Para uma entrada bem rápida e com sucesso, esta é a sugestão.
Não sei se é habitual nos vossos frigoríficos morar um queijo camembert, se for, melhor ainda, para momentos inesperados esta é também a solução.
A maior parte dos nossos convidados gostam de queijo. E quem gosta de queijo, gosta ainda mais de queijo derretido. Desta vez, não é um Fondue de Queijo.
Esta sugestão pode ser feita no forno Camembert com ervas no forno ou simplesmente no microondas. Na sugestão anterior o queijo era picado para que os aromas penetrassem, nesta sugestão o queijo é cortado a meio dispensado esse procedimento.
Se a entrada for para poucas pessoas poderá usar-se meio queijo com cada uma das coberturas ou no caso de serem muitos preparar dois queijos.
Boa sugestão para festas ou passagem de ano.
Bom ano 2014!
Fiz assim...
CAMEMBERT COM ALHO E ERVAS / CAMEMBERT COM MARMELADA OU DOCE
INGREDIENTES
Para o camembert com alho e ervas:
1 queijo camembert
2 dentes de alho
3 colheres (sopa) de salsa/coentros picados
3 colheres (sopa) de azeite
1 pitada de pimenta
Para o camembert com marmelada:
1 queijo camembert
marmelada q.b.
1 cálice de vinho do porto (opcional)
PREPARAÇÃO
Cortar o queijo a meio longitudinalmente.
No almofariz esmagar os alhos e as ervas. Quando bem esmagado, juntar o azeite e a pimenta.
Para a cobertura de marmelada, num prato, esmagar a marmelada com um garfo.
Se não estiver macia levar uns segundos ao microondas para suavizar.
Se usar o vinho do porto misturar com a marmelada.
Espalhar as coberturas sobre os respetivos meios queijos.
Levar ao forno pré-aquecido cerca de 20min. ou ao microondas até que o azeite/marmelada borbulhe e o centro dos queijos estejam macios.
Servir com tostas ou Grissinos.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- As crianças que gostem de queijo derretido vão provavelmente comer o camembert com cobertura de marmelada por isso pode ser omitido o vinho do porto;
- Em vez de vinho do porto pode ser usada outra bebida alcoólica;
- Em vez de marmelada pode ser usada outra compota ou doce, como de pêssego, framboesa ou mistura de frutos vermelhos.
pão, bolos e bolinhos, biscoitos e bolachas, muffins e scones, waffles e donuts, bôlas e empadas, tartes e tortas, quiches e salgadinhos, crepes e panquecas, assados e cozidos, fritos e grelhados...
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
PAPA CERELAC DE BOLACHA MARIA
Andando em arrumações, reparei que esta sugestão nunca por aqui apareceu, embora tenha andado na blogosfera há algum tempo atrás.
Uma papa rápida, muito saborosa, muito cremosa, de leite e bolacha maria, quem não gosta?
Com o passar dos anos, a farinha Cerelac deixou de andar pelas prateleiras aqui de casa, mas nem por isso as saudades do seu aroma e sabor deixaram de aparecer.
Para matar essas saudades, para fazer uma papa a algum bebé que recebemos em casa (que obviamente já beba leite e coma bolacha maria), para um lanche ajantarado de domingo dos pequenos, uma pequena ceia ou outra altura qualquer, aqui fica a sugestão.
Pode ser preparada num liquidificador e depois engrossada ao lume ou mais simplesmente inteiramente na bimby.
Bastante mais económica que a verdadeira, acaba por ter os mesmos ingredientes e pode sempre ser complementada com fruta em cubos ou em puré ou como eu adoro, espalhando por cima cubos de queijo fresco!
Fiz assim...
PAPA CERELAC DE BOLACHA MARIA
INGREDIENTES
10-12 bolachas maria
400ml de leite
PREPARAÇÃO
Versão manual:
Triturar tudo muito bem no copo do liquidificador ou da varinha mágica.
Transferir para uma caçarola e levar ao lume a engrossar uns minutos.
Versão bimby:
Colocar os ingredientes no copo e programar 8min./80ºC/vel.4.
Servir de imediato.
Rende 2 doses.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Pode ser adoçada com 1 colher (sopa) de mel ou açúcar que se junta ao leite antes de triturar as bolachas;
- Pode ser aromatizada com canela ou raspa de limão;
- Gostando de uma textura mais fluída basta juntar 10 bolachas, para uma mais consistência junte as 12.
Uma papa rápida, muito saborosa, muito cremosa, de leite e bolacha maria, quem não gosta?
Com o passar dos anos, a farinha Cerelac deixou de andar pelas prateleiras aqui de casa, mas nem por isso as saudades do seu aroma e sabor deixaram de aparecer.
Para matar essas saudades, para fazer uma papa a algum bebé que recebemos em casa (que obviamente já beba leite e coma bolacha maria), para um lanche ajantarado de domingo dos pequenos, uma pequena ceia ou outra altura qualquer, aqui fica a sugestão.
Pode ser preparada num liquidificador e depois engrossada ao lume ou mais simplesmente inteiramente na bimby.
Bastante mais económica que a verdadeira, acaba por ter os mesmos ingredientes e pode sempre ser complementada com fruta em cubos ou em puré ou como eu adoro, espalhando por cima cubos de queijo fresco!
Fiz assim...
PAPA CERELAC DE BOLACHA MARIA
INGREDIENTES
10-12 bolachas maria
400ml de leite
PREPARAÇÃO
Versão manual:
Triturar tudo muito bem no copo do liquidificador ou da varinha mágica.
Transferir para uma caçarola e levar ao lume a engrossar uns minutos.
Versão bimby:
Colocar os ingredientes no copo e programar 8min./80ºC/vel.4.
Servir de imediato.
Rende 2 doses.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Pode ser adoçada com 1 colher (sopa) de mel ou açúcar que se junta ao leite antes de triturar as bolachas;
- Pode ser aromatizada com canela ou raspa de limão;
- Gostando de uma textura mais fluída basta juntar 10 bolachas, para uma mais consistência junte as 12.
