Um acompanhamento simples mas muito saboroso.
Aqui em casa, este arroz acompanha carnes grelhadas, se forem na brasa melhor ainda.
Deve ser preparado mesmo antes de servir, sem esperas.
Uso também esta sugestão para o Arroz de Queijo da Serra da Estrela e fica fenomenal, da última vez alterei e fiz Arroz de Alho francês e Chouriço.
Como qualquer arroz, pode ser preparado com alguma antecedência, acrescentando a água e levando ao lume 10min. antes de servir.
Fiz assim...
ARROZ DE REPOLHO E CENOURA
INGREDIENTES
2 medidas de arroz carolino (250g)
1/2 cebola picada
2 dentes de alho picado
4 colheres (sopa) de óleo
4 medidas de água quente (600ml)
1/2 cubo de caldo de carne (opcional)
sal (se não usar o caldo)
2 mãos cheias de couve repolho cortada em juliana média
1 cenoura
PREPARAÇÃO
Lavar o arroz e escorrer.
Lavar o repolho e cortar na tábua, em juliana média.
Ralar a cenoura com o descascador de cenouras de forma a obter tiras largas e finas.
Ferver a água.
Num tacho aquecer o óleo e acrescentar a cebola e o alho. Fritar em lume brando/baixo, sem deixar dourar, apenas ficar transparente.
Acrescentar o arroz e fritar um pouco, mexendo sempre com a colher de pau.
10min. antes de servir prosseguir...
Acrescentar metade da água a ferver e dissolver o cubo de carne e mexer.
Juntar o repolho e a cenoura em cima do arroz e verter a restante água.
Esperar que a água ferva, aí reduzir o lume para o mínimo possível.
Tapar e deixar cozinhar 10min. no lume mais fraco que tiver. Desligar e deixar cozinhar no vapor mais alguns minutos antes de usar.
Antes de servir soltar o arroz com um garfo.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Juntar pouca cebola picada para que o arroz fique solto;
- a regra geral de arroz é 1 parte de arroz para 2 partes de água. Sei uma medida de 150ml, por isso: 300ml de arroz para 600ml de água. 150ml de arroz são 125g.
- O cubo de carne é opcional, aromatizando o arroz, se o juntar não acrescente sal.
pão, bolos e bolinhos, biscoitos e bolachas, muffins e scones, waffles e donuts, bôlas e empadas, tartes e tortas, quiches e salgadinhos, crepes e panquecas, assados e cozidos, fritos e grelhados...
domingo, 30 de novembro de 2008
ARROZ DE REPOLHO E CENOURA
Referências:
Acompanhamentos,
Arroz - Risotto,
Cenoura,
Legumes - Vegetais
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
OSTFRIESISCHE HÖRNCHEN - CROISSANTS DA FRÍSIA ORIENTAL
Faço estes canudos, como lhes chamamos aqui em casa, há algum tempo. Foi em 2003 que numa das viagens académicas da Mó à Alemanha, eu lhe pedi que procurasse a maquineta - semelhante às dos Waffles mas com relevos quase planos - que as fazia e a trouxesse. Dito e feito, no regresso, esta maquineta passou a fazer parte da minha cozinha.
Esta bolachas são oriundas da Frísia, província do nordeste da Holanda, e o seu nome é literalmente Croissants de Frísia do Leste. Na Noruega estes Waffles, com aroma a cardamomo, são conhecidos por Krumkakes e comidos na altura do Natal por toda a Escandinávia, na Alemanha são também conhecidos por Neujahrswaffeln, ou seja Waffles de Ano Novo e na Suíça por Bricelets (ou em alemão suíço Bretzeli).
São bolachas estaladiças semelhantes à "Bolacha Americana" que se vende nas praias.
Podem ser moldadas, ainda quentes, em leque dobrando em 4, em taça, comprimindo-a entre duas taças iguais, em cone, podendo ser recheadas, ou em canudo enrolando em volta de um rolo ou cabo da colher de pau.
Podem ser doces ou salgadas, com os aromas que mais nos apetecer. Das muitas variações que fiz, gostei nas salgadas, das de alho e manjericão.
Acompanham qualquer coisa, as salgadas, como entradas para "dipar" nuns molhos, as doces podem ser servidas espetadas num bola de gelado, tal como acompanhei o Chocolate Quente, ou simplesmente a acompanhar um Earl Grey quentinho.
Fiz assim...
OSTFRIESISCHE HÖRNCHEN - CROISSANTS DA FRÍSIA ORIENTAL
INGREDIENTES
185g de farinha
152g de açúcar
100g de manteiga
125ml de água
2 ovos
1 colher (chá) de extracto de baunilha
PREPARAÇÃO
Pré-aquecer a máquina das bolachas.
Colocar todos os ingredientes num medidor e bater com a varinha mágica.
Deitar 2 colheres de sopa de massa no disco quente, fechar, fazer alguma pressão e deixar assar 1min..
Retirar a bolacha com uma espátula/garfo de madeira e de imediato moldá-la no formato desejado.
Deixar arrefecer totalmente numa grelha antes de as guardar num recipiente hermético ou saco plástico.
Rende 24 canudos.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Podem ser aromatizadas acrescentando à massa: canela, raspa de citrinos, chocolate em pó, licores...;
- Ficarão mais bonitas se os ovos forem caseiros.
Esta bolachas são oriundas da Frísia, província do nordeste da Holanda, e o seu nome é literalmente Croissants de Frísia do Leste. Na Noruega estes Waffles, com aroma a cardamomo, são conhecidos por Krumkakes e comidos na altura do Natal por toda a Escandinávia, na Alemanha são também conhecidos por Neujahrswaffeln, ou seja Waffles de Ano Novo e na Suíça por Bricelets (ou em alemão suíço Bretzeli).
São bolachas estaladiças semelhantes à "Bolacha Americana" que se vende nas praias.
Podem ser moldadas, ainda quentes, em leque dobrando em 4, em taça, comprimindo-a entre duas taças iguais, em cone, podendo ser recheadas, ou em canudo enrolando em volta de um rolo ou cabo da colher de pau.
Podem ser doces ou salgadas, com os aromas que mais nos apetecer. Das muitas variações que fiz, gostei nas salgadas, das de alho e manjericão.
Acompanham qualquer coisa, as salgadas, como entradas para "dipar" nuns molhos, as doces podem ser servidas espetadas num bola de gelado, tal como acompanhei o Chocolate Quente, ou simplesmente a acompanhar um Earl Grey quentinho.
Fiz assim...
OSTFRIESISCHE HÖRNCHEN - CROISSANTS DA FRÍSIA ORIENTAL
INGREDIENTES
185g de farinha
152g de açúcar
100g de manteiga
125ml de água
2 ovos
1 colher (chá) de extracto de baunilha
PREPARAÇÃO
Pré-aquecer a máquina das bolachas.
Colocar todos os ingredientes num medidor e bater com a varinha mágica.
Deitar 2 colheres de sopa de massa no disco quente, fechar, fazer alguma pressão e deixar assar 1min..
Retirar a bolacha com uma espátula/garfo de madeira e de imediato moldá-la no formato desejado.
Deixar arrefecer totalmente numa grelha antes de as guardar num recipiente hermético ou saco plástico.
Rende 24 canudos.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Podem ser aromatizadas acrescentando à massa: canela, raspa de citrinos, chocolate em pó, licores...;
- Ficarão mais bonitas se os ovos forem caseiros.
Referências:
Baunilha,
Bolachas - Bolinhos - Biscoitos - Cookies,
Cozinha holandesa
terça-feira, 25 de novembro de 2008
CHOCOLATE QUENTE
Está frio lá fora!
O frio na rua, visto de quem está dentro de casa, é muito aconchegante. À janela, em pé, a ver as árvores abanarem, as folhas as esvoaçarem, e eu dentro de casa com as mãos em volta de uma caneca de chocolate quente, bem perto do nariz, para que o aroma e o cheiro me aqueçam, e os óculos embaciados.
É reconfortante, bem sei que outras bebidas o são, mas chocolate é sempre chocolate. De vez em quando apetece.
Pode ser simples ou multiplamente aromatizado com canela, baunilha, laranja, menta, rum, whisky...
Com uma colher para o manter homogéneo e para que a possamos levar à boca de vez em vez, e uma bolachinhas bem leves ou marshmallows, é a companhia perfeita.
Outras versões há de chocolate quente, com chocolate de barra derretido, chocolate branco... A combinação pode ser feita em casa, com aquilo que temos à mão, ou comprando a mistura já feita em pacotes-saco, como a do Mini-preço (que já experimentei em casa da Titá G. e Cia.) que é boa, em latas, havendo as boas e as que aparentemente são achocolatados ou em cafetarias com direito a cardápio e tudo.
Esta sugestão pode ser concretizada num frasco hermético, onde se misturam todos os ingredientes secos, e na altura de preparar é só misturar o leite e levar ao lume.
Fiz assim...
CHOCOLATE QUENTE
INGREDIENTES
Para 2 canecas:
500ml / 2 chávenas de leite frio
2 colheres (sopa) / 18g de maizena
6 colheres (sopa) / 54g de achocolatado de boa qualidade
2 colheres (sopa) / 10g de cacau em pó
aromas (opcional)
PREPARAÇÃO
Numa caçarola, juntar todos os ingredientes, mexer bem para os dissolver e levar a lume médio, mexendo com uma colher de pau, até levantar fervura e engrossar. Aromatizar (opcional).
