Encapsular o verão num frasco é possível?
Este doce de pimento é perfeito para quem acha que pimentos assados são fundamentais numa sardinhada ou noutro repasto de verão. Traduz na perfeição os aromas do verão para degustar num dia de outono.
De cor rubi e muito brilhante o doce de pimento pode fazer parte do prato principal como num lombo assado ou em carnes grelhadas... como aperitivo ou entrada servido sobre queijo fresco, requeijão ou queijo de cabra, ou para dipar com uns snacks num momento de descontração mais mexicano, acompanhando com uma margarita!
Usei tortillas chips ou nachos para acompanhar o doce de pimento, dispostos num prato de nachos.
É uma boa combinação de sabores e texturas, o doce e o salgado, o aroma do pimento e o sabor do milho.
Se o doce for bem acondicionado aguenta-se por muitos meses, até porque é usado açúcar e vinagre, bons preservantes.
Pode ser feito também com pimentos verdes, mas a cor final é muito menos atraente e o sabor um pouco diferente. Os pimentos vermelhos como já estão maduros adquirem um sabor e odor mais adocicado, já os verdes como ainda estão... verdes, não amadurecidos tendem a ter uma sabor mais cru.
Fiz assim...
DOCE DE PIMENTO VERMELHO
INGREDIENTES
250g de pimento vermelho limpos
200g de açúcar
50ml de vinagre de sidra
tortillas chips ou nachos
PREPARAÇÃO
No fim de lavar e retirar o pedúnculo, sementes e veios brancos internos do pimento, cortar em cubos e colocar num copo para varinha mágica, liquidificador ou bimby.
Triturar sem transformar completamente em puré.
Juntar os restantes ingredientes e levar ao lume até abrir ponto de estrada fraco. O tempo de elaboração depende da quantidade de água que os pimentos tiverem.
Esterilizar os frascos e tampas (ver Dicas) e encher.
Fechar bem cada frasco e virar ao contrário até arrefecer.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Na bimby colocar os pimentos limpos, como se indica, o açúcar e o vinagre. Picar alguns segundos na vel. 9. Baixar o que ficar nas laterais e cozinhar sem usar o copo 45min./100ºC/vel. colher;
- Este doce pode ter a versão de chutney se ao ser elaborado outros ingredientes como cebola, maçã... e especiarias forem adicionados, cozendo lentamente;
- Esta é uma boa sugestão para fazer com os pimentos que compramos verdes e que esperamos que amadureçam e por vezes ficam com a pele engelhada e por isso com pior aspeto para uma salada.
pão, bolos e bolinhos, biscoitos e bolachas, muffins e scones, waffles e donuts, bôlas e empadas, tartes e tortas, quiches e salgadinhos, crepes e panquecas, assados e cozidos, fritos e grelhados...
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
DOCE DE PIMENTO VERMELHO
Referências:
Doces - Compotas - Conservas - Chutneys,
Entradas - Antipasto,
Pimento,
Vinagre
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
ENTRECOSTO COM MOLHO BARBECUE (SLOW COOKER)
O molho barbecue é levemente adocicado, para os que não apreciam este contraste com a carne, basta eliminar ou reduzir a colher de açúcar mascavado usada.
Este entrecosto pode ser cozinhado no forno, no fogão ou na panela de cozimento lento, desde que seja obviamente muito lentamente.
Ao ser cozinhado a baixa temperatura e lentamente a carne solta-se do osso, fica extremamente macia. Pelas fotos percebe-se que ao retirar a carne da panela alguns dos ossos ficaram no fundo, no molho!
Este entrecosto fica um misto entre o assado e o estufado, mas muiiiiito macio.
A panela de cozimento lento (em Portugal), panela elétrica (no Brasil), slow cooker (nome inglês não associado a nenhuma marca) ou com a designação Crock-Pot, modelo original da marca Rival, é de funcionamento muito simples. Há de várias marcas.
É composta por uma taça amovível em cerâmica embutida num suporte com resistência elétrica. Geralmente têm apenas 2 temperaturas, baixa e alta e algumas mantém quente após terminar o tempo de cozinhar. A temperatura máxima atingida é a mesma nas duas potências, apenas o tempo de atingir essa temperatura é diferente.
Podem ter de vários tamanhos, para 1 pessoa ou até 5-6 pessoas. Podem ser redondas ou ovais. Apenas com um botão analógico ou com ecrã digital. As não programáveis/digitais são mais baratas e permitem acoplar na tomada um temporizador controlando o tempo de funcionamento. Algumas têm o exterior do corpo de suporte da taça esmaltado, inox, plástico ou mesmo com decoração personalizável ou vintage.
A primeira panela que vi deste género foi quando a Cris - From our home to yours, publicou este post, e antevi as potencialidades da panela.
Embora a panela possa cozinhar outros alimentos, a carne é um dos melhores sucessos, peixe, alguns legumes e ervas frescas perdem cor, textura e sabor pelo cozimento muito longo. Dependendo da imaginação podem ser cozinhadas entradas, sopas, pratos principais e sobremesas.
Há mesmo grupos de amigos e de fãs deste tipo de panela que se reúnem e onde cada elemento leva a sua panela com um cozinhado para partilha.
Uma das grandes vantagens desta panela é cozinhar enquanto estamos ausentes. Já se imaginou chegar de casa depois de um dia cansativo de trabalho, sentir o cheiro de comida fresca e não ter que fazer o jantar? Durante a sua ausência o jantar esteve a ser cozinhado.
O conceito desta panela slow cooker surgiu nos Estados Unidos há várias décadas atrás quando as mulheres começaram a trabalhar fora de casa. Hoje continua atual já que o tempo que sobra é muito reduzido.
As aplicações são várias, as panelas de tamanho pequeno permitem um fondue de chocolate, por exemplo, as de tamanho médio permitem cozinhar no trabalho, num quarto sem cozinha ou no campismo, para apenas 1-2 pessoas, e as de tamanho grande, familiar, permitem preparar um jantar para toda a família enquanto prepara os acompanhamentos.
Outra vantagem, e grande, do cozimento lento é poder cozinhar carnes menos macias, menos nobres, mais baratas, mas muito mais saborosas, que muitas vezes são desprezadas. Cozinhado lentamente o colagénio (a gelatina) dalgumas carnes desfaz-se, enriquece o molho e torna a carne mais húmida.
Os dias em que a Crock-pot é usada é sinónimo de relax, o chegar a casa e fazer jantar é tudo menos uma obrigação. Não a uso apenas no outono e inverno, embora as comidas onde todos os ingredientes se colocam juntos, de uma panela só, sejam reconfortantes, uso-a também para dias de verão, para poder aproveitar a praia até aos últimos minutos e chegar a casa e ter o jantar feito.
