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terça-feira, 19 de janeiro de 2021

BOLO DE ABÓBORA E COCO COM LEITE CONDENSADO

O confinamento tem destas coisas, a vontade de comer um bolinho junta-se à disponibilidade que parece ser maior, pelo menos ao fim de semana, e vai que não vai, surge um bolo.

Meia abóbora que sobrou de não ser assada no forno e uma lata de leite condensado que tinha aberto por descuido, há tempo, e que decidi verter para uma caixa plástica e congelar, foram o mote e que fizeram saltar a forma Wheat & Pumpkin Loaf Pan do armário.

O que fazer com a abóbora? Cozê-la? Se um dos bolos mais apreciados aqui em casa é o Bolo de cenoura com cobertura de chocolate de leite e este é feito com cenoura crua ralada, então porque não fazer o mesmo à abóbora. Quis juntar outro sabor à abóbora e o coco surgiu de imediato como opção, lembrei-me do doce de abóbora coco, um clássico, tal como o doce de abóbora com nozes, e esta última combinação ficará para outra oportunidade.

Resultou num bolo denso e húmido, ainda morno o aroma era muito intenso a abóbora; nos dias seguintes manteve-se fresco, com um miolo húmido, sobressaindo agora o sabor do coco.

Fiz assim...

BOLO DE ABÓBORA E COCO COM LEITE CONDENSADO

INGREDIENTES

[para forma de 1,4 l]

300 g de abóbora manteiga descascada e cortada em cubos
3 ovos
100 ml de óleo
1 lata de leite condensado (370 g)
1 pitada de sal
50 g de coco
300 g de farinha de trigo T55
2 colheres (chá) de fermento em pó

açúcar em pó (decoração)

PREPARAÇÃO 

Pré-aquecer o forno a 180ºC.

Preparar a forma: untar com manteiga amolecida e polvilhar com farinha ou passar desmoldante.

Picar a abóbora vel. 5/15 segundos.
Juntar os ovos, o óleo e o leite condensado. Bater vel. 6/20 segundos. Baixar a mistura que ficar nas paredes do coco e bater novamente vel. 6/20 segundos.
Acrescentar o coco, a farinha e o fermento e bater vel. 5-6/10 segundos.
Verter na forma e levar ao forno 50 minutos a 160ºC. Desligar o forno e manter mais 5 minutos.

Retirar do forno, deixar arrefecer 5 minutos na forma e só depois desenformar para uma grelha.
Polvilhar com açúcar em pó no fim de frio.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES

- Se a forma nao for de alumínio fundido, se não for uma forma grossa e pesada, como a que usei, então assar no forno a uma temperatura de 180ºC, cerca de 40 minutos;
- Casca de limão ou laranja pode ser usada para aromatizar o bolo. Para isso juntar a 2-3 tiras de casca de laranja, sem a parte branca, com a abóbora e triturar em simultâneo.;
- Para uma preparação manual triturar a abóbora em partes num processador de alimentos como o 1, 2, 3. Verter para uma taça e juntar os ingredientes líquidos e só depois os secos;
- Não querendo usar/não tendo leite condensado pode ser usado leite normal ou evaporado e açúcar (talvez 150 ml de leite e 200 g de açúcar).

domingo, 29 de julho de 2018

BOLO DE LEITE DE COCO (VERSÃO VAPOR)

Coco é um dos sabores que muito aprecio, não tanto como chocolate e laranja, mas ao mesmo nível da baunilha, limão, canela...
Este bolo por ser assado como tradicionalmente no forno ou no vapor.
A vantagem de ser cozido no vapor é sobretudo pela textura, muito macia, tal como no Bolo de cacau ou chocolate (versão vapor). Mas há outras características: a ausência de crosta típica de um bolo, dourada, o ser pequeno, pois tem de caber no tabuleiro do vapor diminuindo a tentação, o não precisar de forno, para aqueles que não usam o forno no verão, poder ser cozinhado nas férias, mesmo no campismo, se levou o robot de cozinha consigo.

É um bolo de aroma e sabor delicados, nada bem marcado. O leite de coco tem um sabor suave e não sendo muito doce permite combiná-lo com frutas laminada, como morangos.
A cobertura de chocolate e coco ajuda dar-lhe um toque extra de doçura e não desaponta quando acompanhado pelas frutas ou uma colherada de natas ácidas, como é hábito aqui em casa.

