias, desde que se feche o brioche num saco plástico. A côdea é macia, pois como a massa tem manteiga, não fica crocante.
É doce mas não leva açúcar. Este é substituído naturalmente pelo mel. Não fica a saber a mel, nem pouco mais ou menos. Mesmo quem não gosta de mel (e aqui em casa também os há) pode fazer e comer porque nunca irá descobrir que o pão foi feito com ele ;)
Fiz assim...
BRIOCHE - ARTISAN BREAD
INGREDIENTES
Massa:
375ml (1 e 1/2 chávenas) de água morna
1 e 1/2 colher (sopa) de fermento biológico seco (usei apenas 1 colher)
1 e 1/2 colher (sopa) de sal (usei apenas 1 colher)
8 ovos
170g (1/2 chávena) de mel
340g (1 e 1/2 chávenas) de manteiga sem sal
1050g (7 e 1/2 chávenas) de farinha de trigo sem fermento
Cobertura:
1 ovo
1 colher (sopa) de água
PREPARAÇÃO
Numa tigela misturar a água com o fermento, sal, ovos, mel e manteiga derretida.
Juntar a farinha e misturar bem usando uma colher, não é preciso amassar.
Deixar levedar tapado durante 2h.
Untar uma forma e polvilhar com farinha.
Dividir a massa a meio e na pedra enfarinhada, e com a ajuda de alguma farinha, tender em bola e no final alongar. Colocar na forma e deixar levedar 1h e 20min..
Pré-aquecer o forno a 180ºC.
Pincelar o pão com a mistura de ovo e água e levar ao forno 35-40min. até estar dourado.
Desenformar e deixar arrefecer numa grelha.
Rende 2 brioches grandes.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Se não usar a massa toda, então em vez de tigela, misturar os ingredientes numa caixa plástica grande, para que depois possa ser levada ao frigorífico e assar noutro dia;
- A massa no final de levedar a 1.ª vez pode ser usada de seguida, refrigerada durante 5 dias ou congelada durante 4 semanas. Se for refrigerada ficará a levedar a 2.ª vez um pouco mais tempo. Se for congelada, deixar descongelar completamente, da noite para o dia, por exemplo;
- Para brioches individuais, seguir o procedimento usando porções de massa do tamanho de laranjas.
terça-feira, 5 de maio de 2009
BIFE COM MOLHO DE QUEIJO
Para saborear um bom bife de vaca, nada melhor que o grelhar apenas com sal. Para bem dizer, gosto de lhe juntar uma noz de manteiga no fim de grelhado, realça o sabor da carne, humedece-a e faz um pouco de molho com o próprio suco da carne. E manteiga de vaca combina com a carne da mesma.
A acompanhar este simples bife juntei queijo derretido, que é uma versão simplificada e mais consistente do Fondue de queijo.
Usei mozzarela, que é um queijo neutro, mas outras vezes uso uma mescla de queijos, não esquecendo o queijo da ilha, para sabores mais fortes.
Para acompanhar umas Batatas assadas a murro no microondas e uma salada.
Fiz assim...
BIFE COM MOLHO DE QUEIJO
INGREDIENTES
Para a carne:
bife
sal
manteiga (não serve margarina)
Para o molho de queijo:
1dl de vinho branco
1 dente de alho
150g de queijo (usei mozzarela)
sal
pimenta preta moída
pitada de noz moscada
PREPARAÇÃO
Grelhar o bife com sal, retirar e colocar num prato. Juntar uma noz de manteiga aos bifes, para que derreta e conservar tapado entre pratos.
Numa caçarola levar a ferver o vinho e o dente de alho descascado mas inteiro. Assim que ferver retirar o alho e juntar o queijo em cubos, reduzir o lume e deixar derreter, mexendo. Temperar de sal, pimenta e noz moscada.
Colocar sobre o bife grelhado e polvilhar com pimenta moída na hora.
Servir de imediato com batatas assadas e salada.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Provar sempre o molho antes de o temperar com sal, pois alguns queijos são salgados por natureza, outros salgam quando derretidos;
- Se não tiver manteiga não use margarina, é preferível não colocar nada;
- Querendo o molho de queijo mais espesso juntar mais vinho.