Realmente falo sempre em jantar, pois o único almoço que costumo preparar nela é, por vezes, o de domingo.
Fiz assim...
ENTRECOSTO COM MOLHO BARBECUE (SLOW COOKER)
INGREDIENTES
1,5kg de entrecosto
4 colheres (sopa) de polpa de tomate
100ml de vinho tinto
1 colher (sopa) de açúcar mascavado
1 colher (sopa) de whisky
1 colher (sopa) de molho inglês (Worcestershire sauce)
1 folha de louro
3 dentes de alho
sal
pimenta
malagueta cortada
1 colher (sopa) de farinha de trigo
PREPARAÇÃO
Cortar com o cutelo (ou pedir no talho para o fazer) a tira de entrecosto em 3 tiras longitudinais.
Cortar o entrecosto em pedaços de 3-4 ossos cada.
Colocar o entrecosto na panela de cerâmica da slow cooker e temperar com os restantes ingredientes, excepto a farinha, ou misturar à parte os ingredientes numa taça e depois untar toda a carne.
Deixar cozinhar por 6h na temperatura alta ou 8h na temperatura baixa.
Se houver oportunidade a meio da cozedura virar a carne e cobrir com o molho.
No fim de cozinhado, retirar para uma travessa e coar o molho para uma caçarola.
Levar a caçarola ao lume com a farinha e mexer com a vara de arames, até engrossar um pouco.
Servir o entrecosto com o molho, acompanhado de polenta, polenta frita, puré de batata, arroz ou batatas fritas, com salada.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Podem ser usadas ervas secas para criar novos sabores: tomilho, alecrim, orégãos...
- O cozimento lento intensifica alguns sabores pelo que não convém exagerar no alho e no picante.
Este entrecosto pode ser cozinhado no forno, no fogão ou na panela de cozimento lento, desde que seja obviamente muito lentamente.
Ao ser cozinhado a baixa temperatura e lentamente a carne solta-se do osso, fica extremamente macia. Pelas fotos percebe-se que ao retirar a carne da panela alguns dos ossos ficaram no fundo, no molho!
Este entrecosto fica um misto entre o assado e o estufado, mas muiiiiito macio.
A panela de cozimento lento (em Portugal), panela elétrica (no Brasil), slow cooker (nome inglês não associado a nenhuma marca) ou com a designação Crock-Pot, modelo original da marca Rival, é de funcionamento muito simples. Há de várias marcas.
É composta por uma taça amovível em cerâmica embutida num suporte com resistência elétrica. Geralmente têm apenas 2 temperaturas, baixa e alta e algumas mantém quente após terminar o tempo de cozinhar. A temperatura máxima atingida é a mesma nas duas potências, apenas o tempo de atingir essa temperatura é diferente.
Podem ter de vários tamanhos, para 1 pessoa ou até 5-6 pessoas. Podem ser redondas ou ovais. Apenas com um botão analógico ou com ecrã digital. As não programáveis/digitais são mais baratas e permitem acoplar na tomada um temporizador controlando o tempo de funcionamento. Algumas têm o exterior do corpo de suporte da taça esmaltado, inox, plástico ou mesmo com decoração personalizável ou vintage.
A primeira panela que vi deste género foi quando a Cris - From our home to yours, publicou este post, e antevi as potencialidades da panela.
Embora a panela possa cozinhar outros alimentos, a carne é um dos melhores sucessos, peixe, alguns legumes e ervas frescas perdem cor, textura e sabor pelo cozimento muito longo. Dependendo da imaginação podem ser cozinhadas entradas, sopas, pratos principais e sobremesas.
Há mesmo grupos de amigos e de fãs deste tipo de panela que se reúnem e onde cada elemento leva a sua panela com um cozinhado para partilha.
Uma das grandes vantagens desta panela é cozinhar enquanto estamos ausentes. Já se imaginou chegar de casa depois de um dia cansativo de trabalho, sentir o cheiro de comida fresca e não ter que fazer o jantar? Durante a sua ausência o jantar esteve a ser cozinhado.
O conceito desta panela slow cooker surgiu nos Estados Unidos há várias décadas atrás quando as mulheres começaram a trabalhar fora de casa. Hoje continua atual já que o tempo que sobra é muito reduzido.
As aplicações são várias, as panelas de tamanho pequeno permitem um fondue de chocolate, por exemplo, as de tamanho médio permitem cozinhar no trabalho, num quarto sem cozinha ou no campismo, para apenas 1-2 pessoas, e as de tamanho grande, familiar, permitem preparar um jantar para toda a família enquanto prepara os acompanhamentos.
Outra vantagem, e grande, do cozimento lento é poder cozinhar carnes menos macias, menos nobres, mais baratas, mas muito mais saborosas, que muitas vezes são desprezadas. Cozinhado lentamente o colagénio (a gelatina) dalgumas carnes desfaz-se, enriquece o molho e torna a carne mais húmida.
Os dias em que a Crock-pot é usada é sinónimo de relax, o chegar a casa e fazer jantar é tudo menos uma obrigação. Não a uso apenas no outono e inverno, embora as comidas onde todos os ingredientes se colocam juntos, de uma panela só, sejam reconfortantes, uso-a também para dias de verão, para poder aproveitar a praia até aos últimos minutos e chegar a casa e ter o jantar feito.
Realmente falo sempre em jantar, pois o único almoço que costumo preparar nela é, por vezes, o de domingo.
Fiz assim...
ENTRECOSTO COM MOLHO BARBECUE (SLOW COOKER)
INGREDIENTES
1,5kg de entrecosto
4 colheres (sopa) de polpa de tomate
100ml de vinho tinto
1 colher (sopa) de açúcar mascavado
1 colher (sopa) de whisky
1 colher (sopa) de molho inglês (Worcestershire sauce)
1 folha de louro
3 dentes de alho
sal
pimenta
malagueta cortada
1 colher (sopa) de farinha de trigo
PREPARAÇÃO
Cortar com o cutelo (ou pedir no talho para o fazer) a tira de entrecosto em 3 tiras longitudinais.
Cortar o entrecosto em pedaços de 3-4 ossos cada.
Colocar o entrecosto na panela de cerâmica da slow cooker e temperar com os restantes ingredientes, excepto a farinha, ou misturar à parte os ingredientes numa taça e depois untar toda a carne.
Deixar cozinhar por 6h na temperatura alta ou 8h na temperatura baixa.
Se houver oportunidade a meio da cozedura virar a carne e cobrir com o molho.
No fim de cozinhado, retirar para uma travessa e coar o molho para uma caçarola.
Levar a caçarola ao lume com a farinha e mexer com a vara de arames, até engrossar um pouco.
