Típico da Venezuela, este pão enrolado é uma delícia.
Algumas pastelarias e padarias em Portugal, de influência venezuelana, vendem este pão à unidade ou ao quilo. Nalgumas pastelarias há em formato individual apenas com fiambre e passas, os cachitos.
Parente das bolas, a massa é levemente adocicada como um pão de leite. A combinação do doce das passas e do salgado do bacon, e a textura e sabor das azeitonas, resulta na perfeição, claro, para os apreciadores de agridoce.
Muito bom comido morno, mas frio também desaparece num instante.
Ao assar, o aroma espalha-se pela casa, fazendo salivar quem passa pela cozinha.
Uma boa sugestão para aniversários ou lanches, mas também como entrada de um jantar ou na merenda de um piquenique. Algo semelhante Pãozão por ser também um pão enrolado, mas a massa deste não é adocicada e juntamente com o recheio muito suculento e aromático é semelhante a uma pizza enrolada: fiambre, chourição, queijo, tomate, cebola e orégãos.
Para além de tudo é muito prático de se fazer, podendo ser congelado em cru no fim de enrolar ou guardado no frigorífico até à altura de assar.
A massa inclui fermento biológico, pelo que algum descanso extra da massa só enriquece o seu sabor. Ao fazer a massa se tiver uma porção de "massa velha" de pão pode incluí-la na massa aumentado a complexidade do aroma, sabor e textura da massa final.
A sugestão é do Hoje para jantar e é garantida ;)
Fiz assim...
PAN DE JAMÓN - PÃO ENROLADO DE FIAMBRE, BACON, AZEITONAS E PASSAS
INGREDIENTES
Para a massa:
500 g de farinha de trigo
6 g/1,5 colher (chá) de fermento biológico seco
60-80 g de açúcar
160 ml de leite morno
1 ovo
75 g de manteiga ou margarina derretida
Para o recheio:
400 g de fiambre da perna em fatias
300 g de bacon em fatias finas
100 g de passas de uva sem grainha
100 g de azeitonas verdes sem caroço (com ou sem recheio)
Para pincelar:
1 gema
1 colher (sopa) de açúcar amarelo
PREPARAÇÃO
Numa taça colocar a farinha e abrir um buraco no meio.
Juntar o fermento, o açúcar e o leite morno. Com um garfo misturar no centro, o leite com o fermento.
Acrescentar o ovo batido e a manteiga derretida.
Mexer com a colher de pau e depois amassar com a mão até formar uma bola.
Polvilhar com farinha.
Deixar repousar 1-2h tapado com um pano.
Após levedar, estender a massa com o rolo da massa em retângulo.
Cobrir a massa com uma camada de fatias de fiambre e por cima destas as fatias de bacon.
Dispor as azeitonas e as passas.
Enrole pelo lado mais largo, firmando as azeitonas na dobra da massa para não fugirem.
Fechar as extremidades.
Enrolar em película aderente e deixar repousar mais 30 minutos.
Com uma faca de serra cortar o rolo a meio.
Transpor para um tabuleiro forrado com papel vegetal ou tapete de silicone, retirando a película.
Levar ao forno pré-aquecido a 180 ºC cerca de 1h.
Retirar rapidamente do forno, pincelar com a gema batida com o açúcar e levar novamente ao forno 5 minutos.
Retire e sirva morno.
Se vai servir frio, fatiar no fim de frio.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Se usar "massa velha" deve reduzir proporcionalmente a farinha e o leite usados bem como o fermento (usar apenas 1 g de fermento novo). Não deve guardar parte desta massa para servir como "massa velha" pois esta massa é uma massa enriquecida, tem ovo, leite, açúcar e manteiga, o que a torna mais perecível;
- A quantidade de açúcar indicada 60-80 g permite ajustar ao paladar de cada um;
- Na MFP colocar todos os ingredientes e selecionar o programa "Massa" ou "Amassar" para que misture e levede;
- Na Bimby colocar o leite e a manteiga aquecer 37 ºC/2min./vel.2. Juntar os restantes ingredientes e selecionar 15seg./vel.4 e depois 1min./vel. espiga. Retirar a massa do copo, colocar numa taça média, polvilhar com farinha, tapar com um pano e deixar levedar 1-2h;
- Pode guardar algum resto de massa para esticar, recortar em folha ou outro motivo e decorar antes de levar ao forno;
- Pode não envolver em película aderente, mas se levedar meia hora dentro da película o pão adquire um formato mais arredondado e torna-se mais fácil de o cortar ao meio. A película ajuda ainda a transferir o pão para o tabuleiro mantendo o formato.
pão, bolos e bolinhos, biscoitos e bolachas, muffins e scones, waffles e donuts, bôlas e empadas, tartes e tortas, quiches e salgadinhos, crepes e panquecas, assados e cozidos, fritos e grelhados...