Referências:
Bolacha maria - Bolacha short cake,
Comida para bebé,
Papa,
Thermomix - Bimby
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
TARTE PASTEL DE NATA
Vai um pastel de nata? Quem não gosta?
É certo que eu prefiro um pastel de nata individual a uma fatia de tarte de pastel de nata, mas não há dúvida que poupa-se imenso no trabalho. O problema dos pastéis individuais, principalmente dos pastéis doces e empadas é o tempo para forrar cada forminha.
Cada um de nós tem a sua versão desta tarte, com natas ou leite, com amido de milho ou farinha de trigo, mais ou menos açúcar, com ou sem canela, aromatizado com casca de limão ou laranja... esta pode não ser a sua receita preferida mas para mim é aquela que apresenta um melhor balanço entre o sabor, aroma e textura ideais e aquilo a que se pode chamar de "saudável".
É certo que sendo pastel de nata esta minha receita não leva natas nos ingredientes, mas mesmo assim é muito cremosa. Noutras receitas o creme fica mais parecido com a textura de pudim, tipo tarte flan, neste, o creme fica preso mas muito suave.
A receita é basicamente esta, tendo reduzido o açúcar para uma quantidade semelhante à da Cozinha Tradicional Portuguesa de Maria de Lourdes Modesto e acrescentado a baunilha.
A versão bimby é bastante mais rápida que a versão manual, mas ficarão igualmente boas.
Fiz assim...
TARTE DE PASTEL DE NATA
INGREDIENTES
1 rolo de massa folhada fresca
250g de açúcar
250ml de água
500ml de leite meio-gordo
70g de farinha de trigo
6 gemas
1/2 pau de canela
1 colher (chá) de essência de baunilha
1 casca de limão
PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 200ºC.
Numa tarteira de fundo amovível esticar a massa folhada juntamente o papel vegetal da mesma, dobrar o excesso de massa das bordas para dentro e comprimir bem. Picar o fundo da massa com os dentes de um garfo. Reservar.
Versão manual do creme:
Num tacho colocar o açúcar, a água, o leite, a farinha e as gemas.
Triturar bem com a varinha mágica sem fazer espuma.
Juntar o pau de canela e a casca de limão.
Levar a lume médio mexendo sempre até engrossar, cerca de 20min..
Se encaroçar voltar a triturar com a varinha mágica, rejeitando primeiro o pau de canela e a casca de limão.
Versão Bimby do creme:
Colocar no copo da bimby o açúcar, a água, o leite, a farinha e as gemas. Programar 40seg/vel.4. Colocar a borboleta, adicionar o pau de canela e a casca de limão e programar 18min/90º/vel.1,5.
Colocar o creme na tarteira e levar ao forno, na parte mais baixa, cerca de 20min. a 200ºC ou até a tarte apresentar manchas mais queimadas.
Retirar do forno e deixar arrefecer na forma.
Desenformar e retirar o papel vegetal.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Separar bem as gemas das claras;
- Em vez de essência de baunilha pode usar a vagem juntamente com o pau de canela e casca de limão;
- Pode ser feita com antecedência, pelo menos no dia anterior, que permanece igual. Também pode ser congelada.
É certo que eu prefiro um pastel de nata individual a uma fatia de tarte de pastel de nata, mas não há dúvida que poupa-se imenso no trabalho. O problema dos pastéis individuais, principalmente dos pastéis doces e empadas é o tempo para forrar cada forminha.
Cada um de nós tem a sua versão desta tarte, com natas ou leite, com amido de milho ou farinha de trigo, mais ou menos açúcar, com ou sem canela, aromatizado com casca de limão ou laranja... esta pode não ser a sua receita preferida mas para mim é aquela que apresenta um melhor balanço entre o sabor, aroma e textura ideais e aquilo a que se pode chamar de "saudável".
É certo que sendo pastel de nata esta minha receita não leva natas nos ingredientes, mas mesmo assim é muito cremosa. Noutras receitas o creme fica mais parecido com a textura de pudim, tipo tarte flan, neste, o creme fica preso mas muito suave.
A receita é basicamente esta, tendo reduzido o açúcar para uma quantidade semelhante à da Cozinha Tradicional Portuguesa de Maria de Lourdes Modesto e acrescentado a baunilha.
A versão bimby é bastante mais rápida que a versão manual, mas ficarão igualmente boas.
Fiz assim...
TARTE DE PASTEL DE NATA
INGREDIENTES
1 rolo de massa folhada fresca
250g de açúcar
250ml de água
500ml de leite meio-gordo
70g de farinha de trigo
6 gemas
1/2 pau de canela
1 colher (chá) de essência de baunilha
1 casca de limão
PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 200ºC.
Numa tarteira de fundo amovível esticar a massa folhada juntamente o papel vegetal da mesma, dobrar o excesso de massa das bordas para dentro e comprimir bem. Picar o fundo da massa com os dentes de um garfo. Reservar.
Versão manual do creme:
Num tacho colocar o açúcar, a água, o leite, a farinha e as gemas.
Triturar bem com a varinha mágica sem fazer espuma.
Juntar o pau de canela e a casca de limão.
Levar a lume médio mexendo sempre até engrossar, cerca de 20min..
Se encaroçar voltar a triturar com a varinha mágica, rejeitando primeiro o pau de canela e a casca de limão.
Versão Bimby do creme:
Colocar no copo da bimby o açúcar, a água, o leite, a farinha e as gemas. Programar 40seg/vel.4. Colocar a borboleta, adicionar o pau de canela e a casca de limão e programar 18min/90º/vel.1,5.
Colocar o creme na tarteira e levar ao forno, na parte mais baixa, cerca de 20min. a 200ºC ou até a tarte apresentar manchas mais queimadas.
Retirar do forno e deixar arrefecer na forma.
Desenformar e retirar o papel vegetal.
