Bonitas e saborosas.
Oreshki significa em russo, pequena noz.
Provei estes doces típicos russos numa festa de aniversário e não demorei a querer fazê-los em casa.
Parece que na origem são muito comuns nas festas de aniversário e em casamento (uma boa analogia à união, neste caso de dois meios biscoitos com um creme bem doce).
São também frequentes noutros países como a Ucrânia por terem tido ocupação russa. Assim que me enviaram estes formas da Ucrânia foi mãos à obra.
A massa é areada crocante e o recheio é dulce de leche e uma meia noz, que até pode não ser usada.
Demoram um pouco a fazer, mas também se podem fazer com antecedência e rechear no dia, ou no dia anterior, e vale a pena. É sucesso garantido com as crianças gulosas.
Já tenho ideias para massas e recheios salgados ;)
Fiz assim...
NUTLETS - ORESHKI - NOZES RUSSAS
INGREDIENTES
Para a massa:
2 ovos
100g de açúcar
250g de manteiga ou margarina à temperatura ambiente
1/4 colher (chá) de fermento em pó
1/4 colher (chá) de sal
1 colher (chá) de vinagre
300g de farinha
Para rechear:
leite condensado cozido
manteiga (opcional)
miolo de noz
PREPARAÇÃO
Numa tigela bater os ovos com o açúcar.
Acrescentar a margarina, o fermento, o sal e o vinagre.
Juntar a farinha para unir e tornar a massa densa.
Dividir a massa em rolos e cada rolo em pequenas bolas do tamanho de avelãs.
Pré-aquecer a forma dos oreshki e pincelar com óleo.
Encher as cavidades da forma com as bolinhas de massa.
Fechar a forma e assar.
Virar a forma e continuar a assar.
Retirar as massas e deixar arrefecer numa tigela ou prato.
Rechear cada metade com leite condensado cozido e meia noz.
Juntar as duas metades.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- No recheio pode optar-se por bater 75g de manteiga na batedeira até ficar fofa e misturar 1 lata de leite condensado cozido. Não usei manteiga para tornar menos calórica a receita;
- Pode usar leite condensado já cozido ou simplesmente cozê-lo 30min. na panela de pressão (a partir do momento que o pipo começa a perder pressão) com as latas cobertas de água e com um esguicho de vinagre (para a panela não ficar preta). Para economizar podem-se cozer 2-3 latas de cada vez, pois estas não se estragam na despensa e estarão prontas a qualquer momento para uma Baba de camelo ou para barrar nuns crepes/panquecas ou waffles;
- Conservam-se 1 semana numa caixa plástica fechada. No verão colocar no frigorífico.
pão, bolos e bolinhos, biscoitos e bolachas, muffins e scones, waffles e donuts, bôlas e empadas, tartes e tortas, quiches e salgadinhos, crepes e panquecas, assados e cozidos, fritos e grelhados...
sábado, 24 de novembro de 2012
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
MERENDEIRAS PARA O DIA DO BOLINHO
Mais um Dia do Bolinho que não podia deixar de ser, com bolinho, desta vez Merendeira para o dia do bolinho.
Macias e saborosas. Não têm textura densa e emborrachada típica das merendeiras com batata. Aqui a quantidade usada permite elasticidade da massa.
As grandes cortam-se às fatias, as pequenas abrem-se ao meio e são perfeitas para rechear com fiambre e queijo e levar na lancheira.
Os aromas da canela, erva-doce e limão são os tradicionais desta época.
A quantidade indicada foi a que fiz para permitir distribuição aos que tocam a campainha e àqueles que visitamos neste dia. É sem dúvida um dia de partilha.
Fiz assim...
MERENDEIRAS PARA O DIA DO BOLINHO
INGREDIENTES
450g de margarina
750ml de água de cozer as batatas
12 ovos
500g de batata cozida
4 colheres (sopa) de fermento biológico seco
1 colher (sopa) de sal
2 colheres (sopa) de canela em pó
2 colheres (sopa) de erva-doce moída
raspa de 4 limões
3kg de farinha de trigo T65
1,2kg de açúcar
400g de amêndoas com pele
400g de nozes descascadas partidas
300g de sultanas
Para decorar:
1 ovo
1 colher (sopa) de água
PREPARAÇÃO
Numa caçarola levar ao lume a margarina para derreter.
Juntar à margarina a água e os ovos. Bater com a varinha mágica.
Juntar as batatas, o fermento, o sal, a canela, a erva-doce e raspa de limão e triturar com a farinha mágica até obter um creme liso.
Num alguidar colocar a farinha, abrir uma cavidade no centro e juntar os liquídos.
Amassar.
Juntar o açúcar e amassar um pouco mais.
Deixar levedar 1h.
Juntar os frutos secos, misturar bem na massa.
Polvilhar com farinha e deixar levedar mais 1h-1h30.
Enfarinhar a banca da cozinha.
Retirar porções de massa, tender em farinha e dispor sobre farinha na banca.
Aquecer o forno a 200ºC.
Colocar as merendeiras tendidas sobre tapete de silicone ou papel vegetal num tabuleiro.
Pincelar com o ovo batido com água.
Levar ao forno até dourarem, cerca de 30min (as pequenas) a 40min. (as maiores).
Retirar do forno e deixar arrefecer sobre uma grelha.
Rende cerca de 50 merendeiras médias.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Na bimby: pulverizar a casca de limão, juntar a margarina e aquecer para derreter, juntar os ovos e a água e bater, juntar a batata cozida, sal, fermento, canela, erva-doce e triturar até obter creme liso. Misturar estes líquidos no alguidar com a farinha e seguir como no método tradicional;
- Congelam bem inteiras ou abertas a meio para descongelarem na torradeira :).