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segunda-feira, 25 de agosto de 2014
PAN DE JAMÓN - PÃO ENROLADO DE FIAMBRE, BACON, AZEITONAS E PASSAS
Referências:
Agridoce,
Azeitona,
Bacon,
Bôlas,
Cozinha venezuelana,
Fiambre,
MFP - Máq. Fazer Pão,
Pão recheado - Rolo - Trança - Coroa,
Passas,
Thermomix - Bimby
sábado, 5 de março de 2011
SALADA DE ABÓBORA ASSADA, ESPINAFRES E MOLHO DE MEL E BALSÂMICO
Uma salada ou um óptimo acompanhamento.
A abóbora assada é muito saborosa. A casca fica macia e caramelizada.
A combinação da abóbora com as folhas verdes de espinafres-bebé, folhas muito macias, ou mesmo com as apimentadas de rúcula, é muito boa. O molho agridoce faz a diferença. Aconselho este molho aos apreciadores desta combinação.
Já antes tinha feito a sugestão do Jamie, Abóbora assada com especiarias, que serviu de acompanhamento. Desta vez segui os temperos da Mafalda, com os seus Dias e a refeição foi completa.
Fiz assim...
SALADA DE ABÓBORA ASSADA, ESPINAFRES E MOLHO DE MEL E BALSÂMICO
INGREDIENTES
para a salada:
1 abóbora-manteiga com cerca de 1kg
2 colheres (sopa) de azeite
3 ramos de tomilho seco
2 dentes de alho fatiado
pinhões ou amêndoas laminadas
200g de espinafre-bebé
100g de queijo manchego, cabra ou fresco esfarelado
para o molho:
4 colheres (sopa) de mel
2 colheres (sopa) de vinagre balsâmico
2 colheres (sopa) de azeite
1 colher (chá) de sumo de limão ou laranja
PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 200ºC. Forrar 1-2 tabuleiros com papel de alumínío ou vegetal.
Lavar a abóbora com a casca, cortar ao meio, no sentido longitudinal, e depois em quartos. Rejeitar as sementes e os fios.
Dividir cada quarto em fatias de 2cm.
Numa tigela grande misturar o azeite, o tomilho e o alho.
Juntar a abóbora com a casca, e envolver bem.
Dispor as fatias de abóbora no tabuleiro e temperar de sal e pimenta.
Levar ao forno por 45min., virando a abóbora uma vez a meio do tempo.
Assar até ficarem douradas e tenras. Retirar e reservar.
Aquecer uma frigideira e dourar os pinhões, sem deixar queimar. Retirar e reservar.
Para o molho colocar o mel, o vinagre, o azeite, o sumo de limão, sal e pimenta num frasco e agitar bem, ou numa taça e bater com o garfo.
No prato de servir dipor os espinafres devidamente lavados e secos, distribuir as fatias de abóbora, o queijo e os pinhões.
Regar com o molho de mel e vinagre balsâmico.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
A abóbora assada é muito saborosa. A casca fica macia e caramelizada.
A combinação da abóbora com as folhas verdes de espinafres-bebé, folhas muito macias, ou mesmo com as apimentadas de rúcula, é muito boa. O molho agridoce faz a diferença. Aconselho este molho aos apreciadores desta combinação.
Já antes tinha feito a sugestão do Jamie, Abóbora assada com especiarias, que serviu de acompanhamento. Desta vez segui os temperos da Mafalda, com os seus Dias e a refeição foi completa.
Fiz assim...
SALADA DE ABÓBORA ASSADA, ESPINAFRES E MOLHO DE MEL E BALSÂMICO
INGREDIENTES
para a salada:
1 abóbora-manteiga com cerca de 1kg
2 colheres (sopa) de azeite
3 ramos de tomilho seco
2 dentes de alho fatiado
pinhões ou amêndoas laminadas
200g de espinafre-bebé
100g de queijo manchego, cabra ou fresco esfarelado
para o molho:
4 colheres (sopa) de mel
2 colheres (sopa) de vinagre balsâmico
2 colheres (sopa) de azeite
1 colher (chá) de sumo de limão ou laranja
PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 200ºC. Forrar 1-2 tabuleiros com papel de alumínío ou vegetal.