Tartes de Pastel de Nata de outras fornadas...
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Separar bem as gemas das claras;
- Em vez de essência de baunilha pode usar a vagem juntamente com o pau de canela e casca de limão;
- Pode ser feita com antecedência, pelo menos no dia anterior, que permanece igual. Também pode ser congelada.
Referências:
Massa folhada - Massa filo,
Tartes,
Thermomix - Bimby
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
TARTE DE ABÓBORA
É tempo de abóboras e por aqui têm-se diversificado as suas utilizações. Eu gosto muito de abóbora, não só pela cor, pelo sabor e aroma que deixa ao cozer.
Geralmente as tartes de abóbora apresentam um recheio muito denso, mas nesta sugestão o recheio é leve e o aroma muito outonal e quente, pelas especiarias que leva.
A receita vem do Dia de Domingas. Apenas usei massa quebrada fresca enrolada para facilitar a preparação e adaptei as quantidade de natas e abóbora às embalagens que dispunha.
Não é muito doce e as natas ácidas contribuem com a textura, com um sabor lácteo bastante agradável e para manter húmido o recheio.
Para preparar esta tarte usei puré de abóbora que congelo em sacos com doses individuais. Aproveito as abóboras que me dão, para as preparar de uma só vez, retirar casca, pevides e fios, cortar em cubos e cozer na panela de pressão. Em puré a abóbora não ocupa tanto espaço no congelador, como se fosse em cubos ou fatias. Este puré tanto serve para tartes, broínhas ou merendeiras, como para cremes ou sopas.
Fiz assim...
TARTE DE ABÓBORA
INGREDIENTES
400 ml de natas ácidas (sourcream)
400 g de puré de abóbora
3 ovos
160 g de açúcar amarelo
1/4 colher (chá) de canela moída
1/4 colher (chá) de gengibre moído
1/4 colher (chá) de noz-moscada moída
1/4 colher (chá) de sal
PREPARAÇÃO
Esticar a massa numa forma de fundo amovível forrada com o papel vegetal da massa.
Picar o fundo da massa com um garfo.
Colocar no copo da bimby as natas ácidas e programar 40ºC/vel. 2/2min.
Acrescentar o puré de abóbora, as gemas, o açúcar e as especiarias e o sal e programar 90ºC/vel. 3/6min.. Durante este tempo elevar a velocidade até 5 durante uns segundos para envolver melhor.
Colocar o copo numa bacia com água fria, durante 15 minutos, para baixar a temperatura do creme.
Bater as claras em castelo e envolver no recheio.
Colocar o recheio sobre a massa e levar a assar 40 minutos em forno pré-aquecido a 180 ºC até estufar e ganhar cor.
Retirar do forno e deixar arrefecer na forma.
No fim de fria levar ao frigorífico algumas horas ou de um dia para o outro.
Pode polvilhar com açúcar em pó antes de servir.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Não gostando de noz-moscada use apenas uma pitada ou substitua a totalidade por outro aroma intenso e quente como o cravinho moído. Em vez de gengibre pode usar cardamomo;
- Para fazer sem bimby, use uma taça em banho-maria para aquecer as natas ácidas e só depois deve juntar os restantes ingredientes. Os tempos/temperatura são os mesmos;
- Ao arrefecer o recheio abate um pouco;
- Esta tarte não perde as qualidades de cor, aroma e sabor durante 1 semana se guardada no fresco e tapada.
Geralmente as tartes de abóbora apresentam um recheio muito denso, mas nesta sugestão o recheio é leve e o aroma muito outonal e quente, pelas especiarias que leva.
A receita vem do Dia de Domingas. Apenas usei massa quebrada fresca enrolada para facilitar a preparação e adaptei as quantidade de natas e abóbora às embalagens que dispunha.
Não é muito doce e as natas ácidas contribuem com a textura, com um sabor lácteo bastante agradável e para manter húmido o recheio.
Para preparar esta tarte usei puré de abóbora que congelo em sacos com doses individuais. Aproveito as abóboras que me dão, para as preparar de uma só vez, retirar casca, pevides e fios, cortar em cubos e cozer na panela de pressão. Em puré a abóbora não ocupa tanto espaço no congelador, como se fosse em cubos ou fatias. Este puré tanto serve para tartes, broínhas ou merendeiras, como para cremes ou sopas.
Fiz assim...
TARTE DE ABÓBORA
INGREDIENTES
400 ml de natas ácidas (sourcream)
400 g de puré de abóbora
3 ovos
160 g de açúcar amarelo
1/4 colher (chá) de canela moída
1/4 colher (chá) de gengibre moído
1/4 colher (chá) de noz-moscada moída
1/4 colher (chá) de sal
PREPARAÇÃO
Esticar a massa numa forma de fundo amovível forrada com o papel vegetal da massa.
Picar o fundo da massa com um garfo.
Colocar no copo da bimby as natas ácidas e programar 40ºC/vel. 2/2min.
Acrescentar o puré de abóbora, as gemas, o açúcar e as especiarias e o sal e programar 90ºC/vel. 3/6min.. Durante este tempo elevar a velocidade até 5 durante uns segundos para envolver melhor.
Colocar o copo numa bacia com água fria, durante 15 minutos, para baixar a temperatura do creme.
Bater as claras em castelo e envolver no recheio.
Colocar o recheio sobre a massa e levar a assar 40 minutos em forno pré-aquecido a 180 ºC até estufar e ganhar cor.
Retirar do forno e deixar arrefecer na forma.
No fim de fria levar ao frigorífico algumas horas ou de um dia para o outro.
Pode polvilhar com açúcar em pó antes de servir.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Não gostando de noz-moscada use apenas uma pitada ou substitua a totalidade por outro aroma intenso e quente como o cravinho moído. Em vez de gengibre pode usar cardamomo;
- Para fazer sem bimby, use uma taça em banho-maria para aquecer as natas ácidas e só depois deve juntar os restantes ingredientes. Os tempos/temperatura são os mesmos;
- Ao arrefecer o recheio abate um pouco;
- Esta tarte não perde as qualidades de cor, aroma e sabor durante 1 semana se guardada no fresco e tapada.