Macias e saborosas. Não têm textura densa e emborrachada típica das merendeiras com batata. Aqui a quantidade usada permite elasticidade da massa.
As grandes cortam-se às fatias, as pequenas abrem-se ao meio e são perfeitas para rechear com fiambre e queijo e levar na lancheira.
Os aromas da canela, erva-doce e limão são os tradicionais desta época.
A quantidade indicada foi a que fiz para permitir distribuição aos que tocam a campainha e àqueles que visitamos neste dia. É sem dúvida um dia de partilha.
Fiz assim...
MERENDEIRAS PARA O DIA DO BOLINHO
INGREDIENTES
450g de margarina
750ml de água de cozer as batatas
12 ovos
500g de batata cozida
4 colheres (sopa) de fermento biológico seco
1 colher (sopa) de sal
2 colheres (sopa) de canela em pó
2 colheres (sopa) de erva-doce moída
raspa de 4 limões
3kg de farinha de trigo T65
1,2kg de açúcar
400g de amêndoas com pele
400g de nozes descascadas partidas
300g de sultanas
Para decorar:
1 ovo
1 colher (sopa) de água
PREPARAÇÃO
Numa caçarola levar ao lume a margarina para derreter.
Juntar à margarina a água e os ovos. Bater com a varinha mágica.
Juntar as batatas, o fermento, o sal, a canela, a erva-doce e raspa de limão e triturar com a farinha mágica até obter um creme liso.
Num alguidar colocar a farinha, abrir uma cavidade no centro e juntar os liquídos.
Amassar.
Juntar o açúcar e amassar um pouco mais.
Deixar levedar 1h.
Juntar os frutos secos, misturar bem na massa.
Polvilhar com farinha e deixar levedar mais 1h-1h30.
Enfarinhar a banca da cozinha.
Retirar porções de massa, tender em farinha e dispor sobre farinha na banca.
Aquecer o forno a 200ºC.
Colocar as merendeiras tendidas sobre tapete de silicone ou papel vegetal num tabuleiro.
Pincelar com o ovo batido com água.
Levar ao forno até dourarem, cerca de 30min (as pequenas) a 40min. (as maiores).
Retirar do forno e deixar arrefecer sobre uma grelha.
Rende cerca de 50 merendeiras médias.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Na bimby: pulverizar a casca de limão, juntar a margarina e aquecer para derreter, juntar os ovos e a água e bater, juntar a batata cozida, sal, fermento, canela, erva-doce e triturar até obter creme liso. Misturar estes líquidos no alguidar com a farinha e seguir como no método tradicional;
- Congelam bem inteiras ou abertas a meio para descongelarem na torradeira :).
Referências:
Amêndoa,
Batata,
Bolachas - Bolinhos - Biscoitos - Cookies,
Noz,
Ocasiões especiais - Dia de Todos os Santos/Dia do Bolinho,
Passas
terça-feira, 9 de outubro de 2012
ARROZ DOCE
Só agora reparei que a receita de Arroz Doce não constava por aqui.
Prima direita do Arroz Doce é a Aletria e as mais afastadas são as Papas de carolo. O ingrediente principal muda, arroz, massa ou carolo de milho, mas os restantes ingredientes por serem semelhantes aproximam o sabor e o aroma.
É lógico que cada um tem a sua receita de arroz doce, com ou sem gemas, dependendo da região, mais cremoso ou mais seco, com algum aroma específico. Não aprecio o arroz doce seco, prefiro mais cremoso e de preferência com gemas, gostos são gostos. Achei interessante provar um prato de arroz doce com flor de laranjeira, típico de algumas regiões, ou mesmo anis.
O arroz doce faz parte daquele conjunto de doces tradicionais comunitários, travessas ou pratos grandes, onde todos se servem, ou mesmo porque é trocado entre famílias, havendo um espírito de partilha subjacente. Nalguns casamentos, em determinadas regiões do pais, o arroz doce é dado quando se entregam aos convites aos convidados. Queremos algo mais simbólico que isto?
Esta é a receita da família e porque muito a pedem, aqui fica ela para não me repetir tantas vezes :)
A decoração é fundamental, dedos habilidosos conseguem distribuir a canela em pó com se uma pintura se tratasse. Claro que decorei o arroz doce com a canela em pó, mas por lapso apaguei a foto, assim que conseguir nova aqui será posta.
Fiz assim...
ARROZ DOCE
INGREDIENTES
250g de arroz carolino
1l de água
2 cascas de limão
1 pau de canela (opcional)
1l de leite
2 colheres (sopa) de manteiga
250g de açúcar
5 gemas
canela em pó (para decorar)
PREPARAÇÃO
Numa panela juntar o arroz, a água, a casca de limão e o pau de canela (opcional) e levar ao lume para ferver.
Assim que começar a ferver baixar para lume fraco e deixar cozinhar até secar, sem agarrar ao fundo.
Juntar o leite e deixar levantar fervura em lume fraco.
Acrescentar a manteiga e o açúcar e manter em lume fraco.
Quando os bagos de arroz estiverem macios, retirar do lume e deixar arrefecer um pouco.
Retirar a casca de limão e pau de canela se for usado.
Numa tigela mexer bem as gemas e adicionar uma concha do arroz, mexer bem, juntar outra concha de arroz.
Juntar a mistura das gemas à panela com o arroz.
Mexer bem e levar novamente ao lume, sem parar de mexer, até engrossar e ficar cremoso.
Retirar do lume e colocar em taças, prato grande ou travessa.
Decorar com canela em pó, quando ainda quente.