Lavar a abóbora com a casca, cortar ao meio, no sentido longitudinal, e depois em quartos. Rejeitar as sementes e os fios.
Dividir cada quarto em fatias de 2cm.
Numa tigela grande misturar o azeite, o tomilho e o alho.
Juntar a abóbora com a casca, e envolver bem.
Dispor as fatias de abóbora no tabuleiro e temperar de sal e pimenta.
Levar ao forno por 45min., virando a abóbora uma vez a meio do tempo.
Assar até ficarem douradas e tenras. Retirar e reservar.
Aquecer uma frigideira e dourar os pinhões, sem deixar queimar. Retirar e reservar.
Para o molho colocar o mel, o vinagre, o azeite, o sumo de limão, sal e pimenta num frasco e agitar bem, ou numa taça e bater com o garfo.
No prato de servir dipor os espinafres devidamente lavados e secos, distribuir as fatias de abóbora, o queijo e os pinhões.
Regar com o molho de mel e vinagre balsâmico.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Se a abóbora for comprida, cortar as fatias ao meio, separando as regiões rectas das curvas;
- O queijo manchego ou de cabra pode ser susbtituído por parmesão ou da ilha;
- Os pinhões aquecem-se na frigideira até ficarem brilhantes e dourados, não tostar.
- O queijo manchego ou de cabra pode ser susbtituído por parmesão ou da ilha;
- Os pinhões aquecem-se na frigideira até ficarem brilhantes e dourados, não tostar.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
GELEIA DE CAMARINHAS
As camarinhas fazem parte da minha identidade.
Sempre me lembro de ao domingo, entre Setembro e Outubro, parar no pinhal e apanhar camarinhas. Por entre os pinheiros bravos retorcidos das dunas litorais, as camarinheiras ou camarneiras, assim chamadas por aqui, apareciam com os seus frutos esbranquiçados que mais pareciam gotas de orvalho.
Nalgumas zonas as camarinhas eram apanhadas e vendidas em grandes sacos no mercado, como alimento para o gado. A minha avó fazia isso. Depois passaram a ser apanhadas para turistas e domingueiros que entre uma medida de tremoços e pevides lá levavam camarinhas. Agora quem as quiser tem de as apanhar in situ.
Há quem nunca as tenha provado, e mesmo quem nunca a tenha visto. Mas é certo que existem. É uma espécie ibérica e atlântica.
Este ano foi um ano de camarinhas.
O sabor da camarinha não é explicável. É agridoce, quando brancas e opacas, mais adocicado quando adquirem tom rosado e transparente. A geleia tem o próprio sabor da camarinha, agridoce e inconfundível. Lembra o aroma do próprio pinhal.
Na Figueira da Foz a geleia de camarinhas é usada na preparação de lombo de porco. Nada me parece mais adequado do que dar à carne de porco um sabor rústico e selvagem.
Estas foram apanhadas, como sempre, no Pinhal de Leiria, junto à praia do Pedrogão, mas também as há, por todo um pouco do cordão litoral, S. Pedro de Moel, Praia da Vieira, S. Jacinto...
Fiz assim...
GELEIA DE CAMARINHAS

INGREDIENTES
750g de camarinhas
4dl de água
500g de açúcar
1 colher (sopa) de sumo de limão
PREPARAÇÃO
Lavar as camarinhas, rejeitar as de cor preta.
Levar ao lume as camarinhas cobertas com a água e deixar ferver 10min. até que elas se fiquem macias e se rasguem.
Coar num passador de rede, espremendo bem com a colher.
Levar novamente ao lume o filtrado obtido com o açúcar e o sumo de limão.
Deixar ferver até aos 110ºC.
Enfrascar quente em recipientes esterilizados.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Gosto de coar para eliminar as sementes que são duras. Podem ser guardadas 1-2 colheres (sopa) de sementes para enfeitar a geleia;
- Deixando a geleia atingir os 110ºC a consistência é superior à das geleias normais, se desejarmos menos presa deve deixar ferver só até aos 107ºC;
- Para outras quantidades de camarinhas, usar água suficiente para as cobrir. Pesar o filtrado e usar 2/3 desse peso em açúcar.