Verter para as canecas e polvilhar com canela.
Servir com uma colher pequena de madeira.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Para os gulosos, acrescentar 1 colher (sopa) de açúcar, mas acho completamente desnecessário; - Enquanto o chocolate engrossa podem-se acrescentar 4 cubos de marshmallows mexendo até derreterem. Se for esta a opção roubar um pouco na maizena e no achocolatado, uma vez que os marshmallows engrossam um pouco o leite e são doces;
- Para aromatizar com canela, polvilhar no fim de servido, com baunilha juntar umas gotas de extracto de baunilha ou açúcar baunilhado, com menta juntar gotas de extracto ou um After Eight e derreter ao engrossar o leite, com laranja juntar extracto ou raspa de laranja.
O frio na rua, visto de quem está dentro de casa, é muito aconchegante. À janela, em pé, a ver as árvores abanarem, as folhas as esvoaçarem, e eu dentro de casa com as mãos em volta de uma caneca de chocolate quente, bem perto do nariz, para que o aroma e o cheiro me aqueçam, e os óculos embaciados.
É reconfortante, bem sei que outras bebidas o são, mas chocolate é sempre chocolate. De vez em quando apetece.
Pode ser simples ou multiplamente aromatizado com canela, baunilha, laranja, menta, rum, whisky...
Com uma colher para o manter homogéneo e para que a possamos levar à boca de vez em vez, e uma bolachinhas bem leves ou marshmallows, é a companhia perfeita.
Outras versões há de chocolate quente, com chocolate de barra derretido, chocolate branco... A combinação pode ser feita em casa, com aquilo que temos à mão, ou comprando a mistura já feita em pacotes-saco, como a do Mini-preço (que já experimentei em casa da Titá G. e Cia.) que é boa, em latas, havendo as boas e as que aparentemente são achocolatados ou em cafetarias com direito a cardápio e tudo.
Esta sugestão pode ser concretizada num frasco hermético, onde se misturam todos os ingredientes secos, e na altura de preparar é só misturar o leite e levar ao lume.
Fiz assim...
CHOCOLATE QUENTE
INGREDIENTES
Para 2 canecas:
500ml / 2 chávenas de leite frio
2 colheres (sopa) / 18g de maizena
6 colheres (sopa) / 54g de achocolatado de boa qualidade
2 colheres (sopa) / 10g de cacau em pó
aromas (opcional)
PREPARAÇÃO
Numa caçarola, juntar todos os ingredientes, mexer bem para os dissolver e levar a lume médio, mexendo com uma colher de pau, até levantar fervura e engrossar. Aromatizar (opcional).
Verter para as canecas e polvilhar com canela.
Servir com uma colher pequena de madeira.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Para os gulosos, acrescentar 1 colher (sopa) de açúcar, mas acho completamente desnecessário; - Enquanto o chocolate engrossa podem-se acrescentar 4 cubos de marshmallows mexendo até derreterem. Se for esta a opção roubar um pouco na maizena e no achocolatado, uma vez que os marshmallows engrossam um pouco o leite e são doces;
- Para aromatizar com canela, polvilhar no fim de servido, com baunilha juntar umas gotas de extracto de baunilha ou açúcar baunilhado, com menta juntar gotas de extracto ou um After Eight e derreter ao engrossar o leite, com laranja juntar extracto ou raspa de laranja.
domingo, 23 de novembro de 2008
BOLACHAS DE CANELA PARA O PAI NATAL
Um prato com bolachas e um copo de leite, deixados na lareira para o Pai Natal. Foi assim há 2 anos, o ano passado o Rê fez questão de juntar uma cenoura... para as renas que vêm cansadas e que devem comer também alguma coisa. Claro que desta vez tive que mordiscar também a cenoura, não sei se as minhas marcas dentárias são parecidas com as destes cervídeos, mas deu para as imitar :)
Estas bolachas poderiam ser as que seriam deixadas para o Pai Natal, mas entretanto já foram comidas pelo Rê e amiguinhos da sala, por isso, que se façam outras!
É uma receita simples para ser feita com as crianças, que adoram principalmente o acto de as cortar com os corta-massas, como se estivessem a cortar plasticina. Será engraçado, usar os cortadores das plasticinas, deles, bem lavados.
São crocantes e doces. O único segredo, se isso for segredo, é a temperatura do forno que deverá ser alta. Se for baixa, as bolachas espalhar-se-ão e as formas e marcas desaparecem.
Declaro oficialmente aberta a estação das bolachas natalícias!
Fiz assim...
BOLACHAS DE CANELA PARA O PAI NATAL
INGREDIENTES
2 e 1/2 chávenas / 350g de farinha
1 e 3/4 chávenas / 350g de açúcar
125g de manteiga ou margarina
2 ovos
1 colher (chá) de canela
PREPARAÇÃO
Numa tigela misturar a farinha e o açúcar, juntar a manteiga amolecida, os ovos e a canela. Amassar bem, formar uma bola e levar ao frigorífico.
Entretanto pré-aquece-se o forno no máximo.
Divide-se a bola de massa em 2 parte. Estica-se cada uma na pedra enfarinha, polvilhando farinha por cima para que o rolo não agarre. Cortam-se as bolachas com os corta-massas preferidos. Levam-se ao forno, em tabuleiro untado e enfarinhado, a 200ºC durante 10min. ou até os bordos ficarem dourados.
Retiram-se com uma espátula fina e deixam-se arrefecer para endurecer.
Depois de frias podem ser decoradas com glacê colorido em canudo de papel vegetal.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Esta massa pode ser aromatizada com raspa de citrinos, ou outra especiaria, bem como com chocolate em pó;
- O interior das bolachas deve ficar claro e macio e as bolachas retiradas do tabuleiro ainda quente, pois podem agarrar ao tabuleiro. Endurecem ao arrefecer.
Estas bolachas poderiam ser as que seriam deixadas para o Pai Natal, mas entretanto já foram comidas pelo Rê e amiguinhos da sala, por isso, que se façam outras!
É uma receita simples para ser feita com as crianças, que adoram principalmente o acto de as cortar com os corta-massas, como se estivessem a cortar plasticina. Será engraçado, usar os cortadores das plasticinas, deles, bem lavados.
São crocantes e doces. O único segredo, se isso for segredo, é a temperatura do forno que deverá ser alta. Se for baixa, as bolachas espalhar-se-ão e as formas e marcas desaparecem.
Declaro oficialmente aberta a estação das bolachas natalícias!
Fiz assim...
BOLACHAS DE CANELA PARA O PAI NATAL
INGREDIENTES
2 e 1/2 chávenas / 350g de farinha
1 e 3/4 chávenas / 350g de açúcar
125g de manteiga ou margarina
2 ovos
1 colher (chá) de canela
PREPARAÇÃO
Numa tigela misturar a farinha e o açúcar, juntar a manteiga amolecida, os ovos e a canela. Amassar bem, formar uma bola e levar ao frigorífico.
Entretanto pré-aquece-se o forno no máximo.
Divide-se a bola de massa em 2 parte. Estica-se cada uma na pedra enfarinha, polvilhando farinha por cima para que o rolo não agarre. Cortam-se as bolachas com os corta-massas preferidos. Levam-se ao forno, em tabuleiro untado e enfarinhado, a 200ºC durante 10min. ou até os bordos ficarem dourados.
Retiram-se com uma espátula fina e deixam-se arrefecer para endurecer.
Depois de frias podem ser decoradas com glacê colorido em canudo de papel vegetal.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Esta massa pode ser aromatizada com raspa de citrinos, ou outra especiaria, bem como com chocolate em pó;
- O interior das bolachas deve ficar claro e macio e as bolachas retiradas do tabuleiro ainda quente, pois podem agarrar ao tabuleiro. Endurecem ao arrefecer.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
QUICHE DE FRANGO E NOZES PECÃS
De preparação rápida, as quiches permitem uma boa introdução de vegetais numa refeição.
Para um jantar, uma entrada ou lanche (fora de horas também), podem ser comidas mornas ou frias. Em formatos pequenos, tipo tarteletes, podem ser servidas em aniversários, tornando-se mais bonita a sua apresentação, tal como para entradas.
Nesta versão aceitei a sugestão inicial da Elvira, acabando por usar o meu creme de quiches que rende mais, mas que também alterei.
Usei uma massa folhada fresca que pouca imenso trabalho, já vem com papel vegetal, é só forrar a forma com o papel e a massa e já está.
O recheio pode ser alterado, dando conveniência aquilo que se tem em casa, no entanto uso sempre o mesmo creme, funciona, todos gostam, rende e é suave. Conferir aqui o creme base, bem como outras sugestões de recheios bem combinados.
Nesta quiche os ingredientes principais foram o frango e as nozes pecãs. O frango deve ser preparado antes, cortando peitos de frango em pequenos cubos e salteando-os num frigideira com um pouco de manteiga e malagueta. Usei sobra de frango de churrasco que desfiei. As nozes dão uma crocância fabulosa à quiche. Acrescentei ervilhas cozidas, amaciando o recheio.