Servir o entrecosto com o molho, acompanhado de polenta, polenta frita, puré de batata, arroz ou batatas fritas, com salada.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Podem ser usadas ervas secas para criar novos sabores: tomilho, alecrim, orégãos...
- O cozimento lento intensifica alguns sabores pelo que não convém exagerar no alho e no picante.
Referências:
Carnes,
Entrecosto,
Molhos,
Panela de cozimento lento - Slow cooker - Crock-Pot,
Porco
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
ONE-PAN PASTA / PASTA NUMA SÓ PANELA
A originalidade da receita passa por ser feita apenas numa panela. A massa coze juntamente com os restantes ingredientes.
Muito saborosa, aromática, rápida e prática.
Para além de ser feita para a família é muitas vezes feita quando venho almoçar a casa, mais tardiamente, e claro, cheio de fome...
Publico as quantidade originais da Martha Stewart na One-pan pasta, mas pode reduzir se for apenas para 1 ou 2 pessoas. A primeira que vi a sugestão foi no Lottie + Doof, que viu no blogue muito bem humorado Bonappetempt.
Gosto muito de tomates em miniatura: cherry, berry, mini-cacho ou mini-chucha, o sabor parece mais concentrado, mais intenso. Mas o tomate coração de boi é o meu preferido, quer pelo aroma, sabor e textura que cria nos molhos.
Fiz assim...
ONE-PAN PASTA / PASTA NUMA SÓ PANELA
INGREDIENTES
350g de linguine ou esparguete
12 tomates cherry ou equivalente em tomate em cubos
1 cebola grande em fatias bem finas
4 dentes de alho em fatias finas
1/2 colher (chá) de piri-piri moído
2 hastes de manjericão
2 colheres (sopa) de azeite
sal grosso
pimenta preta moída
1,25l de água
Para servir:
folhas de manjericão
queijo parmesão ralado
fio de azeite
PREPARAÇÃO
Cortar a cebola em meias-luas bem finas e o alho em fatias também bem finas.
Cortar os tomates cherry, no sentido do comprimento, ao meio ou em quartos, se forem grandes.
Colocar todos os ingredientes numa panela larga e levar a ferver em lume alto.
Mexer com uma espátula para soltar o esparguete.
Deixar ferver com a panela tapada durante 5min. e depois reduzir o lume e deixar ferver mais 5min. destapado.
Assim que a massa estiver al dente e a água tiver evaporado quase toda, desligar, retirar as hastes de manjericão e colocar num prato de servir.
Envolver as folhas de manjericão cortadas, o queijo e o azeite.
Servir de imediato.
Rende para 4 pessoas.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Se usar tomates que não sejam miniaturas cortá-los e cubos com 1cm.
Muito saborosa, aromática, rápida e prática.
Para além de ser feita para a família é muitas vezes feita quando venho almoçar a casa, mais tardiamente, e claro, cheio de fome...
Publico as quantidade originais da Martha Stewart na One-pan pasta, mas pode reduzir se for apenas para 1 ou 2 pessoas. A primeira que vi a sugestão foi no Lottie + Doof, que viu no blogue muito bem humorado Bonappetempt.
Gosto muito de tomates em miniatura: cherry, berry, mini-cacho ou mini-chucha, o sabor parece mais concentrado, mais intenso. Mas o tomate coração de boi é o meu preferido, quer pelo aroma, sabor e textura que cria nos molhos.
Fiz assim...
ONE-PAN PASTA / PASTA NUMA SÓ PANELA
INGREDIENTES
350g de linguine ou esparguete
12 tomates cherry ou equivalente em tomate em cubos
1 cebola grande em fatias bem finas
4 dentes de alho em fatias finas
1/2 colher (chá) de piri-piri moído
2 hastes de manjericão
2 colheres (sopa) de azeite
sal grosso
pimenta preta moída
1,25l de água
Para servir:
folhas de manjericão
queijo parmesão ralado
fio de azeite
PREPARAÇÃO
Cortar a cebola em meias-luas bem finas e o alho em fatias também bem finas.
Cortar os tomates cherry, no sentido do comprimento, ao meio ou em quartos, se forem grandes.
Colocar todos os ingredientes numa panela larga e levar a ferver em lume alto.
Mexer com uma espátula para soltar o esparguete.
Deixar ferver com a panela tapada durante 5min. e depois reduzir o lume e deixar ferver mais 5min. destapado.
Assim que a massa estiver al dente e a água tiver evaporado quase toda, desligar, retirar as hastes de manjericão e colocar num prato de servir.
Envolver as folhas de manjericão cortadas, o queijo e o azeite.
Servir de imediato.
Rende para 4 pessoas.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Se usar tomates que não sejam miniaturas cortá-los e cubos com 1cm.
Referências:
Cozinha italiana,
Manjericão - Pesto,
Martha Stewart,
Massas - Pastas,
Tomate
sábado, 28 de setembro de 2013
PUDIM DE PEIXE
Um dos pratos que fazia durante a faculdade.
A receita tinha-a trazido num dia de outono, como estes que temos agora, num folheto, de uma das muitas visitas que fazia ao Pingo Doce.
O outono é a minha estação preferida, talvez por isso as lembranças desta receita são tão boas.
E este pudim tem as suas cores. Muito amarelo e laranja e um toque de castanho dourado com algumas folhas verdes a desaparecer.
Já não tenho o folheto original, pois mais tarde a receita foi compilada para o livro "Receitas de todo o ano", publicado pelo mesmo supermercado.
Lembro-mo perfeitamente que no fim de preparar a massa do pudim, cheguei à conclusão que não tinha nenhuma forma metálica para o assar no forno e que saí rapidamente de casa para comprar uma.
Apenas ligeiras alterações, em vez de Pudim de Pescada, faço Pudim de Maruca, pois sempre odiei pescada, mas pode ser feito com qualquer peixe. Tempero um pouco mais, junto mais 1 colher de farinha e uso batata palha de compra em vez de a fritar.
É saboroso, tem ar de bacalhau à brás, com um pouco de mais cor e claro, é enformado. As crianças adoram, repetem e não reclamam.
Fiz assim...
PUDIM DE PEIXE
INGREDIENTES
400g de cenouras
500g de maruca
5 ovos
20g + 50g de margarina
2 cebolas
1 dente de alho
200-250g de batatas palha
1 iogurte natural
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
salsa picada
1/2 colher (café) de pimenta moída
1/2 colher (café) de noz moscada
sal
PREPARAÇÃO
Cozer as cenouras cortadas em cubos e o peixe até estarem macios. Escorrer a água da cozedura.
Colocar as cenouras numa taça grande e triturar em puré. Reservar.
Limpar o peixe de espinhas e peles, desfiar com os dedos e colocar na taça do puré de cenoura.
Bater os ovos e fazê-los mexidos, mas muito mal passados, numa frigideira com 20g de margarina. Juntar na taça do peixe.