A acompanhar este simples bife juntei queijo derretido, que é uma versão simplificada e mais consistente do Fondue de queijo.
Usei mozzarela, que é um queijo neutro, mas outras vezes uso uma mescla de queijos, não esquecendo o queijo da ilha, para sabores mais fortes.
Para acompanhar umas Batatas assadas a murro no microondas e uma salada.
Fiz assim...
BIFE COM MOLHO DE QUEIJO
INGREDIENTES
Para a carne:
bife
sal
manteiga (não serve margarina)
Para o molho de queijo:
1dl de vinho branco
1 dente de alho
150g de queijo (usei mozzarela)
sal
pimenta preta moída
pitada de noz moscada
PREPARAÇÃO
Grelhar o bife com sal, retirar e colocar num prato. Juntar uma noz de manteiga aos bifes, para que derreta e conservar tapado entre pratos.
Numa caçarola levar a ferver o vinho e o dente de alho descascado mas inteiro. Assim que ferver retirar o alho e juntar o queijo em cubos, reduzir o lume e deixar derreter, mexendo. Temperar de sal, pimenta e noz moscada.
Colocar sobre o bife grelhado e polvilhar com pimenta moída na hora.
Servir de imediato com batatas assadas e salada.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Provar sempre o molho antes de o temperar com sal, pois alguns queijos são salgados por natureza, outros salgam quando derretidos;
- Se não tiver manteiga não use margarina, é preferível não colocar nada;
- Querendo o molho de queijo mais espesso juntar mais vinho.
domingo, 3 de maio de 2009
GELATINA MOSAICO
Em festa de crianças está sempre presente. É c0lorida e fica bonita na mesa. Mas bonita ainda fica no corte, mas não tenho foto.
Pode ser feita em taças individuais, noutras ocasiões, em festas aconselho a fazer em forma para se poupar espaço.
Não dá trabalho nenhum a fazer. E tratando-se de gelatina só se ganha fazendo com antecedência, o que para festa é óptimo.
Esta receita tradicional é brasileira e a que tenho em livro é da Nestlé, mas desde então tem sido alterada. Há muito que mantenho estes ingredientes e doses, tendo excluído as natas, quer batidas ou não.
O segredo, se é que é segredo, é escolher 4 gelatinas de cores diferentes. Uma vermelha fica sempre bem - Morango; Amarela também - Ananás, Melão, Limão; Verde - Tutti-fruti, Pêra, Maçã; Azul - Frutos do Bosque; Violeta/Rosa escuro - Frutos silvestres, Maracujá; ou cor de Laranja - Laranja, Pêssego, Frutos Tropicais, Manga e Pêssego, Tangerina.
Sempre preferi a textura das gelatinas Royal, apenas uso a Gelly Já de frutos do bosque porque é a única gelatina de cor azul. Mas podem ser usadas quaisquer combinações de cores.
Para reduzir no açúcar podem ser usadas as gelatinas light ou as de sabores a chá verde ou vitamadas com cenoura.
As cores de gelatinas que prefiro usar são: vermelha, amarela, laranja, violeta.
Se quem vai comer esta sobremesa são crianças, fazer o creme como se indica, com leite, se é para adultos, parte do leite pode ser substituído por leite de coco.
Fiz assim...
GELATINA MOSAICO
INGREDIENTES
4 gelatinas de cores diferentes
1 lata de leite condensado
0.5l de leite (ou 0.2dl de leite de coco e 0.3dl de leite)
10 folhas de gelatina incolor
PREPARAÇÃO
Preparar com antecedência as gelatinas de cores diferentes, seguindo as indicações da embalagem, e colocar em recipientes de fundo plano, tipo pirex. Levar ao frigorífico para solidificar.
Demolhar as folhas de gelatina em água fria.
Cortar as gelatinas, no pirex, em cubos de 1,5-2cm, fazendo um xadrez com a faca.
Colocar alternadamente os cubos de cores diferentes nas formas de bolo inglês.
Numa tigela mexer o leite condensado com o leite e as gelatinas já dissolvidas num pouco de água quente.
Verter sobre as gelatinas cortadas.
Com o cabo de uma colher de pau, mergulhar na gelatina e movimentar em zigue-zague lentamente, para que todos os espaços fiquem preenchidos com o creme.