Fiz assim...
QUICHE DE FRANGO E NOZES PECÃS
INGREDIENTES
1 massa folhada ou quebrada redonda, enrolada e fresca
PREPARAÇÃO
Deixar arrefecer na forma 15min., só depois desenformar num prato, deixando arrefecer mais alguns minutos para que fique mais consolidada ao cortar.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- As nozes pecãs podem ser substituídas por nozes normais;
- As ervilhas podem ser de lata;
- Se a forma for maior, em vez de 2 ovos podem-se usar 3.
Para um jantar, uma entrada ou lanche (fora de horas também), podem ser comidas mornas ou frias. Em formatos pequenos, tipo tarteletes, podem ser servidas em aniversários, tornando-se mais bonita a sua apresentação, tal como para entradas.
Nesta versão aceitei a sugestão inicial da Elvira, acabando por usar o meu creme de quiches que rende mais, mas que também alterei.
Usei uma massa folhada fresca que pouca imenso trabalho, já vem com papel vegetal, é só forrar a forma com o papel e a massa e já está.
O recheio pode ser alterado, dando conveniência aquilo que se tem em casa, no entanto uso sempre o mesmo creme, funciona, todos gostam, rende e é suave. Conferir aqui o creme base, bem como outras sugestões de recheios bem combinados.
Nesta quiche os ingredientes principais foram o frango e as nozes pecãs. O frango deve ser preparado antes, cortando peitos de frango em pequenos cubos e salteando-os num frigideira com um pouco de manteiga e malagueta. Usei sobra de frango de churrasco que desfiei. As nozes dão uma crocância fabulosa à quiche. Acrescentei ervilhas cozidas, amaciando o recheio.
Fiz assim...
QUICHE DE FRANGO E NOZES PECÃS
INGREDIENTES
1 massa folhada ou quebrada redonda, enrolada e fresca
2 ovos
200ml de natas
200ml leite
50-100g de queijo ralado (usei mozzarela)
sal q.b.
pitada de pimenta moída na hora
pitada de noz moscada moída na hora
1-2 colheres (sopa) de pão ralado
300g de frango cozinhado e desfiado ou cortado
150g de ervilhas cozidas
100g nozes pecãs cortadas na tábua (guardam algumas inteiras)
1-2 colheres (sopa) de pão ralado
300g de frango cozinhado e desfiado ou cortado
150g de ervilhas cozidas
100g nozes pecãs cortadas na tábua (guardam algumas inteiras)
PREPARAÇÃO
Desenrolar a massa e forrar uma forma de tarte (26cm) com fundo amovível. Não retirar o papel vegetal porque ajuda depois a desenformar. As bordas não se aparam, dobram-se para dentro.
Polvilha-se o fundo da tarte com o pão ralado, para que a massa possa assar mais facilmente.
Polvilha-se o fundo da tarte com o pão ralado, para que a massa possa assar mais facilmente.
Numa tigela bater os ovos e adicionar as natas, o leite, o queijo e os temperos.
Dispor em cima da massa o frango, as ervilhas e as nozes. Misturar levemente esses ingredientes e dispor algumas nozes picadas por cima.
Verter o creme em cima e enfeitar com algumas nozes inteiras.
Levar ao forno a 180ºC (pré-aquecido no máximo) até estar dourada (o teste do palito também ajuda).Deixar arrefecer na forma 15min., só depois desenformar num prato, deixando arrefecer mais alguns minutos para que fique mais consolidada ao cortar.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- As nozes pecãs podem ser substituídas por nozes normais;
- As ervilhas podem ser de lata;
- Se a forma for maior, em vez de 2 ovos podem-se usar 3.
Referências:
Crumble - Cobbler,
Frango,
Noz pecã,
Quiches
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
PUDIM DE PÃO NA PANELA DE PRESSÃO
O pão nunca se estraga, quando duro: é torrado, fazem-se migas alentejanas ou de couve/nabiça, açordas, entra em doces de colher ou em neste Pudim de Pão.
Receita onde se inclua pão, só pode dar certo e ser boa. Muitas das nossas sobremesas tradicionais, principalmente as alentejanas, têm-no como ingrediente principal.
O pão, como aqui já comentei, tem algo de místico. Em casa, à mesa, o meu pai nunca deixou que um pão ficasse voltado ao contrário, quando caia ao chão, dava-se um beijinho, e só embolorado é que podia ir para as galinhas. Em casa da minha tia, à mesa, se não houver pão, a mesa ainda não está posta.
É uma sobremesa rápida, que pode ser preparada com antecedência, 1-2 dias, e que acaba com algumas sobras de pão.
O Pudim fica com textura massuda mas muito aromático. Mais uma iguaria tradicional com cheiro de Outono.
Outras receitas de Pudim de Pão poderão ficar bem diferentes por levarem 1 pão, p.e., mas esta cumpre a função de gastar o pão que está duro. Nela pode pode ser usada qualquer tipo de pão, incluindo integral ou mesmo bolos ou biscoitos. Ao usar-se diferentes pães/bolos o sabor de cada pudim torna-se sempre diferente.
Receita baseada na receita homónima do Culinarium da Vaqueiro, com algumas alteração: inclui-se a côdea do pão, mais 250ml de leite e ovos inteiros em vez de apenas gemas.
Fiz assim...
PUDIM DE PÃO
INGREDIENTES
5 pães pequenos (tipo paposseco)
750ml de leite
6 ovos
250g de açúcar
raspa de 1 limão
caramelo q.b. para untar a forma
PREPARAÇÃO
Num tacho levar o leite a ferver. Desligar e colocar o pão partido aos bocados. Quando bem empapado, desfaz-se com a varinha mágica.
Batem-se os ovos muito bem com o açúcar e a raspa de limão e mistura-se ao pão.
Unta-se uma forma, com tampa, com caramelo líquido e verte-se o preparado.
Vai a cozer tapado na panela de pressão a 2/3 da forma com água, durante 15min. depois de levantar fervura.
Pode ser cozido no forno, em banho-maria, cerca de 45min..
Retira-se da panela e deixa-se arrefecer.
Abana-se o pudim para o soltar e vai ao frigorífico na forma, até ficar bem frio.
No dia seguinte mergulha-se parcialmente em água quente e desenforma-se num prato.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- O pudim pode ser aromatizado com canela, outra especiaria ou algum licor.
Receita onde se inclua pão, só pode dar certo e ser boa. Muitas das nossas sobremesas tradicionais, principalmente as alentejanas, têm-no como ingrediente principal.
O pão, como aqui já comentei, tem algo de místico. Em casa, à mesa, o meu pai nunca deixou que um pão ficasse voltado ao contrário, quando caia ao chão, dava-se um beijinho, e só embolorado é que podia ir para as galinhas. Em casa da minha tia, à mesa, se não houver pão, a mesa ainda não está posta.
É uma sobremesa rápida, que pode ser preparada com antecedência, 1-2 dias, e que acaba com algumas sobras de pão.
O Pudim fica com textura massuda mas muito aromático. Mais uma iguaria tradicional com cheiro de Outono.
Outras receitas de Pudim de Pão poderão ficar bem diferentes por levarem 1 pão, p.e., mas esta cumpre a função de gastar o pão que está duro. Nela pode pode ser usada qualquer tipo de pão, incluindo integral ou mesmo bolos ou biscoitos. Ao usar-se diferentes pães/bolos o sabor de cada pudim torna-se sempre diferente.
Receita baseada na receita homónima do Culinarium da Vaqueiro, com algumas alteração: inclui-se a côdea do pão, mais 250ml de leite e ovos inteiros em vez de apenas gemas.
Fiz assim...
PUDIM DE PÃO
INGREDIENTES
5 pães pequenos (tipo paposseco)
750ml de leite
6 ovos
250g de açúcar
raspa de 1 limão
caramelo q.b. para untar a forma
PREPARAÇÃO
Num tacho levar o leite a ferver. Desligar e colocar o pão partido aos bocados. Quando bem empapado, desfaz-se com a varinha mágica.
Batem-se os ovos muito bem com o açúcar e a raspa de limão e mistura-se ao pão.
Unta-se uma forma, com tampa, com caramelo líquido e verte-se o preparado.
Vai a cozer tapado na panela de pressão a 2/3 da forma com água, durante 15min. depois de levantar fervura.
Pode ser cozido no forno, em banho-maria, cerca de 45min..
Retira-se da panela e deixa-se arrefecer.
Abana-se o pudim para o soltar e vai ao frigorífico na forma, até ficar bem frio.
No dia seguinte mergulha-se parcialmente em água quente e desenforma-se num prato.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- O pudim pode ser aromatizado com canela, outra especiaria ou algum licor.
domingo, 16 de novembro de 2008
GELEIA DE MARMELO
Depois da Marmelada vem a Geleia de marmelo.
Gosto de fazer a marmelada com a casca dos marmelos por várias razões: menos trabalho pois não se descascam, maior rendimento, mas sobretudo acho que fica com uma textura mais grosseira de que aprecio.
Acontece que como não sobram as cascas, apenas tenho o interior com as sementes para fazer a geleia, mas é o suficiente.