Sempre me lembro de ao domingo, entre Setembro e Outubro, parar no pinhal e apanhar camarinhas. Por entre os pinheiros bravos retorcidos das dunas litorais, as camarinheiras ou camarneiras, assim chamadas por aqui, apareciam com os seus frutos esbranquiçados que mais pareciam gotas de orvalho.
Nalgumas zonas as camarinhas eram apanhadas e vendidas em grandes sacos no mercado, como alimento para o gado. A minha avó fazia isso. Depois passaram a ser apanhadas para turistas e domingueiros que entre uma medida de tremoços e pevides lá levavam camarinhas. Agora quem as quiser tem de as apanhar in situ.
Há quem nunca as tenha provado, e mesmo quem nunca a tenha visto. Mas é certo que existem. É uma espécie ibérica e atlântica.
Este ano foi um ano de camarinhas.
O sabor da camarinha não é explicável. É agridoce, quando brancas e opacas, mais adocicado quando adquirem tom rosado e transparente. A geleia tem o próprio sabor da camarinha, agridoce e inconfundível. Lembra o aroma do próprio pinhal.
Na Figueira da Foz a geleia de camarinhas é usada na preparação de lombo de porco. Nada me parece mais adequado do que dar à carne de porco um sabor rústico e selvagem.
Estas foram apanhadas, como sempre, no Pinhal de Leiria, junto à praia do Pedrogão, mas também as há, por todo um pouco do cordão litoral, S. Pedro de Moel, Praia da Vieira, S. Jacinto...
Fiz assim...
GELEIA DE CAMARINHAS
INGREDIENTES
750g de camarinhas
4dl de água
500g de açúcar
1 colher (sopa) de sumo de limão
PREPARAÇÃO
Lavar as camarinhas, rejeitar as de cor preta.
Levar ao lume as camarinhas cobertas com a água e deixar ferver 10min. até que elas se fiquem macias e se rasguem.
Coar num passador de rede, espremendo bem com a colher.
Levar novamente ao lume o filtrado obtido com o açúcar e o sumo de limão.
Deixar ferver até aos 110ºC.
Enfrascar quente em recipientes esterilizados.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Gosto de coar para eliminar as sementes que são duras. Podem ser guardadas 1-2 colheres (sopa) de sementes para enfeitar a geleia;
- Deixando a geleia atingir os 110ºC a consistência é superior à das geleias normais, se desejarmos menos presa deve deixar ferver só até aos 107ºC;
- Para outras quantidades de camarinhas, usar água suficiente para as cobrir. Pesar o filtrado e usar 2/3 desse peso em açúcar.
Referências:
Agridoce,
Camarinha,
Doces - Compotas - Conservas - Chutneys
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
ROLO DE CARNE PICADA RECHEADO COM QUEIJO E FIAMBRE
A carne picada é versátil. Os miúdos adoram, alguns graúdos também.
Este rolo de carne é muito aromático e rende bastante. Mesmo que sobre, pode ser fatiado e congelado num saco ou caixa plástica.
A cobertura torna-o muito atraente e delicioso. Tem sabor agridoce. Ainda pode ser guarnecida com fatias de bacon no fim de se ter pincelado com a totalidade do preparado da cobertura.
A massa em si aceita variações de aromas, podem ser incluídas, p.e., amêndoas torradas e partidas ou pinhões torrados.
A carne a ser usada é a da preferência de cada um. Não usar carnes extremamente magras, pois não soltam gordura suficiente para tornar agradável o assado. Aliás, a carne picada serve mesmo par usar peças de carne menos nobres. No livro The Perfect Recipe, na secção Memorable Meat Loaf, de onde tirei a receita, Pam sugere que se use mistura de carnes no rolo: 1/2 porco e 1/2 cachaço de vaca; 1/2 porco e 1/2 vaca; 1/3 porco, 1/3 vaca e 1/3 cachaço de vaca; 1/2 cachaço vaca, 1/4 vaca e 1/4 porco; ou inclui bacon picado em carnes magras.
Mais uma vez, o termómetro de carne torna-se útil, pois sabemos sempre quando o interior do rolo está assado.
Fiz assim...