Querendo assar no forno a forma pode ser maior e a receita pode ser acrescentada, resultando num bolo um pouco maior também.

Fiz assim...

BOLO DE LEITE DE COCO (VERSÃO VAPOR)


INGREDIENTES
Para o bolo (forma de 5 chávenas +/- 1,5 l):
100 g de manteiga
75 g de açúcar
3 ovos
150 ml de leite de coco
200 g de farinha de trigo T55 com fermento
1 colher (chá) de fermento

Para a cobertura:
100 de chocolate negro 71%
3 colheres (sopa) de natas, manteiga ou mesmo leite
coco ralado

PREPARAÇÃO
Numa tigela ou na taça da batedeira, se puder ir ao microondas, colocar a manteiga e levar a amolecer no microondas.
Juntar o açúcar e bater com a batedeira até se obter um creme.
Acrescentar os ovos e continuar a bater até que este creme fique fofo, esbranquiçado e os grãos de açúcar já não se sentirem ao toque.
Adicionar o leite de coco e bater um pouco mais.
Envolver com a espátula ou ainda na batedeira numa velocidade baixa, a farinha e o fermento.

Verter a massa para uma forma com chaminé untada com manteiga e enfarinhada.
Bater com a forma na bancada, em cima de um pano dobrado, para eliminar algum ar.
Levar a assar no forno cerca de 40 minutos ou no vapor cerca de 50 minutos.
Quando dourado e cozido retirar do forno e deixar repousar 5 minutos e só depois desenformar.


No robot de cozinha colocar a manteiga e programar 2,5 min./60°C/vel. colher.
Acrescentar o açúcar e programar 1 min./vel. 1 e pelo bucal os ovos e continuar por 2 min./vel. 3.
Juntar o leite de coco, 30 seg./vel. 3 e depois a farinha com o fermento 15 seg./vel. 3.
Raspar as laterais do copo e envolver com a espátula.
Verter a massa para uma forma com chaminé untada com manteiga e enfarinhada.
Bater com a forma na bancada, em cima de um pano dobrado, para eliminar algum ar.
Cobrir a forma com folha de alumínio prendendo no rebordo em volta e fazendo um furo no centro para passagem do vapor.
Tapar a varoma com a tampa de plástico e se for preciso envolver a união com folha de alumínio para reter o vapor.
Colocar 1,5 l de água no copo. Colocar a varoma em cima e programar 50 min./varoma/vel. 2.

Destapar e com um pano retirar a forma. Deixar o bolo repousar 5 minutos e só depois desenformar.

No fim de frio partir o chocolate em pequeno pedaços para uma tigela de vidro e juntar as natas, manteiga ou leite.
Levar ao microondas 30 segundos e mexer. Voltar a aquecer de 10 e 10 segundo mexendo sempre.
Quando restarem apenas alguns pedaços pequenos de chocolate por derreter deixar repousar uns minutos que o calor residual acaba por ser suficiente.
Polvilhar com o coco ralado.


Versão do mesmo bolo mas com 5 ovos, misturado na batedeira, aromatizado com um pouco de pasta de baunilha e assado no forno.

NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Para assar no vapor sem robot, colocar no fundo de uma panela ou tacho largo onde caiba a forma, uma pequena forma baixa ao contrário ou algo similar, para que a forma do bolo assente em cima e não fique em contacto com o fundo do tacho (poderia queimar). Tapar a forma com folha de alumínio, tapar o tacho e deixar cozinhar em lume que mantenha a água a ferver calmamente;
- Se a forma de chaminé usada tiver o fundo plano, colocar na varoma por baixo da forma um pauzinho de espetada ou do chinês/japonês partido ao meio, para que o vapor possa circular mais facilmente (ver aqui foto);
- Querendo fazer o mesmo bolo mas um pouco maior pode usar: 170 g de manteiga, 125 g de açúcar, 5 ovos, 250 ml de leite de coco, 340 g de farinha de trigo T55 com fermento, 1,5 colher (chá) de fermento.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

BOLO DE COURGETTE E COCO

Mais um bolo com vegetais... dizem alguns.
É um bolo muito bom, doce q.b. e com uma textura densa mas macia e húmida.
Se não fosse pelo pintalgado verde não seria desvendado o segredo. Mas para isso também há solução, basta retirar a casca à courgette antes de a ralar ;)

Nesta altura em que as courgettes abundam vale a pena experimentar.

