Um dos pratos que fazia durante a faculdade.
A receita tinha-a trazido num dia de outono, como estes que temos agora, num folheto, de uma das muitas visitas que fazia ao Pingo Doce.
O outono é a minha estação preferida, talvez por isso as lembranças desta receita são tão boas.
E este pudim tem as suas cores. Muito amarelo e laranja e um toque de castanho dourado com algumas folhas verdes a desaparecer.
Já não tenho o folheto original, pois mais tarde a receita foi compilada para o livro "Receitas de todo o ano", publicado pelo mesmo supermercado.
Lembro-mo perfeitamente que no fim de preparar a massa do pudim, cheguei à conclusão que não tinha nenhuma forma metálica para o assar no forno e que saí rapidamente de casa para comprar uma.
Apenas ligeiras alterações, em vez de Pudim de Pescada, faço Pudim de Maruca, pois sempre odiei pescada, mas pode ser feito com qualquer peixe. Tempero um pouco mais, junto mais 1 colher de farinha e uso batata palha de compra em vez de a fritar.
É saboroso, tem ar de bacalhau à brás, com um pouco de mais cor e claro, é enformado. As crianças adoram, repetem e não reclamam.
Fiz assim...
PUDIM DE PEIXE
INGREDIENTES
400g de cenouras
500g de maruca
5 ovos
20g + 50g de margarina
2 cebolas
1 dente de alho
200-250g de batatas palha
1 iogurte natural
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
salsa picada
1/2 colher (café) de pimenta moída
1/2 colher (café) de noz moscada
sal
PREPARAÇÃO
Cozer as cenouras cortadas em cubos e o peixe até estarem macios. Escorrer a água da cozedura.
Colocar as cenouras numa taça grande e triturar em puré. Reservar.
Limpar o peixe de espinhas e peles, desfiar com os dedos e colocar na taça do puré de cenoura.
Bater os ovos e fazê-los mexidos, mas muito mal passados, numa frigideira com 20g de margarina. Juntar na taça do peixe.
Usar a mesma frigideira e refogar a cebola e o alho bem picados em 50g de margarina. Reservar na taça do peixe.
Acrescentar na taça com o preparado, o iogurte, a farinha, a salsa e os tempero. Mexer.
Juntar as batatas e voltar a mexer.
Colocar numa forma com chaminé, untada, calcar bem e levar ao forno pré-aquecido a 190ºC, cerca de 30min.
Deixar repousar uns minutos e desenformar.
Servir quente/morno acompanhado de salada de alface, agrião ou rúcula e tomate.
Rende para 6 pessoas.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Se optar por usar batatas fritas caseiras então fritar 400g de batatas em palitos bem finos;
- Na bimby cozer as cenouras cortadas em cubos no copo, com 1l de água. Colocar o peixe na varoma. Cozinhar temp. varoma/vel. colher/25min.. Retirar o peixe e deixar arrefecer. Escorrer as cenouras e triturar alguns segundos até vel. 8. Retirar o puré para uma taça. Colocar as cebolas, alho e margarina e triturar alguns segundos até velo. 7. Cozinhar vel. 3/90ºC/8min.. Retirar a cebola e juntar ao puré. Desfiar o peixe e misturar no puré. Mexer os ovos numa fr4igideira com a margarina, deixando-os muito mal passados e juntar na mesma taça. Juntar os demais ingredientes mexer bem e colocar numa forma. Levar a assar 30min a 190ºC em forno pré-aquecido;
- Como a abatata palha já tem sal, retificar de sal apenas no fim de a ter misturado.
pão, bolos e bolinhos, biscoitos e bolachas, muffins e scones, waffles e donuts, bôlas e empadas, tartes e tortas, quiches e salgadinhos, crepes e panquecas, assados e cozidos, fritos e grelhados...
sábado, 28 de setembro de 2013
PUDIM DE PEIXE
Referências:
Cenoura,
Iogurte,
Peixes - Moluscos
sábado, 21 de setembro de 2013
FRIANDS DE FRAMBOESA
Sabem aquelas claras que vamos guardando no congelador... às vezes tanto as guardamos que acabam no lixo.
Esta é uma magnífica sugestão para aproveitamento de claras de ovo.
Quem as não guardava vai passar a guardar ou a usar de imediato nesta sugestão.
É simples, é rápida, permite aproveitamentos e é sobretudo deliciosa.
A receita é a de Raspberry and blueberry friands do livro Cake da Rachel Allen, tendo usado apenas framboesas congeladas. Estas framboesas por sinal até são de produção própria, as poucas que o ano passado consegui que mãozinhas pequeninas não as apanhassem comessem e que fui congelando.
Friands é um tipo de bolo que parece ser muito popular na Austrália e Nova Zelândia. A sua textura é muito leve pois feito com claras em castelo e amêndoa moída. As framboesas contribuem com o aroma e sabor não deixando que fiquem secos.
Com estes Friands estreei o Prato de bolo em andares que foi feito enquanto estes estavam no forno ;)
Fiz assim...
FRIANDS DE FRAMBOESA
INGREDIENTES
7 claras (250ml)
150g de açucar em pó
50g de farinha
100g de amêndoas moídas
100g de manteiga derretida
framboesas previamente descongeladas
açúcar em pó (decoração)
PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 190ºC.
Na batedeira elétrica bater as claras em castelo mas sem chegar a picos muito firmes.
Acrescentar o açúcar em pó e a farinha peneirados, a amêndoa moída e a manteiga derretida e bater apenas até envolver.
Dividir a massa pelas forminhas de papel que forram o tabuleiro para muffins, enchendo-as a 3/4.
Colocar 4 framboesas por cima da massa e pressionar ligeiramente com o dedo.
Levar a assar 20-25min. ou até que fiquem douradas.
Retirar do forno e deixar arrefecer 5min. e depois dispor os bolinhas numa grelha para arrefecerem completamente.
No fim de frios polvilhar com açúcar em pó através de um passador fino.
Rende 14 bolinhos.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Usei a bimby para fazer o açúcar em pó e logo em seguida sem o retirar, moer as amêndoas;
- Não encher as forminhas completamente mas como não tendem a crescer não precisam de ficar também muito vazias.;
Esta é uma magnífica sugestão para aproveitamento de claras de ovo.
Quem as não guardava vai passar a guardar ou a usar de imediato nesta sugestão.