A geleia para além de poder ser consumida em tostas ou outros, pode ser usada para pincelar tartes de fruta, conferindo-lhes um aspecto brilhante de pastelaria.
Tem uma textura totalmente diferente da marmelada, daí o seu nome, tem textura de gel, é translúcida e aromática. Esta textura é devida à pectina.
A pectina é um glícido (polissacarídeo) que existe em determinados frutos, os marmelos têm-no, as maçãs, bem como os critrinos e os frutos vermelhos. A pectina existe junto com as sementes e é removida fervendo estes "caroços" em água. Esta solução é coada e ferve-se com açúcar.
Para que a geleia leve menos açúcar, ferva menos tempo, seja coada mais rapidamente (na geleia tradicional a fruta fervida fica a coar num pano de malha média, pendurado de um dia para o outro) e por isso conserve mais sabor, usa-se pectina natural (de maçã) para gelificar estes sucos, formando geleia.
Há pectina em pó, líquida e misturada com açúcar... (ver post sobre compotas, doces e geleias brevemente).
Fiz assim...
GELEIA DE MARMELO
INGREDIENTES
cascas e sementes de marmelos
água para cobrir as cascas
açúcar em igual peso ao volume ao filtrado
pectina em pó (1 saqueta de para 1l de filtrado)
PREPARAÇÃO
Leva-se a ferver cerca de 30min. (15min. na panela de pressão) as cascas e as sementes dos marmelos, em água suficiente para as cobrir.
Retira-se e coa-se num passador de rede metálica, fazendo pressão com a colher de pau para extrair todo o suco gelatinoso das cascas.
Mede-se o volume obtido e mistura-se com o peso equivalente em açúcar e a pectina necessária (seguir as instruções da embalagem).
Ferve 4-5min. e coloca-se em frascos esterilizados com tampas metálicas. Tapam-se de imediato e viram-se com a tampa para baixo.
Quando frios, podem-se voltar.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Os frascos podem ser esterilizados na panela de pressão, fervendo-os numa panela normal, no forno ou microondas (bastante mais prático - no entanto as tampas metálicas não podem ir, mas fervem-se à parte).
Gosto de fazer a marmelada com a casca dos marmelos por várias razões: menos trabalho pois não se descascam, maior rendimento, mas sobretudo acho que fica com uma textura mais grosseira de que aprecio.
Acontece que como não sobram as cascas, apenas tenho o interior com as sementes para fazer a geleia, mas é o suficiente.
A geleia para além de poder ser consumida em tostas ou outros, pode ser usada para pincelar tartes de fruta, conferindo-lhes um aspecto brilhante de pastelaria.
Tem uma textura totalmente diferente da marmelada, daí o seu nome, tem textura de gel, é translúcida e aromática. Esta textura é devida à pectina.
A pectina é um glícido (polissacarídeo) que existe em determinados frutos, os marmelos têm-no, as maçãs, bem como os critrinos e os frutos vermelhos. A pectina existe junto com as sementes e é removida fervendo estes "caroços" em água. Esta solução é coada e ferve-se com açúcar.
Para que a geleia leve menos açúcar, ferva menos tempo, seja coada mais rapidamente (na geleia tradicional a fruta fervida fica a coar num pano de malha média, pendurado de um dia para o outro) e por isso conserve mais sabor, usa-se pectina natural (de maçã) para gelificar estes sucos, formando geleia.
Há pectina em pó, líquida e misturada com açúcar... (ver post sobre compotas, doces e geleias brevemente).
Fiz assim...
GELEIA DE MARMELO
INGREDIENTES
cascas e sementes de marmelos
água para cobrir as cascas
açúcar em igual peso ao volume ao filtrado
pectina em pó (1 saqueta de para 1l de filtrado)
PREPARAÇÃO
Leva-se a ferver cerca de 30min. (15min. na panela de pressão) as cascas e as sementes dos marmelos, em água suficiente para as cobrir.
Retira-se e coa-se num passador de rede metálica, fazendo pressão com a colher de pau para extrair todo o suco gelatinoso das cascas.
Mede-se o volume obtido e mistura-se com o peso equivalente em açúcar e a pectina necessária (seguir as instruções da embalagem).
Ferve 4-5min. e coloca-se em frascos esterilizados com tampas metálicas. Tapam-se de imediato e viram-se com a tampa para baixo.
Quando frios, podem-se voltar.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Os frascos podem ser esterilizados na panela de pressão, fervendo-os numa panela normal, no forno ou microondas (bastante mais prático - no entanto as tampas metálicas não podem ir, mas fervem-se à parte).
Referências:
Doces - Compotas - Conservas - Chutneys,
Marmelo,
Panela de pressão
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
ARROZ DE QUEIJO DA SERRA DA ESTRELA
Não sei do que gosto mais, do prazer de comer um queijo da Serra da Estrela amanteigado (para barrar numas tostas ou em pão de centeio) que se estende ao longo de dias (infelizmente poucos), ou do prazer e da ânsia de comer este arroz feito na casca do queijo.
O queijo da Serra é comido aqui em casa em sinal de festa, não só pelo seu preço, mas pelo alto valor lipídico que tem. E como se come depressa, porque ninguém lhe resiste, ingere-se em pouco dias um acrescento substancial de gordura. Mas não é por isso que o deixamos de comer, porque dias não são dias (Façam o que eu digo, não façam o que eu faço, lol).
Nada como aproveitar o cadáver do queijo da Serra para o ressuscitar neste belo acompanhamento. Este arroz acompanha carnes assadas na brasa ou na grelha de forma soberana.
Antes de o fazer deve-se limpar a casca de qualquer bolor que tenha. Esta é uma desculpa para o comer depressa, para a casca não ganhar bolor!
Antes até de abrir o queijo para consumo, passa-se por água, à torneira, e com uma pequena escova lava-se bem. Depois limpa-se e seca-se bem para que a base não ganhe bolor no prato.
Todo lavado permite que se coma a casca e tudo.
Faz-se o corte típico, recortando-lhe a tampa redonda que se reserva.
O arroz pode ser aromatizado com vários ingredientes. Geralmente encho o queijo com Arroz de Repolho e Cenoura, mas desta vez usei arroz branco cozinhado com alho francês e chouriço, ficou muito bom.
Agora que estamos a passos curtos da quadra natalícia, onde este queijo faz parte da mesa da consoada, nada como reaproveitá-lo depois.
Fiz assim...
ARROZ DE QUEIJO DA SERRA DA ESTRELA
INGREDIENTES
1 queijo da Serra da Estrela (casca)
arroz carolino
1 cebola picada
2 dentes de alho picado
fio de azeite
água quente no dobro do volume do arroz
pitada de sal
1 alho francês
1/2 chouriço corrente ou caseiro
PREPARAÇÃO
Lavar o arroz e escorrer.
Num tacho aquecer o azeite e acrescentar a cebola e o alho. Fritar em lume brando/baixo.
Acrescentar o arroz e fritar um pouco, mexendo sempre com a colher de pau.
Acrescentar a água quente e o sal e mexer.
Esperar que a água ferva, aí reduzir o lume para o mínimo possível.
Acrescentar por cima o alho francês cortado em rodelas finas e o chouriço em tiras pequenas. Tapar e deixar cozinhar 10min.. Desligar e deixar cozinhar no vapor mais alguns minutos antes de usar.
Colocar o queijo num pirex ou assadeira, rechear de imediato, calcando o arroz para preencher todos os espaços. Cobrir com a tampa do queijo.
Se houver necessidade levar ao forno bem quente 1-2min. apenas.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- O arroz deve estar bem quente antes de ser colocado no queijo, assim irá derreter o queijo e depois é só levar ao forno 1-2min, não mais, para que o queijo não se desmanche, preenchendo todo o pirex (já me aconteceu de outras vezes).
O queijo da Serra é comido aqui em casa em sinal de festa, não só pelo seu preço, mas pelo alto valor lipídico que tem. E como se come depressa, porque ninguém lhe resiste, ingere-se em pouco dias um acrescento substancial de gordura. Mas não é por isso que o deixamos de comer, porque dias não são dias (Façam o que eu digo, não façam o que eu faço, lol).
Nada como aproveitar o cadáver do queijo da Serra para o ressuscitar neste belo acompanhamento. Este arroz acompanha carnes assadas na brasa ou na grelha de forma soberana.
Antes de o fazer deve-se limpar a casca de qualquer bolor que tenha. Esta é uma desculpa para o comer depressa, para a casca não ganhar bolor!
Antes até de abrir o queijo para consumo, passa-se por água, à torneira, e com uma pequena escova lava-se bem. Depois limpa-se e seca-se bem para que a base não ganhe bolor no prato.
Todo lavado permite que se coma a casca e tudo.
Faz-se o corte típico, recortando-lhe a tampa redonda que se reserva.
O arroz pode ser aromatizado com vários ingredientes. Geralmente encho o queijo com Arroz de Repolho e Cenoura, mas desta vez usei arroz branco cozinhado com alho francês e chouriço, ficou muito bom.
Agora que estamos a passos curtos da quadra natalícia, onde este queijo faz parte da mesa da consoada, nada como reaproveitá-lo depois.
Fiz assim...