A versão original é baseada na receita Coconut Banana Bread do livro Cooking Light Comfort Food Cookbook que o The swans adaptou e que o The novice housewife alterou de banana para courgette. Foi-me dado a conhecer nesta última versão pelo Canela moída :)
A receita adaptada inclui cobertura glacê de rum e lima, que embora não tenha preparado indico junto com o bolo.

Fiz assim...

BOLO DE COURGETTE E COCO


INGREDIENTES
Para o bolo:
60g de manteiga
200g de açúcar
2 ovos
300g de courgette ralada
125g de iogurte natural (1 iogurte)
1 colher (chá) rum ou extrato de rum
1 colher (chá) de extrato de baunilha
50g de coco ralado
3/4 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1/2 colher (chá) de sal
280g de farinha de trigo

Para a cobertura:
180g de açúcar em pó
1 colher (chá) de extrato de baunilha
1 colher (chá) de rum ou extrato de rum
3 colheres (sopa) de sumo de lima
leite q.b.
coco ralado
raspa de lima

PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 180ºC e untar ou passar desmoldante numa forma de bolo inglês.
Ralar a courgette.

Na taça da batedeira juntar a manteiga amolecida com o açúcar e bater um pouco.
Adicionar os ovos, um de cada vez.

Adicione a courgette, o iogurte, o rum e a baunilha. Bater com a colher de pau até estar bem misturado.
Juntar o coco e os restantes ingredientes secos, mexer até estar incorporado mas não mexa demasiado. Nivelar a massa na forma e levar ao forno por cerca de 1 hora ou até que o palito sair seco.
Deixar arrefecer por 10min. na forma.
Desenformar para um prato de servir.

Para a cobertura misturar numa tigela o açúcar, o rum, a baunilha e o sumo de lima. Mexer até ficar macio, sem grumos. Se for preciso usar um pouco de leite para obter a textura desejada.
Tostar o coco ralado.

Verter no bolo a cobertura e espalhar o coco ralado tostado e a raspa de lima.

 

NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Para ralar a courgette, antes, retirar os topos e as sementes se existirem. Se quiser manter o anonimato da courgette retirar também a casca. Ralar a courgette num ralador de dentes grossos;
- Em vez do rum ou do extrato de rum, pode ser usada raspa de lima ou limão;
- Ao tostar o coco vigiar o processo pois ele queima facilmente.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

BROÍNHAS DE ESPÉCIE

Eu sou fã de Broínhas Castelares e claro Broínhas de Espécie. A diferença entre as duas está apenas na farinha, principalmente de milho. As Broas Castelares levam um pouco de farinha na massa, já as Broas de Espécie não levam nenhuma.

Esta diferença de ingredientes faz com que as Broas de Espécie tenham uma textura mais macia, mas o sabor é muito semelhante às Castelares. Demoram um pouco mais a engrossar a massa. Para decorar as Broas de Espécie salteiam-se com drageias coloridas, enquanto as Castelares apenas se decoram com gemas batidas. Como a massa destas broias é mais delicada, podem assar em cima de folha de obreia, se a achar!

Ambas são típicas da região da Estremadura.

Embora possam dar algum trabalho a fazer, podem ser preparadas por fases, como eu faço, num dia cozo a batata doce e reservo, noutro dia faço a massa e só noutro dia, as moldo e cozo.

Devem assar até ficarem levemente queimadas, como os pastéis de nata, mas eu prefiro mais douradinhas.

Por não levarem farinha de trigo, nem outra, estão aptas para celíacos, tendo a preocupação de untar o papel vegetal em vez de o enfarinhar.

Fiz assim...