Usar a mesma frigideira e refogar a cebola e o alho bem picados em 50g de margarina. Reservar na taça do peixe.
Acrescentar na taça com o preparado, o iogurte, a farinha, a salsa e os tempero. Mexer.
Juntar as batatas e voltar a mexer.
Colocar numa forma com chaminé, untada, calcar bem e levar ao forno pré-aquecido a 190ºC, cerca de 30min.
Deixar repousar uns minutos e desenformar.
Servir quente/morno acompanhado de salada de alface, agrião ou rúcula e tomate.
Rende para 6 pessoas.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Se optar por usar batatas fritas caseiras então fritar 400g de batatas em palitos bem finos;
- Na bimby cozer as cenouras cortadas em cubos no copo, com 1l de água. Colocar o peixe na varoma. Cozinhar temp. varoma/vel. colher/25min.. Retirar o peixe e deixar arrefecer. Escorrer as cenouras e triturar alguns segundos até vel. 8. Retirar o puré para uma taça. Colocar as cebolas, alho e margarina e triturar alguns segundos até velo. 7. Cozinhar vel. 3/90ºC/8min.. Retirar a cebola e juntar ao puré. Desfiar o peixe e misturar no puré. Mexer os ovos numa fr4igideira com a margarina, deixando-os muito mal passados e juntar na mesma taça. Juntar os demais ingredientes mexer bem e colocar numa forma. Levar a assar 30min a 190ºC em forno pré-aquecido;
- Como a abatata palha já tem sal, retificar de sal apenas no fim de a ter misturado.
A receita tinha-a trazido num dia de outono, como estes que temos agora, num folheto, de uma das muitas visitas que fazia ao Pingo Doce.
O outono é a minha estação preferida, talvez por isso as lembranças desta receita são tão boas.
E este pudim tem as suas cores. Muito amarelo e laranja e um toque de castanho dourado com algumas folhas verdes a desaparecer.
Já não tenho o folheto original, pois mais tarde a receita foi compilada para o livro "Receitas de todo o ano", publicado pelo mesmo supermercado.
Lembro-mo perfeitamente que no fim de preparar a massa do pudim, cheguei à conclusão que não tinha nenhuma forma metálica para o assar no forno e que saí rapidamente de casa para comprar uma.
Apenas ligeiras alterações, em vez de Pudim de Pescada, faço Pudim de Maruca, pois sempre odiei pescada, mas pode ser feito com qualquer peixe. Tempero um pouco mais, junto mais 1 colher de farinha e uso batata palha de compra em vez de a fritar.
É saboroso, tem ar de bacalhau à brás, com um pouco de mais cor e claro, é enformado. As crianças adoram, repetem e não reclamam.
Fiz assim...
PUDIM DE PEIXE
INGREDIENTES
400g de cenouras
500g de maruca
5 ovos
20g + 50g de margarina
2 cebolas
1 dente de alho
200-250g de batatas palha
1 iogurte natural
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
salsa picada
1/2 colher (café) de pimenta moída
1/2 colher (café) de noz moscada
sal
PREPARAÇÃO
Cozer as cenouras cortadas em cubos e o peixe até estarem macios. Escorrer a água da cozedura.
Colocar as cenouras numa taça grande e triturar em puré. Reservar.
Limpar o peixe de espinhas e peles, desfiar com os dedos e colocar na taça do puré de cenoura.
Bater os ovos e fazê-los mexidos, mas muito mal passados, numa frigideira com 20g de margarina. Juntar na taça do peixe.
Usar a mesma frigideira e refogar a cebola e o alho bem picados em 50g de margarina. Reservar na taça do peixe.
Acrescentar na taça com o preparado, o iogurte, a farinha, a salsa e os tempero. Mexer.
Juntar as batatas e voltar a mexer.
Colocar numa forma com chaminé, untada, calcar bem e levar ao forno pré-aquecido a 190ºC, cerca de 30min.
Deixar repousar uns minutos e desenformar.
Servir quente/morno acompanhado de salada de alface, agrião ou rúcula e tomate.
Rende para 6 pessoas.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Se optar por usar batatas fritas caseiras então fritar 400g de batatas em palitos bem finos;
- Na bimby cozer as cenouras cortadas em cubos no copo, com 1l de água. Colocar o peixe na varoma. Cozinhar temp. varoma/vel. colher/25min.. Retirar o peixe e deixar arrefecer. Escorrer as cenouras e triturar alguns segundos até vel. 8. Retirar o puré para uma taça. Colocar as cebolas, alho e margarina e triturar alguns segundos até velo. 7. Cozinhar vel. 3/90ºC/8min.. Retirar a cebola e juntar ao puré. Desfiar o peixe e misturar no puré. Mexer os ovos numa fr4igideira com a margarina, deixando-os muito mal passados e juntar na mesma taça. Juntar os demais ingredientes mexer bem e colocar numa forma. Levar a assar 30min a 190ºC em forno pré-aquecido;
- Como a abatata palha já tem sal, retificar de sal apenas no fim de a ter misturado.
Referências:
Cenoura,
Iogurte,
Peixes - Moluscos
sábado, 21 de setembro de 2013
FRIANDS DE FRAMBOESA
Sabem aquelas claras que vamos guardando no congelador... às vezes tanto as guardamos que acabam no lixo.
Esta é uma magnífica sugestão para aproveitamento de claras de ovo.
Quem as não guardava vai passar a guardar ou a usar de imediato nesta sugestão.
É simples, é rápida, permite aproveitamentos e é sobretudo deliciosa.
A receita é a de Raspberry and blueberry friands do livro Cake da Rachel Allen, tendo usado apenas framboesas congeladas. Estas framboesas por sinal até são de produção própria, as poucas que o ano passado consegui que mãozinhas pequeninas não as apanhassem comessem e que fui congelando.
Friands é um tipo de bolo que parece ser muito popular na Austrália e Nova Zelândia. A sua textura é muito leve pois feito com claras em castelo e amêndoa moída. As framboesas contribuem com o aroma e sabor não deixando que fiquem secos.
Com estes Friands estreei o Prato de bolo em andares que foi feito enquanto estes estavam no forno ;)
Fiz assim...
FRIANDS DE FRAMBOESA
INGREDIENTES
7 claras (250ml)
150g de açucar em pó
50g de farinha
100g de amêndoas moídas
100g de manteiga derretida
framboesas previamente descongeladas
açúcar em pó (decoração)
PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 190ºC.
Na batedeira elétrica bater as claras em castelo mas sem chegar a picos muito firmes.
Acrescentar o açúcar em pó e a farinha peneirados, a amêndoa moída e a manteiga derretida e bater apenas até envolver.