Rende 2 travessas grandes pouco fundas.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Deixar cozinhar bem o arroz na água, até esta secar quase completamente. Depois de se juntar o leite e o açúcar o arroz apenas engrossa, já não coze o suficiente;
- Usando gemas de ovos caseiros a diferença é substancial, vale a pena usar;
- "Temperar" as gemas batidas com o arroz quente é importante para que estas não talhem quando adicionadas à mistura quente;
- Em vez de gemas há quem use um envelope de preparado instantâneo de pudim flã chinês ou de baunilha ou mesmo leite creme ou farinha custard;
- Decorar o arroz doce quando este estiver ainda quente para que a canela agarre à superfície.
Prima direita do Arroz Doce é a Aletria e as mais afastadas são as Papas de carolo. O ingrediente principal muda, arroz, massa ou carolo de milho, mas os restantes ingredientes por serem semelhantes aproximam o sabor e o aroma.
É lógico que cada um tem a sua receita de arroz doce, com ou sem gemas, dependendo da região, mais cremoso ou mais seco, com algum aroma específico. Não aprecio o arroz doce seco, prefiro mais cremoso e de preferência com gemas, gostos são gostos. Achei interessante provar um prato de arroz doce com flor de laranjeira, típico de algumas regiões, ou mesmo anis.
O arroz doce faz parte daquele conjunto de doces tradicionais comunitários, travessas ou pratos grandes, onde todos se servem, ou mesmo porque é trocado entre famílias, havendo um espírito de partilha subjacente. Nalguns casamentos, em determinadas regiões do pais, o arroz doce é dado quando se entregam aos convites aos convidados. Queremos algo mais simbólico que isto?
Esta é a receita da família e porque muito a pedem, aqui fica ela para não me repetir tantas vezes :)
A decoração é fundamental, dedos habilidosos conseguem distribuir a canela em pó com se uma pintura se tratasse. Claro que decorei o arroz doce com a canela em pó, mas por lapso apaguei a foto, assim que conseguir nova aqui será posta.
Fiz assim...
ARROZ DOCE
INGREDIENTES
250g de arroz carolino
1l de água
2 cascas de limão
1 pau de canela (opcional)
1l de leite
2 colheres (sopa) de manteiga
250g de açúcar
5 gemas
canela em pó (para decorar)
PREPARAÇÃO
Numa panela juntar o arroz, a água, a casca de limão e o pau de canela (opcional) e levar ao lume para ferver.
Assim que começar a ferver baixar para lume fraco e deixar cozinhar até secar, sem agarrar ao fundo.
Juntar o leite e deixar levantar fervura em lume fraco.
Acrescentar a manteiga e o açúcar e manter em lume fraco.
Quando os bagos de arroz estiverem macios, retirar do lume e deixar arrefecer um pouco.
Retirar a casca de limão e pau de canela se for usado.
Numa tigela mexer bem as gemas e adicionar uma concha do arroz, mexer bem, juntar outra concha de arroz.
Juntar a mistura das gemas à panela com o arroz.
Mexer bem e levar novamente ao lume, sem parar de mexer, até engrossar e ficar cremoso.
Retirar do lume e colocar em taças, prato grande ou travessa.
Decorar com canela em pó, quando ainda quente.
Rende 2 travessas grandes pouco fundas.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Deixar cozinhar bem o arroz na água, até esta secar quase completamente. Depois de se juntar o leite e o açúcar o arroz apenas engrossa, já não coze o suficiente;
- Usando gemas de ovos caseiros a diferença é substancial, vale a pena usar;
- "Temperar" as gemas batidas com o arroz quente é importante para que estas não talhem quando adicionadas à mistura quente;
- Em vez de gemas há quem use um envelope de preparado instantâneo de pudim flã chinês ou de baunilha ou mesmo leite creme ou farinha custard;
- Decorar o arroz doce quando este estiver ainda quente para que a canela agarre à superfície.
Referências:
Arroz - Risotto,
Canela,
Cozinha portuguesa,
Doces de colher
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
GUACAMOLE
Se o que pretende é uma entrada descontraída e prática de fazer, guacamole pode ser a solução.
Para amantes de abacate nada melhor.
A suavidade, cremosidade e untuosidade do abacate sempre me seduziu. Há no abacate algo de confortável, não sei bem explicar, até pela cor da polpa que varia gradualmente entre o verde e o amarelo.
Esta sugestão mexicana para dipar com umas tortilhas chips, consegue colocar bem dispostos os convivas. Pode ser acompanhada com umas margaritas ou cervejas normais ou com tequila.
Ótimo com pratos picantes porque ameniza a boca. Neste dia, aqui em em casa, acompanhou um Chili. Usei as malaguetas que a MO me deu ;)
Fiz assim...
GUACAMOLE
INGREDIENTES
1 abacate maduro grande
1 tomate maduro mas firme (ou 1 mão-cheia de tomates cherry)
1/2 cebola
1/2 malagueta fresca
1 fio de azeite
1 limão ou lima
5 hastes de coentros
sal
pimenta
PREPARAÇÃO
Cortar o tomate em pequenos cubos. Espremer o sumo apertando entre as mãos. Reservar.
Picar a cebola mesmo bem fina.
Picar a malagueta, sem as sementes, bem fina.
Cortar o abacate a meio, retirar o caroço e cortar a polpa, ainda dentro da casca, em cubos. Esmagar a polpa do abacate numa taça.
Acrescentar o tomate, a malagueta, o azeite e o sumo do limão.
Temperar de sal e pimenta.
Picar grosseiramente as folhas dos coentros e envolver na pasta de abacate.