É simples, é rápida, permite aproveitamentos e é sobretudo deliciosa.
A receita é a de Raspberry and blueberry friands do livro Cake da Rachel Allen, tendo usado apenas framboesas congeladas. Estas framboesas por sinal até são de produção própria, as poucas que o ano passado consegui que mãozinhas pequeninas não as apanhassem comessem e que fui congelando.
Friands é um tipo de bolo que parece ser muito popular na Austrália e Nova Zelândia. A sua textura é muito leve pois feito com claras em castelo e amêndoa moída. As framboesas contribuem com o aroma e sabor não deixando que fiquem secos.
Com estes Friands estreei o Prato de bolo em andares que foi feito enquanto estes estavam no forno ;)
Fiz assim...
FRIANDS DE FRAMBOESA
INGREDIENTES
7 claras (250ml)
150g de açucar em pó
50g de farinha
100g de amêndoas moídas
100g de manteiga derretida
framboesas previamente descongeladas
açúcar em pó (decoração)
PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 190ºC.
Na batedeira elétrica bater as claras em castelo mas sem chegar a picos muito firmes.
Acrescentar o açúcar em pó e a farinha peneirados, a amêndoa moída e a manteiga derretida e bater apenas até envolver.
Dividir a massa pelas forminhas de papel que forram o tabuleiro para muffins, enchendo-as a 3/4.
Colocar 4 framboesas por cima da massa e pressionar ligeiramente com o dedo.
Levar a assar 20-25min. ou até que fiquem douradas.
Retirar do forno e deixar arrefecer 5min. e depois dispor os bolinhas numa grelha para arrefecerem completamente.
No fim de frios polvilhar com açúcar em pó através de um passador fino.
Rende 14 bolinhos.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Usei a bimby para fazer o açúcar em pó e logo em seguida sem o retirar, moer as amêndoas;
- Não encher as forminhas completamente mas como não tendem a crescer não precisam de ficar também muito vazias.;
Referências:
Amêndoa,
Aproveitamentos: Claras de ovo,
Framboesa,
Muffins - Queques,
Rachel Allen
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
PRATO DE BOLO EM ANDARES
Pratos há muitos, de vidro, loiça, metálicos, papel, plástico... com pé, sem pé... com andares
Um prato com andares enriquece o que nele é apresentado, embeleza a mesa quebrando a monotonia das alturas e reduz o espaço ocupado na mesa.
Esta sugestão serve principalmente para usar aqueles pratos soltos que temos guardado, que não servem de muito mas que são bonitos ou são recordações e que não queremos deitar fora.
Se os não tem e quer aceitar a sugestão, quando for a uma daquelas feiras de velharias compre pratos por 1 ou 2 euros e mãos à obra.
Uma sugestão barata e muito original.
Que pratos escolher? O importante é que tenham dimensões diferentes e que goste deles. Podem ser pratos diferentes e que combinem nas cores. Um pode ser estampado e o outro de cor lisa, ou dois de cor lisa mas de tons diferentes... Dê largas à imaginação.
Um prato raso e um de sobremesa, um prato raso e um pires...
Convém que o prato maior seja suficientemente grande para ter utilidade depois no que vai servir.
Podem ser 2 ou 3 andares.
O normal é os andares serem apenas de pratos rasos de diâmetros diferentes mas pode criar uma peça original colocando no último andar uma chávena (para aperitivos ou gomas, por exemplo) ou uma pequena taça ou usar em todos os andares pratos fundos ou mesmo taças pouco fundas (para frutas cortadas, por exemplo).
Para um conjunto maior pode usar na base um prato marcador de lugar.
Toda a combinação de pratos que conseguiria colocar para servir uma refeição a alguém, é uma boa opção.
Mais uma vez, não têm que ser iguais, como eu usei, têm apenas de combinar entre si.
Os suportes metálicos podem ser prateados (com ou sem brilho) ou dourados e mudam apenas no design da pega (oval, circular, em T ou mais trabalhado), já vêm com o parafuso da base e anilhas. Compram-se nalgumas lojas de hotelaria ou em lojas chinesas, sobretudo online, são baratos.
Se não quiser furar os pratos ou não encontrar os suportes, e tiver um copo bonito que não usa, pode colar esse copo invertido no centro do prato grande e sobrepor ao copo o outro prato mais pequeno. Esta sugestão também é muito útil para fazer apenas um prato com pé, sem andares.
Que copo escolher? Os copos devem ser de vidro grosso para serem resistentes. Se for para o pé do prato, este copo deve ver largo (tipo copo para whisky ou para água - se o copo tiver pé, então este deve ser muito pequeno), se for para colocar entre pratos deve ser mais estreito (tipo copo para vinho com pé, por exemplo) para não roubar espaço útil no prato. Usar uma boa cola (Araldite) transparente.
Já há muito que tinha comprado estes pratos com esta intenção. Acabei por os usar noutras situações e só agora tiveram o seu destino. Este procedimento é tão simples, 20min., que foi feito enquanto os Friands de Framboesa estavam no forno.
Fiz assim...
PRATO DE BOLO EM ANDARES
INGREDIENTES
2 pratos de diâmetros diferentes
1 kit de suporte de pratos
fita-métrica
marcador
berbequim
2 brocas para betão/tijolo
chave de fendas
PREPARAÇÃO
Começar por marcar o centro dos pratos com a fita métrica.
No caso dos pratos que usei, foi mais fácil marcar o centro por baixo do prato a partir da base deste que serviu como guia de margem, uma vez que as bordas destes pratos não eram regulares.
Com a broca ou um prego na mão, quebrar o vidrado do prato, girando a broca na marcação do centro.
Colocar uma madeira por baixo do prato e furar com o berbequim na vertical, com a broca mais fina.
Virar o prato para cima e com a broca da medida do parafuso do kit do suporte abrir o buraco na medida correta.
Repetir com o outro prato.
Aparafusar o suporte nos pratos não esquecendo de colocar as anilhas de proteção.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- É importante quebrar o vidrado do prato para que depois o berbequim não fuja da marcação;
- Não fazer muita força com o berbequim para não estalar o vidrado do outro lado do furo;
- Nos pratos que usei furei primeiro de baixo para cima e de cima para baixo, mas podem ser usadas as duas brocas para furar de cima para baixo. A última perfuração convém que seja de cima para baixo porque a lascar alguma coisa ficará por baixo para não se ver;
- Para cerâmicas muito rijas colocar um pouco de água junto da broca para ir arrefecendo ao furar;
- Se o prato que quiser usar tiver muito valor para si então não o use nesta sugestão. Ao furar nunca parti nenhum, mas é melhor não arriscar porque já sabemos como é, no melhor pano...