Levar ao frigorífico algumas horas.
Para desenformar, tal como noutras sobremesas de gelatinas, ou alguns pudins, mergulhar a forma no lava-loiças com alguma água quente, durante 10 segundos, limpar a forma e virar no prato abanando.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Querendo esta sobremesa com mais creme de leite condensado, é só reduzir para 3 as gelatinas de sabores. A proporção do leite condensado aumenta;
- As gelatinas de cores podem ser preparadas na noite anterior, e no dia logo de manhã, acabar a sobremesa, pois o creme solidifica relativamente depressa. Mas podem-se preparar 2 dias antes as gelatinas de cores e no dia anterior faz-se o creme e a montagem;
- Seguir as indicações da preparação e só juntar a gelatina incolor dissolvida, depois de se ter preparado as formas com os cubos, pois ao contrário, o creme solidificará muito depressa.
Pode ser feita em taças individuais, noutras ocasiões, em festas aconselho a fazer em forma para se poupar espaço.
Não dá trabalho nenhum a fazer. E tratando-se de gelatina só se ganha fazendo com antecedência, o que para festa é óptimo.
Esta receita tradicional é brasileira e a que tenho em livro é da Nestlé, mas desde então tem sido alterada. Há muito que mantenho estes ingredientes e doses, tendo excluído as natas, quer batidas ou não.
O segredo, se é que é segredo, é escolher 4 gelatinas de cores diferentes. Uma vermelha fica sempre bem - Morango; Amarela também - Ananás, Melão, Limão; Verde - Tutti-fruti, Pêra, Maçã; Azul - Frutos do Bosque; Violeta/Rosa escuro - Frutos silvestres, Maracujá; ou cor de Laranja - Laranja, Pêssego, Frutos Tropicais, Manga e Pêssego, Tangerina.
Sempre preferi a textura das gelatinas Royal, apenas uso a Gelly Já de frutos do bosque porque é a única gelatina de cor azul. Mas podem ser usadas quaisquer combinações de cores.
Para reduzir no açúcar podem ser usadas as gelatinas light ou as de sabores a chá verde ou vitamadas com cenoura.
As cores de gelatinas que prefiro usar são: vermelha, amarela, laranja, violeta.
Se quem vai comer esta sobremesa são crianças, fazer o creme como se indica, com leite, se é para adultos, parte do leite pode ser substituído por leite de coco.
Fiz assim...
GELATINA MOSAICO
INGREDIENTES
4 gelatinas de cores diferentes
1 lata de leite condensado
0.5l de leite (ou 0.2dl de leite de coco e 0.3dl de leite)
10 folhas de gelatina incolor
PREPARAÇÃO
Preparar com antecedência as gelatinas de cores diferentes, seguindo as indicações da embalagem, e colocar em recipientes de fundo plano, tipo pirex. Levar ao frigorífico para solidificar.
Demolhar as folhas de gelatina em água fria.
Cortar as gelatinas, no pirex, em cubos de 1,5-2cm, fazendo um xadrez com a faca.
Colocar alternadamente os cubos de cores diferentes nas formas de bolo inglês.
Numa tigela mexer o leite condensado com o leite e as gelatinas já dissolvidas num pouco de água quente.
Verter sobre as gelatinas cortadas.
Com o cabo de uma colher de pau, mergulhar na gelatina e movimentar em zigue-zague lentamente, para que todos os espaços fiquem preenchidos com o creme.
Levar ao frigorífico algumas horas.
Para desenformar, tal como noutras sobremesas de gelatinas, ou alguns pudins, mergulhar a forma no lava-loiças com alguma água quente, durante 10 segundos, limpar a forma e virar no prato abanando.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Querendo esta sobremesa com mais creme de leite condensado, é só reduzir para 3 as gelatinas de sabores. A proporção do leite condensado aumenta;
- As gelatinas de cores podem ser preparadas na noite anterior, e no dia logo de manhã, acabar a sobremesa, pois o creme solidifica relativamente depressa. Mas podem-se preparar 2 dias antes as gelatinas de cores e no dia anterior faz-se o creme e a montagem;
- Seguir as indicações da preparação e só juntar a gelatina incolor dissolvida, depois de se ter preparado as formas com os cubos, pois ao contrário, o creme solidificará muito depressa.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
CHOCROCANTE
São sempre necessários uns pequenos docinhos numa festa de aniversário.