Manter numa taça tapada no frigorífico até servir com tortilhas chips de milho.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Querendo mais picante acrescentar mais malagueta;
- Também pode ser adicionado um dente de alho bem picado se for do agrado;
- A cebola dever ser bem picada para que não se sintam os cubos em demasia, para ir ao encontro do gosto de todos;
- Gosto de usar tomates cherry cortados em quartos e depois em 2 ou 3, porque estes têm um sabor mais marcante a tomate, são mais saborosos, mas outro tomate também fica bem. Podem ir com sementes mas convém apertar para retirar algum sumo e não diluir o guacamole.
Para amantes de abacate nada melhor.
A suavidade, cremosidade e untuosidade do abacate sempre me seduziu. Há no abacate algo de confortável, não sei bem explicar, até pela cor da polpa que varia gradualmente entre o verde e o amarelo.
Esta sugestão mexicana para dipar com umas tortilhas chips, consegue colocar bem dispostos os convivas. Pode ser acompanhada com umas margaritas ou cervejas normais ou com tequila.
Ótimo com pratos picantes porque ameniza a boca. Neste dia, aqui em em casa, acompanhou um Chili. Usei as malaguetas que a MO me deu ;)
Fiz assim...
GUACAMOLE
INGREDIENTES
1 abacate maduro grande
1 tomate maduro mas firme (ou 1 mão-cheia de tomates cherry)
1/2 cebola
1/2 malagueta fresca
1 fio de azeite
1 limão ou lima
5 hastes de coentros
sal
pimenta
PREPARAÇÃO
Cortar o tomate em pequenos cubos. Espremer o sumo apertando entre as mãos. Reservar.
Picar a cebola mesmo bem fina.
Picar a malagueta, sem as sementes, bem fina.
Cortar o abacate a meio, retirar o caroço e cortar a polpa, ainda dentro da casca, em cubos. Esmagar a polpa do abacate numa taça.
Acrescentar o tomate, a malagueta, o azeite e o sumo do limão.
Temperar de sal e pimenta.
Picar grosseiramente as folhas dos coentros e envolver na pasta de abacate.
Manter numa taça tapada no frigorífico até servir com tortilhas chips de milho.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Querendo mais picante acrescentar mais malagueta;
- Também pode ser adicionado um dente de alho bem picado se for do agrado;
- A cebola dever ser bem picada para que não se sintam os cubos em demasia, para ir ao encontro do gosto de todos;
- Gosto de usar tomates cherry cortados em quartos e depois em 2 ou 3, porque estes têm um sabor mais marcante a tomate, são mais saborosos, mas outro tomate também fica bem. Podem ir com sementes mas convém apertar para retirar algum sumo e não diluir o guacamole.
Referências:
Abacate,
Coentros,
Cozinha mexicana,
Entradas - Antipasto,
Tomate
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
PEIXINHOS DA HORTA SALOIOS
Poderiam ser chamados de Pataniscas de feijão verde, pois o formato é semelhante, mas resultaram de simplificar os tradicionais Peixinhos da horta, fritos segurando 2 vagens de cada vez e passando pela polme.
Ficam mais grossos que os clássicos pois o feijão é cortado em pedaços e fritos à colherada.
A sugestão vi ao folhear uma revista mas não fixei qual
São bons ainda quentes mas ótimos já frios e no dia seguinte não perdem nada em sabor.
Não podem faltar num piquenique de verão, por isso faço o dobro das doses indicadas.
Fiz assim...
PEIXINHOS DA HORTA SALOIOS
INGREDIENTES
350g de feijão verde
3 ovos
sal
pimenta
1 colher (sopa) de azeite
1dl de água gaseificada
200g de farinha
óleo (para fritar)
PREPARAÇÃO
Retirar o fio das vagens de feijão verde usando o descascador de cenouras.
Cozer as vagens em água e sal.
Escorrer, deixar arrefecer um pouco e cortar na tábua em pedaços de 2-3cm.
Fazer a polme batendo numa tigela os ovos, o azeite, o sal e a pimenta.
Acrescentar a água.
Juntar a farinha, mexer, mas não bater em demasia para não perder o gás da água.
Acrescentar o feijão verde cortado, envolvendo na polme.
Aquecer um pouco de óleo numa frigideira e com uma colher de servir deitar colheradas.
Fritar dos dois lados, retirar e escorrer sobre papel absorvente.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Querendo enriquecer em sabor estas pataniscas em vez de água gaseificada pode usar cerveja tal como uso nas Pataniscas de bacalhau.
Ficam mais grossos que os clássicos pois o feijão é cortado em pedaços e fritos à colherada.
A sugestão vi ao folhear uma revista mas não fixei qual
São bons ainda quentes mas ótimos já frios e no dia seguinte não perdem nada em sabor.
Não podem faltar num piquenique de verão, por isso faço o dobro das doses indicadas.
Fiz assim...
PEIXINHOS DA HORTA SALOIOS
INGREDIENTES
350g de feijão verde
3 ovos
sal
pimenta
1 colher (sopa) de azeite
1dl de água gaseificada
200g de farinha
óleo (para fritar)
PREPARAÇÃO
Retirar o fio das vagens de feijão verde usando o descascador de cenouras.
Cozer as vagens em água e sal.
Escorrer, deixar arrefecer um pouco e cortar na tábua em pedaços de 2-3cm.
Fazer a polme batendo numa tigela os ovos, o azeite, o sal e a pimenta.
Acrescentar a água.
Juntar a farinha, mexer, mas não bater em demasia para não perder o gás da água.
Acrescentar o feijão verde cortado, envolvendo na polme.
Aquecer um pouco de óleo numa frigideira e com uma colher de servir deitar colheradas.
Fritar dos dois lados, retirar e escorrer sobre papel absorvente.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Querendo enriquecer em sabor estas pataniscas em vez de água gaseificada pode usar cerveja tal como uso nas Pataniscas de bacalhau.