Um prato com andares enriquece o que nele é apresentado, embeleza a mesa quebrando a monotonia das alturas e reduz o espaço ocupado na mesa.
Esta sugestão serve principalmente para usar aqueles pratos soltos que temos guardado, que não servem de muito mas que são bonitos ou são recordações e que não queremos deitar fora.
Se os não tem e quer aceitar a sugestão, quando for a uma daquelas feiras de velharias compre pratos por 1 ou 2 euros e mãos à obra.
Uma sugestão barata e muito original.
Que pratos escolher? O importante é que tenham dimensões diferentes e que goste deles. Podem ser pratos diferentes e que combinem nas cores. Um pode ser estampado e o outro de cor lisa, ou dois de cor lisa mas de tons diferentes... Dê largas à imaginação.
Um prato raso e um de sobremesa, um prato raso e um pires...
Convém que o prato maior seja suficientemente grande para ter utilidade depois no que vai servir.
Podem ser 2 ou 3 andares.
O normal é os andares serem apenas de pratos rasos de diâmetros diferentes mas pode criar uma peça original colocando no último andar uma chávena (para aperitivos ou gomas, por exemplo) ou uma pequena taça ou usar em todos os andares pratos fundos ou mesmo taças pouco fundas (para frutas cortadas, por exemplo).
Para um conjunto maior pode usar na base um prato marcador de lugar.
Toda a combinação de pratos que conseguiria colocar para servir uma refeição a alguém, é uma boa opção.
Mais uma vez, não têm que ser iguais, como eu usei, têm apenas de combinar entre si.
Os suportes metálicos podem ser prateados (com ou sem brilho) ou dourados e mudam apenas no design da pega (oval, circular, em T ou mais trabalhado), já vêm com o parafuso da base e anilhas. Compram-se nalgumas lojas de hotelaria ou em lojas chinesas, sobretudo online, são baratos.
Se não quiser furar os pratos ou não encontrar os suportes, e tiver um copo bonito que não usa, pode colar esse copo invertido no centro do prato grande e sobrepor ao copo o outro prato mais pequeno. Esta sugestão também é muito útil para fazer apenas um prato com pé, sem andares.
Que copo escolher? Os copos devem ser de vidro grosso para serem resistentes. Se for para o pé do prato, este copo deve ver largo (tipo copo para whisky ou para água - se o copo tiver pé, então este deve ser muito pequeno), se for para colocar entre pratos deve ser mais estreito (tipo copo para vinho com pé, por exemplo) para não roubar espaço útil no prato. Usar uma boa cola (Araldite) transparente.
Já há muito que tinha comprado estes pratos com esta intenção. Acabei por os usar noutras situações e só agora tiveram o seu destino. Este procedimento é tão simples, 20min., que foi feito enquanto os Friands de Framboesa estavam no forno.
Fiz assim...
PRATO DE BOLO EM ANDARES
INGREDIENTES
2 pratos de diâmetros diferentes
1 kit de suporte de pratos
fita-métrica
marcador
berbequim
2 brocas para betão/tijolo
chave de fendas
PREPARAÇÃO
Começar por marcar o centro dos pratos com a fita métrica.
No caso dos pratos que usei, foi mais fácil marcar o centro por baixo do prato a partir da base deste que serviu como guia de margem, uma vez que as bordas destes pratos não eram regulares.
Com a broca ou um prego na mão, quebrar o vidrado do prato, girando a broca na marcação do centro.
Colocar uma madeira por baixo do prato e furar com o berbequim na vertical, com a broca mais fina.
Virar o prato para cima e com a broca da medida do parafuso do kit do suporte abrir o buraco na medida correta.
Repetir com o outro prato.
Aparafusar o suporte nos pratos não esquecendo de colocar as anilhas de proteção.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- É importante quebrar o vidrado do prato para que depois o berbequim não fuja da marcação;
- Não fazer muita força com o berbequim para não estalar o vidrado do outro lado do furo;
- Nos pratos que usei furei primeiro de baixo para cima e de cima para baixo, mas podem ser usadas as duas brocas para furar de cima para baixo. A última perfuração convém que seja de cima para baixo porque a lascar alguma coisa ficará por baixo para não se ver;
- Para cerâmicas muito rijas colocar um pouco de água junto da broca para ir arrefecendo ao furar;
- Se o prato que quiser usar tiver muito valor para si então não o use nesta sugestão. Ao furar nunca parti nenhum, mas é melhor não arriscar porque já sabemos como é, no melhor pano...
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
CUP CÍTRICO DE VERÃO
Verão, festas, bebidas frescas... chá gelado.
Na realidade o que preparei não é chá, é uma infusão. Vulgarmente chamamos chá a qualquer bebida quente obtida de ervas/frutos, como a camomila, tília, limão... estas bebidas são meras infusões ou tisanas.
O chá, esse, tem um estatuto próprio, também é uma infusão, mas uma infusão feita com as folhas da planta chá (Camelia sinensis). Dependendo da fermentação que estas folhas sofrem, resulta em produtos diferentes: chá branco, verde, preto e vermelho.
Todos os chás são infusões, mas nem todas as infusões são chás.
Rooibos (Aspalathus linearis) é uma planta de origem sul africana e embora a sua infusão seja também conhecida como "chá vermelho" (porque a sua infusão é avermelhada), não tem nada a ver com chá, nem na origem nem no sabor nem possuindo cafeína.
O rooibos que usei neste "chá gelado" é aromatizado, é a variedade Serengetti da it by jugais, para além de rooibos possui casca de limão e laranja, folhas de eucalipto, aroma de maracujá e limão. É óptimo. Costumo consumir muitos chás e infusões e raramente apenas rooibos. Gosto do rooibos aromatizado e esta variedade é a melhor que já experimentei.
Os aromas cítricos combinam muito bem com o rooibos e o ligeiro toque do eucalipto torna esta bebida ainda mais fresca no palato.
Claro que as infusões de rooibos se podem consumir quentes, aí usam-se concentrações menores porque o calor ajuda a difundir os aromas. Para "chás gelados" aumenta-se a dose da infusão porque o frio atenua o sabor e aroma.