ROLO DE CARNE PICADA RECHEADO COM QUEIJO E FIAMBRE

INGREDIENTES
Para o rolo:
2 colheres (chá) de óleo
1 cebola média picada
2 dentes de alho picados
2 ovos
1 colher (chá) de tomilho seco
1 colher (chá) de sal
1/2 colher (chá) de pimenta preta moída
2 colheres (chá) de mostarda Dijon
2 colheres (chá) de molho Worcestershire
gotas de molho picante
125ml de leite ou iogurte
1,5kg de carne picada (porco e vaca)
2/3 chávena / 16 bolachas de água e sal partidas ou 1 e 1/3 chávenas de pão fresco picado
4 colheres (sopa) de salsa ou coentros picados
Para o recheio:
queijo flamengo em fatias
fiambre em fatias
Para a cobertura (pincelar 2 vezes):
4 colheres (sopa) de ketchup
2 colheres 8sopa) de açúcar mascavado (claro ou escuro)
2 colheres (chá) de vinagre de sidra ou de vinho branco
PREPARAÇÃO
Preparar a cobertura misturando todos os ingredientes numa pequena tigela. Reservar.
Pré-aquecer o forno a 180ºC.
Aquecer o óleo numa frigideira e saltear a cebola e os alhos, até ficarem macios, em lume médio. Reservar.
Numa tigela grande colocar os ovos e bater com a vara de arames. Juntar o tomilho, sal, pimenta, mostarda, molho Worcestershire, picante e o leite. Acrescentar a cebola e os alhos salteados, aa carne, as bolachas esmigalhadas e a salsa picada. Mexer bem até ficar homogéneo.
Colocar a mistura sobre o tapete de silicone polvilhado com pão ralado. Espalhar e calcar a carne.
Rechear com o queijo e o fiambre a meio da carne esticada. Dobrar as bordas e moldar um rolo. Polvilhar com pão ralado se necessário para a moldagem.
Dobrar papel de alumínio fazendo um pequeno tabuleiro triplo.
Colocar o rolo em cima e perfurar o papel de alumínio com um palito ou pau de espetadas.
Colocar na grelha da assadeira.
Pincelar toda a superfície com metade do preparado para a cobertura.
Levar ao forno 45min.. Pincelar com a restante cobertura e levar novamente ao forno mais 15min. até o termómetros da carne registar sensivelmente 72ºC.
Retirar o lombo do alumínio, rolando para a tábua ou travessa.
Servir com salada e arroz com passa, p.e..





NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Ao assar numa assadeira com grelha, o rolo vai soltando os sucos e a gordura, tornando-se mais seco e consistente. Se estiver a assar no próprio suco, tem tendência a desfazer-se;
- Deixar arrefecer um pouco antes de fatiar para que as fatias fiquem mais direitas;
- Se quiser um molho para acompanhar o rolo, pode-se coar o molho criado durante o assar e engrossar com um pouco de farinha levando ao lume num frigideira ou preparar um molho clássicos de natas (de soja) com cogumelos.
Este rolo de carne é muito aromático e rende bastante. Mesmo que sobre, pode ser fatiado e congelado num saco ou caixa plástica.
A cobertura torna-o muito atraente e delicioso. Tem sabor agridoce. Ainda pode ser guarnecida com fatias de bacon no fim de se ter pincelado com a totalidade do preparado da cobertura.
A massa em si aceita variações de aromas, podem ser incluídas, p.e., amêndoas torradas e partidas ou pinhões torrados.
A carne a ser usada é a da preferência de cada um. Não usar carnes extremamente magras, pois não soltam gordura suficiente para tornar agradável o assado. Aliás, a carne picada serve mesmo par usar peças de carne menos nobres. No livro The Perfect Recipe, na secção Memorable Meat Loaf, de onde tirei a receita, Pam sugere que se use mistura de carnes no rolo: 1/2 porco e 1/2 cachaço de vaca; 1/2 porco e 1/2 vaca; 1/3 porco, 1/3 vaca e 1/3 cachaço de vaca; 1/2 cachaço vaca, 1/4 vaca e 1/4 porco; ou inclui bacon picado em carnes magras.
Mais uma vez, o termómetro de carne torna-se útil, pois sabemos sempre quando o interior do rolo está assado.
Fiz assim...