Referências:
Abóbora,
Açúcar amarelo,
Canela,
Gengibre,
Noz-moscada,
Sourcream - Natas azedas,
Tartes
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
ROLO DE CARNE RECHEADO (SLOW COOKER)
Para agradar a miúdos e graúdos os rolos de carne são, quase sempre, uma boa sugestão.
O recheio pode variar desde: cenoura cozida, chouriço, farinheira, ovos inteiros cozidos, ameixa seca... ao clássico de queijo e fiambre. Pode não ser nada original mas há momentos que ganhamos se não invertamos ;)
A receita é do The Perfect Recipe de Pam Anderson, Bacon-wrapped meat loaf with brown sugar-ketchup glaze.
Relativamente à sugestão original desta vez não envolvi o rolo em bacon nem usei a cobertura por ficar demasiado adocicado para o momento a que se destinava.
É uma boa ideia usar carnes misturadas, em geral porco e vaca. E mesmo sendo de vaca pode ser usada uma parte de carne mais magra e outra mais gorda, mais barata, mas repleta de sabor.
Misturando partes diferentes de carnes obtém-se mais sabor e maior humidade.
Costumo comprar as carnes e picá-las em casa, mas desta vez quando passava pelo talho estavam a picar carne, por isso aproveitei o preço já que estava bem fresca e os pedaços eram aceitáveis.
Por uma questão de conveniência, em vez do forno assei o rolo na panela de cozedura lenta, Crock-Pot.
Fiz assim...
ROLO DE CARNE RECHEADO (SLOW COOKER)
INGREDIENTES
Para o rolo de carne:
2 colheres (sopa) de azeite
1 cebola média picada
2 dentes de alho picados finamente
2 ovos
1 colher (chá) de tomilho seco
1 colher (chá) de sal
1/2 colher (chá) de pimenta preta moída
2 colheres (chá) de mostarda Dijon
2 colheres (chá) de molho inglês Worcestershire
gotas de molho picante (Tabasco por exemplo)
125ml de leite, leitelho ou iogurte natural
salsa picada
1kg de carne picada (porco e vaca)
16 bolachas cream cracker em migalhas ou bolachas salgadas ou flocos de aveia
Para o recheio:
fiambre em fatias não muito finas
queijo em fatias
Para o molho:
1 folha de louro
125ml de vinho branco
1 colher (chá) de colorau
4 colheres (sopa) de polpa de tomate
1 colher (chá) de tomilho seco
PREPARAÇÃO
Aquecer uma frigideira e saltear a cebola e o alho. Reservar até arrefecer.
Numa taça grande colocar a cebola e os alho refogados, os ovos, o tomilho, o sal, a pimenta, a mostarda e o molho inglês, o picante, o leite e a salsa. Bater com o garfo.
Juntar a carne as bolachas e apertar com as mãos deixando sair os ingredientes entre os dedos.
Colocar a mistura da carne num saco plástico transparente, da largura da assadeira ou forma. Espalmar bem a carne, usando um rolo de madeira.
Cortar o saco e cobrir a carne com o queijo e fiambre.
Enrolar a carne deixando a selagem para baixo.
Transferir para a taça de cerâmica da Crock-Pot ou assadeira.
Colocar o vinho e a folha de louro no fundo da assadeira, polvilhar com o colorau e dispor a polpa de tomate e o tomilho por cima do rolo.
Levar a assar.
Na Crock-Pot deixar cozinhar durante 6h em temperatura baixa e no forno, pré-aquecido a 200ºC, 1h ou até atingir a temperatura interna de 70ºC, se controlado com um termómetro de carnes.
No fim de assado, retirar o rolo para uma travessa e deixar descansar 15min. antes de fatiar.
Para o molho, retirar a folha de louro e triturar tudo com a varinha mágica.
Servir com a carne.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Embora no livro sugira assar o rolo numa forma, tipo bolo inglês, nunca o fiz, sempre o enrolei e assei numa assadeira;
- Se não tiver bolachas para esmigalhar pode usar pão fresco picado;
- O saco plástico usado é dos das frutas do supermercado (há que reutilizar, são ótimos para congelar febras espalmadas).
O recheio pode variar desde: cenoura cozida, chouriço, farinheira, ovos inteiros cozidos, ameixa seca... ao clássico de queijo e fiambre. Pode não ser nada original mas há momentos que ganhamos se não invertamos ;)
A receita é do The Perfect Recipe de Pam Anderson, Bacon-wrapped meat loaf with brown sugar-ketchup glaze.
Relativamente à sugestão original desta vez não envolvi o rolo em bacon nem usei a cobertura por ficar demasiado adocicado para o momento a que se destinava.
É uma boa ideia usar carnes misturadas, em geral porco e vaca. E mesmo sendo de vaca pode ser usada uma parte de carne mais magra e outra mais gorda, mais barata, mas repleta de sabor.
Misturando partes diferentes de carnes obtém-se mais sabor e maior humidade.
Costumo comprar as carnes e picá-las em casa, mas desta vez quando passava pelo talho estavam a picar carne, por isso aproveitei o preço já que estava bem fresca e os pedaços eram aceitáveis.
Por uma questão de conveniência, em vez do forno assei o rolo na panela de cozedura lenta, Crock-Pot.
Fiz assim...