Para uma situação de festa usei uma poncheira de vidro de 10l, embora a tenha enchido a 3/4, mas um jarro grande também pode ser usado.
É uma ótima alternativa aos refrigerantes e ice-teas de compra. Bastante mais saúdavel e barato. Muitas vezes esquecemos estas ideias.
Fiz assim...
CUP CÍTRICO DE VERÃO
INGREDIENTES
3 colheres (sopa) de chá rooibos Serengetti - it by jugais
1l a ferver
5l de água fresca
16 adoçantes
rodelas de laranja/limão
folhas de lúcia-lima
gelo
PREPARAÇÃO
Colocar o chá rooibos num bule e verter 1l de água a ferver. Tapar.
Deixar em infusão 10min..
Juntar os adoçantes e mexer.
Coar num passador de rede para retirar o excesso e voltar a coar num passador forrado com um pequeno pano.
Verter a infusão numa poncheira e perfazer com a água fresca e gelo.
Decorar com as rodelas de citrinos e folhas de lúcia-lima.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Em vez de distribuir as rodelas dos citrinos pelo "chá gelado", escolhi 3 taças plásticas com +/-10cm de diâmetro e enchi-as com água e com uma rodela de limão/laranja e folhas de 2 folhas de lúcia-lima. Levei ao congelador para ficar em gelo. Depois foi só colocar na poncheira;
- É importante coar através de um pano para que não fiquem resíduos que irão turvar a bebida, uma vez que o rooibos muitas vezes é triturado e aparece em pó;
- Da próxima vez que num café lhe apetecer um "chá de camomila" peça corretamente uma infusão de camomila ;)
- O café também é uma infusão, e a esta infusão chamamos... café. Café e chá são infusões com designações próprias.
Na realidade o que preparei não é chá, é uma infusão. Vulgarmente chamamos chá a qualquer bebida quente obtida de ervas/frutos, como a camomila, tília, limão... estas bebidas são meras infusões ou tisanas.
O chá, esse, tem um estatuto próprio, também é uma infusão, mas uma infusão feita com as folhas da planta chá (Camelia sinensis). Dependendo da fermentação que estas folhas sofrem, resulta em produtos diferentes: chá branco, verde, preto e vermelho.
Todos os chás são infusões, mas nem todas as infusões são chás.
Rooibos (Aspalathus linearis) é uma planta de origem sul africana e embora a sua infusão seja também conhecida como "chá vermelho" (porque a sua infusão é avermelhada), não tem nada a ver com chá, nem na origem nem no sabor nem possuindo cafeína.
O rooibos que usei neste "chá gelado" é aromatizado, é a variedade Serengetti da it by jugais, para além de rooibos possui casca de limão e laranja, folhas de eucalipto, aroma de maracujá e limão. É óptimo. Costumo consumir muitos chás e infusões e raramente apenas rooibos. Gosto do rooibos aromatizado e esta variedade é a melhor que já experimentei.
Os aromas cítricos combinam muito bem com o rooibos e o ligeiro toque do eucalipto torna esta bebida ainda mais fresca no palato.
Claro que as infusões de rooibos se podem consumir quentes, aí usam-se concentrações menores porque o calor ajuda a difundir os aromas. Para "chás gelados" aumenta-se a dose da infusão porque o frio atenua o sabor e aroma.
Para uma situação de festa usei uma poncheira de vidro de 10l, embora a tenha enchido a 3/4, mas um jarro grande também pode ser usado.
É uma ótima alternativa aos refrigerantes e ice-teas de compra. Bastante mais saúdavel e barato. Muitas vezes esquecemos estas ideias.
Fiz assim...
CUP CÍTRICO DE VERÃO
INGREDIENTES
3 colheres (sopa) de chá rooibos Serengetti - it by jugais
1l a ferver
5l de água fresca
16 adoçantes
rodelas de laranja/limão
folhas de lúcia-lima
gelo
PREPARAÇÃO
Colocar o chá rooibos num bule e verter 1l de água a ferver. Tapar.
Deixar em infusão 10min..
Juntar os adoçantes e mexer.
Coar num passador de rede para retirar o excesso e voltar a coar num passador forrado com um pequeno pano.
Verter a infusão numa poncheira e perfazer com a água fresca e gelo.
Decorar com as rodelas de citrinos e folhas de lúcia-lima.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Em vez de distribuir as rodelas dos citrinos pelo "chá gelado", escolhi 3 taças plásticas com +/-10cm de diâmetro e enchi-as com água e com uma rodela de limão/laranja e folhas de 2 folhas de lúcia-lima. Levei ao congelador para ficar em gelo. Depois foi só colocar na poncheira;
- É importante coar através de um pano para que não fiquem resíduos que irão turvar a bebida, uma vez que o rooibos muitas vezes é triturado e aparece em pó;
- Da próxima vez que num café lhe apetecer um "chá de camomila" peça corretamente uma infusão de camomila ;)
- O café também é uma infusão, e a esta infusão chamamos... café. Café e chá são infusões com designações próprias.
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
TARKA DAHL - LENTILHAS COM GENGIBRE À INDIANA
Tarka Dahl (ou Daal ou ainda Dal) é um prato indiano de lentilhas temperado com especiarias.
Há várias receitas de Tarka Dahl, dependendo das regiões da Índia, com cubos de tomate misturados, ervilhas, com batata cozida para esmagada e transformada em puré para engrossar o molho das lentilhas, com cebolas em meias luas no molho de manteiga... esta versão que apresento, embora costume fazer com outras variações de especiarias (tomilho, orégãos...), é a Tarka Dahl da Rachel Allen do programa Easy Meals, com o livro homónimo. Quando vi o episódio, no 24Kitchen, achei curioso porque inclui o molho de manteiga com as especiarias, quando eu costumo incluir as especiarias diretamente na cozedura das lentilhas, e no fim de prontas então adiciono a manteiga, como se fosse num risoto.
Desta receita original apenas acrescentei cebola picada refogada antes de cozer as lentilhas, juntei o açafrão-das-índias para dar uma cor extra às lentilhas e piquei o alho em vez de o laminar, para passar mais despercebido aos menos graúdos. Embora com alterações os sabores são os mesmos.
É um prato bastante rápido, 25min. e está pronto, e bastante saboroso.