ARROZ DE QUEIJO DA SERRA DA ESTRELA
INGREDIENTES
1 queijo da Serra da Estrela (casca)
arroz carolino
1 cebola picada
2 dentes de alho picado
fio de azeite
água quente no dobro do volume do arroz
pitada de sal
1 alho francês
1/2 chouriço corrente ou caseiro
PREPARAÇÃO
Lavar o arroz e escorrer.
Num tacho aquecer o azeite e acrescentar a cebola e o alho. Fritar em lume brando/baixo.
Acrescentar o arroz e fritar um pouco, mexendo sempre com a colher de pau.
Acrescentar a água quente e o sal e mexer.
Esperar que a água ferva, aí reduzir o lume para o mínimo possível.
Acrescentar por cima o alho francês cortado em rodelas finas e o chouriço em tiras pequenas. Tapar e deixar cozinhar 10min.. Desligar e deixar cozinhar no vapor mais alguns minutos antes de usar.
Colocar o queijo num pirex ou assadeira, rechear de imediato, calcando o arroz para preencher todos os espaços. Cobrir com a tampa do queijo.
Se houver necessidade levar ao forno bem quente 1-2min. apenas.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- O arroz deve estar bem quente antes de ser colocado no queijo, assim irá derreter o queijo e depois é só levar ao forno 1-2min, não mais, para que o queijo não se desmanche, preenchendo todo o pirex (já me aconteceu de outras vezes).
Referências:
Acompanhamentos,
Arroz - Risotto,
Chouriço,
Queijo
DESAFIO LITERÁRIO
A STA do Iguarias de Açúcar e Sal - blog que devem visitar - desafiou-me a apresentar 3 livros de que gosto. É uma tarefa bem difícil.
Escolhi os livros de acordo com o tema do blog. Nos 3 livros encontramos Pão, Bolos e Cia..
O LIVRO DE PANTAGUEL é um clássico. Escolhi-o por ter sido o 1.º livro de culinária que comprei. A edição anterior acompanhou-me durante a faculdade, não porque a tivesse comprado, mas porque todas as semanas entrava na livraria para o folhear e decorar sugestões e receitas. Se não o tivesse comprado depois, provavelmente a Sra. da livraria tinha-mo oferecido1
Edição de 1997 da Temas e Debates.
O LIVRO DAS TÉCNICAS CULINÁRIAS DE LE CORDON BLEU foi o meu 2.º livro de culinária. Quando o comprei não foi pelas receitas que continha, que são algumas, mas sim pelo passo a passo na preparação de ingredientes e técnicas decorativas. Muito útil em qualquer cozinha.
Edição de 1998 da Livros e Livros.
JAMIE OLIVER. São 3 os livros já traduzidos do Jamie Oliver. NA COZINHA COM J.O., J.O. COZINHA NA ITÁLIA e J.O. REGRESSA À COZINHA. Sugestões práticas, originais, rápidas, bem à minha medida. Gosto do estilo e servem por isso de muita inspiração, mesmo que não siga de forma coerente todas as indicações. Para além disso os 2 primeiros foram prendas do Dia do Pai e o terceiro de aniversário.
Edições de 2006, 2007 e 2008, respectivamente, da DK/Civilização Editores.
Desafio a todos os que lerem este post, a apresentarem 3 livros que gostem.
Escolhi os livros de acordo com o tema do blog. Nos 3 livros encontramos Pão, Bolos e Cia..
O LIVRO DE PANTAGUEL é um clássico. Escolhi-o por ter sido o 1.º livro de culinária que comprei. A edição anterior acompanhou-me durante a faculdade, não porque a tivesse comprado, mas porque todas as semanas entrava na livraria para o folhear e decorar sugestões e receitas. Se não o tivesse comprado depois, provavelmente a Sra. da livraria tinha-mo oferecido1
Edição de 1997 da Temas e Debates.
O LIVRO DAS TÉCNICAS CULINÁRIAS DE LE CORDON BLEU foi o meu 2.º livro de culinária. Quando o comprei não foi pelas receitas que continha, que são algumas, mas sim pelo passo a passo na preparação de ingredientes e técnicas decorativas. Muito útil em qualquer cozinha.
Edição de 1998 da Livros e Livros.
JAMIE OLIVER. São 3 os livros já traduzidos do Jamie Oliver. NA COZINHA COM J.O., J.O. COZINHA NA ITÁLIA e J.O. REGRESSA À COZINHA. Sugestões práticas, originais, rápidas, bem à minha medida. Gosto do estilo e servem por isso de muita inspiração, mesmo que não siga de forma coerente todas as indicações. Para além disso os 2 primeiros foram prendas do Dia do Pai e o terceiro de aniversário.
Edições de 2006, 2007 e 2008, respectivamente, da DK/Civilização Editores.
Desafio a todos os que lerem este post, a apresentarem 3 livros que gostem.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
CARNE DE PORCO DE S. MARTINHO
À semelhança do Bolo-rei, que não pode faltar na mesa de Natal (mesmo que não seja comido, com tantas outras iguarias de deixar os olhos regalados), no dia de S. Martinho não podem faltar castanhas.
Os miúdos trouxeram da escola os tradicionais cartuchos de castanhas assadas, ao jantar Carne de porco com castanhas.
E porque o dia de S. Martinho é um dia de Outono, juntei nesta sugestão as castanhas e a abóbora, ficando a romã esquecida.
O contraste da carne crocante, a textura massuda e seca das castanhas e ainda do cremoso puré de abóbora adocicado, surpreendeu-me bastante.
E não se esqueçam, sejam o cavaleiro Martinho na vida de alguém.
Fiquem-se com esta adivinha:
Os miúdos trouxeram da escola os tradicionais cartuchos de castanhas assadas, ao jantar Carne de porco com castanhas.
E porque o dia de S. Martinho é um dia de Outono, juntei nesta sugestão as castanhas e a abóbora, ficando a romã esquecida.
O contraste da carne crocante, a textura massuda e seca das castanhas e ainda do cremoso puré de abóbora adocicado, surpreendeu-me bastante.
E não se esqueçam, sejam o cavaleiro Martinho na vida de alguém.
Fiquem-se com esta adivinha:
Se me rio... de mim sai uma donzela.
Mais donzela do que eu,
Ela vai com quem a leva.
Eu fico com quem me deu.
Fiz assim...
CARNE DE PORCO DE S. MARTINHO
INGREDIENTES
Para a carne:
300g de carne de porco (podem ser febras)
1 colher (sopa) de margarina ou banha de porco
1 fio de óleo
1 colher (chá) de Massa de Tempero
400g de castanhas peladas (podem ser congeladas)
Para o puré:
6 batatas grandes
4 cubos médios de abóbora (pode ser congelada)
sal q.b.
pitada de pimenta
noz moscada moída
PREPARAÇÃO
Aquecer uma frigideira anti-aderente e juntar a margarina e o óleo. Diluir a massa de tempero na gordura. Fritar a carne de porco cortada em tirinhas finas, mexendo sempre. Assim que estiver loura juntar as castanhas. Fritar na gordura da carne, mexer, desligar e tapar.
Entretanto cozer as batatas e a abóbora (pode ser no microondas) com água e sal. Escorrer (reservar parte da água quente) e fazer puré, usando peneira, passe-vite, ou esmagador. Acrescentar leite quente e/ou água da cozedura. Temperar com sal, pimenta e noz moscada.
Mexer bem.
Servir o puré com a carne e castanhas.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- A massa de tempero pode ser substituída pelos ingredientes da sua confecção.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
MARMELADA
Marmelada! Não precisa de definição, todos sabem o que é, e todos gostam.
Chegados ao Outono há que conservar frutos para o Inverno. São inúmeras as formas de o fazer: em doces, compotas, geleias, conservas em vinagre, azeite, em salmoura...
É da sabedoria popular que nos chegam até hoje formas de aproveitamento de frutos tidos como pobres e que se transformam em verdadeiros ícones da cozinha tradicional.
Os marmelos foram e ainda o são, nas zonas rurais, frutos esquecidos. Os marmeleiros eram plantadas não pelo seu fruto, mas sim com árvore que servia de vedação e marco de propriedade. Ramificam-se muito na base e por isso criam limites nos campos agrícolas. O fruto amadurece, cai e apodrece no chão.
Provavelmente e de forma a dar a volta em tempos de dificuldades económicas e fome, as gentes rurais aproveitavam estes frutos, deixados ao abandono e de sabor um pouco acre, para confeccionar com açúcar, um produto energético e que duraria para o inverno. Outras marmeladas poderiam ser feitas, mas outros frutos seriam mais caros.
Para aumentar o aproveitamento do fruto, ainda se faz geleia com as cascas e sementes - ricas em pectina.
A maçã, os marmelos, os citrinos, são ricos em pectina, um glícido (polissacarídeo) ramificado natural que gelifica os sumos. Quanto mais verde estiver o fruto mais rico é em pectina.
Os marmelos são frutos (botanicamente falando não são verdadeiros frutos, mas isso é outra história) lindos e rijos, e em marmelada resultam em algo verdadeiramente bom, daí toda a conotação íntima com o fruto e com o doce.
E não se pense que marmelos só servem para marmelada, porque as tartes de marmelo são divinais, os marmelos assados são deliciosos e acompanham muito bem uma carne assada.