ROLO DE CARNE RECHEADO (SLOW COOKER)
INGREDIENTES
Para o rolo de carne:
2 colheres (sopa) de azeite
1 cebola média picada
2 dentes de alho picados finamente
2 ovos
1 colher (chá) de tomilho seco
1 colher (chá) de sal
1/2 colher (chá) de pimenta preta moída
2 colheres (chá) de mostarda Dijon
2 colheres (chá) de molho inglês Worcestershire
gotas de molho picante (Tabasco por exemplo)
125ml de leite, leitelho ou iogurte natural
salsa picada
1kg de carne picada (porco e vaca)
16 bolachas cream cracker em migalhas ou bolachas salgadas ou flocos de aveia
Para o recheio:
fiambre em fatias não muito finas
queijo em fatias
Para o molho:
1 folha de louro
125ml de vinho branco
1 colher (chá) de colorau
4 colheres (sopa) de polpa de tomate
1 colher (chá) de tomilho seco
PREPARAÇÃO
Aquecer uma frigideira e saltear a cebola e o alho. Reservar até arrefecer.
Numa taça grande colocar a cebola e os alho refogados, os ovos, o tomilho, o sal, a pimenta, a mostarda e o molho inglês, o picante, o leite e a salsa. Bater com o garfo.
Juntar a carne as bolachas e apertar com as mãos deixando sair os ingredientes entre os dedos.
Colocar a mistura da carne num saco plástico transparente, da largura da assadeira ou forma. Espalmar bem a carne, usando um rolo de madeira.
Cortar o saco e cobrir a carne com o queijo e fiambre.
Enrolar a carne deixando a selagem para baixo.
Transferir para a taça de cerâmica da Crock-Pot ou assadeira.
Colocar o vinho e a folha de louro no fundo da assadeira, polvilhar com o colorau e dispor a polpa de tomate e o tomilho por cima do rolo.
Levar a assar.
Na Crock-Pot deixar cozinhar durante 6h em temperatura baixa e no forno, pré-aquecido a 200ºC, 1h ou até atingir a temperatura interna de 70ºC, se controlado com um termómetro de carnes.
No fim de assado, retirar o rolo para uma travessa e deixar descansar 15min. antes de fatiar.
Para o molho, retirar a folha de louro e triturar tudo com a varinha mágica.
Servir com a carne.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Embora no livro sugira assar o rolo numa forma, tipo bolo inglês, nunca o fiz, sempre o enrolei e assei numa assadeira;
- Se não tiver bolachas para esmigalhar pode usar pão fresco picado;
- O saco plástico usado é dos das frutas do supermercado (há que reutilizar, são ótimos para congelar febras espalmadas).
Referências:
Carne picada,
Carnes,
Carnes frias - Carnes fumadas,
Panela de cozimento lento - Slow cooker - Crock-Pot
domingo, 3 de novembro de 2013
PURÉ DE MAÇÃ COM AVELÃS
Saboroso e saudável é o que se pode dizer desta sobremesa.
Quem já fez comida para bebé, durante um período já fez puré de frutas (quase) todos os dias. E quem não comeu as sobras?
Pois, esta sugestão é muito prática, rápida, saborosa e saudável.
Uma sobremesa sem açúcar adicionado, apenas o que já está presente na fruta. É aquilo que se chama 100% fruta. Quando bem triturado o puré adquire cremosidade.
Este puré também é muito versátil, pode ser utilizado em várias sobremesas ou mesmo para acompanhar carnes assadas, como o porco.
Desta vez usei apenas canela e avelãs, mas pode ser usado qualquer outro fruto seco, as nozes também combinam muito bem.
Há alguns anos, quando falava desta sobremesa simples, a FC sugeriu-me dispor, num copo de vidro ou taça individual, uma camada de pudim instantâneo de baunilha e por cima uma camada deste puré. É simples e perfeito. Bolachas trituradas colocada por cima dá uma textura crocante.
Servir frio ou morno.
Fiz assim...
PURÉ DE MAÇÃ COM AVELÃS
INGREDIENTES
1kg de maçãs (golden e/ou royal gala, jonagold)
avelãs
PREPARAÇÃO
Num pirex com tampa ou numa panela de plástico para microondas colocar a maçã descascada em em gomos médio-finos.
Levar ao microondas 10min na potência máxima (1100W).
Retirar e triturar.
Verter para uma taça e deixar arrefecer.
Levar ao frigorífico para ganhar consistência.
Entretanto torrar as avelãs no forno ou fazendo-as rolar numa frigideira bem quente, alguns minutos. Retirar e deixar arrefecer.
Dispor em taças e cobrir com as avelãs.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Querendo um puré menos doce pode juntar 1-2 maçãs granny smith;
- Se torrar as avelãs no forno depois role-as entre um pano de cozinha para soltar a pele;
- Ao usar bolachas trituradas colocar apenas por cima do puré antes de servir para que se mantenham crocantes. Pelo mesmo motivo também se deve evitar colocar as bolachas em camadas a não se que seja montado na hora;
- Podem ser usadas balachas maria, digestiva, de aveia ou de amêndoa, trituradas ou flocos integrais partidos ou fazer um crumble com flocos de aveia ou apenas farinha e manteiga e tostado num frigideira bem quente;
- Ao servir frio, após umas horas no frigorífico o puré adquire uma consistência mais cremosa;
- Para usar a acompanhar carnes não triturar completamente, para que fiquem bocados de maçã a notar-se.
Quem já fez comida para bebé, durante um período já fez puré de frutas (quase) todos os dias. E quem não comeu as sobras?
Pois, esta sugestão é muito prática, rápida, saborosa e saudável.
Uma sobremesa sem açúcar adicionado, apenas o que já está presente na fruta. É aquilo que se chama 100% fruta. Quando bem triturado o puré adquire cremosidade.
Este puré também é muito versátil, pode ser utilizado em várias sobremesas ou mesmo para acompanhar carnes assadas, como o porco.
Desta vez usei apenas canela e avelãs, mas pode ser usado qualquer outro fruto seco, as nozes também combinam muito bem.
Há alguns anos, quando falava desta sobremesa simples, a FC sugeriu-me dispor, num copo de vidro ou taça individual, uma camada de pudim instantâneo de baunilha e por cima uma camada deste puré. É simples e perfeito. Bolachas trituradas colocada por cima dá uma textura crocante.