Desta vez foi feito para o jantar após a chegada da praia, foi apenas o tempo de um duche ;)
No verão opto pelas lentilhas pouco caldosas, no inverno gosto de um pouco mais de caldo para humedecer o arroz e tornar a refeição mais reconfortante, como nesta Lentilhada - lentilhas com chouriço e ovo escalfados, onde usei a variedade verde das lentilhas.
Gosto de introduzir leguminosas nas refeições e as lentilhas são sempre bem-vindas, talvez por serem pequeninas. As lentilhas são tidas como super-alimentos, ricas em vitaminas, ferro, molibdénio, fibras e proteínas, aliadas a um baixo custo e à sua facilidade de cozinhar. Não precisam de ser demolhadas.
Esta é uma refeição onde as proteínas animais são dispensadas.
Fiz assim...
TARKA DAHL - LENTINHAS COM GENGIBRE À INDIANA
INGREDIENTES
1 cebola média
1 fio de azeite
200g de lentilhas vermelhas cruas
+/- 800ml de água
2cm de gengibre cortado em 4 rodelas
1 folha de louro
1 colher (chá) de açafrão-das-índias (curcuma)
sal q.b.
Molho:
25g de manteiga
5 dentes de alho
2 colher (chá) de sementes de cominhos ou 1 colher (chá) de cominhos moídos
pitada de piri-piri moído
folhas de coentros frescos
PREPARAÇÃO
Num tacho colocar a cebola picada e o fio de azeite.
Cozinhar até a cebola começar a ganhar cor e juntar as lentilhas, o gengibre, a folha de louro, o açafrão-das-índias e cobrir com 2 dedos de água.
Levar a ferver, tapado, cerca de 20min. ou até as lentilhas estarem macias,
Mexer de vez em quando e temperar de sal.
Retirar a folha de louro e as fatias de gengibre.
Enquanto as lentilhas cozem preparar o arroz branco.
Para o molho, numa frigideira derreter a manteiga até espumar.
Colocar os dentes de alho picados ou laminados finamente, os cominhos e o piri-piri.
Deixar alourar o alho, sem ganhar grande cor.
Empratar o arroz no centro do prato e dispor uma porção de lentilhas por cima.
Com uma colher derramar o molho de manteiga e cominhos por cima das lentilhas e arroz.
Distribuir as folhas de coentros por cima.
Rende para 4 pessoas.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- A versão original que segui não inclui cebola, mas eu gosto de a incluir no refogado antes de juntar as lentilhas;
- Noutras versões a cebola é cortada em meias-luas e cozinhada na manteiga derretida com as especiarias, antes de juntar o alho, uma vez que este cozinha mais depressa que a cebola;
- Ao cozinhar as lentilhas vermelhas perdem cor, por isso gosto de juntar o açafrão-das-índias para aumentar o contraste com o arroz;
- Se ao cozinhar as lentinhas secarem, acrescentar um pouco mais de água quente;
- Usei cominhos em pós em vez de em grão.
Há várias receitas de Tarka Dahl, dependendo das regiões da Índia, com cubos de tomate misturados, ervilhas, com batata cozida para esmagada e transformada em puré para engrossar o molho das lentilhas, com cebolas em meias luas no molho de manteiga... esta versão que apresento, embora costume fazer com outras variações de especiarias (tomilho, orégãos...), é a Tarka Dahl da Rachel Allen do programa Easy Meals, com o livro homónimo. Quando vi o episódio, no 24Kitchen, achei curioso porque inclui o molho de manteiga com as especiarias, quando eu costumo incluir as especiarias diretamente na cozedura das lentilhas, e no fim de prontas então adiciono a manteiga, como se fosse num risoto.
Desta receita original apenas acrescentei cebola picada refogada antes de cozer as lentilhas, juntei o açafrão-das-índias para dar uma cor extra às lentilhas e piquei o alho em vez de o laminar, para passar mais despercebido aos menos graúdos. Embora com alterações os sabores são os mesmos.
É um prato bastante rápido, 25min. e está pronto, e bastante saboroso.
Desta vez foi feito para o jantar após a chegada da praia, foi apenas o tempo de um duche ;)
No verão opto pelas lentilhas pouco caldosas, no inverno gosto de um pouco mais de caldo para humedecer o arroz e tornar a refeição mais reconfortante, como nesta Lentilhada - lentilhas com chouriço e ovo escalfados, onde usei a variedade verde das lentilhas.
Gosto de introduzir leguminosas nas refeições e as lentilhas são sempre bem-vindas, talvez por serem pequeninas. As lentilhas são tidas como super-alimentos, ricas em vitaminas, ferro, molibdénio, fibras e proteínas, aliadas a um baixo custo e à sua facilidade de cozinhar. Não precisam de ser demolhadas.
Esta é uma refeição onde as proteínas animais são dispensadas.
Fiz assim...
TARKA DAHL - LENTINHAS COM GENGIBRE À INDIANA
INGREDIENTES
1 cebola média
1 fio de azeite
200g de lentilhas vermelhas cruas
+/- 800ml de água
2cm de gengibre cortado em 4 rodelas
1 folha de louro
1 colher (chá) de açafrão-das-índias (curcuma)
sal q.b.
Molho:
25g de manteiga
5 dentes de alho
2 colher (chá) de sementes de cominhos ou 1 colher (chá) de cominhos moídos
pitada de piri-piri moído
folhas de coentros frescos
PREPARAÇÃO
Num tacho colocar a cebola picada e o fio de azeite.
Cozinhar até a cebola começar a ganhar cor e juntar as lentilhas, o gengibre, a folha de louro, o açafrão-das-índias e cobrir com 2 dedos de água.
Levar a ferver, tapado, cerca de 20min. ou até as lentilhas estarem macias,
Mexer de vez em quando e temperar de sal.
Retirar a folha de louro e as fatias de gengibre.
Enquanto as lentilhas cozem preparar o arroz branco.
Para o molho, numa frigideira derreter a manteiga até espumar.
Colocar os dentes de alho picados ou laminados finamente, os cominhos e o piri-piri.
Deixar alourar o alho, sem ganhar grande cor.
Empratar o arroz no centro do prato e dispor uma porção de lentilhas por cima.
Com uma colher derramar o molho de manteiga e cominhos por cima das lentilhas e arroz.
Distribuir as folhas de coentros por cima.