Há marmelada à venda em todos os supermercados, mas não se compara à caseira, vale a pena fazer. é comer uma fatia de marmelada com queijo (Romeu e Julieta) e vê-se logo a diferença. Já com a goiabada, de que sou fã incondicional, acho que a de compra é melhor.
Cada um de nós tem a receita de marmelada e de geleia que era da avó, da tia, da mãe, há até receitas conventuais. Algumas são mais demoradas, outras mais rápidas, algumas resultam em marmeladas claras, outras em escuras.
Eu por aqui prefiro a marmelada escura e a receita que uso é bem rápida.
Lavo muito bem os marmelos, eliminando algum toque na pele, mas não os descasco, apenas os parto em 4 e retiro as sementes. Estas serviram para a geleia.
A receita original pede 1kg de açúcar para cada kg de fruta, mas costumo roubar um pouco no açúcar, tal como indicações originais. Pergunto-me se quem inventou a receita alguma vez usou a mesma quantidade de fruta:açúcar.
A vantagem de usar grande quantidade de açúcar é a preservação. Ganhará menos bolor, pois o alto teor de açúcar evita a sua formação.
Para evitar que ganhe bolor é normal, no fim da marmelada fria, verter álcool etílico, aguardente, ou equivalente no topo e cobrir com uma rodela de papel vegetal à medida. Ou então congelar, é bastante mais fácil e eficaz.
Ninguém faz marmelada para si só, a marmelada é mais um doce onde se comunga o espírito de partilha, dar e receber. Aos amigos e familiares o único "v de volta" que a marmelada tem é a taça!
Fiz assim...
MARMELADA
INGREDIENTES
1kg de marmelos sem sementes mas com casca
1kg de açúcar branco (reduzir 10 a 20% relativo ao peso do fruto)
sumo de 1 limão
2 colheres (sopa) de água
PREPARAÇÃO
Lavar os marmelos, cortá-los em 4 e retirar as sementes (reservar). Partir cada quarto de marmelo em 2-3 bocados e colocar na panela de pressão, juntamente com o açúcar, o sumo de limão e a água.
Levar ao lume forte, mexendo com a colher de pau, até que se crie humidade no fundo e o açúcar comece a derreter. Envolve-se bem, tapa-se a panela e deixa-se levantar fervura. Ferver 5min. em lume médio e desligar. Deixar repousar 5min. e retirar a pressão colocando a panela no lava-loiça e abrindo a água fria sobre ela.
Triturar a marmelada a gosto.
Com uma concha colocar a marmelada em taças.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Deve ser usado uma quantidade equivalente de marmelos maduros e verdes, pois estes têm mais pectina, gelificando a marmelada;
- Cuidado com o volume na panela de pressão, por exemplo na minha faço o máximo de 1,5kg de fruto com 1,2kg de açúcar, pois quando ferve pode salpicar calda de açúcar quente pelo pipo da panela;
- Ao triturar pode-se decidir a textura final, mais macia ou mais granulosa;
- Pode ser colocada em caixas plásticas, pois como têm tampa, será mais fácil armazenar. Apenas se deve ter o cuidado de verificar se o plástico aguenta alimento muito quentes, ou esperar um pouco, para que arrefeça antes de a colocar;
- Para evitar que ganhe bolor, mesmo em condições herméticas, a marmelada pode ser congelada no próprio recipiente, pelo que deve ser escolhido, por exemplo um de plástico com tampa.
Chegados ao Outono há que conservar frutos para o Inverno. São inúmeras as formas de o fazer: em doces, compotas, geleias, conservas em vinagre, azeite, em salmoura...
É da sabedoria popular que nos chegam até hoje formas de aproveitamento de frutos tidos como pobres e que se transformam em verdadeiros ícones da cozinha tradicional.
Os marmelos foram e ainda o são, nas zonas rurais, frutos esquecidos. Os marmeleiros eram plantadas não pelo seu fruto, mas sim com árvore que servia de vedação e marco de propriedade. Ramificam-se muito na base e por isso criam limites nos campos agrícolas. O fruto amadurece, cai e apodrece no chão.
Provavelmente e de forma a dar a volta em tempos de dificuldades económicas e fome, as gentes rurais aproveitavam estes frutos, deixados ao abandono e de sabor um pouco acre, para confeccionar com açúcar, um produto energético e que duraria para o inverno. Outras marmeladas poderiam ser feitas, mas outros frutos seriam mais caros.
Para aumentar o aproveitamento do fruto, ainda se faz geleia com as cascas e sementes - ricas em pectina.
A maçã, os marmelos, os citrinos, são ricos em pectina, um glícido (polissacarídeo) ramificado natural que gelifica os sumos. Quanto mais verde estiver o fruto mais rico é em pectina.
Os marmelos são frutos (botanicamente falando não são verdadeiros frutos, mas isso é outra história) lindos e rijos, e em marmelada resultam em algo verdadeiramente bom, daí toda a conotação íntima com o fruto e com o doce.
E não se pense que marmelos só servem para marmelada, porque as tartes de marmelo são divinais, os marmelos assados são deliciosos e acompanham muito bem uma carne assada.
Há marmelada à venda em todos os supermercados, mas não se compara à caseira, vale a pena fazer. é comer uma fatia de marmelada com queijo (Romeu e Julieta) e vê-se logo a diferença. Já com a goiabada, de que sou fã incondicional, acho que a de compra é melhor.
Cada um de nós tem a receita de marmelada e de geleia que era da avó, da tia, da mãe, há até receitas conventuais. Algumas são mais demoradas, outras mais rápidas, algumas resultam em marmeladas claras, outras em escuras.
Eu por aqui prefiro a marmelada escura e a receita que uso é bem rápida.
Lavo muito bem os marmelos, eliminando algum toque na pele, mas não os descasco, apenas os parto em 4 e retiro as sementes. Estas serviram para a geleia.
A receita original pede 1kg de açúcar para cada kg de fruta, mas costumo roubar um pouco no açúcar, tal como indicações originais. Pergunto-me se quem inventou a receita alguma vez usou a mesma quantidade de fruta:açúcar.
A vantagem de usar grande quantidade de açúcar é a preservação. Ganhará menos bolor, pois o alto teor de açúcar evita a sua formação.
Para evitar que ganhe bolor é normal, no fim da marmelada fria, verter álcool etílico, aguardente, ou equivalente no topo e cobrir com uma rodela de papel vegetal à medida. Ou então congelar, é bastante mais fácil e eficaz.
Ninguém faz marmelada para si só, a marmelada é mais um doce onde se comunga o espírito de partilha, dar e receber. Aos amigos e familiares o único "v de volta" que a marmelada tem é a taça!
Fiz assim...
MARMELADA
INGREDIENTES
1kg de marmelos sem sementes mas com casca
1kg de açúcar branco (reduzir 10 a 20% relativo ao peso do fruto)
sumo de 1 limão
2 colheres (sopa) de água
PREPARAÇÃO
Lavar os marmelos, cortá-los em 4 e retirar as sementes (reservar). Partir cada quarto de marmelo em 2-3 bocados e colocar na panela de pressão, juntamente com o açúcar, o sumo de limão e a água.
Levar ao lume forte, mexendo com a colher de pau, até que se crie humidade no fundo e o açúcar comece a derreter. Envolve-se bem, tapa-se a panela e deixa-se levantar fervura. Ferver 5min. em lume médio e desligar. Deixar repousar 5min. e retirar a pressão colocando a panela no lava-loiça e abrindo a água fria sobre ela.
Triturar a marmelada a gosto.
Com uma concha colocar a marmelada em taças.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Deve ser usado uma quantidade equivalente de marmelos maduros e verdes, pois estes têm mais pectina, gelificando a marmelada;
- Cuidado com o volume na panela de pressão, por exemplo na minha faço o máximo de 1,5kg de fruto com 1,2kg de açúcar, pois quando ferve pode salpicar calda de açúcar quente pelo pipo da panela;
- Ao triturar pode-se decidir a textura final, mais macia ou mais granulosa;
- Pode ser colocada em caixas plásticas, pois como têm tampa, será mais fácil armazenar. Apenas se deve ter o cuidado de verificar se o plástico aguenta alimento muito quentes, ou esperar um pouco, para que arrefeça antes de a colocar;
- Para evitar que ganhe bolor, mesmo em condições herméticas, a marmelada pode ser congelada no próprio recipiente, pelo que deve ser escolhido, por exemplo um de plástico com tampa.
Referências:
Doces - Compotas - Conservas - Chutneys,
Marmelada,
Marmelo,
Panela de pressão
sábado, 8 de novembro de 2008
PESTO - FUSILLI LUNGUI AL PESTO
Pesto é pesto, ou se adora ou... se adora, porque é impossível não gostar.
O meu preferido é o clássico de manjericão, mas também se pode fazer COM rúcula ou com outras folhas verdes.
A receita que segui é a do Jamie Oliver e é a básica: manjericão, pinhões, alho, queijo parmesão, azeite e sal. O molho pesto de compra é igualmente bom, e é óptimo ter na despensa um frasco para um desenrasca, para inovar num molho, complementar um prato (Monti verdi ou Beringela em cama de Linguini al pesto) ou para barrar num pão de alho gratinado ou Focaccia.