Dividir a massa pelas forminhas de papel que forram o tabuleiro para muffins, enchendo-as a 3/4.
Colocar 4 framboesas por cima da massa e pressionar ligeiramente com o dedo.
Levar a assar 20-25min. ou até que fiquem douradas.
Retirar do forno e deixar arrefecer 5min. e depois dispor os bolinhas numa grelha para arrefecerem completamente.
No fim de frios polvilhar com açúcar em pó através de um passador fino.
Rende 14 bolinhos.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Usei a bimby para fazer o açúcar em pó e logo em seguida sem o retirar, moer as amêndoas;
- Não encher as forminhas completamente mas como não tendem a crescer não precisam de ficar também muito vazias.;
Esta é uma magnífica sugestão para aproveitamento de claras de ovo.
Quem as não guardava vai passar a guardar ou a usar de imediato nesta sugestão.
É simples, é rápida, permite aproveitamentos e é sobretudo deliciosa.
A receita é a de Raspberry and blueberry friands do livro Cake da Rachel Allen, tendo usado apenas framboesas congeladas. Estas framboesas por sinal até são de produção própria, as poucas que o ano passado consegui que mãozinhas pequeninas não as apanhassem comessem e que fui congelando.
Friands é um tipo de bolo que parece ser muito popular na Austrália e Nova Zelândia. A sua textura é muito leve pois feito com claras em castelo e amêndoa moída. As framboesas contribuem com o aroma e sabor não deixando que fiquem secos.
Com estes Friands estreei o Prato de bolo em andares que foi feito enquanto estes estavam no forno ;)
Fiz assim...
FRIANDS DE FRAMBOESA
INGREDIENTES
7 claras (250ml)
150g de açucar em pó
50g de farinha
100g de amêndoas moídas
100g de manteiga derretida
framboesas previamente descongeladas
açúcar em pó (decoração)
PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 190ºC.
Na batedeira elétrica bater as claras em castelo mas sem chegar a picos muito firmes.
Acrescentar o açúcar em pó e a farinha peneirados, a amêndoa moída e a manteiga derretida e bater apenas até envolver.
Dividir a massa pelas forminhas de papel que forram o tabuleiro para muffins, enchendo-as a 3/4.
Colocar 4 framboesas por cima da massa e pressionar ligeiramente com o dedo.
Levar a assar 20-25min. ou até que fiquem douradas.
Retirar do forno e deixar arrefecer 5min. e depois dispor os bolinhas numa grelha para arrefecerem completamente.
No fim de frios polvilhar com açúcar em pó através de um passador fino.
Rende 14 bolinhos.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Usei a bimby para fazer o açúcar em pó e logo em seguida sem o retirar, moer as amêndoas;
- Não encher as forminhas completamente mas como não tendem a crescer não precisam de ficar também muito vazias.;
Referências:
Amêndoa,
Aproveitamentos: Claras de ovo,
Framboesa,
Muffins - Queques,
Rachel Allen
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
PRATO DE BOLO EM ANDARES
Pratos há muitos, de vidro, loiça, metálicos, papel, plástico... com pé, sem pé... com andares
Um prato com andares enriquece o que nele é apresentado, embeleza a mesa quebrando a monotonia das alturas e reduz o espaço ocupado na mesa.
Esta sugestão serve principalmente para usar aqueles pratos soltos que temos guardado, que não servem de muito mas que são bonitos ou são recordações e que não queremos deitar fora.
Se os não tem e quer aceitar a sugestão, quando for a uma daquelas feiras de velharias compre pratos por 1 ou 2 euros e mãos à obra.
Uma sugestão barata e muito original.
Que pratos escolher? O importante é que tenham dimensões diferentes e que goste deles. Podem ser pratos diferentes e que combinem nas cores. Um pode ser estampado e o outro de cor lisa, ou dois de cor lisa mas de tons diferentes... Dê largas à imaginação.
Um prato raso e um de sobremesa, um prato raso e um pires...
Convém que o prato maior seja suficientemente grande para ter utilidade depois no que vai servir.
Podem ser 2 ou 3 andares.
O normal é os andares serem apenas de pratos rasos de diâmetros diferentes mas pode criar uma peça original colocando no último andar uma chávena (para aperitivos ou gomas, por exemplo) ou uma pequena taça ou usar em todos os andares pratos fundos ou mesmo taças pouco fundas (para frutas cortadas, por exemplo).
Para um conjunto maior pode usar na base um prato marcador de lugar.
Toda a combinação de pratos que conseguiria colocar para servir uma refeição a alguém, é uma boa opção.
Mais uma vez, não têm que ser iguais, como eu usei, têm apenas de combinar entre si.
Os suportes metálicos podem ser prateados (com ou sem brilho) ou dourados e mudam apenas no design da pega (oval, circular, em T ou mais trabalhado), já vêm com o parafuso da base e anilhas. Compram-se nalgumas lojas de hotelaria ou em lojas chinesas, sobretudo online, são baratos.
Se não quiser furar os pratos ou não encontrar os suportes, e tiver um copo bonito que não usa, pode colar esse copo invertido no centro do prato grande e sobrepor ao copo o outro prato mais pequeno. Esta sugestão também é muito útil para fazer apenas um prato com pé, sem andares.
Que copo escolher? Os copos devem ser de vidro grosso para serem resistentes. Se for para o pé do prato, este copo deve ver largo (tipo copo para whisky ou para água - se o copo tiver pé, então este deve ser muito pequeno), se for para colocar entre pratos deve ser mais estreito (tipo copo para vinho com pé, por exemplo) para não roubar espaço útil no prato. Usar uma boa cola (Araldite) transparente.
Já há muito que tinha comprado estes pratos com esta intenção. Acabei por os usar noutras situações e só agora tiveram o seu destino. Este procedimento é tão simples, 20min., que foi feito enquanto os Friands de Framboesa estavam no forno.
Fiz assim...
PRATO DE BOLO EM ANDARES
INGREDIENTES
2 pratos de diâmetros diferentes
1 kit de suporte de pratos
fita-métrica
marcador
berbequim
2 brocas para betão/tijolo
chave de fendas
PREPARAÇÃO
Começar por marcar o centro dos pratos com a fita métrica.
No caso dos pratos que usei, foi mais fácil marcar o centro por baixo do prato a partir da base deste que serviu como guia de margem, uma vez que as bordas destes pratos não eram regulares.
Com a broca ou um prego na mão, quebrar o vidrado do prato, girando a broca na marcação do centro.
Colocar uma madeira por baixo do prato e furar com o berbequim na vertical, com a broca mais fina.
Virar o prato para cima e com a broca da medida do parafuso do kit do suporte abrir o buraco na medida correta.
Repetir com o outro prato.