Rende para 4 pessoas.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- A versão original que segui não inclui cebola, mas eu gosto de a incluir no refogado antes de juntar as lentilhas;
- Noutras versões a cebola é cortada em meias-luas e cozinhada na manteiga derretida com as especiarias, antes de juntar o alho, uma vez que este cozinha mais depressa que a cebola;
- Ao cozinhar as lentilhas vermelhas perdem cor, por isso gosto de juntar o açafrão-das-índias para aumentar o contraste com o arroz;
- Se ao cozinhar as lentinhas secarem, acrescentar um pouco mais de água quente;
- Usei cominhos em pós em vez de em grão.
Referências:
Cozinha indiana,
Cozinha vegetariana,
Gengibre,
Lentilhas,
Rachel Allen
terça-feira, 20 de agosto de 2013
TIRAMISU COM RUM E PASSAS
Para os apreciadores de sobremesas com álcool este tiramisu é fantástico e uma ótima variação do tradicional Tiramisu.
Seja para um aniversário ou para finalizar um jantar de amigos, este tiramisu brilhará.
A receita Rum Raisin Tiramisu é da Ina Garten no episódio Italian Restaurant Food at Home do Barefoot Contessa (no canal Food Network). Na altura achei que seria uma boa sugestão, embora a quantidade de rum me parecesse um pouco exagerada. Pensei logo em fazer a receita substituindo o rum por vinho do porto e as passas por pequenos cubos de chocolate preto ou de leite.
Embora tivesse pensado nessas alterações acabei por fazer a sugestão com as quantidades e ingredientes recomendados. Ainda bem, ficou uma maravilha.
As passas são essenciais, quebram a textura macia do creme e dos bolos humedecidos.
O rum é das bebidas alcóolicas mais usadas na doçaria, nesta sobremesa liga muito bem com as passas e com os biscoitos champanhe, é tem sabor e aroma entre o forte e agressivo whisky e o adocicado e aromático vinho do porto.
Esta receita passou diretamente para os meus doces favoritos.
Fiz assim...
TIRAMISU COM RUM E PASSAS
INGREDIENTES
125 g de passas sem grainha (sultanas)
250 ml de rum escuro (125+125 ml) + 2 colheres (sopa)
6 gemas
100 g de açúcar
500 g de queijo mascarpone
180 ml de sumo de laranja (60+120 ml)
1 1/2 colheres (chá) de extrato de baunilha
1 vagem de baunilha
30 biscoitos champanhe (ladyfingers) ou palitos de la reine
raspas de chocolate (decoração)
PREPARAÇÃO
Numa taça de vidro colocar as passas e as 2 colheres (sopa) de rum. Vedar com película aderente e levar ao microondas 1 minuto na potência máxima. Destapar, mexer com uma colher e deixar arrefecer. (cuidado porque a taça estará muito quente)
Na taça da batedeira bater as gemas com o açúcar, usando o batedor de massas moles, em velocidade alta durante 5 minutos, até que fique espesso e amarelo pálido.
Baixar a velocidade e juntar o mascarpone até ficar uma mistura lisa.
Ainda a baixa velocidade juntar apenas metade da quantidade de rum (125 ml), 1/3 do sumo de laranja (60 ml), o extrato de baunilha e as sementes raspadas da vagem. Bater até que fique homogéneo.
Num prato fundo ou taça colocar o restante rum e o sumo de laranja e molhar cada biscoito champanhe, rapidamente, para que fique humedecidos.
Num pirex (22x30cm) colocar um pouco do creme e sobrepor uma camada de biscoitos humedecidos.
Dispor metade da quantidade de passas e cobrir com metade do creme.
Repetir a camada de biscoitos, passas e por fim o creme.
Tapar com película aderente e levar ao frigorífico de um dia para o outro.
Na hora de servir raspar uma tablete de chocolate meio-amargo ou mesmo de leite, com o descascador de cenouras/batatas de forma a obter raspas.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Ao embeber os biscoitos na mistura de rum e sumo de laranja, passar primeiro a parte dos biscoitos que tem açúcar e só depois as outras faces. Não embeber em demasia, o centro deve ficar seco porque os biscoitos acabam por absorver a humidade do creme, enquanto o doce está no frigorífico;
- O creme de mascarpone ao colocar no pirex parece um pouco líquido, mas no frigorífico vai espessar por ele próprio pelos biscoitos.
Seja para um aniversário ou para finalizar um jantar de amigos, este tiramisu brilhará.
A receita Rum Raisin Tiramisu é da Ina Garten no episódio Italian Restaurant Food at Home do Barefoot Contessa (no canal Food Network). Na altura achei que seria uma boa sugestão, embora a quantidade de rum me parecesse um pouco exagerada. Pensei logo em fazer a receita substituindo o rum por vinho do porto e as passas por pequenos cubos de chocolate preto ou de leite.
Embora tivesse pensado nessas alterações acabei por fazer a sugestão com as quantidades e ingredientes recomendados. Ainda bem, ficou uma maravilha.
As passas são essenciais, quebram a textura macia do creme e dos bolos humedecidos.
O rum é das bebidas alcóolicas mais usadas na doçaria, nesta sobremesa liga muito bem com as passas e com os biscoitos champanhe, é tem sabor e aroma entre o forte e agressivo whisky e o adocicado e aromático vinho do porto.
Esta receita passou diretamente para os meus doces favoritos.
Fiz assim...
TIRAMISU COM RUM E PASSAS
INGREDIENTES
125 g de passas sem grainha (sultanas)
250 ml de rum escuro (125+125 ml) + 2 colheres (sopa)
6 gemas
100 g de açúcar
500 g de queijo mascarpone
180 ml de sumo de laranja (60+120 ml)
1 1/2 colheres (chá) de extrato de baunilha
1 vagem de baunilha
30 biscoitos champanhe (ladyfingers) ou palitos de la reine
raspas de chocolate (decoração)
PREPARAÇÃO
Numa taça de vidro colocar as passas e as 2 colheres (sopa) de rum. Vedar com película aderente e levar ao microondas 1 minuto na potência máxima. Destapar, mexer com uma colher e deixar arrefecer. (cuidado porque a taça estará muito quente)
Na taça da batedeira bater as gemas com o açúcar, usando o batedor de massas moles, em velocidade alta durante 5 minutos, até que fique espesso e amarelo pálido.