ROLO DE CARNE PICADA RECHEADO COM QUEIJO E FIAMBRE
INGREDIENTES
Para o rolo:
2 colheres (chá) de óleo
1 cebola média picada
2 dentes de alho picados
2 ovos
1 colher (chá) de tomilho seco
1 colher (chá) de sal
1/2 colher (chá) de pimenta preta moída
2 colheres (chá) de mostarda Dijon
2 colheres (chá) de molho Worcestershire
gotas de molho picante
125ml de leite ou iogurte
1,5kg de carne picada (porco e vaca)
2/3 chávena / 16 bolachas de água e sal partidas ou 1 e 1/3 chávenas de pão fresco picado
4 colheres (sopa) de salsa ou coentros picados
Para o recheio:
queijo flamengo em fatias
fiambre em fatias
Para a cobertura (pincelar 2 vezes):
4 colheres (sopa) de ketchup
2 colheres 8sopa) de açúcar mascavado (claro ou escuro)
2 colheres (chá) de vinagre de sidra ou de vinho branco
PREPARAÇÃO
Preparar a cobertura misturando todos os ingredientes numa pequena tigela. Reservar.
Pré-aquecer o forno a 180ºC.
Aquecer o óleo numa frigideira e saltear a cebola e os alhos, até ficarem macios, em lume médio. Reservar.
Numa tigela grande colocar os ovos e bater com a vara de arames. Juntar o tomilho, sal, pimenta, mostarda, molho Worcestershire, picante e o leite. Acrescentar a cebola e os alhos salteados, aa carne, as bolachas esmigalhadas e a salsa picada. Mexer bem até ficar homogéneo.
Colocar a mistura sobre o tapete de silicone polvilhado com pão ralado. Espalhar e calcar a carne.
Rechear com o queijo e o fiambre a meio da carne esticada. Dobrar as bordas e moldar um rolo. Polvilhar com pão ralado se necessário para a moldagem.
Dobrar papel de alumínio fazendo um pequeno tabuleiro triplo.
Colocar o rolo em cima e perfurar o papel de alumínio com um palito ou pau de espetadas.
Colocar na grelha da assadeira.
Pincelar toda a superfície com metade do preparado para a cobertura.
Levar ao forno 45min.. Pincelar com a restante cobertura e levar novamente ao forno mais 15min. até o termómetros da carne registar sensivelmente 72ºC.
Retirar o lombo do alumínio, rolando para a tábua ou travessa.
Servir com salada e arroz com passa, p.e..

NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Ao assar numa assadeira com grelha, o rolo vai soltando os sucos e a gordura, tornando-se mais seco e consistente. Se estiver a assar no próprio suco, tem tendência a desfazer-se;
- Deixar arrefecer um pouco antes de fatiar para que as fatias fiquem mais direitas;
- Se quiser um molho para acompanhar o rolo, pode-se coar o molho criado durante o assar e engrossar com um pouco de farinha levando ao lume num frigideira ou preparar um molho clássicos de natas (de soja) com cogumelos.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
TARTE DE FRAMBOESAS GLACEADAS
Posso considerar esta tarte, como um hino de louvor às framboesas. O sabor é de framboesa, o aroma é de framboesa e a cor é de framboesa.
O sabor inconfundível de uma framboesa madura, doce, levemente acídula e muito aromática. A cor não é rosa, nem vermelho, é framboesa.
De entre os frutos vermelhos silvestres, a framboesa, para mim, é a mais característica.
Esta tarte pode ser feita com morangos ou qualquer outro frutos silvestre, amora, mirtilo, arando, groselha.
Para que resulte tão bem, como resultou a de framboesas, é preciso que os frutos tenham alguma acidez. Assim, se faz o contraste entre o glaceado doce e a fruta mais ácida. Resulta numa sobremesa agridoce, tão do meu agrado.
A massa da tarte pode ser feita com antecedência (de um ou mais dias), esticada com o rolo da massa dentro de um saco plástico e congelada, até ser usada.
O recheio faz-se num instante.
Se o ano passado as framboesas que tive "não chegam para a cobertura de um cheesecake", este ano chegaram para serem comidas frescas, com iogurte, em doce, em coberturas, em gelado, e nesta tarte. A receita, ligeiramente alterada, é da bíblia das tartes - Pie and Pastry Bible da Rose Beranbaum.
Fiz assim...
TARTE DE FRAMBOESAS GLACEADAS

INGREDIENTES
Para a massa:
225g de farinha
125g de margarina
50ml de água
1 e 1/2 colher (chá) de vinagre
Para o recheio:
500g de framboesas
30g de amido de milho
180ml de água
50g de açúcar
280g de concentrado de sumo de framboesa (mirtilo, grenadine...)