Aparafusar o suporte nos pratos não esquecendo de colocar as anilhas de proteção.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- É importante quebrar o vidrado do prato para que depois o berbequim não fuja da marcação;
- Não fazer muita força com o berbequim para não estalar o vidrado do outro lado do furo;
- Nos pratos que usei furei primeiro de baixo para cima e de cima para baixo, mas podem ser usadas as duas brocas para furar de cima para baixo. A última perfuração convém que seja de cima para baixo porque a lascar alguma coisa ficará por baixo para não se ver;
- Para cerâmicas muito rijas colocar um pouco de água junto da broca para ir arrefecendo ao furar;
- Se o prato que quiser usar tiver muito valor para si então não o use nesta sugestão. Ao furar nunca parti nenhum, mas é melhor não arriscar porque já sabemos como é, no melhor pano...
Um prato com andares enriquece o que nele é apresentado, embeleza a mesa quebrando a monotonia das alturas e reduz o espaço ocupado na mesa.
Esta sugestão serve principalmente para usar aqueles pratos soltos que temos guardado, que não servem de muito mas que são bonitos ou são recordações e que não queremos deitar fora.
Se os não tem e quer aceitar a sugestão, quando for a uma daquelas feiras de velharias compre pratos por 1 ou 2 euros e mãos à obra.
Uma sugestão barata e muito original.
Que pratos escolher? O importante é que tenham dimensões diferentes e que goste deles. Podem ser pratos diferentes e que combinem nas cores. Um pode ser estampado e o outro de cor lisa, ou dois de cor lisa mas de tons diferentes... Dê largas à imaginação.
Um prato raso e um de sobremesa, um prato raso e um pires...
Convém que o prato maior seja suficientemente grande para ter utilidade depois no que vai servir.
Podem ser 2 ou 3 andares.
O normal é os andares serem apenas de pratos rasos de diâmetros diferentes mas pode criar uma peça original colocando no último andar uma chávena (para aperitivos ou gomas, por exemplo) ou uma pequena taça ou usar em todos os andares pratos fundos ou mesmo taças pouco fundas (para frutas cortadas, por exemplo).
Para um conjunto maior pode usar na base um prato marcador de lugar.
Toda a combinação de pratos que conseguiria colocar para servir uma refeição a alguém, é uma boa opção.
Mais uma vez, não têm que ser iguais, como eu usei, têm apenas de combinar entre si.
Os suportes metálicos podem ser prateados (com ou sem brilho) ou dourados e mudam apenas no design da pega (oval, circular, em T ou mais trabalhado), já vêm com o parafuso da base e anilhas. Compram-se nalgumas lojas de hotelaria ou em lojas chinesas, sobretudo online, são baratos.
Se não quiser furar os pratos ou não encontrar os suportes, e tiver um copo bonito que não usa, pode colar esse copo invertido no centro do prato grande e sobrepor ao copo o outro prato mais pequeno. Esta sugestão também é muito útil para fazer apenas um prato com pé, sem andares.
Que copo escolher? Os copos devem ser de vidro grosso para serem resistentes. Se for para o pé do prato, este copo deve ver largo (tipo copo para whisky ou para água - se o copo tiver pé, então este deve ser muito pequeno), se for para colocar entre pratos deve ser mais estreito (tipo copo para vinho com pé, por exemplo) para não roubar espaço útil no prato. Usar uma boa cola (Araldite) transparente.
Já há muito que tinha comprado estes pratos com esta intenção. Acabei por os usar noutras situações e só agora tiveram o seu destino. Este procedimento é tão simples, 20min., que foi feito enquanto os Friands de Framboesa estavam no forno.
Fiz assim...
PRATO DE BOLO EM ANDARES
INGREDIENTES
2 pratos de diâmetros diferentes
1 kit de suporte de pratos
fita-métrica
marcador
berbequim
2 brocas para betão/tijolo
chave de fendas
PREPARAÇÃO
Começar por marcar o centro dos pratos com a fita métrica.
No caso dos pratos que usei, foi mais fácil marcar o centro por baixo do prato a partir da base deste que serviu como guia de margem, uma vez que as bordas destes pratos não eram regulares.
Com a broca ou um prego na mão, quebrar o vidrado do prato, girando a broca na marcação do centro.
Colocar uma madeira por baixo do prato e furar com o berbequim na vertical, com a broca mais fina.
Virar o prato para cima e com a broca da medida do parafuso do kit do suporte abrir o buraco na medida correta.
Repetir com o outro prato.
Aparafusar o suporte nos pratos não esquecendo de colocar as anilhas de proteção.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- É importante quebrar o vidrado do prato para que depois o berbequim não fuja da marcação;
- Não fazer muita força com o berbequim para não estalar o vidrado do outro lado do furo;
- Nos pratos que usei furei primeiro de baixo para cima e de cima para baixo, mas podem ser usadas as duas brocas para furar de cima para baixo. A última perfuração convém que seja de cima para baixo porque a lascar alguma coisa ficará por baixo para não se ver;
- Para cerâmicas muito rijas colocar um pouco de água junto da broca para ir arrefecendo ao furar;
- Se o prato que quiser usar tiver muito valor para si então não o use nesta sugestão. Ao furar nunca parti nenhum, mas é melhor não arriscar porque já sabemos como é, no melhor pano...
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
CUP CÍTRICO DE VERÃO
Verão, festas, bebidas frescas... chá gelado.
Na realidade o que preparei não é chá, é uma infusão. Vulgarmente chamamos chá a qualquer bebida quente obtida de ervas/frutos, como a camomila, tília, limão... estas bebidas são meras infusões ou tisanas.
O chá, esse, tem um estatuto próprio, também é uma infusão, mas uma infusão feita com as folhas da planta chá (Camelia sinensis). Dependendo da fermentação que estas folhas sofrem, resulta em produtos diferentes: chá branco, verde, preto e vermelho.
Todos os chás são infusões, mas nem todas as infusões são chás.
Rooibos (Aspalathus linearis) é uma planta de origem sul africana e embora a sua infusão seja também conhecida como "chá vermelho" (porque a sua infusão é avermelhada), não tem nada a ver com chá, nem na origem nem no sabor nem possuindo cafeína.
O rooibos que usei neste "chá gelado" é aromatizado, é a variedade Serengetti da it by jugais, para além de rooibos possui casca de limão e laranja, folhas de eucalipto, aroma de maracujá e limão. É óptimo. Costumo consumir muitos chás e infusões e raramente apenas rooibos. Gosto do rooibos aromatizado e esta variedade é a melhor que já experimentei.
Os aromas cítricos combinam muito bem com o rooibos e o ligeiro toque do eucalipto torna esta bebida ainda mais fresca no palato.