Em alternativa aos pinhões pode-se usar amêndos peladas, mas o sabor resinoso dos pinhões é o característico.
Fiz assim...
PESTO - FUSILLI LUNGUI AL PESTO
INGREDIENTES
100g de manjericão
1 punhado de pinhões
1 dente de alho
queijo parmesão ralado - o mesmo volume das folhas de manjericão
azeite q.b.
sal q.b.
PREPARAÇÃO
Lavar o manjericão, retirar as folhas, aproveitando os talos mais fino e seca.
Numa frigideira aquecer os pinhões apenas para liquefazer os seus óleos e não para os torrar.
Num almofariz moer o manjericão, com o sal e o dente de alho. Adicionar os pinhões e moer.
Juntar azeite e mexer para formar uma pasta. Juntar metade do queijo e mexer bem.
Provar. Adicionar mais um pouco de azeite e queijo até se encontrar a proporção desejada.
Servir com massa cozida bem quente. Enfeitar com folhas de manjericão, pinhões, queijo parmesão ralado e um fio de azeite.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Se não possuir um bom almofariz pode-se fazer o molho num processador eléctrico;
- O alho esmagado no almofariz adquire um sabor intenso e picante, por isso pode-se reduzir a quantidade para 1/2 dente.
O meu preferido é o clássico de manjericão, mas também se pode fazer COM rúcula ou com outras folhas verdes.
A receita que segui é a do Jamie Oliver e é a básica: manjericão, pinhões, alho, queijo parmesão, azeite e sal. O molho pesto de compra é igualmente bom, e é óptimo ter na despensa um frasco para um desenrasca, para inovar num molho, complementar um prato (Monti verdi ou Beringela em cama de Linguini al pesto) ou para barrar num pão de alho gratinado ou Focaccia.
Em alternativa aos pinhões pode-se usar amêndos peladas, mas o sabor resinoso dos pinhões é o característico.
Fiz assim...
PESTO - FUSILLI LUNGUI AL PESTO
INGREDIENTES
100g de manjericão
1 punhado de pinhões
1 dente de alho
queijo parmesão ralado - o mesmo volume das folhas de manjericão
azeite q.b.
sal q.b.
PREPARAÇÃO
Lavar o manjericão, retirar as folhas, aproveitando os talos mais fino e seca.
Numa frigideira aquecer os pinhões apenas para liquefazer os seus óleos e não para os torrar.
Num almofariz moer o manjericão, com o sal e o dente de alho. Adicionar os pinhões e moer.
Juntar azeite e mexer para formar uma pasta. Juntar metade do queijo e mexer bem.
Provar. Adicionar mais um pouco de azeite e queijo até se encontrar a proporção desejada.
Servir com massa cozida bem quente. Enfeitar com folhas de manjericão, pinhões, queijo parmesão ralado e um fio de azeite.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Se não possuir um bom almofariz pode-se fazer o molho num processador eléctrico;
- O alho esmagado no almofariz adquire um sabor intenso e picante, por isso pode-se reduzir a quantidade para 1/2 dente.
Referências:
Manjericão - Pesto,
Massas - Pastas
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
PÃO INTEGRAL DE BANANA E IOGURTE - LIGHT-N-LUSCIOUS BANANA BREAD
Um pão muito aromático e nutritivo. Banana, iogurte e canela. Alia a riqueza vitamínica, iónica e energética da banana, com a fibras do trigo integral. Fica com côdea e miolo macio. Um pão excelente para o início do dia, ao pequeno-almoço.
Diferente do Pão de Banana e Chocolate que faz sempre sucesso, então quente...
Esta massa ganha mais corpolência se for assada no forno convencional, mas pode ser assada na MFP, como foi o caso, deixando um pouco mais de tempo a assar.
Este pão não leva fermento padeiro, seco ou químico, apenas cresce com a acção do bicarbonato de sódio e da acidez do iogurte, como se fosse um bolo. A massa é menos consistente que a massa tradicional de pão, pelo que até permite fazer panquecas na frigideira, tal como descrito no Whole Foods Market.
Fiz assim...
PÃO INTEGRAL DE BANANA E IOGURTE - LIGHT-N-LUSCIOUS BANANA BREAD
INGREDIENTES
Para o pão:
60g de manteiga derretida
3 bananas grandes e maduras (400g) amassadas com o garfo num prato
2 ovos
1 iogurte natural (125ml) (pode ser de aromas)
100g / 1/2 chávena de açúcar
350g / 2 e 1/2 chávenas de farinha de trigo T65
140g / 1 chávena de farinha de trigo integral
2 colheres (sopa) de sementes de linhaça moídas em farinha
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 colher (chá) de canela moída
1/2 colher (chá) de sal fino
Para a cobertura: (não usei)
1 colher (sopa) de açúcar em pó
1 colher (chá) de canela em pó
PREPARAÇÃO
Na MFP:
Colocar na forma da MFP os ingredientes pela ordem descrita e seleccionar um programa qualquer que amasse, pode ser o "Normal". No final de amassar, desligar a MFP, polvilhar com a mistura de açúcar em pó e canela e seleccionar o programa "Cozer". Se no final do programa não estiver totalmente assado, voltar a seleccionar o programa "Cozer" durante mais 10-20min..
Assando no forno, retirar a massa depois de amassada, para uma forma tipo bolo inglês, polvilhar com a mistura de açúcar em pó e canela, e levar ao forno a 180ºC durante 40-50min., ou até o palito sair seco.
À mão:
Numa taça grande misturar as farinhas, a linhaça moída, o sal, o bicarbonato e a canela.
Numa outra taça bater a manteiga com o açúcar e juntar, um a um, os ovos. Bater bem. Acrescentar o iogurte, as bananas e a baunilha. Mexer bem.
Juntar as duas misturas e mexer até ficarem envolvidas, não bater em demasia.
Verter numa forma tipo bolo inglês, polvilhar com a mistura de açúcar em pó e canela, e levar ao forno a 180ºC durante 40-50min., ou até o palito sair seco.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Na MFP, no final de cozer a 1.ª vez, pode ser necessário esperar um pouco com a tampa fechada, para que a MFP deixe seleccionar novamente o mesmo programa;
- No final do programa cozer da MFP inspeccionar a massa cozida com um palito na zona central do pão, o mesmo se for assado no forno convencional.
Diferente do Pão de Banana e Chocolate que faz sempre sucesso, então quente...
Esta massa ganha mais corpolência se for assada no forno convencional, mas pode ser assada na MFP, como foi o caso, deixando um pouco mais de tempo a assar.
Este pão não leva fermento padeiro, seco ou químico, apenas cresce com a acção do bicarbonato de sódio e da acidez do iogurte, como se fosse um bolo. A massa é menos consistente que a massa tradicional de pão, pelo que até permite fazer panquecas na frigideira, tal como descrito no Whole Foods Market.
Fiz assim...
PÃO INTEGRAL DE BANANA E IOGURTE - LIGHT-N-LUSCIOUS BANANA BREAD
INGREDIENTES
Para o pão:
60g de manteiga derretida
3 bananas grandes e maduras (400g) amassadas com o garfo num prato
2 ovos
1 iogurte natural (125ml) (pode ser de aromas)
100g / 1/2 chávena de açúcar
350g / 2 e 1/2 chávenas de farinha de trigo T65
140g / 1 chávena de farinha de trigo integral
2 colheres (sopa) de sementes de linhaça moídas em farinha
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 colher (chá) de canela moída
1/2 colher (chá) de sal fino
Para a cobertura: (não usei)
1 colher (sopa) de açúcar em pó
1 colher (chá) de canela em pó
PREPARAÇÃO
Na MFP:
Colocar na forma da MFP os ingredientes pela ordem descrita e seleccionar um programa qualquer que amasse, pode ser o "Normal". No final de amassar, desligar a MFP, polvilhar com a mistura de açúcar em pó e canela e seleccionar o programa "Cozer". Se no final do programa não estiver totalmente assado, voltar a seleccionar o programa "Cozer" durante mais 10-20min..
Assando no forno, retirar a massa depois de amassada, para uma forma tipo bolo inglês, polvilhar com a mistura de açúcar em pó e canela, e levar ao forno a 180ºC durante 40-50min., ou até o palito sair seco.
À mão:
Numa taça grande misturar as farinhas, a linhaça moída, o sal, o bicarbonato e a canela.
Numa outra taça bater a manteiga com o açúcar e juntar, um a um, os ovos. Bater bem. Acrescentar o iogurte, as bananas e a baunilha. Mexer bem.
Juntar as duas misturas e mexer até ficarem envolvidas, não bater em demasia.
Verter numa forma tipo bolo inglês, polvilhar com a mistura de açúcar em pó e canela, e levar ao forno a 180ºC durante 40-50min., ou até o palito sair seco.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Na MFP, no final de cozer a 1.ª vez, pode ser necessário esperar um pouco com a tampa fechada, para que a MFP deixe seleccionar novamente o mesmo programa;
- No final do programa cozer da MFP inspeccionar a massa cozida com um palito na zona central do pão, o mesmo se for assado no forno convencional.