Referências:
Feijão verde,
Fritos,
Piquenique
segunda-feira, 30 de julho de 2012
BOLO DE COURGETTE E COCO
Mais um bolo com vegetais... dizem alguns.
É um bolo muito bom, doce q.b. e com uma textura densa mas macia e húmida.
Se não fosse pelo pintalgado verde não seria desvendado o segredo. Mas para isso também há solução, basta retirar a casca à courgette antes de a ralar ;)
Nesta altura em que as courgettes abundam vale a pena experimentar.
A versão original é baseada na receita Coconut Banana Bread do livro Cooking Light Comfort Food Cookbook que o The swans adaptou e que o The novice housewife alterou de banana para courgette. Foi-me dado a conhecer nesta última versão pelo Canela moída :)
A receita adaptada inclui cobertura glacê de rum e lima, que embora não tenha preparado indico junto com o bolo.
Fiz assim...
BOLO DE COURGETTE E COCO
INGREDIENTES
Para o bolo:
60g de manteiga
200g de açúcar
2 ovos
300g de courgette ralada
125g de iogurte natural (1 iogurte)
1 colher (chá) rum ou extrato de rum
1 colher (chá) de extrato de baunilha
50g de coco ralado
3/4 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1/2 colher (chá) de sal
280g de farinha de trigo
Para a cobertura:
180g de açúcar em pó
1 colher (chá) de extrato de baunilha
1 colher (chá) de rum ou extrato de rum
3 colheres (sopa) de sumo de lima
leite q.b.
coco ralado
raspa de lima
PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 180ºC e untar ou passar desmoldante numa forma de bolo inglês.
Ralar a courgette.
Na taça da batedeira juntar a manteiga amolecida com o açúcar e bater um pouco.
Adicionar os ovos, um de cada vez.
Adicione a courgette, o iogurte, o rum e a baunilha. Bater com a colher de pau até estar bem misturado.
Juntar o coco e os restantes ingredientes secos, mexer até estar incorporado mas não mexa demasiado. Nivelar a massa na forma e levar ao forno por cerca de 1 hora ou até que o palito sair seco.
Deixar arrefecer por 10min. na forma.
Desenformar para um prato de servir.
Para a cobertura misturar numa tigela o açúcar, o rum, a baunilha e o sumo de lima. Mexer até ficar macio, sem grumos. Se for preciso usar um pouco de leite para obter a textura desejada.
Tostar o coco ralado.
Verter no bolo a cobertura e espalhar o coco ralado tostado e a raspa de lima.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Para ralar a courgette, antes, retirar os topos e as sementes se existirem. Se quiser manter o anonimato da courgette retirar também a casca. Ralar a courgette num ralador de dentes grossos;
- Em vez do rum ou do extrato de rum, pode ser usada raspa de lima ou limão;
- Ao tostar o coco vigiar o processo pois ele queima facilmente.
É um bolo muito bom, doce q.b. e com uma textura densa mas macia e húmida.
Se não fosse pelo pintalgado verde não seria desvendado o segredo. Mas para isso também há solução, basta retirar a casca à courgette antes de a ralar ;)
Nesta altura em que as courgettes abundam vale a pena experimentar.
A versão original é baseada na receita Coconut Banana Bread do livro Cooking Light Comfort Food Cookbook que o The swans adaptou e que o The novice housewife alterou de banana para courgette. Foi-me dado a conhecer nesta última versão pelo Canela moída :)
A receita adaptada inclui cobertura glacê de rum e lima, que embora não tenha preparado indico junto com o bolo.
Fiz assim...
BOLO DE COURGETTE E COCO
INGREDIENTES
Para o bolo:
60g de manteiga
200g de açúcar
2 ovos
300g de courgette ralada
125g de iogurte natural (1 iogurte)
1 colher (chá) rum ou extrato de rum
1 colher (chá) de extrato de baunilha
50g de coco ralado
3/4 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1/2 colher (chá) de sal
280g de farinha de trigo
Para a cobertura:
180g de açúcar em pó
1 colher (chá) de extrato de baunilha
1 colher (chá) de rum ou extrato de rum
3 colheres (sopa) de sumo de lima
leite q.b.
coco ralado
raspa de lima
PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 180ºC e untar ou passar desmoldante numa forma de bolo inglês.
Ralar a courgette.
Na taça da batedeira juntar a manteiga amolecida com o açúcar e bater um pouco.
Adicionar os ovos, um de cada vez.
Adicione a courgette, o iogurte, o rum e a baunilha. Bater com a colher de pau até estar bem misturado.
Juntar o coco e os restantes ingredientes secos, mexer até estar incorporado mas não mexa demasiado. Nivelar a massa na forma e levar ao forno por cerca de 1 hora ou até que o palito sair seco.
Deixar arrefecer por 10min. na forma.
Desenformar para um prato de servir.
Para a cobertura misturar numa tigela o açúcar, o rum, a baunilha e o sumo de lima. Mexer até ficar macio, sem grumos. Se for preciso usar um pouco de leite para obter a textura desejada.
Tostar o coco ralado.
Verter no bolo a cobertura e espalhar o coco ralado tostado e a raspa de lima.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Para ralar a courgette, antes, retirar os topos e as sementes se existirem. Se quiser manter o anonimato da courgette retirar também a casca. Ralar a courgette num ralador de dentes grossos;
- Em vez do rum ou do extrato de rum, pode ser usada raspa de lima ou limão;
- Ao tostar o coco vigiar o processo pois ele queima facilmente.
Referências:
Bolos,
Coberturas de bolos,
Coco,
Curgete - Courgette
segunda-feira, 23 de julho de 2012
FOCACCIA 4 ÀS - ALHO, AZEITE, ALECRIM E AZEITONA
Uma entrada que foi sucesso, LFM para a próxima faço mais ;)
Pão e azeitonas! Entrada clássica. Se as azeitonas forem temperadas com azeite, alho e alecrim, melhor ainda.