PREPARAÇÃO
Cortar a margarina em cubos e congelar. Num processador de alimentos juntar a farinha e a margarina e triturar para que ganhar textura areada. Juntar a água e o vinagre e acabar de amassar rapidamente, à mão. Formar uma bola, colocar dentro de uma saco plástico transparente e com o rolo da massa, esticar a massa em disco. Levar ao congelador até necessitar da massa.
Pré-aquecer o forno a 220ºC.
Retirar a massa do congelador e deixar repousar 10min.. Retirar o saco plástico e forrar a tarteira (26cm) com a massa.
Forrar a massa com papel vegetal e cobrir com leguminosas secas, ou equivalente, para fazer peso.
Levar a assar 20min.. Retirar as leguminosas, picar a massa com um garfo, no fundo e laterais e levar ao forno mais 5-10min. para dourar. Retirar.
Numa caçarola colocar o amido de milho e diluir na água. Juntar o açúcar e o sumo concentrado. Mexer bem. Levar ao lume, mexendo sempre com a vara de arames, deixando ferver 1min.. Retirar e envolver gentilmente, neste creme, as framboesas.
Cobrir a tarte e levar ao frigorífico no mínimo 4h.





NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- A quantidade de açúcar indicada, 50g, é a que aconselho mas, dependendo do gosto mais guloso, pode ir até 100g;
- A tarte pode ainda ser coberta com um merengue.
O sabor inconfundível de uma framboesa madura, doce, levemente acídula e muito aromática. A cor não é rosa, nem vermelho, é framboesa.
De entre os frutos vermelhos silvestres, a framboesa, para mim, é a mais característica.
Esta tarte pode ser feita com morangos ou qualquer outro frutos silvestre, amora, mirtilo, arando, groselha.
Para que resulte tão bem, como resultou a de framboesas, é preciso que os frutos tenham alguma acidez. Assim, se faz o contraste entre o glaceado doce e a fruta mais ácida. Resulta numa sobremesa agridoce, tão do meu agrado.
A massa da tarte pode ser feita com antecedência (de um ou mais dias), esticada com o rolo da massa dentro de um saco plástico e congelada, até ser usada.
O recheio faz-se num instante.
Se o ano passado as framboesas que tive "não chegam para a cobertura de um cheesecake", este ano chegaram para serem comidas frescas, com iogurte, em doce, em coberturas, em gelado, e nesta tarte. A receita, ligeiramente alterada, é da bíblia das tartes - Pie and Pastry Bible da Rose Beranbaum.
Fiz assim...
TARTE DE FRAMBOESAS GLACEADAS

INGREDIENTES
Para a massa:
225g de farinha
125g de margarina
50ml de água
1 e 1/2 colher (chá) de vinagre
Para o recheio:
500g de framboesas
30g de amido de milho
180ml de água
50g de açúcar
280g de concentrado de sumo de framboesa (mirtilo, grenadine...)
PREPARAÇÃO
Cortar a margarina em cubos e congelar. Num processador de alimentos juntar a farinha e a margarina e triturar para que ganhar textura areada. Juntar a água e o vinagre e acabar de amassar rapidamente, à mão. Formar uma bola, colocar dentro de uma saco plástico transparente e com o rolo da massa, esticar a massa em disco. Levar ao congelador até necessitar da massa.
Pré-aquecer o forno a 220ºC.
Retirar a massa do congelador e deixar repousar 10min.. Retirar o saco plástico e forrar a tarteira (26cm) com a massa.
Forrar a massa com papel vegetal e cobrir com leguminosas secas, ou equivalente, para fazer peso.
Levar a assar 20min.. Retirar as leguminosas, picar a massa com um garfo, no fundo e laterais e levar ao forno mais 5-10min. para dourar. Retirar.
Numa caçarola colocar o amido de milho e diluir na água. Juntar o açúcar e o sumo concentrado. Mexer bem. Levar ao lume, mexendo sempre com a vara de arames, deixando ferver 1min.. Retirar e envolver gentilmente, neste creme, as framboesas.
Cobrir a tarte e levar ao frigorífico no mínimo 4h.





NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- A quantidade de açúcar indicada, 50g, é a que aconselho mas, dependendo do gosto mais guloso, pode ir até 100g;
- A tarte pode ainda ser coberta com um merengue.
Referências:
Agridoce,
Framboesa,
Frutas,
Frutos vermelhos,
Tartes
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
FRANGO AGRIDOCE COM ANANÁS
Esta receita foi anotada por mim na última página de um filofax há alguns anos atrás. Nestes dias, quando as arrumações que estive a fazer ditavam a eliminação do dito cujo, ao folheá-lo deparei-me com a receita e puxei-a. Se esteve guardada tanto tempo merecia ser testada.
Valeu a pena! Tenho um fraquinho por receitas antigas e anotações, às vezes, pouco legíveis.
Este prato típico dos restaurantes chineses daqui, tem algumas variações, e pode ser feito com porco.
O molho de tomate agridoce é muito bom, para quem gosta, of course. O frango panado com amido de milho fica com uma crosta fina mas crocante, depois no molho acaba por amolecer e transformar-se numa polme.
Vantagem deste prato é poder ser preparado com alguma antecedência, fazendo a combinação final na altura de servir.
Fiz assim...
FRANGO AGRIDOCE COM ANANÁS

INGREDIENTES
Para o frango:
400g de peito de frangoPara o frango:
1 ovo
sal
amido de milho q.b.Para o ananás:
1 lata pequena de ananás em pedaços (ou rodelas)1 colher (sopa) de açúcar mascavado
1/4 de pimento verde cortado em losangos
Para o molho:
3/4 lata pequena de tomate pelado3cm de gengibre fresco ralado
1/2 colher (sopa) de amido de milho2 colheres (sopa) de vinagre de xerez
100ml de calda de ananás (da conserva)1 colher (chá) de molho de soja
1 colher (chá) de açúcarPREPARAÇÃO
Cortar os peitos de frango em pedaços pequenos. Numa taça bater o ovo, temperar com sal e juntar o frango. Numa outra taça colocar o amido de milho, passar os pedaços de frango e colocar num prato.
Fritar o frango em óleo numa frigideira ou fritadeira. Reservar.Escorrer o ananás e apertar para que perca um pouco mais de calda.
Numa frigideira saltear o ananás num fio de óleo quente e no fim juntar o açúcar mascavado e mexer. Deixar alourar ligeiramente e juntar o pimento. Reservar.No momento de servir, aquecer as partes em separado, em especial o molho, e juntar tudo. Polvilhar com sementes de sésamo e servir com arroz basmati.






NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Se o molho de tomate estiver muito espesso juntar um pouco mais de calda de ananás;- O picante é opcional, algumas gotas de tabasco ficam bem.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
MOLHO BARBECUE
Acompanha carnes grelhadas, fondue ou para dipar tortillas.
A marmelada confere-lhe um leve sabor agridoce, mas também consistência. Aliado ao sabor picante, torna-se num molho muito agradável, com aroma a verão.
Usei marmelada caseira, o que lhe fez sobressair ainda mais a cor.
Fácil e muito rápido de fazer.
Fiz assim...
MOLHO BARBECUE

INGREDIENTES
1 colher (sobremesa) de marmelada
3 colheres (sobremesa) de ketchup
1 colher (sobremesa) de mostarda dijon
gotas de molho picante q.b.
pimenta q.b.
sal fino q.b.
PREPARAÇÃO
Numa taça desfazer a marmelada, adicionar os restantes ingredientes e mexer bem.
Manter no frigorífico até servir.

NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Ao usar ketchup picante, reduzir/eliminar o molho picante.
A marmelada confere-lhe um leve sabor agridoce, mas também consistência. Aliado ao sabor picante, torna-se num molho muito agradável, com aroma a verão.
Usei marmelada caseira, o que lhe fez sobressair ainda mais a cor.
Fácil e muito rápido de fazer.
Fiz assim...
MOLHO BARBECUE

INGREDIENTES
1 colher (sobremesa) de marmelada
3 colheres (sobremesa) de ketchup
1 colher (sobremesa) de mostarda dijon
gotas de molho picante q.b.
pimenta q.b.
sal fino q.b.
PREPARAÇÃO
Numa taça desfazer a marmelada, adicionar os restantes ingredientes e mexer bem.
Manter no frigorífico até servir.

NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Ao usar ketchup picante, reduzir/eliminar o molho picante.
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