Referências:
Banana,
Canela,
Iogurte,
MFP - Máq. Fazer Pão,
Pão
terça-feira, 4 de novembro de 2008
DECORAÇÕES PARA FRUTAS
Sugestões para decoração de frutas em festas de aniversário ou apenas para agradar aos mais novos, que recebi por mail.
domingo, 2 de novembro de 2008
BOLINHOS DO DIA DO BOLINHO
Mais um Dia do Bolinho e mais bolinhos.
Esta receita é aquela que costumo fazer sempre para este dia. Associo o bolinho deste dia a um bolinho de massa não muito macia. Não leva ovos, nem batata, nem leite, nada que torne a massa mais leve. Para outras ocasiões outras massas são permitidas, mas neste dia gosto desta.
Quanto às frutas, apenas coloco nozes, pois tenho de agradar aos muitos que os vão comer, nem todos gostam de passas, nem de amêndoas, nem de frutas cristalizadas, por isso fico-me pelas nozes.
Este ano decorei parte dos bolinhos com gema e outra parte com glacê aromatizado com limão, aroma que também faz parte dos bolinhos.
Foram 3 dezenas os "bolinhómanos" que nos bateram à porta, neste dia 1 de Novembro, Dia de Todos os Santos, Dia do Bolinho ou do Pão de Deus. Até foram mais, mas os da 8.20h ficaram sem resposta, para o ano passem mais tarte, que a um sábado de madrugada, há valores mais altos que se levantam. Levaram bolinhos em sacos de lanche, gomas, chupas e maçãs. Dar doces tornou-se hoje mais prático, havendo influência do Halloween, noutros tempos, para além do bolinho recebiasse na saca do pao, frutos da época, como as nozes, castanhas, maçãs, até mesmo dinheiro.
Fiz assim...
BOLINHOS DO DIA DO BOLINHO
INGREDIENTES
Para a massa:
2kg de farinha de trigo T65
600g de açúcar branco
100g de açúcar mascavado escuro
200g de manteiga ou margarina
100g de fermento biológico fresco (padeiro)
raspa de 2 limões (apenas o vidrado
raspa de 1 laranja (apenas o vidrado)
1 colher (chá) de canela em pó
1 cravinho
1 cápsula de anis estrelado ou 1 colher (chá) de erva-doce em grão
1 colher (chá) de mel (não mais porque no fim de cozidos os bolinhos ficam com sabor a mel muito forte)
1 colher (chá) de sal grosso
1dl de aguardente
Água morna q.b. (+/- 6dl)
300g de miolo de noz grosseiramente partido
1 gema para pincelar
Para o glacê:
1 clara
250g de açúcar em pó
1 colher (sopa) de sumo de limão
PREPARAÇÃO
Numa tigela dissolve-se o fermento num pouco de água morna. Num alguidar coloca-se a farinha e misturam-se os açúcares, a manteiga derretida e o fermento já dissolvido.
Num almofariz moer muito bem o anis estrelado (ou a erva-doce em grão), o cravinho, a canela e o sal grosso. Acrescentar no almofariz os vidrados da casca dos limões e laranja e o mel e continuar a moer até todos os aromas se libertarem e formar uma pasta fina. Adicionar a pasta das ervas à farinha. Lavar o almofariz com parte da aguardente e adicionar o resto à massa. Amassar com as mãos e adicionar sempre que necessário um pouco da água morna.
A massa fica maleável mas não muito mole. Amassar bem até formar uma bola que despegue das mãos.
Polvilha-se com farinha e deixa-se levedar coberto com papel vegetal e com uma manta, de preferência em local quente. Passadas 2h, ou quando a massa tiver levedado, acrescentam-se as nozes e amassa-se novamente. Deixa-se levedar no mínimo mais 1h em local aquecido.
No final tendem-se bolinhos na pedra enfarinhada e colocam-se num tabuleiro polvilhado com farinha. Pincelam-se alguns com a gema batida e vão a cozer em forno pré-aquecido até ficarem dourados. Vigiar o lar dos bolos para não torrar.
Retirar do forno e deixar arrefecer numa rede.
Rendeu 40 bolinhos com 100g cada (usei a balança).
Para o glacê, bater a clara em castelo e quando firme juntar o açúcar e bater bem. Juntar o sumo de limão e bater um pouco mais.
Com uma colher, cobrir os bolos já frios. Deixar secar numa rede.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Na impossibilidade de usar um bom almofariz substituir por erva-doce moída, cravinho moído e sal fino;
- É preferível juntar pouca água de cada vez, do que no final ter de acrescentar mais farinha;
- O glacê pode ser aromatizado com extracto de baunilha ou outro aroma. Se for usado chocolate em pó, reduzir a mesma quantidade de açúcar;
- Ainda com o glacê húmido podem dispor-se drageias coloridas tipo Smarties.
(Saber mais sobre o Dia do Bolinho)
Esta receita é aquela que costumo fazer sempre para este dia. Associo o bolinho deste dia a um bolinho de massa não muito macia. Não leva ovos, nem batata, nem leite, nada que torne a massa mais leve. Para outras ocasiões outras massas são permitidas, mas neste dia gosto desta.
Quanto às frutas, apenas coloco nozes, pois tenho de agradar aos muitos que os vão comer, nem todos gostam de passas, nem de amêndoas, nem de frutas cristalizadas, por isso fico-me pelas nozes.
Este ano decorei parte dos bolinhos com gema e outra parte com glacê aromatizado com limão, aroma que também faz parte dos bolinhos.
Foram 3 dezenas os "bolinhómanos" que nos bateram à porta, neste dia 1 de Novembro, Dia de Todos os Santos, Dia do Bolinho ou do Pão de Deus. Até foram mais, mas os da 8.20h ficaram sem resposta, para o ano passem mais tarte, que a um sábado de madrugada, há valores mais altos que se levantam. Levaram bolinhos em sacos de lanche, gomas, chupas e maçãs. Dar doces tornou-se hoje mais prático, havendo influência do Halloween, noutros tempos, para além do bolinho recebiasse na saca do pao, frutos da época, como as nozes, castanhas, maçãs, até mesmo dinheiro.
Fiz assim...
BOLINHOS DO DIA DO BOLINHO
INGREDIENTES
Para a massa:
2kg de farinha de trigo T65
600g de açúcar branco
100g de açúcar mascavado escuro
200g de manteiga ou margarina
100g de fermento biológico fresco (padeiro)
raspa de 2 limões (apenas o vidrado
raspa de 1 laranja (apenas o vidrado)
1 colher (chá) de canela em pó
1 cravinho
1 cápsula de anis estrelado ou 1 colher (chá) de erva-doce em grão
1 colher (chá) de mel (não mais porque no fim de cozidos os bolinhos ficam com sabor a mel muito forte)
1 colher (chá) de sal grosso
1dl de aguardente
Água morna q.b. (+/- 6dl)
300g de miolo de noz grosseiramente partido
1 gema para pincelar
Para o glacê:
1 clara
250g de açúcar em pó
1 colher (sopa) de sumo de limão
PREPARAÇÃO
Numa tigela dissolve-se o fermento num pouco de água morna. Num alguidar coloca-se a farinha e misturam-se os açúcares, a manteiga derretida e o fermento já dissolvido.
Num almofariz moer muito bem o anis estrelado (ou a erva-doce em grão), o cravinho, a canela e o sal grosso. Acrescentar no almofariz os vidrados da casca dos limões e laranja e o mel e continuar a moer até todos os aromas se libertarem e formar uma pasta fina. Adicionar a pasta das ervas à farinha. Lavar o almofariz com parte da aguardente e adicionar o resto à massa. Amassar com as mãos e adicionar sempre que necessário um pouco da água morna.
A massa fica maleável mas não muito mole. Amassar bem até formar uma bola que despegue das mãos.
Polvilha-se com farinha e deixa-se levedar coberto com papel vegetal e com uma manta, de preferência em local quente. Passadas 2h, ou quando a massa tiver levedado, acrescentam-se as nozes e amassa-se novamente. Deixa-se levedar no mínimo mais 1h em local aquecido.
No final tendem-se bolinhos na pedra enfarinhada e colocam-se num tabuleiro polvilhado com farinha. Pincelam-se alguns com a gema batida e vão a cozer em forno pré-aquecido até ficarem dourados. Vigiar o lar dos bolos para não torrar.
Retirar do forno e deixar arrefecer numa rede.
Rendeu 40 bolinhos com 100g cada (usei a balança).
Para o glacê, bater a clara em castelo e quando firme juntar o açúcar e bater bem. Juntar o sumo de limão e bater um pouco mais.
Com uma colher, cobrir os bolos já frios. Deixar secar numa rede.
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Na impossibilidade de usar um bom almofariz substituir por erva-doce moída, cravinho moído e sal fino;
- É preferível juntar pouca água de cada vez, do que no final ter de acrescentar mais farinha;
- O glacê pode ser aromatizado com extracto de baunilha ou outro aroma. Se for usado chocolate em pó, reduzir a mesma quantidade de açúcar;
- Ainda com o glacê húmido podem dispor-se drageias coloridas tipo Smarties.
(Saber mais sobre o Dia do Bolinho)
Referências:
Bolachas - Bolinhos - Biscoitos - Cookies,
Erva-doce,
Especiarias,
Mel,
Ocasiões especiais - Dia de Todos os Santos/Dia do Bolinho,
Passas
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