Foram estes os aromas mediterrânicos que me inspiraram nesta focaccia.
A massa é basicamente a da Focaccia que fiz com azeitonas verdes e anchovas, apenas a deixei mais grossa para ficar mais fofa e acrescentei alho e azeite. A cobertura é simples, as focaccias querem-se simples, mas mais recheadas também são ótimas como a Focaccia de bacon e tomate cherry.
O sal na superfície também faz a diferença.
Fiz assim...
FOCACCIA 4 ÀS - ALHO, AZEITE, ALECRIM E AZEITONA
INGREDIENTES
Para a massa:
250ml de água
1 dente de alho
50ml de azeite
1 colher (chá) de fermento biológico seco
1 colher (chá) de sal
400g de farinha de trigo tipo 65
Para a cobertura:
500g de azeitonas pretas
azeite
flor de sal/sal grosso
PREPARAÇÃO
Amornar a água e triturar nela o dente de alho e o azeite.
Colocar numa tigela e juntar o fermento, o sal e a farinha.
Amassar até formar uma bola.
Polvilhar com farinha e deixar levedar 1h30/2h.
Esticar a massa num tabuleiro untado com azeite.
Cobrir com um fio de azeite que se espalha com os dedos.
Polvilhar com o alecrim bem picado.
Espalhar as azeitonas e calcar com o dedo indicador, toda a massa, inclusive as azeitonas, fazendo covinhas em filas na massa.
Polvilhar com o sal.
Levar ao forno a 180ºC cerca de 30min.
Retirar e untar ainda quente com um fio de azeite.
Deixar arrefecer antes de cortar.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- A massa pode ser feita na máquina do pão ou na bimby. Na bimby aquecer a água 2min, 37ºC, vel. 1. Acrescentar o alho e o azeite e triturar 10seg., vel. 6. Juntar o fermento, o sal e a farinha e amassar 50seg. a 1min, vel. espiga. Polvilhar com farinha se a massa estiver húmida. Retirar a massa e deixar levedar tapado;
- Para descaroçar as azeitonas pode ser usado um descaroçador, mas ao calcá-las com a lâmina de uma faca larga na tábua, as azeitonas são rasgadas e o caroço sai facilmente. [uso uma pedra grande bem lavada para o efeito, prenda que me trouxeram do recreio da escola, numa mochila muito pesada!] Estando as azeitonas rasgadas a própria oleosidade da azeitona passa para a massa;
- É importante que a massa levede um pouco depois de esticada, mas o tempo de espalhar a cobertura, 15min, é suficiente;
- Ao untar com azeite a massa ainda quente a superfície da focaccia fica macia e brilhante;
- Querendo um aroma mais intenso a alho, usar dois dentes na massa em vez de um e depois de untar com azeite a focaccia quando esta sair do forno, passar com um dente de alho cortado pela superfície.
Pão e azeitonas! Entrada clássica. Se as azeitonas forem temperadas com azeite, alho e alecrim, melhor ainda.
Foram estes os aromas mediterrânicos que me inspiraram nesta focaccia.
A massa é basicamente a da Focaccia que fiz com azeitonas verdes e anchovas, apenas a deixei mais grossa para ficar mais fofa e acrescentei alho e azeite. A cobertura é simples, as focaccias querem-se simples, mas mais recheadas também são ótimas como a Focaccia de bacon e tomate cherry.
O sal na superfície também faz a diferença.
Fiz assim...
FOCACCIA 4 ÀS - ALHO, AZEITE, ALECRIM E AZEITONA
INGREDIENTES
Para a massa:
250ml de água
1 dente de alho
50ml de azeite
1 colher (chá) de fermento biológico seco
1 colher (chá) de sal
400g de farinha de trigo tipo 65
Para a cobertura:
500g de azeitonas pretas
azeite
flor de sal/sal grosso
PREPARAÇÃO
Amornar a água e triturar nela o dente de alho e o azeite.
Colocar numa tigela e juntar o fermento, o sal e a farinha.
Amassar até formar uma bola.
Polvilhar com farinha e deixar levedar 1h30/2h.
Esticar a massa num tabuleiro untado com azeite.
Cobrir com um fio de azeite que se espalha com os dedos.
Polvilhar com o alecrim bem picado.
Espalhar as azeitonas e calcar com o dedo indicador, toda a massa, inclusive as azeitonas, fazendo covinhas em filas na massa.
Polvilhar com o sal.
Levar ao forno a 180ºC cerca de 30min.
Retirar e untar ainda quente com um fio de azeite.
Deixar arrefecer antes de cortar.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- A massa pode ser feita na máquina do pão ou na bimby. Na bimby aquecer a água 2min, 37ºC, vel. 1. Acrescentar o alho e o azeite e triturar 10seg., vel. 6. Juntar o fermento, o sal e a farinha e amassar 50seg. a 1min, vel. espiga. Polvilhar com farinha se a massa estiver húmida. Retirar a massa e deixar levedar tapado;
- Para descaroçar as azeitonas pode ser usado um descaroçador, mas ao calcá-las com a lâmina de uma faca larga na tábua, as azeitonas são rasgadas e o caroço sai facilmente. [uso uma pedra grande bem lavada para o efeito, prenda que me trouxeram do recreio da escola, numa mochila muito pesada!] Estando as azeitonas rasgadas a própria oleosidade da azeitona passa para a massa;
- É importante que a massa levede um pouco depois de esticada, mas o tempo de espalhar a cobertura, 15min, é suficiente;
- Ao untar com azeite a massa ainda quente a superfície da focaccia fica macia e brilhante;
- Querendo um aroma mais intenso a alho, usar dois dentes na massa em vez de um e depois de untar com azeite a focaccia quando esta sair do forno, passar com um dente de alho cortado pela superfície.