Claro que as infusões de rooibos se podem consumir quentes, aí usam-se concentrações menores porque o calor ajuda a difundir os aromas. Para "chás gelados" aumenta-se a dose da infusão porque o frio atenua o sabor e aroma.
Para uma situação de festa usei uma poncheira de vidro de 10l, embora a tenha enchido a 3/4, mas um jarro grande também pode ser usado.
É uma ótima alternativa aos refrigerantes e ice-teas de compra. Bastante mais saúdavel e barato. Muitas vezes esquecemos estas ideias.
Fiz assim...
CUP CÍTRICO DE VERÃO
INGREDIENTES
3 colheres (sopa) de chá rooibos Serengetti - it by jugais
1l a ferver
5l de água fresca
16 adoçantes
rodelas de laranja/limão
folhas de lúcia-lima
gelo
PREPARAÇÃO
Colocar o chá rooibos num bule e verter 1l de água a ferver. Tapar.
Deixar em infusão 10min..
Juntar os adoçantes e mexer.
Coar num passador de rede para retirar o excesso e voltar a coar num passador forrado com um pequeno pano.
Verter a infusão numa poncheira e perfazer com a água fresca e gelo.
Decorar com as rodelas de citrinos e folhas de lúcia-lima.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Em vez de distribuir as rodelas dos citrinos pelo "chá gelado", escolhi 3 taças plásticas com +/-10cm de diâmetro e enchi-as com água e com uma rodela de limão/laranja e folhas de 2 folhas de lúcia-lima. Levei ao congelador para ficar em gelo. Depois foi só colocar na poncheira;
- É importante coar através de um pano para que não fiquem resíduos que irão turvar a bebida, uma vez que o rooibos muitas vezes é triturado e aparece em pó;
- Da próxima vez que num café lhe apetecer um "chá de camomila" peça corretamente uma infusão de camomila ;)
- O café também é uma infusão, e a esta infusão chamamos... café. Café e chá são infusões com designações próprias.
Na realidade o que preparei não é chá, é uma infusão. Vulgarmente chamamos chá a qualquer bebida quente obtida de ervas/frutos, como a camomila, tília, limão... estas bebidas são meras infusões ou tisanas.
O chá, esse, tem um estatuto próprio, também é uma infusão, mas uma infusão feita com as folhas da planta chá (Camelia sinensis). Dependendo da fermentação que estas folhas sofrem, resulta em produtos diferentes: chá branco, verde, preto e vermelho.
Todos os chás são infusões, mas nem todas as infusões são chás.
Rooibos (Aspalathus linearis) é uma planta de origem sul africana e embora a sua infusão seja também conhecida como "chá vermelho" (porque a sua infusão é avermelhada), não tem nada a ver com chá, nem na origem nem no sabor nem possuindo cafeína.
O rooibos que usei neste "chá gelado" é aromatizado, é a variedade Serengetti da it by jugais, para além de rooibos possui casca de limão e laranja, folhas de eucalipto, aroma de maracujá e limão. É óptimo. Costumo consumir muitos chás e infusões e raramente apenas rooibos. Gosto do rooibos aromatizado e esta variedade é a melhor que já experimentei.
Os aromas cítricos combinam muito bem com o rooibos e o ligeiro toque do eucalipto torna esta bebida ainda mais fresca no palato.
Claro que as infusões de rooibos se podem consumir quentes, aí usam-se concentrações menores porque o calor ajuda a difundir os aromas. Para "chás gelados" aumenta-se a dose da infusão porque o frio atenua o sabor e aroma.
Para uma situação de festa usei uma poncheira de vidro de 10l, embora a tenha enchido a 3/4, mas um jarro grande também pode ser usado.
É uma ótima alternativa aos refrigerantes e ice-teas de compra. Bastante mais saúdavel e barato. Muitas vezes esquecemos estas ideias.
Fiz assim...
CUP CÍTRICO DE VERÃO
INGREDIENTES
3 colheres (sopa) de chá rooibos Serengetti - it by jugais
1l a ferver
5l de água fresca
16 adoçantes
rodelas de laranja/limão
folhas de lúcia-lima
gelo
PREPARAÇÃO
Colocar o chá rooibos num bule e verter 1l de água a ferver. Tapar.
Deixar em infusão 10min..
Juntar os adoçantes e mexer.
Coar num passador de rede para retirar o excesso e voltar a coar num passador forrado com um pequeno pano.
Verter a infusão numa poncheira e perfazer com a água fresca e gelo.
Decorar com as rodelas de citrinos e folhas de lúcia-lima.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Em vez de distribuir as rodelas dos citrinos pelo "chá gelado", escolhi 3 taças plásticas com +/-10cm de diâmetro e enchi-as com água e com uma rodela de limão/laranja e folhas de 2 folhas de lúcia-lima. Levei ao congelador para ficar em gelo. Depois foi só colocar na poncheira;
- É importante coar através de um pano para que não fiquem resíduos que irão turvar a bebida, uma vez que o rooibos muitas vezes é triturado e aparece em pó;
- Da próxima vez que num café lhe apetecer um "chá de camomila" peça corretamente uma infusão de camomila ;)
- O café também é uma infusão, e a esta infusão chamamos... café. Café e chá são infusões com designações próprias.
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
TARKA DAHL - LENTILHAS COM GENGIBRE À INDIANA
Tarka Dahl (ou Daal ou ainda Dal) é um prato indiano de lentilhas temperado com especiarias.
Há várias receitas de Tarka Dahl, dependendo das regiões da Índia, com cubos de tomate misturados, ervilhas, com batata cozida para esmagada e transformada em puré para engrossar o molho das lentilhas, com cebolas em meias luas no molho de manteiga... esta versão que apresento, embora costume fazer com outras variações de especiarias (tomilho, orégãos...), é a Tarka Dahl da Rachel Allen do programa Easy Meals, com o livro homónimo. Quando vi o episódio, no 24Kitchen, achei curioso porque inclui o molho de manteiga com as especiarias, quando eu costumo incluir as especiarias diretamente na cozedura das lentilhas, e no fim de prontas então adiciono a manteiga, como se fosse num risoto.
Desta receita original apenas acrescentei cebola picada refogada antes de cozer as lentilhas, juntei o açafrão-das-índias para dar uma cor extra às lentilhas e piquei o alho em vez de o laminar, para passar mais despercebido aos menos graúdos. Embora com alterações os sabores são os mesmos.
É um prato bastante rápido, 25min. e está pronto, e bastante saboroso.
Desta vez foi feito para o jantar após a chegada da praia, foi apenas o tempo de um duche ;)
No verão opto pelas lentilhas pouco caldosas, no inverno gosto de um pouco mais de caldo para humedecer o arroz e tornar a refeição mais reconfortante, como nesta Lentilhada - lentilhas com chouriço e ovo escalfados, onde usei a variedade verde das lentilhas.