Servir frio ou morno.
Fiz assim...
PURÉ DE MAÇÃ COM AVELÃS
INGREDIENTES
1kg de maçãs (golden e/ou royal gala, jonagold)
avelãs
PREPARAÇÃO
Num pirex com tampa ou numa panela de plástico para microondas colocar a maçã descascada em em gomos médio-finos.
Levar ao microondas 10min na potência máxima (1100W).
Retirar e triturar.
Verter para uma taça e deixar arrefecer.
Levar ao frigorífico para ganhar consistência.
Entretanto torrar as avelãs no forno ou fazendo-as rolar numa frigideira bem quente, alguns minutos. Retirar e deixar arrefecer.
Dispor em taças e cobrir com as avelãs.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Querendo um puré menos doce pode juntar 1-2 maçãs granny smith;
- Se torrar as avelãs no forno depois role-as entre um pano de cozinha para soltar a pele;
- Ao usar bolachas trituradas colocar apenas por cima do puré antes de servir para que se mantenham crocantes. Pelo mesmo motivo também se deve evitar colocar as bolachas em camadas a não se que seja montado na hora;
- Podem ser usadas balachas maria, digestiva, de aveia ou de amêndoa, trituradas ou flocos integrais partidos ou fazer um crumble com flocos de aveia ou apenas farinha e manteiga e tostado num frigideira bem quente;
- Ao servir frio, após umas horas no frigorífico o puré adquire uma consistência mais cremosa;
- Para usar a acompanhar carnes não triturar completamente, para que fiquem bocados de maçã a notar-se.
Referências:
Avelã,
Canela,
Comida para bebé,
Doces de colher,
Maçã,
Micro-ondas
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
DOCE DE PIMENTO VERMELHO
Encapsular o verão num frasco é possível?
Este doce de pimento é perfeito para quem acha que pimentos assados são fundamentais numa sardinhada ou noutro repasto de verão. Traduz na perfeição os aromas do verão para degustar num dia de outono.
De cor rubi e muito brilhante o doce de pimento pode fazer parte do prato principal como num lombo assado ou em carnes grelhadas... como aperitivo ou entrada servido sobre queijo fresco, requeijão ou queijo de cabra, ou para dipar com uns snacks num momento de descontração mais mexicano, acompanhando com uma margarita!
Usei tortillas chips ou nachos para acompanhar o doce de pimento, dispostos num prato de nachos.
É uma boa combinação de sabores e texturas, o doce e o salgado, o aroma do pimento e o sabor do milho.
Se o doce for bem acondicionado aguenta-se por muitos meses, até porque é usado açúcar e vinagre, bons preservantes.
Pode ser feito também com pimentos verdes, mas a cor final é muito menos atraente e o sabor um pouco diferente. Os pimentos vermelhos como já estão maduros adquirem um sabor e odor mais adocicado, já os verdes como ainda estão... verdes, não amadurecidos tendem a ter uma sabor mais cru.
Fiz assim...
DOCE DE PIMENTO VERMELHO
INGREDIENTES
250g de pimento vermelho limpos
200g de açúcar
50ml de vinagre de sidra
tortillas chips ou nachos
PREPARAÇÃO
No fim de lavar e retirar o pedúnculo, sementes e veios brancos internos do pimento, cortar em cubos e colocar num copo para varinha mágica, liquidificador ou bimby.
Triturar sem transformar completamente em puré.
Juntar os restantes ingredientes e levar ao lume até abrir ponto de estrada fraco. O tempo de elaboração depende da quantidade de água que os pimentos tiverem.
Esterilizar os frascos e tampas (ver Dicas) e encher.
Fechar bem cada frasco e virar ao contrário até arrefecer.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Na bimby colocar os pimentos limpos, como se indica, o açúcar e o vinagre. Picar alguns segundos na vel. 9. Baixar o que ficar nas laterais e cozinhar sem usar o copo 45min./100ºC/vel. colher;
- Este doce pode ter a versão de chutney se ao ser elaborado outros ingredientes como cebola, maçã... e especiarias forem adicionados, cozendo lentamente;
- Esta é uma boa sugestão para fazer com os pimentos que compramos verdes e que esperamos que amadureçam e por vezes ficam com a pele engelhada e por isso com pior aspeto para uma salada.
Este doce de pimento é perfeito para quem acha que pimentos assados são fundamentais numa sardinhada ou noutro repasto de verão. Traduz na perfeição os aromas do verão para degustar num dia de outono.
De cor rubi e muito brilhante o doce de pimento pode fazer parte do prato principal como num lombo assado ou em carnes grelhadas... como aperitivo ou entrada servido sobre queijo fresco, requeijão ou queijo de cabra, ou para dipar com uns snacks num momento de descontração mais mexicano, acompanhando com uma margarita!
Usei tortillas chips ou nachos para acompanhar o doce de pimento, dispostos num prato de nachos.
É uma boa combinação de sabores e texturas, o doce e o salgado, o aroma do pimento e o sabor do milho.
Se o doce for bem acondicionado aguenta-se por muitos meses, até porque é usado açúcar e vinagre, bons preservantes.
Pode ser feito também com pimentos verdes, mas a cor final é muito menos atraente e o sabor um pouco diferente. Os pimentos vermelhos como já estão maduros adquirem um sabor e odor mais adocicado, já os verdes como ainda estão... verdes, não amadurecidos tendem a ter uma sabor mais cru.
Fiz assim...
DOCE DE PIMENTO VERMELHO
INGREDIENTES
250g de pimento vermelho limpos
200g de açúcar
50ml de vinagre de sidra
tortillas chips ou nachos
PREPARAÇÃO
No fim de lavar e retirar o pedúnculo, sementes e veios brancos internos do pimento, cortar em cubos e colocar num copo para varinha mágica, liquidificador ou bimby.
Triturar sem transformar completamente em puré.
Juntar os restantes ingredientes e levar ao lume até abrir ponto de estrada fraco. O tempo de elaboração depende da quantidade de água que os pimentos tiverem.