Baixar a velocidade e juntar o mascarpone até ficar uma mistura lisa.
Ainda a baixa velocidade juntar apenas metade da quantidade de rum (125 ml), 1/3 do sumo de laranja (60 ml), o extrato de baunilha e as sementes raspadas da vagem. Bater até que fique homogéneo.
Num prato fundo ou taça colocar o restante rum e o sumo de laranja e molhar cada biscoito champanhe, rapidamente, para que fique humedecidos.
Num pirex (22x30cm) colocar um pouco do creme e sobrepor uma camada de biscoitos humedecidos.
Dispor metade da quantidade de passas e cobrir com metade do creme.
Repetir a camada de biscoitos, passas e por fim o creme.
Tapar com película aderente e levar ao frigorífico de um dia para o outro.
Na hora de servir raspar uma tablete de chocolate meio-amargo ou mesmo de leite, com o descascador de cenouras/batatas de forma a obter raspas.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Ao embeber os biscoitos na mistura de rum e sumo de laranja, passar primeiro a parte dos biscoitos que tem açúcar e só depois as outras faces. Não embeber em demasia, o centro deve ficar seco porque os biscoitos acabam por absorver a humidade do creme, enquanto o doce está no frigorífico;
- O creme de mascarpone ao colocar no pirex parece um pouco líquido, mas no frigorífico vai espessar por ele próprio pelos biscoitos.
Referências:
Cozinha italiana,
Doces de colher,
Ina Garten,
Laranja,
Passas,
Queijo mascarpone,
Rum
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
HAMBÚRGUERES COM AVEIA E SEMENTES DE GIRASSOL
Parece algo vulgar, rotineiro, mas os hambúrgueres podem tornar-se bem diferentes quando feitos em casa.
No pão ou no prato, é como se queira, mas há melhor que um pouco de carne grelhada dentro dum pedaço de pão?
Nos hambúrgueres caseiros podem ser escolhidas as carnes, com mais ou menos gordura, as ervas e especiarias a usar, legumes, sementes...
Como é um prato do agrado dos mais pequenos, ao introduzir vegetais picados ou ralados, a refeição torna-se mais completa e sem rabugices.
Para além de serem saborosos, do agrado de todos, consegue-se equilibrar os nutrientes, reduzindo a carne, aumentando os vegetais tornando-os mais saudáveis e... económicos.
Não aprecio muito hambúrgueres apenas de porco, mas costumo misturar carne de porco com a de vaca. Nestes hambúrgueres "normais" apenas tempero com sal e pimenta, acrescento um ovo para unir e pão duro ralado para dar consistência e retirar a humidade.
Outras vezes gosto de carnes mais magras, apenas de frango ou peru, com cebola ou cebolinho picados e salsa ou coentros. Com carne de porco uso cebola e pimento vermelho picados e cenoura ralada.
Por vezes, se tenho algum queijo duro no frigorífico, pico e acrescento às carnes e vegetais.
Depois é só grelhar!
Desta vez usei flocos de aveia demolhados, que se tornam mais gelatinosos, para fazer a união da carne, pois não queria usar ovo. Os flocos de aveia também podem ser usados sem demolhar, absorvendo a humidade das carnes.
As sementes ficam crocantes.
Sugiro que agora para o verão, moldem hambúrgueres bem pequenos, mini-hambúrgueres, para que possam ser comidos à mão e "dipados" num molho à escolha. Em vez de 1 hambúrguer por pessoa, fazer 3-4 mini-hambúrgueres. Como a ideia das sementes é acrescentar uma textura crocante, quanto mais pequenos forem maior a superfície que é grelhada.
Geralmente não faço hambúrgueres apenas para uma refeição, faço para congelar, facilitando outra refeição a meio da semana.
Fiz assim...
HAMBÚRGUERES COM AVEIA E SEMENTES DE GIRASSOL
INGREDIENTES
(Para 12 hambúrgueres médio-grandes)
500g de carne de vaca
100g de flocos de aveia
água quente q.b.
150g de sementes de girassol
2 colheres (sopa) de molho inglês (Worcestershire sauce)
sal q.b.
pimenta q.b.
PREPARAÇÃO
Numa taça grande demolhar os flocos de aveia colocando água quente até cobrir os flocos. Deixar repousar 5min..
Acrescentar aos flocos os restantes ingredientes e amassar.
Moldar pequenas bolas e depois achatar, dando a forma de hambúrgueres.
Dispor num prato até terminar de moldar.
Aquecer muito bem uma frigideira antiaderente.
Passar um fio de azeite por cima dos hambúrgueres e espalhar com os dedos.
Levar a grelhar os hambúrgueres com a face untada para baixo, em lume médio.
Virar os hambúrgueres a meio do tempo com uma espátula.
Acompanhar com arroz, batatas fritas, salada ou simplesmente no pão.
Rende 12 hambúrgueres médio-grandes.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Assim que moldar os hambúrgueres pode colocá-los no frigorífico para a refeição seguinte ou dispo-los num saco plástico, afastados um dos outros para poder dobrar o saco e sobrepor os hambúrgueres e congelar;
- Se moldar os mini-hambúrgueres poderá optar também por moldar bolinhas de arroz (usei tipo sushi que é mais fácil de moldar pela goma que tem) para poderem ser comidas à mão.
No pão ou no prato, é como se queira, mas há melhor que um pouco de carne grelhada dentro dum pedaço de pão?
Nos hambúrgueres caseiros podem ser escolhidas as carnes, com mais ou menos gordura, as ervas e especiarias a usar, legumes, sementes...
Como é um prato do agrado dos mais pequenos, ao introduzir vegetais picados ou ralados, a refeição torna-se mais completa e sem rabugices.
Para além de serem saborosos, do agrado de todos, consegue-se equilibrar os nutrientes, reduzindo a carne, aumentando os vegetais tornando-os mais saudáveis e... económicos.
Não aprecio muito hambúrgueres apenas de porco, mas costumo misturar carne de porco com a de vaca. Nestes hambúrgueres "normais" apenas tempero com sal e pimenta, acrescento um ovo para unir e pão duro ralado para dar consistência e retirar a humidade.
Outras vezes gosto de carnes mais magras, apenas de frango ou peru, com cebola ou cebolinho picados e salsa ou coentros. Com carne de porco uso cebola e pimento vermelho picados e cenoura ralada.