Referências:
Alecrim,
Alho,
Azeite,
Azeitona,
Cozinha italiana,
Entradas - Antipasto,
Focaccia
terça-feira, 3 de julho de 2012
DOCE DE GINJA
Tal como no caso dos marmelos em que se faz a marmelada (aqui e aqui), não é aprazível comer ginjas cruas. É muito mais ácida que a sua prima direita, a cereja.
No entanto, dando-se as ginjeiras tão bem no nosso clima, as ginjas tiveram que ter aproveitamento, quer pela famosa ginjinha ou neste doce fantástico.
Não é um doce muito doce, para isso temos o de morango, figo..., é um doce com um grau de doçura q.b..
Também não acho necessário acrescentar qualquer aroma como o da canela ou cravinho porque já é bem aromático e mascararia o aroma natural da ginja.
Acompanha lindamente um queijo fresco ao lanche ou uma tosta ou torrada pela manhã.
Fiz assim...
DOCE DE GINJA
INGREDIENTES
600g de ginjas descaroçadas
450g de açúcar (250g de açúcar branco + 200g de açúcar gelificante)
PREPARAÇÃO
Lavar as ginjas, retirar o pedúnculo e descaroçar.
Colocar num tacho as ginjas e o açúcar e levar a lume médio cerca de 30min., mexendo de vez em quando. Manter o tacho semi-destapado.
Testar o ponto num prato frio.
Ainda bem quente colocar em frascos esterilizados, tapar e virar ao contrário.
Colocar os frascos na posição normal passado 1h ou no fim de frios.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Não usando uma parte em açúcar gelificante usar a totalidade em açúcar branco adicionando 2 colheres (sopa) de sumo de limão;
- Para outras quantidades de fruta o peso do açúcar é de 75% do peso da fruta;
- Na bimby colocar as ginjas e os açúcares no copo e programar 30min, velocidade 2, varoma, com o copo medida inclinado para escapar o vapor;
- Para testar o ponto do doce colocar previamente um pequeno prato no congelador e quando se achar que o doce está no ponto verter uma pequena colher no prato. Como o doce arrefecerá depressa facilmente se observará como ficará quando totalmente frio;
- Se triturar o doce este ficará opaco, menos atraente.
No entanto, dando-se as ginjeiras tão bem no nosso clima, as ginjas tiveram que ter aproveitamento, quer pela famosa ginjinha ou neste doce fantástico.
Não é um doce muito doce, para isso temos o de morango, figo..., é um doce com um grau de doçura q.b..
Também não acho necessário acrescentar qualquer aroma como o da canela ou cravinho porque já é bem aromático e mascararia o aroma natural da ginja.
Acompanha lindamente um queijo fresco ao lanche ou uma tosta ou torrada pela manhã.
Fiz assim...
DOCE DE GINJA
INGREDIENTES
600g de ginjas descaroçadas
450g de açúcar (250g de açúcar branco + 200g de açúcar gelificante)
PREPARAÇÃO
Lavar as ginjas, retirar o pedúnculo e descaroçar.
Colocar num tacho as ginjas e o açúcar e levar a lume médio cerca de 30min., mexendo de vez em quando. Manter o tacho semi-destapado.
Testar o ponto num prato frio.
Ainda bem quente colocar em frascos esterilizados, tapar e virar ao contrário.
Colocar os frascos na posição normal passado 1h ou no fim de frios.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Não usando uma parte em açúcar gelificante usar a totalidade em açúcar branco adicionando 2 colheres (sopa) de sumo de limão;
- Para outras quantidades de fruta o peso do açúcar é de 75% do peso da fruta;
- Na bimby colocar as ginjas e os açúcares no copo e programar 30min, velocidade 2, varoma, com o copo medida inclinado para escapar o vapor;
- Para testar o ponto do doce colocar previamente um pequeno prato no congelador e quando se achar que o doce está no ponto verter uma pequena colher no prato. Como o doce arrefecerá depressa facilmente se observará como ficará quando totalmente frio;
- Se triturar o doce este ficará opaco, menos atraente.
Referências:
Doces - Compotas - Conservas - Chutneys,
Ginja
quarta-feira, 20 de junho de 2012
PATANISCAS DE CASCAS DE BATATA COM MAIONESE DE ALHO
Não é porque a vida se torna difícil que se deve começar a aproveitar alimentos. Mas é talvez devido a estes momentos que se dá valor ao desperdício, que não existia nas gerações anteriores.
Esta geração é a da embalagem, cada vez mais individual, do usa e deita fora, da insustentabilidade, do irracional e do desperdício ecológico e ambiental.
Da redução, reutilização e reciclagem, só mesmo a reciclagem pode um conceito novo, pois os dois primeiros faziam parte do dia-a-dia dos mais antigos, não porque se pensasse no ambiente mas porque se era racional, apenas isso.
O aproveitamento das cascas de batata nada tem de especial, até porque por vezes comemos batatas cozidas ou mesmo fritas com pele e batatas assadas a murro, também com pele obviamente.
Desde que bem lavadas, não há problema na sua utilização, se forem de origem biológica ainda melhor.
É uma forma de evitar o desperdício de alimentos.
A ideia surgiu num projeto social brasileiro - Mesa Brasil SESC, com a edição das brochuras "Livro de receitas: Boas formas para evitar o desperdício" em 2002 e "Receitas de aproveitamento integral dos alimentos" em 2003. A receita aparece também no livro "Cascas, Talos, Folhas e Outros Tesouros Nutricionais" de Alexandre Fernandes.