Esterilizar os frascos e tampas (ver Dicas) e encher.
Fechar bem cada frasco e virar ao contrário até arrefecer.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Na bimby colocar os pimentos limpos, como se indica, o açúcar e o vinagre. Picar alguns segundos na vel. 9. Baixar o que ficar nas laterais e cozinhar sem usar o copo 45min./100ºC/vel. colher;
- Este doce pode ter a versão de chutney se ao ser elaborado outros ingredientes como cebola, maçã... e especiarias forem adicionados, cozendo lentamente;
- Esta é uma boa sugestão para fazer com os pimentos que compramos verdes e que esperamos que amadureçam e por vezes ficam com a pele engelhada e por isso com pior aspeto para uma salada.
Referências:
Doces - Compotas - Conservas - Chutneys,
Entradas - Antipasto,
Pimento,
Vinagre
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
ENTRECOSTO COM MOLHO BARBECUE (SLOW COOKER)
O molho barbecue é levemente adocicado, para os que não apreciam este contraste com a carne, basta eliminar ou reduzir a colher de açúcar mascavado usada.
Este entrecosto pode ser cozinhado no forno, no fogão ou na panela de cozimento lento, desde que seja obviamente muito lentamente.
Ao ser cozinhado a baixa temperatura e lentamente a carne solta-se do osso, fica extremamente macia. Pelas fotos percebe-se que ao retirar a carne da panela alguns dos ossos ficaram no fundo, no molho!
Este entrecosto fica um misto entre o assado e o estufado, mas muiiiiito macio.
A panela de cozimento lento (em Portugal), panela elétrica (no Brasil), slow cooker (nome inglês não associado a nenhuma marca) ou com a designação Crock-Pot, modelo original da marca Rival, é de funcionamento muito simples. Há de várias marcas.
É composta por uma taça amovível em cerâmica embutida num suporte com resistência elétrica. Geralmente têm apenas 2 temperaturas, baixa e alta e algumas mantém quente após terminar o tempo de cozinhar. A temperatura máxima atingida é a mesma nas duas potências, apenas o tempo de atingir essa temperatura é diferente.
Podem ter de vários tamanhos, para 1 pessoa ou até 5-6 pessoas. Podem ser redondas ou ovais. Apenas com um botão analógico ou com ecrã digital. As não programáveis/digitais são mais baratas e permitem acoplar na tomada um temporizador controlando o tempo de funcionamento. Algumas têm o exterior do corpo de suporte da taça esmaltado, inox, plástico ou mesmo com decoração personalizável ou vintage.
A primeira panela que vi deste género foi quando a Cris - From our home to yours, publicou este post, e antevi as potencialidades da panela.
Embora a panela possa cozinhar outros alimentos, a carne é um dos melhores sucessos, peixe, alguns legumes e ervas frescas perdem cor, textura e sabor pelo cozimento muito longo. Dependendo da imaginação podem ser cozinhadas entradas, sopas, pratos principais e sobremesas.
Há mesmo grupos de amigos e de fãs deste tipo de panela que se reúnem e onde cada elemento leva a sua panela com um cozinhado para partilha.
Uma das grandes vantagens desta panela é cozinhar enquanto estamos ausentes. Já se imaginou chegar de casa depois de um dia cansativo de trabalho, sentir o cheiro de comida fresca e não ter que fazer o jantar? Durante a sua ausência o jantar esteve a ser cozinhado.
O conceito desta panela slow cooker surgiu nos Estados Unidos há várias décadas atrás quando as mulheres começaram a trabalhar fora de casa. Hoje continua atual já que o tempo que sobra é muito reduzido.
As aplicações são várias, as panelas de tamanho pequeno permitem um fondue de chocolate, por exemplo, as de tamanho médio permitem cozinhar no trabalho, num quarto sem cozinha ou no campismo, para apenas 1-2 pessoas, e as de tamanho grande, familiar, permitem preparar um jantar para toda a família enquanto prepara os acompanhamentos.
Outra vantagem, e grande, do cozimento lento é poder cozinhar carnes menos macias, menos nobres, mais baratas, mas muito mais saborosas, que muitas vezes são desprezadas. Cozinhado lentamente o colagénio (a gelatina) dalgumas carnes desfaz-se, enriquece o molho e torna a carne mais húmida.
Os dias em que a Crock-pot é usada é sinónimo de relax, o chegar a casa e fazer jantar é tudo menos uma obrigação. Não a uso apenas no outono e inverno, embora as comidas onde todos os ingredientes se colocam juntos, de uma panela só, sejam reconfortantes, uso-a também para dias de verão, para poder aproveitar a praia até aos últimos minutos e chegar a casa e ter o jantar feito.
Realmente falo sempre em jantar, pois o único almoço que costumo preparar nela é, por vezes, o de domingo.
Fiz assim...
ENTRECOSTO COM MOLHO BARBECUE (SLOW COOKER)
INGREDIENTES
1,5kg de entrecosto
4 colheres (sopa) de polpa de tomate
100ml de vinho tinto
1 colher (sopa) de açúcar mascavado
1 colher (sopa) de whisky
1 colher (sopa) de molho inglês (Worcestershire sauce)
1 folha de louro
3 dentes de alho
sal
pimenta
malagueta cortada
1 colher (sopa) de farinha de trigo
PREPARAÇÃO
Cortar com o cutelo (ou pedir no talho para o fazer) a tira de entrecosto em 3 tiras longitudinais.
Cortar o entrecosto em pedaços de 3-4 ossos cada.
Colocar o entrecosto na panela de cerâmica da slow cooker e temperar com os restantes ingredientes, excepto a farinha, ou misturar à parte os ingredientes numa taça e depois untar toda a carne.
Deixar cozinhar por 6h na temperatura alta ou 8h na temperatura baixa.
Se houver oportunidade a meio da cozedura virar a carne e cobrir com o molho.