Por vezes, se tenho algum queijo duro no frigorífico, pico e acrescento às carnes e vegetais.
Depois é só grelhar!
Desta vez usei flocos de aveia demolhados, que se tornam mais gelatinosos, para fazer a união da carne, pois não queria usar ovo. Os flocos de aveia também podem ser usados sem demolhar, absorvendo a humidade das carnes.
As sementes ficam crocantes.
Sugiro que agora para o verão, moldem hambúrgueres bem pequenos, mini-hambúrgueres, para que possam ser comidos à mão e "dipados" num molho à escolha. Em vez de 1 hambúrguer por pessoa, fazer 3-4 mini-hambúrgueres. Como a ideia das sementes é acrescentar uma textura crocante, quanto mais pequenos forem maior a superfície que é grelhada.
Geralmente não faço hambúrgueres apenas para uma refeição, faço para congelar, facilitando outra refeição a meio da semana.
Fiz assim...
HAMBÚRGUERES COM AVEIA E SEMENTES DE GIRASSOL
INGREDIENTES
(Para 12 hambúrgueres médio-grandes)
500g de carne de vaca
100g de flocos de aveia
água quente q.b.
150g de sementes de girassol
2 colheres (sopa) de molho inglês (Worcestershire sauce)
sal q.b.
pimenta q.b.
PREPARAÇÃO
Numa taça grande demolhar os flocos de aveia colocando água quente até cobrir os flocos. Deixar repousar 5min..
Acrescentar aos flocos os restantes ingredientes e amassar.
Moldar pequenas bolas e depois achatar, dando a forma de hambúrgueres.
Dispor num prato até terminar de moldar.
Aquecer muito bem uma frigideira antiaderente.
Passar um fio de azeite por cima dos hambúrgueres e espalhar com os dedos.
Levar a grelhar os hambúrgueres com a face untada para baixo, em lume médio.
Virar os hambúrgueres a meio do tempo com uma espátula.
Acompanhar com arroz, batatas fritas, salada ou simplesmente no pão.
Rende 12 hambúrgueres médio-grandes.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Assim que moldar os hambúrgueres pode colocá-los no frigorífico para a refeição seguinte ou dispo-los num saco plástico, afastados um dos outros para poder dobrar o saco e sobrepor os hambúrgueres e congelar;
- Se moldar os mini-hambúrgueres poderá optar também por moldar bolinhas de arroz (usei tipo sushi que é mais fácil de moldar pela goma que tem) para poderem ser comidas à mão.
Referências:
Aveia,
Carne picada,
Carnes,
Sementes de girassol
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
COBERTURA DE AMÊNDOA E CARAMELO PARA TARTES
Uma cobertura muito rápida de fazer que junta as amêndoas ao caramelo, uma boa combinação.
Esta receita de cobertura é da minha receita de tarte de amêndoas, mas ultimamente tenho-a usado para cobrir bases de tarte já prontas. Estas bases são ótimas para ter em casa, têm uma grande validade, e numa emergência cobrem-se com chantilly e fruta fresca ou, como foi o caso, com amêndoas.
O caramelo ainda quente penetra um pouco na massa da tarte e passado 2h já adquiriu consistência para se poder cortar. Este caramelo não fica duro como o praliné que depois se parte e pica para decoração, adquire consistência de não escorrer mas é macio.
Fiz assim...
COBERTURA DE AMÊNDOA E CARAMELO PARA TARTES
INGREDIENTES
150g de amêndoa em palitos ou 225g de amêndoa inteira
150g de açúcar
150g de manteiga
5 colheres (sopa) de leite
PREPARAÇÃO
Levar a amêndoa, açúcar e manteiga ao lume, num pequeno tacho, mexendo ocasionalmente.
Assim que o caramelo ganhar a cor desejada, castanho mas não muito escuro, retirar do lume e acrescentar o leite.
Mexer com cuidado para não salpicar, apenas até que fique uniforme.
Aplicar logo de seguida como cobertura de uma tarte.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- A amêndoa em palitos rende mais que a inteira pelo que 150g chegam para cobrir a tarte, se for amêndoa inteira, como é o caso, acrescentar um pouco mais, 225g chegam;
- Enquanto o caramelo se está a formar convém mexer lentamente para que as amêndoas não queimem em contacto com o fundo do tacho. Mas não convém mexer exageradamente para não açucarar;
- Quando se acrescenta o leite o caramelo escurece um pouco. Costumo acrescentar o leite com o tacho no lava-loiça para que se houver salpicos não suje o fogão.
Esta receita de cobertura é da minha receita de tarte de amêndoas, mas ultimamente tenho-a usado para cobrir bases de tarte já prontas. Estas bases são ótimas para ter em casa, têm uma grande validade, e numa emergência cobrem-se com chantilly e fruta fresca ou, como foi o caso, com amêndoas.
O caramelo ainda quente penetra um pouco na massa da tarte e passado 2h já adquiriu consistência para se poder cortar. Este caramelo não fica duro como o praliné que depois se parte e pica para decoração, adquire consistência de não escorrer mas é macio.
Fiz assim...
COBERTURA DE AMÊNDOA E CARAMELO PARA TARTES
INGREDIENTES
150g de amêndoa em palitos ou 225g de amêndoa inteira
150g de açúcar
150g de manteiga
5 colheres (sopa) de leite
PREPARAÇÃO
Levar a amêndoa, açúcar e manteiga ao lume, num pequeno tacho, mexendo ocasionalmente.
Assim que o caramelo ganhar a cor desejada, castanho mas não muito escuro, retirar do lume e acrescentar o leite.
Mexer com cuidado para não salpicar, apenas até que fique uniforme.
Aplicar logo de seguida como cobertura de uma tarte.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- A amêndoa em palitos rende mais que a inteira pelo que 150g chegam para cobrir a tarte, se for amêndoa inteira, como é o caso, acrescentar um pouco mais, 225g chegam;
- Enquanto o caramelo se está a formar convém mexer lentamente para que as amêndoas não queimem em contacto com o fundo do tacho. Mas não convém mexer exageradamente para não açucarar;
- Quando se acrescenta o leite o caramelo escurece um pouco. Costumo acrescentar o leite com o tacho no lava-loiça para que se houver salpicos não suje o fogão.
Referências:
Amêndoa,
Caramelo,
Coberturas de bolos,
Tartes
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