A consistência e sabor que as cascas de batata dão a estas pataniscas é semelhante ao uso da própria batata, com a vantagem de se poder numa refeição comer as batatas e noutra refeição as cascas das mesmas :D
A maionese de alho que acompanha as pataniscas pode ser usada para outro prato qualquer, é sugestão do chefe Henrique Sá Pessoa no seu ingrediente secreto e acompanhava a pita de peru.
Fiz assim...
PATANISCAS DE CASCAS DE BATATA COM MAIONESE DE ALHO
INGREDIENTES
Para as pataniscas:
2 punhados de cascas de batatas
2 ovos
280g de farinha de trigo
2 colheres (sopa) de salsa ou coentros picados
1 colher (chá) de fermento em pó
sal
pimenta
óleo para fritar
Para a maionese de alho:
sumo de 1 limão
1 colher (chá) de mostarda de dijon
2 dentes de alho
folhas de salsa
óleo q.b.
sal
pimenta
PREPARAÇÃO
Cozer as cascas de batata até ficarem macias em água e sal.
Quando cozidas, escorrer e triturar até ficar homogéneo.
Acrescentar os ovos e misturar.
Juntar a farinha, a salsa, o fermento, sal e pimenta e bater um pouco.
Aquecer o óleo e fritar às colheradas.
Virar a meio da fritura, retirar e escorrer sobre papel absorvente.
Para a maionese colocar no copo da varinha mágica os alhos, o sumo de limão, a mostarda, o ovo e a salsa.
Triturar tudo com a varinha mágica. Na velocidade mais baixa adicionar o óleo gradualmente. até levantar.
Juntar o sal e a pimenta e bater um pouco mais.
Acompanhar as pataniscas com uma salada verde, com ou sem arroz branco e com a maionese de alho.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Embora nos ingredientes se indique fermento, poderá omiti-lo, a massa ficará mais densa, mas poderá apreciá-la assim;
- Poderá preparar a massa das pataniscas na bimby, cozendo as cascas de batata, escorrendo, triturando com os ovos e a salsa e misturando os restantes ingredientes;
- Na maionese, para o alho perder a potência poderá cozê-lo previamente em leite;
- As pataniscas poderão ser acompanhadas com arroz de feijão caldoso.
Esta geração é a da embalagem, cada vez mais individual, do usa e deita fora, da insustentabilidade, do irracional e do desperdício ecológico e ambiental.
Da redução, reutilização e reciclagem, só mesmo a reciclagem pode um conceito novo, pois os dois primeiros faziam parte do dia-a-dia dos mais antigos, não porque se pensasse no ambiente mas porque se era racional, apenas isso.
O aproveitamento das cascas de batata nada tem de especial, até porque por vezes comemos batatas cozidas ou mesmo fritas com pele e batatas assadas a murro, também com pele obviamente.
Desde que bem lavadas, não há problema na sua utilização, se forem de origem biológica ainda melhor.
É uma forma de evitar o desperdício de alimentos.
A ideia surgiu num projeto social brasileiro - Mesa Brasil SESC, com a edição das brochuras "Livro de receitas: Boas formas para evitar o desperdício" em 2002 e "Receitas de aproveitamento integral dos alimentos" em 2003. A receita aparece também no livro "Cascas, Talos, Folhas e Outros Tesouros Nutricionais" de Alexandre Fernandes.
A consistência e sabor que as cascas de batata dão a estas pataniscas é semelhante ao uso da própria batata, com a vantagem de se poder numa refeição comer as batatas e noutra refeição as cascas das mesmas :D
A maionese de alho que acompanha as pataniscas pode ser usada para outro prato qualquer, é sugestão do chefe Henrique Sá Pessoa no seu ingrediente secreto e acompanhava a pita de peru.
Fiz assim...
PATANISCAS DE CASCAS DE BATATA COM MAIONESE DE ALHO
INGREDIENTES
Para as pataniscas:
2 punhados de cascas de batatas
2 ovos
280g de farinha de trigo
2 colheres (sopa) de salsa ou coentros picados
1 colher (chá) de fermento em pó
sal
pimenta
óleo para fritar
Para a maionese de alho:
sumo de 1 limão
1 colher (chá) de mostarda de dijon
2 dentes de alho
folhas de salsa
óleo q.b.
sal
pimenta
PREPARAÇÃO
Cozer as cascas de batata até ficarem macias em água e sal.
Quando cozidas, escorrer e triturar até ficar homogéneo.
Acrescentar os ovos e misturar.
Juntar a farinha, a salsa, o fermento, sal e pimenta e bater um pouco.
Aquecer o óleo e fritar às colheradas.
Virar a meio da fritura, retirar e escorrer sobre papel absorvente.
Para a maionese colocar no copo da varinha mágica os alhos, o sumo de limão, a mostarda, o ovo e a salsa.
Triturar tudo com a varinha mágica. Na velocidade mais baixa adicionar o óleo gradualmente. até levantar.
Juntar o sal e a pimenta e bater um pouco mais.
Acompanhar as pataniscas com uma salada verde, com ou sem arroz branco e com a maionese de alho.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Embora nos ingredientes se indique fermento, poderá omiti-lo, a massa ficará mais densa, mas poderá apreciá-la assim;
- Poderá preparar a massa das pataniscas na bimby, cozendo as cascas de batata, escorrendo, triturando com os ovos e a salsa e misturando os restantes ingredientes;
- Na maionese, para o alho perder a potência poderá cozê-lo previamente em leite;
- As pataniscas poderão ser acompanhadas com arroz de feijão caldoso.
Referências:
Alho,
Aproveitamentos,
Cascas de batata,
Fritos,
Maionese,
Thermomix - Bimby
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