BROÍNHAS DE ESPÉCIE


INGREDIENTES
100ml de água
500g de açúcar
750g de batata doce cozida em puré
100g de coco ralado
200g de amêndoa pelada moída
raspa de 2 laranjas
6 gemas

Decoração:
3 gemas
1 colher (sopa) de água
drageias coloridas

PREPARAÇÃO
Cozer as batatas doces com pele, pelar e reduzir a puré. Reservar.

Num tacho levar a água e o açúcar ao lume, até ferver 3-4min.. Ainda ao lume, juntar o puré da batata doce, o coco, a amêndoa e a raspa de laranja. Mexer bem até atingir ponto de estrada. Retirar do lume e deixar arrefecer uns minutos.

Juntar as gemas, mexer bem e voltar ao lume até engrossar o suficiente para se moldarem à mão. Deixar arrefecer e guardar no frigorífico até ao dia seguinte.

Retirar com uma colher de sobremesa, pequena bolas de massa e com as mão oleadas moldar uma bola, depois um croquete e apertar ligeiramente as extremidades dando a forma as broas. Colocar num tabuleiro forrado e polvilhado com farinha.>
Pincelar com as gemas batidas com a água e decorar com as drageias. Levar a forno quente, pré-aquecido, até ficarem douradas.

Retirar do forno, deixar arrefecer um pouco nos tabuleiros e ainda mornas, retirar com uma espátula fina e metálica para cima da banca. Deixar arrefecer completamente antes de guardar numa caixa ou lata.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Ao descascar as batatas doces eliminar as fibras mais externas. Reduzir a puré num passe-vite e se for necessário passar por um passador não muito fino;
- Para moldar as broas facilmente, colocar um pouco de óleo numa taça e untar a palma de uma mão e os dedos da outra, para não aderir à massa. Ao fim de uma dúzia, lavar as mãos já peganhentas;
- O tapete de silicone permite que o lar das broas não fique seco, se assim o desejar assar antes em papel vegetal.

domingo, 25 de outubro de 2009

COOKIES DE AVEIA, COCO E ARANDOS

Eu gosto muito de aveia. Já há muito que não preparo uma papa de aveia, comia-a muito. Preparava num dia e mantinha-a no frigorífico mais 2-3 dias, depois ao pequeno-almoço era só tirar um pouco para um prato, juntar uma colher de mel e aquecer.

Uso os flocos, a farinha e o farelo em pães e tranças, bem como em bolachas.

Desta vez, a sugestão da Canela Moída tirada do blog Eggless Cooking (cozinhando sem ovos) - Outmeal Coconut Cookies, foi feita num instante e com bastante sucesso. À receita original substitui o mel por xarope de arando e adicionei alguns arandos secos à massa. Ficou muito bom.

Se não forem assados em demasia, as margens e a base ficam estaladiças e crocantes e o interior fica mais maleável.

Fiz assim...

COOKIES DE AVEIA, COCO E ARANDOS


INGREDIENTES
1 chávena / 140g de farinha de trigo
1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1/8 colher (chá) de sal fino
1 chávena / 85g de coco ralado
1 chávena / 90g de flocos de aveia
110g de manteiga
3/4 de chávena / 150g de açúcar
2 colheres (sopa) de xarope de arandos
1/2 chávena / 65g de arandos secos

PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 180ºC.

Numa taça misturar a farinha, o bicarbonato, o sal, o coco e a aveia.
Numa outra taça derreter a manteiga e bater com o açúcar e o xarope de arando.
Juntar as duas misturas, adicionar os arandos secos e amassar até ficar homogéneo.

Formar bolinhas de massa ligeiramente maiores que uma noz e achatar com a base de uma canela côncava, ou com um garfo.

Levar a assar em tabuleiros anti-aderentes ou sobre tapete de silicone/papel vegetal durante 15min. afastados três dedos uns dos outros.

Retirar e deixar arrefecer 10min., até ficarem firmes. Rodar as bolachas fazendo pressão sobre as margens mais resistentes e só depois se devem tirar e deixar arrefecer sobre uma grelha.

Rende 24 bolinhos.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- O xarope de arando pode ser substituído por mel ou xarope de milho (light corn sirup) como no original, ou mesmo de ácer. Se se fizer uma destas substituições, pode-se reduzir 2 colheres (sopa) de açúcar, pois o xarope de arando ao contrário de de ácer é ácido e menos doce;
- Os arandos secos podem dar lugar a corintos ou passas de uva.

domingo, 18 de janeiro de 2009

TARTE DE CENOURA, COCO E LEITE CONDENSADO

Quando leio leite condensado nos ingredientes de uma receita, fico a salivar.