Gosto de introduzir leguminosas nas refeições e as lentilhas são sempre bem-vindas, talvez por serem pequeninas. As lentilhas são tidas como super-alimentos, ricas em vitaminas, ferro, molibdénio, fibras e proteínas, aliadas a um baixo custo e à sua facilidade de cozinhar. Não precisam de ser demolhadas.
Esta é uma refeição onde as proteínas animais são dispensadas.
Fiz assim...
TARKA DAHL - LENTINHAS COM GENGIBRE À INDIANA
INGREDIENTES
1 cebola média
1 fio de azeite
200g de lentilhas vermelhas cruas
+/- 800ml de água
2cm de gengibre cortado em 4 rodelas
1 folha de louro
1 colher (chá) de açafrão-das-índias (curcuma)
sal q.b.
Molho:
25g de manteiga
5 dentes de alho
2 colher (chá) de sementes de cominhos ou 1 colher (chá) de cominhos moídos
pitada de piri-piri moído
folhas de coentros frescos
PREPARAÇÃO
Num tacho colocar a cebola picada e o fio de azeite.
Cozinhar até a cebola começar a ganhar cor e juntar as lentilhas, o gengibre, a folha de louro, o açafrão-das-índias e cobrir com 2 dedos de água.
Levar a ferver, tapado, cerca de 20min. ou até as lentilhas estarem macias,
Mexer de vez em quando e temperar de sal.
Retirar a folha de louro e as fatias de gengibre.
Enquanto as lentilhas cozem preparar o arroz branco.
Para o molho, numa frigideira derreter a manteiga até espumar.
Colocar os dentes de alho picados ou laminados finamente, os cominhos e o piri-piri.
Deixar alourar o alho, sem ganhar grande cor.
Empratar o arroz no centro do prato e dispor uma porção de lentilhas por cima.
Com uma colher derramar o molho de manteiga e cominhos por cima das lentilhas e arroz.
Distribuir as folhas de coentros por cima.
Rende para 4 pessoas.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- A versão original que segui não inclui cebola, mas eu gosto de a incluir no refogado antes de juntar as lentilhas;
- Noutras versões a cebola é cortada em meias-luas e cozinhada na manteiga derretida com as especiarias, antes de juntar o alho, uma vez que este cozinha mais depressa que a cebola;
- Ao cozinhar as lentilhas vermelhas perdem cor, por isso gosto de juntar o açafrão-das-índias para aumentar o contraste com o arroz;
- Se ao cozinhar as lentinhas secarem, acrescentar um pouco mais de água quente;
- Usei cominhos em pós em vez de em grão.
Há várias receitas de Tarka Dahl, dependendo das regiões da Índia, com cubos de tomate misturados, ervilhas, com batata cozida para esmagada e transformada em puré para engrossar o molho das lentilhas, com cebolas em meias luas no molho de manteiga... esta versão que apresento, embora costume fazer com outras variações de especiarias (tomilho, orégãos...), é a Tarka Dahl da Rachel Allen do programa Easy Meals, com o livro homónimo. Quando vi o episódio, no 24Kitchen, achei curioso porque inclui o molho de manteiga com as especiarias, quando eu costumo incluir as especiarias diretamente na cozedura das lentilhas, e no fim de prontas então adiciono a manteiga, como se fosse num risoto.
Desta receita original apenas acrescentei cebola picada refogada antes de cozer as lentilhas, juntei o açafrão-das-índias para dar uma cor extra às lentilhas e piquei o alho em vez de o laminar, para passar mais despercebido aos menos graúdos. Embora com alterações os sabores são os mesmos.
É um prato bastante rápido, 25min. e está pronto, e bastante saboroso.
Desta vez foi feito para o jantar após a chegada da praia, foi apenas o tempo de um duche ;)
No verão opto pelas lentilhas pouco caldosas, no inverno gosto de um pouco mais de caldo para humedecer o arroz e tornar a refeição mais reconfortante, como nesta Lentilhada - lentilhas com chouriço e ovo escalfados, onde usei a variedade verde das lentilhas.
Gosto de introduzir leguminosas nas refeições e as lentilhas são sempre bem-vindas, talvez por serem pequeninas. As lentilhas são tidas como super-alimentos, ricas em vitaminas, ferro, molibdénio, fibras e proteínas, aliadas a um baixo custo e à sua facilidade de cozinhar. Não precisam de ser demolhadas.
Esta é uma refeição onde as proteínas animais são dispensadas.
Fiz assim...
TARKA DAHL - LENTINHAS COM GENGIBRE À INDIANA
INGREDIENTES
1 cebola média
1 fio de azeite
200g de lentilhas vermelhas cruas
+/- 800ml de água
2cm de gengibre cortado em 4 rodelas
1 folha de louro
1 colher (chá) de açafrão-das-índias (curcuma)
sal q.b.
Molho:
25g de manteiga
5 dentes de alho
2 colher (chá) de sementes de cominhos ou 1 colher (chá) de cominhos moídos
pitada de piri-piri moído
folhas de coentros frescos
PREPARAÇÃO
Num tacho colocar a cebola picada e o fio de azeite.
Cozinhar até a cebola começar a ganhar cor e juntar as lentilhas, o gengibre, a folha de louro, o açafrão-das-índias e cobrir com 2 dedos de água.
Levar a ferver, tapado, cerca de 20min. ou até as lentilhas estarem macias,
Mexer de vez em quando e temperar de sal.
Retirar a folha de louro e as fatias de gengibre.
Enquanto as lentilhas cozem preparar o arroz branco.
Para o molho, numa frigideira derreter a manteiga até espumar.
Colocar os dentes de alho picados ou laminados finamente, os cominhos e o piri-piri.
Deixar alourar o alho, sem ganhar grande cor.
Empratar o arroz no centro do prato e dispor uma porção de lentilhas por cima.
Com uma colher derramar o molho de manteiga e cominhos por cima das lentilhas e arroz.
Distribuir as folhas de coentros por cima.
Rende para 4 pessoas.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- A versão original que segui não inclui cebola, mas eu gosto de a incluir no refogado antes de juntar as lentilhas;
- Noutras versões a cebola é cortada em meias-luas e cozinhada na manteiga derretida com as especiarias, antes de juntar o alho, uma vez que este cozinha mais depressa que a cebola;
- Ao cozinhar as lentilhas vermelhas perdem cor, por isso gosto de juntar o açafrão-das-índias para aumentar o contraste com o arroz;
- Se ao cozinhar as lentinhas secarem, acrescentar um pouco mais de água quente;
- Usei cominhos em pós em vez de em grão.
Referências:
Cozinha indiana,
Cozinha vegetariana,
Gengibre,
Lentilhas,
Rachel Allen
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