No fim de cozinhado, retirar para uma travessa e coar o molho para uma caçarola.
Levar a caçarola ao lume com a farinha e mexer com a vara de arames, até engrossar um pouco.
Servir o entrecosto com o molho, acompanhado de polenta, polenta frita, puré de batata, arroz ou batatas fritas, com salada.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Podem ser usadas ervas secas para criar novos sabores: tomilho, alecrim, orégãos...
- O cozimento lento intensifica alguns sabores pelo que não convém exagerar no alho e no picante.
Este entrecosto pode ser cozinhado no forno, no fogão ou na panela de cozimento lento, desde que seja obviamente muito lentamente.
Ao ser cozinhado a baixa temperatura e lentamente a carne solta-se do osso, fica extremamente macia. Pelas fotos percebe-se que ao retirar a carne da panela alguns dos ossos ficaram no fundo, no molho!
Este entrecosto fica um misto entre o assado e o estufado, mas muiiiiito macio.
A panela de cozimento lento (em Portugal), panela elétrica (no Brasil), slow cooker (nome inglês não associado a nenhuma marca) ou com a designação Crock-Pot, modelo original da marca Rival, é de funcionamento muito simples. Há de várias marcas.
É composta por uma taça amovível em cerâmica embutida num suporte com resistência elétrica. Geralmente têm apenas 2 temperaturas, baixa e alta e algumas mantém quente após terminar o tempo de cozinhar. A temperatura máxima atingida é a mesma nas duas potências, apenas o tempo de atingir essa temperatura é diferente.
Podem ter de vários tamanhos, para 1 pessoa ou até 5-6 pessoas. Podem ser redondas ou ovais. Apenas com um botão analógico ou com ecrã digital. As não programáveis/digitais são mais baratas e permitem acoplar na tomada um temporizador controlando o tempo de funcionamento. Algumas têm o exterior do corpo de suporte da taça esmaltado, inox, plástico ou mesmo com decoração personalizável ou vintage.
A primeira panela que vi deste género foi quando a Cris - From our home to yours, publicou este post, e antevi as potencialidades da panela.
Embora a panela possa cozinhar outros alimentos, a carne é um dos melhores sucessos, peixe, alguns legumes e ervas frescas perdem cor, textura e sabor pelo cozimento muito longo. Dependendo da imaginação podem ser cozinhadas entradas, sopas, pratos principais e sobremesas.
Há mesmo grupos de amigos e de fãs deste tipo de panela que se reúnem e onde cada elemento leva a sua panela com um cozinhado para partilha.
Uma das grandes vantagens desta panela é cozinhar enquanto estamos ausentes. Já se imaginou chegar de casa depois de um dia cansativo de trabalho, sentir o cheiro de comida fresca e não ter que fazer o jantar? Durante a sua ausência o jantar esteve a ser cozinhado.
O conceito desta panela slow cooker surgiu nos Estados Unidos há várias décadas atrás quando as mulheres começaram a trabalhar fora de casa. Hoje continua atual já que o tempo que sobra é muito reduzido.
As aplicações são várias, as panelas de tamanho pequeno permitem um fondue de chocolate, por exemplo, as de tamanho médio permitem cozinhar no trabalho, num quarto sem cozinha ou no campismo, para apenas 1-2 pessoas, e as de tamanho grande, familiar, permitem preparar um jantar para toda a família enquanto prepara os acompanhamentos.
Outra vantagem, e grande, do cozimento lento é poder cozinhar carnes menos macias, menos nobres, mais baratas, mas muito mais saborosas, que muitas vezes são desprezadas. Cozinhado lentamente o colagénio (a gelatina) dalgumas carnes desfaz-se, enriquece o molho e torna a carne mais húmida.
Os dias em que a Crock-pot é usada é sinónimo de relax, o chegar a casa e fazer jantar é tudo menos uma obrigação. Não a uso apenas no outono e inverno, embora as comidas onde todos os ingredientes se colocam juntos, de uma panela só, sejam reconfortantes, uso-a também para dias de verão, para poder aproveitar a praia até aos últimos minutos e chegar a casa e ter o jantar feito.
Realmente falo sempre em jantar, pois o único almoço que costumo preparar nela é, por vezes, o de domingo.
Fiz assim...
ENTRECOSTO COM MOLHO BARBECUE (SLOW COOKER)
INGREDIENTES
1,5kg de entrecosto
4 colheres (sopa) de polpa de tomate
100ml de vinho tinto
1 colher (sopa) de açúcar mascavado
1 colher (sopa) de whisky
1 colher (sopa) de molho inglês (Worcestershire sauce)
1 folha de louro
3 dentes de alho
sal
pimenta
malagueta cortada
1 colher (sopa) de farinha de trigo
PREPARAÇÃO
Cortar com o cutelo (ou pedir no talho para o fazer) a tira de entrecosto em 3 tiras longitudinais.
Cortar o entrecosto em pedaços de 3-4 ossos cada.
Colocar o entrecosto na panela de cerâmica da slow cooker e temperar com os restantes ingredientes, excepto a farinha, ou misturar à parte os ingredientes numa taça e depois untar toda a carne.
Deixar cozinhar por 6h na temperatura alta ou 8h na temperatura baixa.
Se houver oportunidade a meio da cozedura virar a carne e cobrir com o molho.
No fim de cozinhado, retirar para uma travessa e coar o molho para uma caçarola.
Levar a caçarola ao lume com a farinha e mexer com a vara de arames, até engrossar um pouco.
Servir o entrecosto com o molho, acompanhado de polenta, polenta frita, puré de batata, arroz ou batatas fritas, com salada.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Podem ser usadas ervas secas para criar novos sabores: tomilho, alecrim, orégãos...
- O cozimento lento intensifica alguns sabores pelo que não convém exagerar no alho e no picante.
Referências:
Carnes,
Entrecosto,
Molhos,
Panela de cozimento lento - Slow cooker - Crock-Pot,
Porco
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