Para além dos Brigadeiros, Ameixas conquistadoras, Beijinhos de coco, Docinhos de corn flakes, Bolinhas de nozes e amêndoas estes também farão a diferença.
Os frutos secos com chocolate são agrado de todos. Variando no tipo de fruto (semente) o sabor é bem diferente.
A receita é brasileira e no original era feita com castanhas-do-pará (castanhas-do-brasil ou do maranhão), mas desta vez foram feitos com uma mistura de amêndoas e avelãs.
Esta é uma sugestão simples e deliciosa, de se fazer.
Óptimos bombons.
Fiz assim...
CHOCROCANTE
INGREDIENTES
400g de nozes, amêndoas, avelãs, castanhas-de-cajú ou do pará moídas
400g de açúcar
4 gemas
2 colheres (sopa) de chocolate em pó
2 colheres (sopa) de margarina
2 gotas de essência de amêndoa
Para a cobertura:
400g de chocolate semi-amargo ou de leite
enfeites (coco ralado, sementes de sésamo, drageias coloridas...)
PREPARAÇÃO
Numa caçarola levar ao lume as nozes moídas, o açúcar, as gemas, o chocolate, a margarina e a essência. Deixar cozinhar, mexendo sempre, até se soltar do fundo da panela.
Verter a massa para um prato e deixar arrefecer 10min..
Fazer bolinhas e colocar num prato para arrefecer.
Passar cada bolinha pelo chocolate derretido (p.e. no microondas) e dispor sobre papel vegetal, num tabuleiro e enfeitar com o desejado. Levar ao frigorífico 10min. até arrefecer por completo.
Colocar em caixas de papel plissado.
Rende 40-50 unidades.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Não querendo uma textura grosseira, substituir o açúcar por açúcar em pó;
- Para cobrir facilmente estes docinhos com o chocolate derretido, uso uma agulha bem grossa com bico e espetada numa rolha de cortiça, para picar as bolinhas e passá-las facilmente no chocolate;
- Manter o chocolate derretido em banho-maria, ou levar por alguns segundos ao microondas.
Para além dos Brigadeiros, Ameixas conquistadoras, Beijinhos de coco, Docinhos de corn flakes, Bolinhas de nozes e amêndoas estes também farão a diferença.
Os frutos secos com chocolate são agrado de todos. Variando no tipo de fruto (semente) o sabor é bem diferente.
A receita é brasileira e no original era feita com castanhas-do-pará (castanhas-do-brasil ou do maranhão), mas desta vez foram feitos com uma mistura de amêndoas e avelãs.
Esta é uma sugestão simples e deliciosa, de se fazer.
Óptimos bombons.
Fiz assim...
CHOCROCANTE
INGREDIENTES
400g de nozes, amêndoas, avelãs, castanhas-de-cajú ou do pará moídas
400g de açúcar
4 gemas
2 colheres (sopa) de chocolate em pó
2 colheres (sopa) de margarina
2 gotas de essência de amêndoa
Para a cobertura:
400g de chocolate semi-amargo ou de leite
enfeites (coco ralado, sementes de sésamo, drageias coloridas...)
PREPARAÇÃO
Numa caçarola levar ao lume as nozes moídas, o açúcar, as gemas, o chocolate, a margarina e a essência. Deixar cozinhar, mexendo sempre, até se soltar do fundo da panela.
Verter a massa para um prato e deixar arrefecer 10min..
Fazer bolinhas e colocar num prato para arrefecer.
Passar cada bolinha pelo chocolate derretido (p.e. no microondas) e dispor sobre papel vegetal, num tabuleiro e enfeitar com o desejado. Levar ao frigorífico 10min. até arrefecer por completo.
Colocar em caixas de papel plissado.
Rende 40-50 unidades.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Não querendo uma textura grosseira, substituir o açúcar por açúcar em pó;
- Para cobrir facilmente estes docinhos com o chocolate derretido, uso uma agulha bem grossa com bico e espetada numa rolha de cortiça, para picar as bolinhas e passá-las facilmente no chocolate;
- Manter o chocolate derretido em banho-maria, ou levar por alguns segundos ao microondas.