Talvez me lembre de em pequeno surripiar, de vez em quando, uma lata de leite condensado da despensa, lhe fazer na tampa dois furinhos antípodas com o abre-latas e beber aquele néctar às escondidas no quarto. Outras vezes, barrava o pão com leite condensado e polvilhava com achocolatado, na ideia de criar a Nutella que ainda não existia por estas bandas (havia o antigo Tulicreme e a saudosa Nucrema!). Hoje entendo que essa mistura que eu fazia no pão, não era mais que a massa do brigadeiro, é como se fizesse sandes de brigadeiros, lol.

Nesta tarte junto três coisas que me agradam, o leite condensado, o coco (e acho a combinação leite condensado - coco, uma combinação sempre vencedora), e um legume.
Juntar um legume a um doce é um sucesso já alcançado, ora vejamos o célebre Bolo de Cenoura com cobertura de chocolate (ou de queijo creme) e dos tradicionais e conventuais Pastéis de feijão ou Tarte de grão-de-bico. Ao juntar um legume a um doce, passamos a ter desculpa para o comer, pois os legumes não engordam!

No aspecto assemelha-se a uma Tarte de abóbora, é mesmo difícil de perceber se é uma tarte de cenoura ou de abóbora.
A versão para Bimby pode ser lida, na cozinha da Nani em Manjar de coisas doces e... não só!, de onde retirei esta sugestão.
É uma receita prática e rápida, pois usa-se uma taça só e bate-se tudo com a varinha mágica ou liquidificador. Não são necessários ovos caseiros, pois a cor laranja das cenouras é suficiente.

Fiz assim...

TARTE DE CENOURA, COCO E LEITE CONDENSADO


INGREDIENTES

1 massa quebrada ou folhada fresca
1kg de cenouras descascadas
1 lata de leite condensado
4 ovos + 4 gemas
1 laranja (raspa)
75g de coco ralado

açúcar em pó (polvilhar)


PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 250ºC.
Cozer as cenouras na panela de pressão, até que fiquem macias. Escorrer bem.
Forrar uma tarteira ou pirex redondo de bordas altas com a massa (usei massa quebrada) desenrolada, juntamente com o papel vegetal que vem junto.

Numa taça grande ou no liquidificador, reduzir a puré as cenouras. Juntar ao puré o leite condensado e bater um pouco mais. Juntar os ovos, as gemas e a raspa de laranja e bater novamente.
Misturar com o rapa o coco ralado.

Verter na forma já forrada com a massa e levar ao forno a 200ºC durante 35-45min., ou até o palito sair seco e a superfície estiver dourada.
Deixar arrefecer na forma, retirar e no fim de frio polvilhar a superfície com açúcar em pó.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Não é uma tarte muito doce, para os gulosos pode-se acrescentar umas colheres de açúcar ou então reduzir um pouco o puré para sobressair o doce do leite condensado;
- na receita original pedia 100g de coco, mas acho que com um pouco menos a textura fica mais cremosa.

sábado, 10 de janeiro de 2009

WAFFLES DE INVERNO / WAFFLES DE ABÓBORA, COCO E CANELA

A culpa é da Margabela, se não me tivesse trazido uma abóbora ontem, não teria feito estes waffles. Esta ideia já andava a ser matutada à muito, mas ainda não tinha passado à fase de processamento. Hoje foi o dia. Obrigado Margabela.

Não são waffles para serem comidos ao pequeno-almoço, são waffles para comer como se fossem umas bolachas, bolinhos, com café, chá, ou a olhar pela janela e ver o frio que lá está fora, sem qualquer cobertura. Para outra receita comum de waffles ver as Bolachas de S. Valentim ou de outro dia qualquer e para waffles com fermento biológico ver Waffles levedados e Power waffles.

A combinação de abóbora e coco já é conhecida, e é perfeita, tal como a de abóbora e nozes ou pinhões, com ou sem canela.

São óptimos no fim de frios, o interior não fica seco, apresenta uma textura surpreendemente húmida, doce e crocante. Ficam macios, ao contrário de outras receitas em que no final de frios, ficam com a superfície crocante.

A abóbora foi descascada, limpa e cortada em cubos, cozida na panela de pressão com pouca água, quase nenhuma, escorrida e reduzida a puré com a varinha mágica. Parte foi congelada para utilização diversa e a restante em saquinhos plásticos com as doses desta receita. Outros dia, apenas há que descongelar o puré e...

Fiz assim...

WAFFLES DE INVERNO/ WAFFLES DE ABÓBORA, COCO E CANELA

INGREDIENTES
150g de puré de abóbora
2 ovos
80g de açúcar
30g de coco seco
100g de farinha
1 colher (sopa) de sumo de limão
1 colher (sopa) de mel (opcional pelo sabor)
1/2 colher (chá) de canela em pó
1 colher (chá) de fermento em pó


PREPARAÇÃO
Pré-aquecer a máquina de waffles. Pincelar as placas com óleo alimentar.
Misturar todos os ingredientes, pela ordem mencionada.
Colocar uma dose de massa na máquina e deixar assar.

Desenformar e deixar arrefecer numa grelha. Cortar com uma faca.

Rende 6 waffles grandes, que cortados dá 30 bolachas.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- O mel junta-se se se gostar do sabor;
- É necessário pincelar as placas da máquina, porque a receita não leva gordura nenhuma.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

BROÍNHAS CASTELARES

Natal sem Broínhas Castelares, para mim, não é Natal. Fazem parte do meu espírito natalício.

São muito ricas em aroma, a batata doce, a amêndoa, a farinha de milho, o coco...
O formato é semelhante aos broas castelares industrializadas, mas o sabor é superior. As embaladas têm muita farinha de milho, ficam secas e quebradiças, estas têm sabor adocicado da batata, e são maleáveis. A combinação da amêndoa moída e do coco é magnífica, não sabe a nenhum e sabe aos dois ao mesmo tempo.

Não são difíceis de fazer, e a massa não é como a de pão, não se tem de amassar, apenas envolver os ingredientes e depois tender.

Nalgumas regiões, estas broínhas decoradas com granjeias coloridas chamam-se Broas de Espécie. Nestas apenas pincelo com gema.

Fiz assim...

BROÍNHAS CASTELARES


INGREDIENTES
400g de puré de batata doce
750g de açúcar
150g de amêndoa pelada e moída
50g de coco seco ralado
1 laranja (raspa)
150g de farinha de milho
75g de farinha de trigo sem fermento
3 ovos

1 gema (para pincelar)

PREPARAÇÃO
Descascar as batatas doces e cozer em água e sal. Escorrer e triturar ou passar pelo passe-vite.
Num tacho levar o puré ao lume com o açúcar, mexendo sempre, até levantar fervura (borbulhar).
Juntar a amêndoa moída, o coco, a raspa de laranja e os ovos. Mexer sempre. Ainda ao lume, juntar as farinhas misturadas, mexer bem para unir e desligar.

Deixar arrefecer (pode ser da noite para o dia), polvilhar a massa com farinha e retirar pequenas porções, 30g. Tender as broínhas primeiro em forma de croquete e depois achatando-as deixando as extremidades mais finas e o centro mais largo.
Colocar num tabuleiro forrado com papel vegetal polvilhado com farinha ou em tapete de silicone. Pincelar as broínhas com gema batida e levar ao forno pré-aquecido, a 250ºC durante 15min. (vigiar aos 10min.).
Assim, que as bordas estiverem louras, retirar do forno e com uma espátula soltá-las do tabuleiro.
Deixar arrefecer numa grelha.

Rende cerca de 50 broínhas de 30g cada.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Podem-se cozer batatas doce a mais, fazer o puré e congelar num saco, para uma próxima receita fora da época natalícia;
- Não devem ficar tempo em demasia no forno pois secam e ficam um pouco duras, a sua textura é macia;
- Se forem assadas sobre papel vegetal devem ser retiradas antes dos 15min. e se forem assadas no tapete de silicone, assam 1-2min. mais. Faz muita diferença.